Li na Folha de São Paulo sobre uma exposição de Marc Chagall em Belo Horizonte. Procurei na internet e descobri que a exposição está na Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1.250 - Belvedere, Nova Lima, MG) e que acontece no mesmo local uma exposição com fotografias e esculturas de Rodin. No endereço eletrônico do centro de cultura também descobri que há transporte gratuito saindo da Praça da Liberdade, em frente ao prédio que foi sede da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais. Assim, eu e minha mãe, após confirmar o transporte e seu horário por telefone, fomos para o local de partida do microônibus. Como chegamos meia hora antes, resolvemos ver a exposição montada no centro da Praça da Liberdade sobre o Circuito Liberdade de Cultura. Interessantíssimo saber como ficará a região da praça quando todos os centros culturais e museus ficarem prontos. O microônibus chegou 16:15 horas e logou encheu (capacidade de apenas 16 pessoas sentadas e não transporta ninguém em pé). Já dentro do veículo, um simpático motorista distribuiu os folders das duas exposições. O trajeto dura vinte minutos. O centro cultural fica no alto da rua, já em Nova Lima, município vizinho a BH. A entrada é gratuita e há também mostras de filmes de graça no mesmo local. O público lota os espaços expositivos, gerando filas de espera para ver as exposições. Idosos com preferência, minha mãe foi retirada da fila e levei vantagem por estar com ela.

Depois desta maratorna de telas e gravuras de Chagall, foi a vez de verificar a outra exposição do local: Rodin - Do Ateliê Ao Museu - Fotografias e Esculturas. Há mais fotos do que esculturas e a sala estava muito gelada. Mesmo assim, sempre é bom ver ou rever as obras deste mestre da escultura mundial. Não podia faltar O Beijo na exposição.
No espaço, há um simpático café, sempre cheio. Também estão sendo vendidos, a R$100,00 cada um, os catálogos das duas exposições, que fazem parte das comemorações do Ano da França no Brasil. Depois de pouco mais de uma hora no local, pegamos o ônibus de volta para a Praça da Liberdade, satisfeitos com o que vimos.
Fico muito feliz em ver Belo Horizonte e arredores com tantos espaços culturais interessantes e importantes, surgidos no início deste século XXI. Além da Casa Fiat de Cultura, cito o Centro de Arte Contemporânea Inhotim, o Museu de Artes e Ofícios na Praça da Estação, o Museu Inimá de Paula na esquina de Rua da Bahia com Avenida Álvares Cabral e os vindouros centros culturais do SESC (extinto Cine Palladium) e onde era o Cine Brasil, em plena Praça Sete. Além, é claro, de todo o complexo cultural em torno da Praça da Liberdade: Espaço do Conhecimento, Museu de Minas e Metais, Museu Memória de Minas, Centro de Arte Popular e Centro Cultural Banco do Brasil. Fora que o Museu Mineiro, a Biblioteca Pública, o Arquivo Mineiro e o Palácio da Liberdade, estruturas já em funcionamento há muito tempo, também se integrarão a este complexo cultural, já com a alcunha de o maior do Brasil. Adorei e isto só me faz querer voltar a morar em BH.
Volte mesmo! Estou de aguardando para fazermos dupla no GO!
ResponderExcluirbeijos,
Kitty
Kitty,
ResponderExcluirSerá que o Go resisitirá em Minas?
Beijos