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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

SAI PARA JANTAR, NÃO COMI, MAS CONHECI "DEUS".

Sigo todas as listas de gastronomia que saem pelo mundo. Estava esperando a lista 2017 dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina, promovida pela revista inglesa The Restaurant, pois viajaria de férias para a Colômbia em final de outubro e queria conhecer algum restaurante que integrasse tal listagem. Assim que divulgaram a lista, dia 24 de outubro, vi que três restaurantes de Bogotá estavam entre os 50 melhores da América Latina: Harry Sasson, Restaurante Leo, e Villanos en Bermudas. Obviamente que busquei como fazer reservas, descobrindo que, para os três, as reservas poderiam ser feitas pelo site Restorando. Para o Harry Sasson, o colombiano melhor posicionado na lista, não havia disponibilidade para as datas que eu estaria em Bogotá. Assim, consegui reserva para os outros dois, sendo o Restaurante Leo, outrora conhecido como Leo Cocina Y Cava, para o jantar do dia 30 de outubro de 2017, e o Villanos en Bermudas, para também jantar, em 11 de novembro de 2017. Para comemorar meu aniversário de 54 anos, dia 31 de outubro de 2017, juntamente com um amigo que nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu, optamos pelo Criterión, dos aclamados irmãos Hausch, que figurou nesta listagem nos anos de 2013 a 2016.
Aqui relato minha péssima experiência no Restaurante Villanos en Bermudas.
Como já escrito acima, fiz reserva pelo site Restorando em 26 de outubro de 2017, solicitando uma mesa para quatro pessoas para jantar em 11 de novembro de 2017, um sábado, às 20:30 horas, horário de Bogotá, Colômbia. Ou seja, reserva com antecedência de 17 dias! Tal reserva foi confirmada no ato, por mensagem no site, bem como por e-mail, de mesma data, enviado por Restorando. O restaurante Villanos en Bermudas, em 10 de novembro de 2017, um dia antes de minha reserva, enviou-me e-mail, sem assinatura identificada, solicitando a confirmação desta reserva, o que, de pronto, respondi afirmativamente. No sábado, dia 11 de novembro de 2017, chegamos de táxi, os quatro juntos, ao restaurante às 20:30 horas, horário exato de nossa reserva. O restaurante fica em uma casa com duas portas que dão acesso a dois restaurantes distintos. A entrada para o Villanos en Bermudas fica à esquerda. Batemos campainha, fomos recebidos por um atendente que nos levou até o segundo piso, nos acomodando ao final do corredor, na saída do bar, cujo balcão estava totalmente ocupado com pessoas esperando suas mesas ficarem prontas. Ficamos em um local onde havia duas poltronas, uma mesa de centro e dois bancos sem encosto, bem desconfortáveis. O atendente deixou as cartas de coquetéis e vinhos conosco e saiu. Um outro atendente se aproximou, dizendo que nossa mesa estava sendo preparada. Passados quinze minutos que lá estávamos, sem ninguém se interessar se queríamos pedir algo para beber, resolvi perguntar ao segundo atendente sobre nossa mesa, recebendo a resposta que em mais dez minutos seríamos acomodados. Foi quando um dos barman veio até nós perguntando se bebíamos algo. Como preferimos beber vinho, perguntamos sobre harmonização com o menu degustação e ele disse que não havia, mas que o sommelier da casa poderia nos auxiliar. No entanto, o tal sommelier nunca apareceu enquanto lá estivemos. Decorridos quarenta e cinco minutos, com a sala já bem cheia de gente esperando para ser acomodada, resolvemos novamente perguntar sobre nossa mesa para o mesmo atendente. Ele, visivelmente irritado, nos respondeu rispidamente que tínhamos que esperar, dando a entender que se quiséssemos ir embora, seria um alívio para ele. Assim que perguntamos seu nome, ele respondeu que era "Deus". Atitude prepotente e sem educação. Ali perdemos a vontade de jantar neste restaurante. Já na porta para sair, encontramos um dos proprietários do local, o chef Sergio Meza, que se limitou a escutar nossa reclamação, pedindo uma tímida desculpa e afirmando que não podia controlar a reação de seus empregados. Um casal saiu furioso nesta mesma hora. Parece que a recente entrada na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina (n° 40 - Lista 2017) fez mal aos donos do Villanos en Bermudas. Não conseguem honrar as reservas, não conseguem tratar bem seus clientes. O dono não fez nenhuma questão de nos demover da ideia de deixar o local, mesmo com reserva confirmada por mais de uma vez, e tendo esperado por cinquenta minutos para ser acomodados, o que não aconteceu. Serviço de péssima qualidade. Ao jovem proprietário digo que ele não pode controlar a atitude de seus empregados, mas pode, e deve, orientar e capacitar todos eles a tratar com cortesia e educação os clientes que chegam ao restaurante. Saindo, atentei para uma mensagem escrita na parede à esquerda da porta de entrada, quando percebemos que os proprietários se acham superiores e acima de qualquer crítica. Villanos en Bermudas entrou em minha lista das piores experiências em um restaurante que já tive em minha vida. Depois desta, resolvi ler as avaliações sobre o restaurante e constatei que há uma grande quantidade de críticas negativas, tanto da comida, quanto da espera demorada para ser acomodado em mesas. Fica aqui meu questionamento sobre a lisura desta lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina.

sábado, 29 de julho de 2017

DE DUBROVNIK PARA PARIS

04/05/2017: quinta-feira, nosso sétimo dia de férias na Europa. Era tempo de deixar Dubrovnik, de deixar a Croácia, seguindo para Paris, França. Acordamos bem cedo, pois ainda queríamos aproveitar a manhã no resort Royal Princess. No café da manhã, escolhemos uma mesa do lado externo do restaurante La Castille, com vista para o Mar Adriático. Foi um gostoso café da manhã, reforçado, pois a hora do almoço seria voando. Depois do café, com as malas já quase prontas, fomos passear nos arredores do hotel. Fizemos uma grande caminhada, passando por outros hotéis da mesma rede, chegando à uma praia particular de outro hotel. Eles deixaram a gente passar, mas não podíamos ficar nas cadeiras e espreguiçadeiras, exclusivas dos hóspedes daquele hotel. A praia era bem pequena, sem ondas no mar. Cercaram uma parte da água, formando uma piscina. A água estava muito gelada. Ninguém se atrevia a entrar. Tiramos algumas fotos, ficamos sentados apreciando a vista, e retornamos ao hotel. Tínhamos pedido um late check out para 12:30 horas, mesmo horário para o qual agendamos nosso transfer para o aeroporto, que custou os mesmos € 39 quando chegamos na cidade. No balcão do check out, fui atendido de maneira muito rápida. O motorista foi pontual. Partimos do hotel às 12:30 horas, chegando ao aeroporto às 13:00 horas. Fomos direto para o balcão da Croatia Airlines, onde fizemos nosso check in, despachando as malas para Paris. Voltamos para o lado de fora do aeroporto para Gastón fumar. O aeroporto é pequeno, mas tinha um bom movimento. Decidimos entrar logo, pois tínhamos que passar pela imigração e nos disseram que estavam muito lentos. Não demoramos nada para esta passagem. Com algumas kunas no bolso, resolvemos torrá-las no Duty Free, comprando produtos croatas, como azeites, vinhos e temperos. O voo estava marcado para partir às 15:05 horas. Como já estava perto da hora de embarque, fizemos um lanche rápido no Caffe Lindo, que fica na área de embarque internacional. Olhei o display, percebendo que nosso voo estava atrasado, mas ninguém da companhia área apareceu para explicar quaisquer motivos. E pensam que isto só acontece no Brasil! Ficamos sem ter notícias por mais de uma hora. Só conseguimos informações quando abordei um empregado da Croatia Airlines que chegou para fazer o embarque de um voo para a Alemanha. Ele se limitou a dizer que o voo estava atrasado, fato que todos já sabiam, e que era para aguardar as informações que apareceriam no display. A primeira a aparecer indicou que o voo sairia às 16:15 horas, o que não ocorreu. A partida foi alterada para 16:40 horas, para 16:55 horas, para, enfim, ocorrer às 17:14 horas. Tínhamos um jantar agendado com minha tia e meu primo em Paris às 21:00 horas e temíamos que não daria tempo de chegar. O voo ocorreu de forma tranquila. Aterrissamos no Aeroporto Charles De Gaulle às 19:45 horas, no Terminal 2D. As malas demoraram a chegar. Ainda fizemos câmbio para, em seguida, pegar um táxi que nos levaria ao nosso hotel, o Le Lapin Blanc. Tomamos o táxi às 20:30 horas. O preço da corrida é fixo: € 55 para quem vai para a Rive Gauche, nosso caso, e € 50 para quem tem como destino a Rive Droite. O trajeto até o hotel durou cinquenta minutos, tempo em que aproveitamos o wi-fi gratuito do táxi. Chuviscava em Paris. Quando entramos na minúscula entrada do Le Lapin Blanc (41 Boulevard Saint-Michel), já eram 21:10 horas, ou seja, estávamos atrasados para o jantar. No balcão do hotel, todo decorado com motivos que lembram as histórias de Alice no País das Maravilhas e no País dos Espelhos, ouvimos mais uma vez a frase que faz bem aos ouvidos: "vocês receberam um upgrade". Era o terceiro hotel nesta viagem, o terceiro com tal regalia. Diferente do hotel em Dubrovnik, tudo era bem pequeno neste hotel parisiense. Ele é bem localizado, perto de estação do metrô e com possibilidades de fazer muitos passeios a pé nos seus arredores. Colocamos as malas no quarto, comemos um dos macarons de boas vindas deixados em um redoma na escrivaninha, agasalhamos bem, pegamos um guarda-chuva, saindo para o jantar. Nesta altura, já tínhamos entrado em contato com minha tia, falado do atraso, havendo mudanças no restaurante. Encontramo-nos em frente ao Café des Flores e seguimos para um agradável jantar no Au Saint Benoit (26, Rue Saint Benoît). Assim começava nosso período de férias na capital francesa.
No retorno ao hotel, paramos em uma unidade do Monoprix para comprar água.
No hotel, um banho demorado, pijama quentinho e cama confortável. Dormi profundamente.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

DUBROVNIK - CROÁCIA - TERCEIRO DIA

03/05/2017: quarta-feira, dia frio, mas com um céu lindo novamente. Mais um dia para aproveitar as belezas da cidade medieval de Dubrovnik. Passamos a manhã no hotel, tomando um café longo e tranquilo no restaurante La Castille. Quando saímos para o centro, já era início de tarde. Fomos, como todos os demais dias, de ônibus. Foi um dia sem nada definido, sem compromissos agendados. A ideia era andar pelas ruas e becos da cidade dentro dos muros, tirar fotos, observar as pessoas, os prédios e as atrações turísticas. Assim que entramos pelo Portão Pile, decidimos ver a exposição temporária de Salvador Dalí que tinha lugar no prédio ao lado da bilheteria para a caminhada da muralha. Pagamos cada ingresso o valor de Kn 60. Cerca de sessenta obras do mestre do surrealismo, entre gravuras, pinturas, desenhos, cerâmicas e esculturas, estavam expostas, muitas delas pertencentes a acervos particulares. Além de apreciar belas obras, também tivemos uma outra perspectiva de alguns prédios antigos vistos das janelas da galeria. Da exposição, seguimos nosso caminho, parando em uma feira de produtos orgânicos e artesanato que ocupava uma praça da cidade. Ali, compramos sabonetes artesanais e sachês de lavanda (que é quase onipresente na Croácia). A Catedral estava bem perto e ainda não tínhamos visitado seu interior. Entramos, demos uma volta (é bem mais interessante por fora), acendemos uma vela, e seguimos viagem, parando em outra igreja, a dedicada a São Blásio. Outra que é mais interessante o seu entorno, como a pequena Fonte de Onófrio e a Coluna de Orlando.
Ao sair da igreja, atravessamos uma arcada e chegamos ao porto. Era hora de fazer um passeio de barco. Havia uns sete quiosques vendendo diversos tipos de tour pelo Mar Adriático. Ficamos mais interessados em um barco que tinha o formato de um semi-submarino, pois o fundo dele tinha janelas de vidro que possibilitavam ver o fundo do mar. Optamos por este passeio, cuja duração é de quarenta e cinco minutos, pelo qual pagamos Kn 90 cada bilhete. Faltavam vinte minutos para a próxima saída. Aguardamos sentados em um dos vários bancos que ficam encostados na muralha. O nome da empresa que nos vendeu é Yellow Submarine, mas há um submarino vermelho na frota. Fomos no amarelo. Conosco, mais cinco pessoas.
O passeio fez um percurso panorâmico, quando tivemos a oportunidade de ver a muralha do mar, além de uma parte da costa com muitos hotéis boutique. A recomendação era para ficar na parte de cima para apreciar tais vistas e somente descer no retorno, quando o barco parou para vermos o fundo do mar. Que decepção. Nada de interessante, a não ser plantas aquáticas, areia, pedra e um cabo de transmissão telefônica. O melhor era pagar menos e ir em um dos muitos barcos que navegam ali todos os dias. Assim que descemos em terra firme, paramos para almoçar no Lokanda Peskarija.
Depois do almoço, fomos conhecer o Aquarium. Seu bilhete individual custou Kn 60. Nele, apenas peixes, crustáceos e alguns animais do Mar Adriático. Pequeno, escuro, frio e fácil de caminhar. Eu gostei, mas sou suspeito, pois um dos meus passeios favoritos em viagens é conhecer aquários. Para quem não aprecia muito, é dispensável. Quando saímos do aquário, já era final de tarde. Resolvemos voltar para o hotel, onde arrumamos as malas para seguir nossa viagem de férias no dia seguinte, rumo a Paris.
Ainda voltamos à cidadela à noite para jantar no Domino. Após o delicioso jantar, paramos na Gossip para tomar um sorvete, que estava horrível, diga-se de passagem. Era uma bola sabor mirtilo (Kn 14), que não tinha sabor de nada.
Voltamos para o hotel cansados, mas muito contentes com estes três dias que passamos em Dubrovnik.  

quinta-feira, 27 de julho de 2017

DUBROVNIK - CROÁCIA - SEGUNDO DIA

02/05/2017: nosso segundo dia em Dubrovnik. Mais um dia com céu lindo, mas o frio seguia presente. Acordamos bem tarde, sem pressão de compromissos agendados. Sabíamos apenas que seria mais um dia de muita caminhada nas ruas medievais da cidade. Fomos tomar café da manhã, incluído na nossa diária, pelo lado de fora, em caminho aprazível ladeando o Mar Adriático. Alguns corajosos turistas, muito brancos, tomavam banho de sol em espreguiçadeiras colocadas nos espaços mínimos de areia da pequena praia em frente ao hotel. Aproveitamos para descer até a água para sentir sua temperatura. Coloquei a mão: geladíssima. Ninguém se aventurava a entrar naquele mar, que estava lindo, diga-se de passagem. Além de frio, há muitas pedras. Não era o melhor lugar para nadar. Voltamos para nosso caminho, chegando ao restaurante La Castille, onde era servido o café da manhã do hotel. Ficamos em uma mesa ao ar livre, de frente para o mar. O buffet era bem variado e farto. Ficamos por mais de uma hora ali, sem pressa nenhuma. Saímos do hotel já no final da manhã. Tomamos o ônibus Linha 6 em direção ao Portão Pile, onde fica o portão principal da cidade medieval. Novamente compramos o bilhete diretamente com o motorista (Kn 15 cada um). Fomos sentados, observando a paisagem pelo caminho, que durou cerca de vinte minutos. Ao descer, fomos abordados por uma mulher que vendia um tour a pé temático, o Tour Game of Thrones. Somos fãs da série. O tour sairia às 12:15 horas, exatamente de onde descemos do ônibus. Pagamos Kn 150 cada um. Faltava meia hora para seu início. Resolvemos dar uma volta por ali, tirando fotos. Quando retornamos, a mulher nos disse que o número mínimo não fora atingido para o tour começar. Era necessário um grupo com, pelo menos, quatro pessoas para sair o tour. Ela só tinha vendido os nossos dois bilhetes. Ela nos disse que tinha três opções: fazer o tour no dia seguinte, no mesmo horário, sem garantia de que iria sair; fazer o tour no final daquela tarde, também sem garantia de que iria sair; ou pagar mais um bilhete, quando o tour seria autorizado a sair. Achei as três opções ridículas, especialmente a última. Ela deveria ter avisado quando compramos que havia um número mínimo para a realização do passeio a pé. Eu respondi que havia uma quarta opção: a devolução de nosso dinheiro, o que ela fez sem pestanejar. Há dezenas de pessoas oferecendo tours por ali. Andamos dez passos e já compramos o mesmo tour com outra empresa de turismo. Este sem número mínimo de pessoas. Pagamos o mesmo valor, Kn 150 o bilhete, e nos juntamos a outras três pessoas que já estavam preparadas para sair. O tour tinha duração de duas horas, focado nas locações de Game of Thrones, mas também com um pouco de história da cidade. Ao final, direito a foto sentado na réplica do trono de ferro. O início do tour se dá pelo lado de fora da muralha, no Forte Lovrijenac. Sua entrada não está incluída no valor do tour, mas quem tinha o ingresso da caminhada por cima da muralha, que era o nosso caso, este valia para entrar no forte, desde que até o dia seguinte ao da caminhada. Assim, nada pagamos. Antes de sair, compramos água mineral em um quiosque, pois o dia estava seco. Para quem segue a série, o passeio é incrível, você pisa nos locais em que gravaram cenas antológicas, vê as fotos das gravações, compara com a paisagem real, e ainda sabe as loucuras de edição, em que uma porta está em um local e se abre em outro muito distante de onde ela está. Das seis temporadas iniciais, cinco delas foram gravadas em Dubrovnik, o que rende boas histórias no caminho. A guia também nos mostrou locações de filmes mais recentes, como Robin Hood e Star Wars VIII. Uma das cenas mais antológicas e emblemáticas de Game of Thrones é a caminhada da vergonha de Cersei. Descemos a escada onde ela foi gravada lembrando os gritos de "shame, shame" dos moradores de King's Landing, enquanto uma rainha nua "pagava" seus pecados.
A duração do tour foi maior do que o informado no início, pois a guia não tinha pressa e esclarecia todas as nossas dúvidas. Foi um passeio de duas horas e meia pelas ruas medievais de Dubrovnik. Terminamos o tour dentro da Maluca, uma loja de souvenir, especializada em artigos alusivos à série, além de farto material sobre Star Wars. Ali estava a réplica do trono, onde, obviamente, nos sentamos para tirar fotos. Nem vimos a guia partir. Compramos souvenir e fomos procurar um local para almoçar, quando paramos no Mama's Pot Tavern.
Depois do almoço, visitamos um museu dentro da muralha, o Monastério Beneditino, onde pagamos Kn 30 cada entrada. Estava em reforma, mas seu pequeno museu com peças sacras estava funcionando. Vimos tudo em menos de meia hora.
Resolvemos sair pela Porta Ploce para ver o outro lado da cidade. Quando saímos, vimos que estávamos bem perto da estação do teleférico que leva turistas para o alto da colina. Fomos até lá, pagamos Kn 130 cada bilhete, viagem ida e volta. Enfrentamos uma pequena fila para subir em um bonde parecido com o do Pão de Açúcar, só que em tamanho menor. No mirante, a vista que se tem da cidadela é incrível, além de poder ver várias ilhas que pontuam o Mar Adriático. A luz do sol batendo nas águas do mar deixava um aspecto espelhado, prateado, lindo de se ver. Ao lado do mirante, há um imenso cruzeiro, marcando a forte presença do catolicismo no país. Ficamos pouco mais do que meia hora lá por cima. Sem filas para descer, voltamos em um teleférico bem vazio. Na parte de baixo, reentramos na muralha, desta feita por uma porta lateral. Era hora de voltar para o hotel, mas antes passamos em algumas lojinhas para fazer algumas comprinhas.
Ainda retornamos à cidade muralhada à noite, indo e voltando de ônibus. Jantamos no Amoret.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

DUBROVNIK - CROÁCIA - PRIMEIRO DIA

01º/05/2017: feriado mundial. Acordamos bem cedo para tomar o café da manhã ainda no Hotel Dubrovnik, em Zagreb. O check out foi muito rápido, nem dez minutos gastamos no balcão. Saímos arrastando as malas até o ponto de táxi mais próximo, distante uns cem metros da entrada do hotel, que fica em área exclusiva para pedestres. Junto conosco saíram três casais, todos com malas. Olhei para a fila de táxi e vi apenas um carro. Apressamos o passo, pois não queria ficar esperando outro veículo aparecer. Pelo trajeto até o aeroporto, que durou meia hora, pagamos Kn 250, preço fixo informado assim que entramos no táxi. O aeroporto estava bem vazio. O check in no balcão da Croatia Airlines foi célere. Nosso destino: Dubrovnik, a cidade mais famosa e conhecida da Croácia. Aeroporto pequeno e moderno, com poucas opções, dentro da área de embarque, para um lanche. O embarque ocorreu no horário marcado. Voo tranquilo, vazio, com duração de pouco mais do que uma hora. O dia estava excepcionalmente belo, o que nos proporcionou incríveis vistas quando o avião se aproximava do aeroporto de Dubrovnik. Vimos a parte medieval da cidade, as montanhas que a cercam, suas ilhas e inúmeras praias pequenas. Um aperitivo do que seriam nossos dias naquela encantadora cidade. Eu já tinha contratado previamente um transfer do aeroporto até o hotel, no caso o Ariston Hotel, que fica em área de resorts, em frente ao Mar Adriático. Assim que saímos do saguão do aeroporto, vimos meu nome em uma placa. Motorista profissional, de poucas palavras. Este transfer nos custou  39, lançados na conta final do hotel. O percurso do aeroporto ao hotel demorou cerca de meia hora, com direito a lindas vistas do mar. O motorista nos deixou na entrada do Ariston. Fomos até o balcão e nos apresentamos. A recepcionista nos disse que nosso check in deveria ser feito em outro hotel, o Royal Princess, um pouco mais acima. Contestei dizendo que minha reserva era para o Ariston. Ela deu um sorriso, respondendo: "vocês receberam um upgrade de hotel e de quarto". O Royal Princess é um resort cinco estrelas com quartos enormes. Sorri de volta, entendendo: "fica quieto e aceita!". Era o segundo upgrade da viagem. Check in muito rápido, pois tudo já estava preparado. Realmente nosso quarto era algo de grande, com uma cama super king size, uma sala, uma pequena cozinha americana, uma varanda, também muito grande, com vista para o mar e dois banheiros. Depois de um belo banho, resolvemos sair para conhecer a parte medieval da cidade. Perguntamos na recepção a melhor maneira de chegar. O recomendado era pegar o ônibus da Linha 6, que tinha uma parada há uns 200 metros do hotel, cujo ponto final era no portão principal da cidade medieval. Os bilhetes podem ser adquiridos diretamente com o motorista, ao preço unitário de Kn 15. Foi nosso meio de transporte durante todos os dias em Dubrovnik. Nosso ponto era a Dulcica 5. O trajeto dura cerca de vinte minutos. Como nosso destino era o Portão Pile, ficamos despreocupados, pois era onde todos desciam. Quando chegamos, havia uma multidão de turistas de todas as partes do mundo nas imediações do portão. Muita gente oferecendo tour a pé ou de barco. Antes de entrar, resolvemos comer algo rápido, decidindo pela Forteca. Minhas impressões sobre este lugar podem ser conferidas clicando aqui.
Depois de forrar o estômago, era hora de turistar. Entramos pelo portão principal, onde uma dupla vestida com roupas medievais tocava uma música de época, tentando vender o cd correspondente. É um impacto visual quando se cruza o portão. Construções seculares reluzentes em um chão incrivelmente limpo, apesar da aglomeração de gente e do movimento. A Fonte de Onofrio dá as boas vindas aos visitantes. O relógio já marcava 16 horas. O sol estava ainda a pino. Resolvemos aproveitar o céu limpo para fazer o passeio turístico mais desgastante dentro da muralha: caminhar por cima de todo o muro que cerca a cidade. Para tal, cobra-se ingresso (Kn 150 cada um), que pode ser comprado em três locais específicos da muralha, além da bilheteria principal, que fica do lado direito de quem entra pelo portão principal. Compramos e começamos a subida. São dois quilômetros de sobe e desce, com altura chegando a 25 metros. As vistas são sensacionais, tanto para o Mar Adriático, quanto para a colina atrás da cidade murada e para o interior dos muros, onde fica a cidade medieval. Percorremos sem pressa, parando quando queríamos para tirar fotos. No caminho, há pequenos cafés que podem ser um ótimo ponto de descanso. Mas não paramos em nenhum deles, apenas compramos água para hidratar. Gastamos uma hora e quinze minutos para fazer todo o percurso. Para quem não quer fazer todo o trajeto, há dois pontos de saída na muralha, onde o ingresso é requisitado. Terminamos onde começamos. Era hora de andar sem rumo pelas ruas estreitas da cidade. Igrejas, museus, repartições públicas, colégios, ruínas, escadarias, casas, lojas, bares, restaurantes, e muitos turistas. Claro que paramos em lojinhas para comprar souvenir. Andar sem destino certo foi o melhor que fizemos, pois assim escolhemos onde sentar e comer, ao finalzinho da tarde, com direito a vinho croata. O restaurante foi o Storia, cuja resenha de minhas impressões pode ser checada clicando aqui.
Ao final do jantar, já noite, ainda demos mais uma volta para ver a cidade iluminada, que tem outra vida. As ruas já estavam mais vazias, pois muitos turistas são provenientes de cruzeiros que aportam diariamente na cidade. Andar à noite naquelas ruas é uma delícia. Com as pernas pedindo descanso, resolvemos voltar para o hotel. Já passavam das 22 horas. Tomamos o mesmo ônibus da vinda. No hotel, foi deitar e dormir.

terça-feira, 25 de julho de 2017

ZAGREB - CROÁCIA - TERCEIRO DIA


30 de abril de 2017: terceiro dia de nossas férias. Ainda em Zagreb, capital da Croácia. Era domingo. O céu estava totalmente azul, com um tímido sol brilhando, não conseguindo espantar o frio. Despertamos bem tarde, descemos quase ao final do café da manhã, que encerrava às 11 horas. Tomei um bem reforçado café para aguentar o batidão do dia. Quando voltamos ao quarto, era quase meio-dia. Com a janela aberta, ouvimos o disparo pontual do canhão do alto da Torre Lotrscak. Ainda da janela do quarto, vimos uma movimentação de gente na praça Ban Jelicica, onde estava a mesma turma fantasiada e em cavalos que fazia a cerimônia de troca de guarda no dia anterior ao redor da Igreja São Marcos. Eu já estava pronto. Resolvi descer para ver a nova cerimônia, esperando Gastón na praça. Quando cheguei, eles já estavam terminando. Aproveitei o lindo dia que fazia para tirar mais uma série de fotos dos prédios da praça. Assim que encontrei com Gastón, fomos caminhando em direção ao funicular, pois novamente iríamos passear na Cidade Alta. A ideia era visitar alguns museus. Quando chegamos, o funicular estava por sair. O bilheteiro nos mandou entrar e pagar no desembarque. Subida de cinco minutos. Trecho mínimo. Assim que descemos, fomos até a bilheteria e pagamos nossos tíquetes, Kn 4 cada um. O ponto de desembarque é em frente à torre, que já tínhamos visitado no dia anterior. Seguimos em frente até o Museu de Art Naif, quando descobrimos que a maioria dos museus fecha às 13 horas aos domingos.
Na mesma rua, um pouco mais abaixo, fica o Museu das Relações Terminadas (Cirilometodska ulica, 2), que fica aberto até às 17 horas. Resolvemos entrar. A entrada custou Kn 30. Na bilheteria, a vendedora perguntou de que país éramos. Brasil e Argentina respondemos. Ela me entregou um livro em português e a Gastón um em espanhol. Era o livro para seguir a exposição, que deve ser devolvido ao final da visita. Demoramos uma hora para percorrer todo o museu. São 100 relatos de término de relações, sejam elas amorosas, de família, ou outros tipos. Para cada relato real, um objeto foi doado ao museu. Um mosaico, às vezes triste, outras vezes divertido, de como as pessoas reagem ao fim de um relacionamento. É difícil explicar a experiência. Só mesmo visitando para entender. Gostamos muito. Ao final, paramos no café do museu para tomar um espresso, onde deixamos Kn 25. Dali, resolvemos ir para o lado oposto da Cidade Alta, descendo uma rua lateral da direita, andando meio sem rumo, observando os prédios e praças, chegando novamente no Teatro Nacional. Dali, seguimos uma avenida bem arborizada, acompanhando o mapa que tínhamos nas mãos, pois já passava das 16 horas, quando resolvemos procurar um lugar para comer. Decidimos que seria um hambúrguer. Perto de nosso hotel havia um local recém inaugurado que nos pareceu simpático. Fomos para lá: Good Food. As impressões deste lanche/almoço podem ser lidas clicando aqui.
Depois do almoço, ainda seguindo o mapa, caminhamos em direção aos jardins e praças públicas que se seguem um ao outro até chegar na estação ferroviária, ponto final de nossa caminhada. A estação não tem nenhum atrativo turístico, nem mesmo sua arquitetura é digna de uma visitinha. Nas praças, havia muita gente sentada nos gramados, nos bancos, em grupos, sozinhos, cantando, lendo, comendo ou simplesmente vendo a vida passar devagar naquele domingo. Nestas praças há wi-fi público liberado. Ficamos sentados um tempinho, até que o vento frio começou a incomodar. Levantamos, caminhando em direção ao hotel, mas sem retornar a ele. Paramos em uma sorveteria, a Slasticarnica Zagreb (Masarykova ulica 4), em funcionamento desde 1950. Ficamos no deque externo, com mesas protegidas do vento e do frio. As impressões de nossa passagem pela sorveteria podem ser lidas na mesma postagem do Good Food, cujo link está no final do parágrafo anterior.
Depois da sorveteria, voltamos para o hotel, pois estávamos bem cansados de tanto bater perna pela cidade. Foi chegar e apagar na cama. Acordamos perto de meia noite com muita fome. Domingo à noite é difícil encontrar algum restaurante aberto em Zagreb. Lembramos de um local que vimos no primeiro dia, perto do hotel, o Bistrô Dolac. Foi onde matamos a nossa fome, embora com uma experiência ruim: clique aqui.
A madrugada fria de segunda-feira já tinha chegado quando retornamos ao hotel. Era nossa última noite em Zagreb.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

ZAGREB - CROÁCIA - SEGUNDO DIA

29 de abril de 2017: o sábado amanheceu nublado e frio, mas sem chuva. Tomamos um excelente e reforçado café da manhã no hotel, incluído na diária. Para espanto de Gastón, comi uns dez morangos, fruto que nada aprecio. Eram bem doces, bem diferentes dos que comemos no Brasil. Saímos do hotel às 10:30 horas para conhecer mais um pedaço da Gornji Grad, a Cidade Alta, com muita história em suas casas e ruas, a maioria delas proibidas para carros. Ficava bem perto do hotel. Começamos por uma pequena feira de flores, repleta de lavanda e seus derivados à venda. Seguimos para o Mercado Dolac, que ocupa dois níveis da Praça Dolac. No nível descoberto, que acessamos por uma escadaria pela rua Pod Zidom, ficam dezenas de bancas que vendem verduras, frutas, legumes, flores, tudo fresco, direto dos produtores locais. Tem também uma parte dedicada ao artesanato croata, onde compramos imãs de geladeira e uma tábua de madeira para cortar pães. O movimento é intenso, com corredores bem estreitos entre as bancas. Os croatas parecem irritados com os turistas, pois fomos empurrados algumas vezes quando parávamos para tirar fotos, especialmente de legumes que não conhecíamos. Os morangos se destacavam pela cor e tamanho. Na esquerda está o mercado de peixes, que fica em ambiente fechado, bem limpo, mas com aquele cheiro característico. No subsolo, ocupando toda a parte de baixo da praça, o mercado continua, com algumas bancas vendendo os mesmos produtos que encontramos na parte de cima, mas sobretudo produtos derivados do leite, como queijos frescos, cogumelos secos de muitas variedades, charcutaria, carnes, ovos, aves, entre outros produtos típicos de mercados. Gastamos um bom tempo ali. Entramos em uma rua estreita, do lado esquerdo da praça e alcançamos a Igreja de Santa Maria, onde ocorria um batizado. É pequena e sem nenhum atrativo que me chamasse a atenção. Cruzamos a Ivana Tkalcica, a tal rua de pedestres, entrando em uma passagem com acesso a pequeno comércio, chegando a uma outra rua onde demos início à caminhada na Cidade Alta. Entramos pelo Portão de Pedra (Kamenita Vrata), remanescente da era medieval e muito bem preservado, onde há uma espécie de capela com a imagem da Virgem Maria, onde os croatas passam para orar e agradecer. Os agradecimentos estão escritos nas pedras que ladeiam a capela. Do portão, seguimos em direção à Torre Lotrscak. Em frente à torre está a estação terminal do pequeno teleférico que liga a parte baixa à parte alta, além de um pequeno mirante. Eram 11:45 horas. Ao meio-dia, todos os dias, um tiro de canhão é disparado desta torre. Resolvemos presenciar este tiro ao vivo e a cores, do alto da torre. Para subir, pagamos Kn 20 cada ingresso, sem direito a elevador, pois não há (pelo menos disponível ao público). Subimos até o mirante, de onde se tem uma bela vista de boa parte da cidade. Perto de meio-dia, eu desci para o nível onde fica o canhão. Eu e mais quatro turistas franceses ficamos parados olhando o canhoneiro disparar. Na hora do tiro, ele fez gestos para que nós tapássemos os ouvidos. Meio-dia ecoou o tiro, com um revoada de pássaros assustados, e um susto de todos nós. O ritual diário estava cumprido.
Enquanto esperávamos tal tiro, vi que perto dali acontecia uma cerimônia com homens vestidos a caráter, alguns deles montados em cavalos. Parecia uma troca de guarda. Saímos da torre, subimos a rua e chegamos onde esta cerimônia ocorria. Gritos e ordens em croata, incompreensíveis para nós, cavalgada, marcha, tambores, trompetes e guardas sendo substituídos. Tudo ocorrendo na lateral da Igreja de São Marcos, que é o símbolo da Croácia, com seu interessante telhado de azulejos coloridos com desenhos de dois escudos que representam a Croácia e Zagreb. Naquela mesma praça está o Palácio Ban, sede do Poder Executivo do país, e o Edifício do Parlamento, ambos sem visitação interior. A igreja estava fechada. Depois de muitas fotos, compramos água em uma mercearia, um dos poucos lugares comerciais abertos no início da tarde de sábado naquela parte da cidade.
Decidimos, após consulta ao meu guia impresso, conhecer o Ateliê de Ivan Mestrovic (Mletacka Ulica, 8), artista muito conhecido na Croácia, com obras espalhadas por toda a cidade. Seu forte é a escultura. Ficava pertinho. Pagamos Kn 20 cada entrada. Infelizmente o segundo piso estava fechado para visitação, pois sua obra é linda. Vimos as esculturas expostas em um salão interno e em um jardim ao lado, onde ficamos sentados por um bom tempo contemplando as obras.
A fome começava a dar sinal de vida, o que nos fez caminhar sem rumo pelas ruas antigas da parte mais alta de Zagreb. Nada encontramos aberto para almoçar.
Seguimos a caminhada, chegando à Igreja de Santa Catarina, cujo belvedere chama a atenção, não só pela vista, mas também pelos grafites nas paredes dos prédios e muros ao seu redor. Descemos por um caminho sombreado, chegando novamente à rua dos bares e restaurantes, mas resolvemos seguir andando, conhecendo um pouco mais da cidade, com parada no bem conservado e vazio Jardim Público Ribnjak. Nada perto dali também para comer. Resolvemos voltar para a Ivana Tkalcica, onde acabamos por sentar em uma espécie de lanchonete, com mesas na calçada, local que sentamos mesmo com toda a ventania que corria ali. Era o Pecenjara Ivo, cujas impressões podem ser verificadas clicando aqui. Já passavam das 15:30 horas.
Depois do almoço, rodamos na área comercial da cidade, quando aproveitamos que a H&M estava aberta para fazer compras. Em seguida, mais umas voltas com parada no Caffe Bar Millenium (Maksimirska, 108) para um café duplo, Coca Cola Zero e um docinho. Nesta curta parada, deixamos Kn 95,50. Ao invés de retornar ao hotel, ainda fomos ao deque de observação Zagreb 360º (Ilica, 1A), que fica perto da Praça Ban Jelacic. Para ver a vista de 360º da cidade, subimos 182 metros de elevador, e pagamos Kn 60 cada ingresso. Lá descobrimos que este é o local turístico mais visitado de Zagreb. Fomos em ótimo horário, por volta de 19:30 horas, com dia ainda claro, sem chuva, e com luz adequada para tirar fotos. Para quem gosta, há um bar com uma boa carta de drinques por lá.
Quando saímos, ainda batemos mais perna pela cidade, conhecendo o exterior do Teatro Nacional, já iluminado por ser noite, e as suas adjacências. Retornamos ao hotel bem cansados, mas satisfeitos por um dia intenso.
Ainda saímos novamente para jantar, perto do hotel, no restaurante Pod Zidom Bistrô & Wine Bar (Pod Zidom, 5). Nossos comentários sobre o jantar podem ser verificados clicando aqui.
Quando voltamos para o hotel, já iniciava a madrugada de domingo.

ZAGREB - CROÁCIA - PRIMEIRO DIA

Iniciamos nossa viagem de férias em 27 de abril de 2017, voando de Belo Horizonte (Confins) para Zagreb (Pleso Airport), com conexões no Rio de Janeiro (Galeão) e Paris (Charles de Gaulle). Fomos de Gol e Air France. Houve atrasos nos voos. Após quase 24 horas entre deslocamentos, voos, conexões, esperas em salas de embarque, enfim, chegamos ao aeroporto de Zagreb às 14:42 horas da sexta-feira, dia 28 de abril de 2017. Cansados, mas com muita disposição para dezesseis dias de férias, sendo três deles na capital croata. Demoramos para fazer imigração, pegar as malas, passar pela aduana e fazer câmbio. Pegamos um táxi normal, daqueles que ficam na fila logo na saída do aeroporto. O detalhe: chovia e os táxis ficavam em local descoberto. Para ir até eles, tivemos que nos molhar! O valor da corrida foi negociado com o taxista. Dissemos nosso destino, o Hotel Dubrovnik (Gajeva Ulica, 1), e ele disse o preço: Kn 280. Fomos conversando em inglês com o motorista, cujo tema principal girou em torno da gastronomia local, baseada em carne e batatas, segundo ele. O trajeto aeroporto-hotel durou 40 minutos. Mais uma vez tivemos que andar um pequeno trecho na chuva. O hotel fica em área de pedestre. O táxi nos deixou cerca de 100 metros da sua entrada. Check in às 17 horas, com direito a upgrade de quarto! Muito rápido. Para a cama não nos "prender", deixamos as malas sem desarrumá-las, tomamos um banho ligeiro e saímos para fazer um reconhecimento da área no entorno do hotel. Cruzamos a praça principal, onde parece ser o centro nervoso da cidade, com muita gente indo e vindo, paradas de trens elétricos, bares, cafés, lojas e repartições públicas. Passamos pela Praça Dolac, onde há uma feira diária, que já tinha encerrado as atividades daquele dia. Um rastro de muito lixo, restos de legumes, flores, verduras e frutas nos revelou que o local era movimentado. Caminhamos para o lado direito da praça, onde visitamos a Catedral da Assunção da Virgem Maria. A Croácia é dominantemente católica, mas suas igrejas não são tão suntuosas como em outros países da Europa. Esta catedral é vista de várias partes da cidade por ter torres altas, por sua imponência e tamanho. Sua construção data do início do Século XI e sofreu vários reveses, o maior deles o de um terremoto, que destruiu boa parte de sua estrutura. O relógio de uma das torres resistiu, registrando a hora do terremoto e hoje ornamenta a parede de pedra que contorna a igreja de seu lado esquerdo para quem a está vendo de frente. Apesar de ter o nome de Assunção da Virgem Maria, ela é dedicada também a mais dois santos: Santo Estefano e São Ladislau. Achei o seu interior rico, mas sem ostentação. Em frente há uma fonte com uma enorme coluna com uma imagem dourada da Virgem bem no alto. Em dias de céu azul, o contraste é bem interessante.
Dali seguimos para a principal rua de pedestres daquela região histórica, repleta de bares, pubs e pequenos restaurantes, a Ivana Tkalcica. Subimos e descemos esta rua, onde turistas e locais faziam o mesmo. O tempo pedia uma bebida quente. Paramos no Café Bar Donna, onde eu tomei um café espresso, muito curto e frio, enquanto Gastón bebeu, além do café, um chocolate quente. O atendimento foi tão ruim, que se quiséssemos ir embora sem pagar (sentamos nas mesas externas, de frente para a rua, com providenciais aquecedores ao redor), teríamos ido, pois ninguém aparecia para fecharmos a conta. Tive que entrar, procurar alguém, dizer o que consumimos e pagar, um total de Kn 37.
Como já passavam de 18:30 horas, resolvemos voltar para o hotel, pois naquele dia, 28 de abril, comemorávamos dois anos de relacionamento, com reserva confirmada às 20:30 horas para um jantar no restaurante número 1 da Croácia, o Zinfandel's, que fica no elegante e sofisticado Hotel Esplanade (Mihanoviceva, 1).
Descansamos rapidamente no hotel, com direito a um banho mais demorado e relaxante. Às 20:10 horas saímos em direção ao hotel, que ficava cerca de 900 metros de distância de onde estávamos. Fomos a pé. Foi uma noite memorável. Para ler as impressões de nosso jantar, clique aqui.

domingo, 2 de abril de 2017

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terça-feira, 28 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

quarta-feira, 15 de março de 2017

segunda-feira, 13 de março de 2017

segunda-feira, 6 de março de 2017

domingo, 5 de março de 2017

sábado, 4 de março de 2017

quinta-feira, 2 de março de 2017

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

domingo, 29 de janeiro de 2017

sábado, 28 de janeiro de 2017

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

LA LA LAND - UMA DECEPÇÃO

Como postei no Facebook, vi o filme La La Land na noite de terça-feira, 24/01/2017. Cinema cheio, pois, além de ser período de férias escolares, tinha sido divulgado naquela terça-feira os indicados para o Oscar 2017, quando La La Land igualou o recorde de indicações na história do prêmio, concorrendo em 14 categorias. E disputa o prêmio máximo nas mais importantes: filme, diretor, roteiro, atriz e ator. Para acrescentar interesse em vê-lo, ele tem arrebatado todas as principais premiações pré-Oscar, como os sete Globos de Ouro. Fui com boa expectativa, não muito exagerada, pois filmes musicais não fazem parte dos meus favoritos. Prefiro ver musicais no teatro. É mais prazeroso e divertido. Com meia hora de projeção, já estava incomodado na cadeira do Cinemark. Achei horrível, cheio de clichês, uma série de "cópias" de cenas famosas de musicais antigos, como Cantando na Chuva, Os Guarda-Chuvas do Amor, Sinfonia de Paris, filmes com cenas de sapateado, e até mesmo uma pitada de Bollywood (primeira cena). Alguns críticos dizem que são homenagens, mas eu achei cópias inferiores às cenas que o diretor Damian Chazelle se inspirou. Emma Stone, que vive a mocinha do filme, é boa atriz, mas tem uma voz fraquinha como cantora. Ryan Gosling, seu par romântico, também não tem voz potente, dança mal o número de sapateado e faz a mesma cara o tempo inteiro. Enfim, achei longo (129 minutos), chato, sem empolgação e sem conteúdo. Mas como Hollywood quer vender esta imagem de saudosismo, de pureza e de inocência, características típicas dos filmes musicais de 40/50/60, especialmente em época de trevas como a que vivemos, este musical se encaixa perfeitamente neste perfil desejado. Para não dizer que não gostei de nada, destaco o figurino, sempre muito colorido, e o final, embora esperado, não é o desejado pelos expectadores.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

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