Como postei no Facebook, vi o filme La La Land na noite de terça-feira, 24/01/2017. Cinema cheio, pois, além de ser período de férias escolares, tinha sido divulgado naquela terça-feira os indicados para o Oscar 2017, quando La La Land igualou o recorde de indicações na história do prêmio, concorrendo em 14 categorias. E disputa o prêmio máximo nas mais importantes: filme, diretor, roteiro, atriz e ator. Para acrescentar interesse em vê-lo, ele tem arrebatado todas as principais premiações pré-Oscar, como os sete Globos de Ouro. Fui com boa expectativa, não muito exagerada, pois filmes musicais não fazem parte dos meus favoritos. Prefiro ver musicais no teatro. É mais prazeroso e divertido. Com meia hora de projeção, já estava incomodado na cadeira do Cinemark. Achei horrível, cheio de clichês, uma série de "cópias" de cenas famosas de musicais antigos, como Cantando na Chuva, Os Guarda-Chuvas do Amor, Sinfonia de Paris, filmes com cenas de sapateado, e até mesmo uma pitada de Bollywood (primeira cena). Alguns críticos dizem que são homenagens, mas eu achei cópias inferiores às cenas que o diretor Damian Chazelle se inspirou. Emma Stone, que vive a mocinha do filme, é boa atriz, mas tem uma voz fraquinha como cantora. Ryan Gosling, seu par romântico, também não tem voz potente, dança mal o número de sapateado e faz a mesma cara o tempo inteiro. Enfim, achei longo (129 minutos), chato, sem empolgação e sem conteúdo. Mas como Hollywood quer vender esta imagem de saudosismo, de pureza e de inocência, características típicas dos filmes musicais de 40/50/60, especialmente em época de trevas como a que vivemos, este musical se encaixa perfeitamente neste perfil desejado. Para não dizer que não gostei de nada, destaco o figurino, sempre muito colorido, e o final, embora esperado, não é o desejado pelos expectadores.
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