Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
VEGETARIANOS
terça-feira, 29 de setembro de 2009
TANOOR
Depois de muito tempo, resolvi almoçar neste último domingo no restaurante de comida árabe Tanoor (SHN Quadra 4, Bloco A, Torre Palace Hotel). Domingo é dia de buffet especial no almoço, com cordeiro assado e preço mais salgado do que nos demais dias da semana (R$53,90 por pessoa). Estranhei o restaurante vazio, pois sempre havia bom movimento nas vezes em que almocei por lá. Praticamente todos os garçons eram novatos e o serviço piorou muito. O diferencial da casa é o rodízio de quitutes árabes: esfihas fechadas, abertas, de massa folhada, esfiha de coalhada, quibe frito, quibe recheado, kafta. Nas vezes anteriores, sempre havia garçons passando nas mesas oferecendo tais salgados, sem mesmo precisar de solicitarmos. Neste domingo foi diferente, sentamos e ficamos à espera e nada. Tive que perguntar quando o quibe passaria. Havia apenas quatro mesas ocupadas. Ainda assim, o garçon passou primeiramente com uma bandeja sem o quibe frito, mesmo sabendo ser esta a preferência da nossa mesa. E quando o quibe veio, a decepção. Estava com gosto de trigo velho, de trigo guardado. A esfiha de massa folhada aberta estava murcha. No buffet de frios, não havia tabule, mas a pasta de grão de bico estava deliciosa. O mesmo valia para a coalhada seca (a melhor de Brasília, com certeza). Já nas opções de pratos quentes, fiquei receoso de colocar o quibe assado, mas não resisti e provei um. Estava bom, sem o gosto do quibe frito. O arroz com lentilhas e cebolas queimadas por cima continua sendo muito bem preparado. O charuto de couve também estava gostoso. Pedi um café expresso para terminar que estava intragável. Conclui que é melhor frequentar a outra casa da família, também de especialidade árabe, o Zahle, com serviço eficiente e um buffet mais sortido, incluindo falafel, iguaria que nunca esteve disponível no Tanoor.segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
CASUARINA


sábado, 26 de setembro de 2009
EL PASO LATINO - I FESTIVAL DE CEVICES
O restaurante El Paso Latino (SCLS 404, Bloco C, loja 23, Asa Sul) está com seu primeiro festival de cevices, que acontece de 25 de setembro a 04 de outubro de 2009. Fui conferir. Além dos cevices que constam no cardápio da casa, o chef David Lechtig preparou uma seleção especial de combinações desta iguaria peruana. Por um preço fixo, escolhe-se três opções do cardápio. Experimentei três sabores do cardápio desenvolvido especialmente para o festival. Um com polvo, um com robalo e outro com atum. Os três estavam muito saborosos e dá vontade de pedir mais. Destaco o de atum. Não é meu peixe predileto, com certeza, mas o cevice deste peixe ficou simplesmente fantástico. O atum casou perfeitamente com o molho de soja e geleia de pimenta, com o abacate e o pedaço de jalapeño. Ainda voltarei para conferir novos sabores antes do término do festival, mas pedirei novamente o de atum. Já grudou em minha memória gastronômica. Espero que este festival se fixe no calendário anual da casa e que o de atum integre o cardápio definitivo do restaurante.TRIBUTO A JK

sexta-feira, 25 de setembro de 2009
PONTO DE ÔNIBUS EM BRASÍLIA
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
OBRAS
terça-feira, 22 de setembro de 2009
ACUPUNTURA
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
COLEÇÕES
01) Chaveiro - cheguei a ter mais de mil chaveiros, mas cansei e dei tudo para os colegas de natação, quando era adolescente.
02) Tampinhas de garrafas - joguei tudo fora.
03) Caixas de fósforos - foram duas vezes, uma com qualquer caixa e quando fiquei enjoado, meu pai ficou com elas, pois ele fuma. A segunda vez eram somente caixas de fósforos de hoteis e restaurantes e recentemente doei todas as caixas para um colega de serviço que também faz a mesma coleção.
04) Porta copos de bares (bolachas de papelão) - mesmo não bebendo cerveja, colecionei este objeto e preguei tudo no guarda roupa de minha casa em Belo Horizonte. Hoje, depois de uma reforma no apartamento, a coleção não existe mais.
05) Adesivos - cheguei a ter mais de 1.500 adesivos de tudo quanto é forma e objetivo (políticos, propagandas, institucionais etc).
06) Etiquetas de lojas - coleção em conjunto com meus irmãos. Entrávamos em todas as lojas em nossos caminhos para pedir uma etiqueta. Sempre éramos atendidos. Todas eram coladas em um caderno. Não sei o destino que teve o tal caderno.
07) Latas de cervejas cheias - coleção que durou pouco. Cansei logo e dei as latas para os amigos cervejeiros.
08) Figurinhas - fiz vários álbuns de figurinhas. Quando os completava, jogava fora o álbum nos momentos de limpeza de armários que fazemos de tempos em tempos.
09) Revistas - várias e várias revistas, algumas com todos os números desde o primeiro deles: revistas de esportes, de futebol, de decoração, de gastronomia, de entretenimento, de música, de turismo, de cinema, de comportamento, de política. Cito algumas: Viagem & Turismo, Próxima Viagem, Set, Bizz, Placar, VIP, IstoÉ, Época, Veja, Bravo!, Sui Generis, entre tantas outras. Hoje não tenho assinatura de nenhuma revista, mas continuo comprando mensalmente alguns títulos, como a Viagem & Turismo e a Set. Em quadrinhos, somente Batman, que compro até hoje.
10) Bonecos de plástico - personagens de quadrinhos, filmes e desenhos animados, com predileção para o universo Batman - coleção desfeita recentemente. Dividi toda a coleção em três partes e dei para três felizes crianças. Fiquei apenas com três bonecos do Batman e alguns poucos bonecos que gosto muito.
11) Gravatas - quando trabalhava diariamente de terno e gravata, cheguei a ter mais de cem. Várias já foram doadas. Hoje não trabalho mais com este "uniforme", motivo pelo qual não compro mais gravatas.
12) Bonés - tive vários e recentemente doei todos, ficando apenas com dois. Uso os dois com frequência.
13) Times de futebol de botão - foi uma febre na rua em que morava quando tinha 11 anos. Tive uma dezena de times e fazia campeonatos com os vizinhos. Não sobrou nada para contar história.
14) Discos de vinil - como adoro música, sempre reservava uma parte do salário mensal para comprar LP. Quando surgiu o CD, fui trocando paulatinamente os discos. No momento em que deixei de ter um toca discos, doei a minha coleção para Ric.
15) Discos em CD - continuo a comprar CD, sempre originais. Já não tenho espaço para guardar todos (são mais de 1.500 títulos). No final do ano passado, digitalizei todos os cds no formato MP3 e arquivei em meu iPod. Fiz back up das músicas em um HD externo e em um notebook. Penso em fazer um bazar para vender ou doar meus cds.
16) Filmes em DVD - desde que lançaram o DVD, venho adquirindo títulos, sempre originais. Não gostava de comprar VHS por causa do trabalho que dava para mantê-los, rebobinando de tempos em tempos para não estragar as fitas. Hoje, a falta de espaço é o maior dificultador. Tenho 2.329 títulos. Dentro desta coleção, há subcoleções: filmes brasileiros (tenho praticamente tudo que está disponível neste formato), filmes dos meus diretores estrangeiros prediletos, filmes ganhadores do Oscar, filmes de terror, entre outros.
17) Livros - este é um capítulo à parte, pois já doei quase dois mil livros (entre ficção e jurídicos) para bibliotecas em Belo Horizonte quando me mudei para Brasília. Já em Brasília, não deixo acumular muitos títulos em casa pela falta de espaço. Sempre passo os livros para frente, pois acredito na máxima que um livro deve circular bastante.
18) Guias de turismo - continuo a colecionar. Tenho mais de cem guias, alguns já vencidos.
19) Pins - continuo a colecionar. Sem stress. Ultimamente a coleção só aumenta quando algum amigo me dá um de presente de uma viagem ao exterior. Coloco os pins sempre à vista, em um quadro de cortiça que mantenho em uma das paredes de casa.
ENXAQUECA
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
YOUR'S

TANGHETTO

E chega o final de semana e minha agenda cultural se preenche. Sexta-feira foi dia de conferir um novo projeto que está em cartaz no CCBB (SCES Trecho 02, Conjunto 22): Ponte Aérea Portenha Eletrotango. Serão quatro finais de semana, cada um trazendo uma banda argentina que mistura o tango com elementos da música eletrônica. O primeiro final de semana (com apresentações sexta e sábado) trouxe a banda Tanghetto. O teatro, como sempre, estava completo. Vi vários conhecidos e, por coincidência, duas amigas se sentaram ao meu lado e de Ric. O show é curto, com cinco músicos desfilando seu repertório e algumas releituras (New Order e Astor Piazzolla), todas instrumentais e com projeção de imagens e clips ao fundo do palco. O destaque é, como não podia deixar de sê-lo, o bandoneon, mas há também solos de violoncelo que empolgaram a plateia. O responsável pelo violoncelo é um jovem oriental, a julgar pelo nome, de origem chinesa (Chao Xu). A versão que fizeram para a música Zita, de Piazzolla ficou linda. Embora alguns achavam, em conversas antes do show começar, que seria algo dançante, o show é para se ouvir "degustando" as notas musicais e os arranjos. É trilha perfeita para uma noite mais íntima, sem cair na fossa. É leve, mas eletrizante. Ao final, na volta ao palco para o bis, o baterista Daniel Corrado entrou vestido com a camisa da seleção brasileira de futebol, fazendo a alegria da galera. Ao ser aplaudido, ele beijou a camisa e aí foi ovacionado. O líder da banda, Max Masri, não deixou por menos e o apresentou como sendo o Kaká. Ric achou sonolento. Eu, pelo contrário, gostei muito. E, desde já, fico pezaroso por não poder acompanhar o projeto nos próximos finais de semana. Fiquei tentado a comprar algum cd na saída (todos estavam à venda em uma banquinha armada na entrada do teatro), mas não estou conseguindo ouvir tudo que tenho comprado ultimamente e já não tenho espaço para guardá-los. Resisti à tentação e fui embora rapidinho. Morrendo de fome.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O HOMEM DE BUENOS AIRES


Para finalizar a noite e fazer os comentários necessários sobre o que vimos, fomos para o Beirute (SCLS 109 , Bloco A, lojas 2 a 4, Asa Sul). O papo foi muito agradável e não girou somente em torno da peça, mas também sobre cinema e literatura. Gostei muito de rever este meu amigo e da ótima noite de quinta-feira.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
ESPELHOS
terça-feira, 15 de setembro de 2009
E-MAILS INDESEJADOS
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
MÚSICA QUE OUÇO XII
domingo, 13 de setembro de 2009
ENCERRAMENTO FESTIVAL CENA CONTEMPORÂNEA 2009

PERSONA

UNANIMITÀ

SÁBADO CHEIO DE EVENTOS
Inicialmente almocei com Ro e Emi e a mãe de Ro, que passa uma temporada em Brasília. Eles escolheram o novo Gazebo (SCES Trecho 02, lote 39 - Centro de Lazer Beira Lago). O lugar é lindo, com vista para a Ponte JK e o Lago Paranoá. O restaurante está com uma decoração bonita em dois andares que acomodam 150 pessoas. Ainda há o subsolo com a adega climatizada e um belo terraço. O serviço é eficiente e os garçons são bem treinados, sabendo esclarecer as dúvidas do cardápio. Por falar em cardápio, li no Correio Braziliense que ele foi elaborado pelo renomado chef francês Pascal Valero. Escolhi uma coxa de pato confitada em leito de risoto de abóbora, com sabor marcante. Para sobremesa, o petit gateau da casa, acompanhado de sorvete de canela. Achei o bolinho de chocolate seco e morno. Preferi o prato salgado. A nota destoante é para o couvert, com uma variedade de pães torrados. Poderiam colocar pães frescos também, pois combina mais com o espírito de comida francesa, culinária adotada pelo restaurante. O local onde está o restaurante ainda está em fase de urbanização, mas quando tudo ficar pronto, será, com certeza, um grande pólo gastronômico da cidade.
Do restaurante, direto para a peça Amor Bem Sucedido Não Interessa A Ninguém, uma colagem de textos de Nelson Rodrigues adaptados pelo diretor Fernando Guimarães para a finalização de uma oficina de trabalho da qual participou Ric. No elenco, além de Ric, André Brunelli, Cássia Gentile, Cleusa Cantuária, Karine Luiz, Jorge Paz e Ricardo Sala. O espetáculo é curto (50 minutos) e tem cenário bem simples, apenas um linóleo listrado de amarelo e branco no chão e duas cadeiras, também amarelas, uma em cada ponta. As esquetes se passam neste linóleo, sempre com um embate entre dois atores. Gosto muito dos textos de Nelson Rodrigues e achei a colagem feita por Fernando Guimarães muito interessante. A montagem merece entrar no circuito teatral brasiliense. A peça foi encenada às 17 horas no Espaço Cultural Mosaico (SCRN 714/715, Bloco D, loja 16, Asa Norte). Ao final, após cumprimentar Ric pelo belo desempenho e saber de Fernando que ele está cada vez melhor e que foi escolha dele fazer apenas um personagem, o diretor me incentivou a assistir o seu espetáculo que está no festival Cena Contemporânea 2009.
Fui conferir então A Casa, uma livre adaptação da obra A Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca, dirigida por Adriano e Fernando Guimarães, em cartaz no Teatro Funarte - Sala Plínio Marcos (Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural, lote 2). Consigo comprar as derradeiras entradas (para mim e Ric) na bilheteria do teatro. O cenário todo branco chama a atenção e contrasta com o figurino negro do elenco, as atrizes Alice Stamato, Camila Evangelista, Clara Camarano, Jú Welasco, Kika de Moraes, Michelly Scanzi, Natália Leite, Suzana Outeiral e Valéria Rocha. A iluminação também é destaque. A interpretação das atrizes não é uniforme, mas não há nenhuma ruim. Destaco Michelly Scanzi e Valéria Rocha. A trilha sonora mistura música espanhola, rock pesado e música erudita. Gostei muito do que vi.
E de lá, saí voando para mais um espetáculo do festival, Duets, em cartaz na Sala Martins Penna (Teatro Nacional Cláudio Santoro, Setor Cultural Norte). Dança contemporânea de grupo de Israel. Foi uma decepção para mim. Curto, sem graça e um grande dueto sem música. Acho horrível dança sem música. Sempre entendo que música e dança estão intrinsicamente ligados. Quando não se tem a música, vira número de acrobacia e ginástica. Nem tudo pode ser perfeito... 
Já cansado e com fome, me despedi dos amigos perto de 1:30 horas e fui comer um sanduiche no Marvin (SCLS 103, Bloco A, loja 2, Asa Sul). Pedi um dos novos itens do cardápio, chamado Hollywood Burger, com creme de parmesão, alface e peito de peru integrando o sanduíche com o hamburger de carne bovina. Aprovei a novidade.sábado, 12 de setembro de 2009
A OBSCENA SENHORA D e ELDORADO
Nesta sexta-feira, continuei a seguir o festival Cena Contemporânea 2009. Vi duas peças. A primeira, às 19 horas, no Teatro Goldoni ( Entrequadra 208/209 Sul, Casa de Itália, Eixo L, Asa Sul), foi A Obscena Senhora D, texto de Hilda Hilst, com adaptação, direção e interpretação dos atores Catarina Accioly e William Ferreira e supervisão de Míriam Virna. Teatro lotado, o que me surpreendeu, pois a peça é brasiliense e já esteve em cartaz em 2007. O trabalho de corpo desenvolvido por Catarina Accioly é impressionante e sua interpretação é bem marcada, alternando com momentos de lucidez e loucura. O texto de Hilst, bem biográfico, discorre sobre as angústias e dúvidas da personagem Hillé em relação à vida, à divindade e ao próprio convívio social. O cenário ajuda a construir a atmosfera de angústia e dúvidas, especialmente com o gelo alojado em um pano no teto que na medida em que derrete, enche uma bacia de água no centro de uma passarela de madeira que liga duas escadas. Gostei muito da peça, que teve música sendo executada ao vivo com sons tirados de vidros, chocalhos e água.
Em seguida, corri para o CCBB (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 22) para ver a peça Eldorado, texto de Santiago Serrano, direção de Marcelo Lazzaratto e interpretação de Eduardo Okamoto. Pela primeira vez neste festival, compareci a uma peça cuja sala não estava cheia. O texto transcorre em uma hora, contando a busca de um cego, com sua rabeca (a quem chama de menina), ao Eldorado. É o terceiro texto de Serrano (presente no teatro) que vejo sendo encenado em Brasília (os outros dois foram Dinossauros e Fronteiras) e, como os demais, é pura poesia. Pode-se dizer que o homem cego está à procura de tudo, especialmente de si mesmo, de carinho, de amizade, de amor, além, do tão esperado Eldorado. Tocante, embora em alguns momentos da peça eu tenha ficado incomodado porque o ator grita muito em cena. Falando em ator, Eduardo Okamoto também faz um belo trabalho corporal e sua interpretação, tirando os gritos, é fantástica. O trabalho de iluminação é essencial para o clima da encenação.
Ao final da noite, fui conhecer uma nova hamburgueria da cidade, Genaro Jazz Burger Café (SCLN 114, Bloco A, loja 60, Asa Norte). Inicialmente me colocaram em uma das três mesas internas, pois o salão é pequeno, com um bar no canto e muitas colagens na parede. A música, jazz, é claro, estava muito alta, o que me incomodou até ao ponto de pedir para trocar de lugar, quando fui acomodado em uma mesa do lado de fora, no corredor de trás do bloco. Dava para ouvir a boa música, sem a altura que estava do lado de dentro. Pedi um dos vários sanduíches do cardápio, um steak espanhol. Pão ciabata, alface roxa, tomate, cebola caramelizada, pimentão vermelho grelhado, queijo de cabra e hamburger de picanha e fraldinha. O sabor estava muito bom, mas a montagem do sanduíche deixa a desejar. As cebolas caramelizadas ficavam num canto, não se espalhando por toda a carne. O mesmo ocorreu com o pimentão. Outro detalhe que não gosto é ter que comer o sanduíche com talher. Para mim, sanduíche se come com as mãos, mas a sua montagem torna incômodo o seu manusear. Voltarei à casa para experimentar outros sabores. Seria interessante se houvesse opção da escolha do pão, como em lanchonetes premium de São Paulo.quinta-feira, 10 de setembro de 2009
SANDUICHES, TRABALHO E TEATRO
Dia corrido. Agitado. Muito trabalho, muita reunião. Dia também de dar mais alguns passos rumo ao Canadá, de férias. Comprei dólares canadenses e o seguro saúde. Os dólares, reservei pelo telefone, fiz a transferência bancária e fui buscar na loja de câmbio mais próxima. O seguro saúde comprei por e-mail. Facilidades do mundo tecnológico. Fui buscar os dólares canadenses na hora do almoço e tinha pouco tempo para voltar ao trabalho, motivo pelo qual optei em comer um sanduíche no Burger King (Brasília Shopping, Praça de Alimentação - 2º Piso, Asa Norte). Resisti e não tomei refrigerante (lembrando que o refri tem refil grátis nesta lanchonete). Fiquei entretido à tarde com a elaboração de dois textos que me foram pedidos com prazos exíguos e quando dei conta já eram 18:15 horas. 
Após o teatro, fui comer mais um sanduíche no dia, desta feita no Marvin (SCLN 110, Bloco A, loja 10, Asa Norte), onde aproveitei para experimetnar uma das novidades no cardápio, um sanduíche no pão ciabata com carne de hamburger e cenoura e abobrinha raladas e grelhadas na chapa, tudo com um molho especial. Gostei. quarta-feira, 9 de setembro de 2009
DECEPÇÃO
Para o almoço, novamente tive a companhia de Rogério e escolhemos o Nippon (SCLS 403, Bloco A, loja 28, Asa Sul), de culinária japonesa, como o próprio nome indica. Há muito não ia lá e fiquei surpreso com a melhora no sistema de buffet. Já era bom, agora está melhor, com várias opções de pratos quentes sendo servidas à mesa pelos garçons. Como sempre, o restaurante estava cheio e, ao final, pedimos a Nota Legal.
À noite, após a última reunião, fui direto para o Teatro Nacional Cláudio Santoro (Setor Cultural Norte), mais precisamente na Sala Martins Penna, para ver um espetáculo integrante do festival Cena Contemporânea 2009. A peça é Mercadorias e Futuro, texto, encenação e direção de José Paes de Lira, o Lirinha do grupo musical Cordel do Fogo Encantado. Co-dirige a peça a atriz Leandra Leal. Foi assisitndo este espetáculo, na companhia de duas amigas que encontrei na fila de entrada, que veio a decepção. Lirinha como ator é melhor cantor, sem dúvidas. A peça mistura Regurgitofagia, de Michel Melamed, com elementos do filme Deus e O Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, configurando um texto chato e sem graça. A plateia ria em alguns momentos, mas risos isolados. Para piorar, o microfone do ator pifou no início da peça e não houve como consertar. Para quem se propõe a seguir um festival, seja de música, cinema ou teatro, está sujeito a este tipo de decepção, pois procura-se assistir o máximo e tem-se tanto surpresas positivas quanto negativas. No caso, a surpresa foi muito negativa. Minhas amigas também não gostaram. Vi gente saindo bem antes do final da peça. Torço para esta ser uma exceção, pois ainda assistirei mais algumas até o próximo domingo.terça-feira, 8 de setembro de 2009
RETORNO DA LICENÇA MÉDICA
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Escolho o 348 (SCLS 411, Bloco D, loja 36, Asa Sul). Restaurante lotado, ficamos em lista de espera. Não demorou muito e nos acomodaram em uma mesa para dois. A chuva começa a cair em Brasília. Pedimos uma salada completa de entrada, com muita folha verde, ojo de bife (miolo do filé) bem passado e arroz parrilleiro. Tudo muito bom, mesmo a carne estando quase esturricada (pedido de Ric). Ao final do almoço, stress. Ric me aborrece e vou embora de mau humor. Em casa, fico lendo os jornais e Ric sai sem dizer uma palavra. Isto está ficando comum. Deito e durmo um pouco.
Por volto de 18 horas, resolvo sair para tentar comprar ingresso para uma peça argentina que está na décima edição do Cena Contemporânea. A peça La Noche Canta Sus Canciones está em cartaz no Teatro SESC Garagem (W4 Sul, Quadra 713/913, Asa Sul). Quando chego na bilheteria, a notícia de que não há mais ingressos. Coloco meu nome na fila de espera. É o primeiro nome. Perto de 19 horas uma senhora chega e me oferece um ingresso (na verdade, ficamos conversando e ela me ofereceu ingressos para todos os dias, pois seu marido desistiu de acompanhar o festival). O teatro está lotado, com muitas pessoas sentadas no chão. Todos que ficaram na lista de espera conseguem entrar. O texto da peça é de Jon Fosse e a direção de Daniel Veronese. O elenco conta com os atores Eugenia Guerty, Diego Gentile, Elvira Onetto, Luis Gasloli e Claudio da Passano. São 55 minutos de duração em um teatro muito quente, pois desligaram o ar condicionado. Muitos se abanavam o tempo inteiro. A peça trata de uma noite na casa de um casal em crise. Encenada de forma bem natural, é uma história que pode acontecer e acontece a qualquer um. Vou usar uma frase de uma mulher que ouvi ao sair do espetáculo para classificá-lo: "Gostei, mas não me arrebatou".
De lá, comprei mais um ingresso da gentil senhora e fui conferir o espetáculo La Piste Là, da companhia Cirque Ailtal, residente na França (o espetáculo também integra o Ano da França no Brasil), em cartaz no Teatro Funarte Plínio Marcos (Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural, Lote 2). O teatro também ficou lotado, com gente sentado no chão. Ao contrário do primeiro, este circo/teatro/show foi arrebatador. Números sensacionais, de muito equilíbrio, leveza e emoção. Em cena os artistas Victor Cathala, Helmut Nunning, Kati Pikkarainen e Matías Salmenaho. A direção coube à Bursztyn. O número final é lindo, relembrando o famoso número da ginasta acrobata em cima de cavalos que andam em círculo no picadeiro. Ao invés de cavalos, os homens da trupe fazem o papel dos animais. Emocionante e muito ovacionado pela plateia.
domingo, 6 de setembro de 2009
DOMINGO ESPECIAL



MIL ACESSOS
sábado, 5 de setembro de 2009
CASA FIAT DE CULTURA
Entramos primeiro na exposição O Mundo Mágico de Marc Chagall - O Sonho e A Vida. Surpreendente. Já vi várias obras de Chagall,mas nunca em um número tão grande ao mesmo tempo. Obras de coleções particulares, como as 105 gravuras sobre passagens da Bíblia, particularmente retratando o Velho Testamento. As gravuras são lindíssimas. Também me chamou a atenção a série de gravuras baseadas no romance Dafne e Cloé. A paleta de cores que Chagall usa é impressionante. Para esta série de gravuras, o pintor desenvolveu um método que utilizava uma pedra para cada tonalidade de cor. Foram feitas 25 pedras diferentes como matrizes, significando que para concluir uma gravura foram necessárias 25 impressões (informações do folder e nas paredes da exposição). Não bastassem as obras de Chagall, a exposição ainda faz um paralelo das obras do pintor com obras de artistas brasileiros, como Cícero Dias, Ismael Nery e Tomás Santa Rosa. Também há gravuras de outro pintor contemporâneo de Chagall, Lasar Segall.A VOLTA À NORMALIDADE

sexta-feira, 4 de setembro de 2009
ENFIM, RETIREI O CATETER
Acordei cedo e logo fui ver mais um filme da série da revista Bravo! 100 Filmes Essenciais, desta feita o classificado no décimo quinto lugar: 2001 - Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odissey), de Stanley Kubrick, produção dos Estados Unidos e Inglaterra de 1968. Pela primeira vez, vi este filme com ânimo e gostei no final. Nas vezes anteriores em que assisti, estava sempre cansado e achava meio monótono. Agora não foi assim, embora longo, não achei cansativo e gostei muito desta ficção científica que revolucionou o gênero. Vários filmes que vieram depois se inspiraram nitidamente nas cenas do espaço e das naves espaciais feitas por Kubrick.
Após o jantar, resolvi ver mais um filme. Desta feita, o de número 14: O Mensageiro do Diabo (The Night of The Hunter), de Charles Laughton, produção americana de 1955, com Robert Mitchum e Shelley Winters. Simplesmente horrível. Detestei o roteiro, as performances do elenco infantil e o cenário, totalmente fake. Há uma cena com uma coruja e fica visível que a ave está com uma corda amarrada no pescoço e esta corda é puxada para ela voar. Lastimável.



