Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
ADEUS 2009 - FELIZ 2010!
FOGO DE CHÃO
CASA LISBOA
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
EM TERRAS BAIANAS
MAIS FILMES
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
SÁBADO EM FAMÍLIA
De noite, mais programa família, já que minha afilhada e sobrinha também aniversaria no mesmo dia de minha mãe. Completou três anos. Cada dia mais desinibida, tirou várias fotos comigo. O motivo da festa foi princesas da Disney. A fantasia de minha sobrinha era de Branca de Neve. Muito calor na noite de BH, mesmo com chuva. A festa acabou perto de meia noite, quando voltei para a casa de meus pais. Sábado totalmente família.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
NATAL
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
O PODEROSO CHEFÃO
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
FELLINI 8 1/2
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A REGRA DO JOGO
Na noite de terça-feira, dia 22/12/2009, vejo o classificado em oitavo lugar. A Regra do Jogo (La Règle du Jeu), de Jean Renoir, produção francesa de 1939. O próprio diretor aparece em um papel importante na trama. Muito cultuado, não conhecia este filme. Trata-se de uma visão da sociedade francesa às vésperas da Segunda Grande Guerra, especialmente a questão das classes sociais. A burguesia se diverte e tem seus romances e traições em um castelo, com os empregados trabalhando para que a diversão seja completa. Até a caçada de coelhos e faisões na propriedade é um teatro armado, com os empregados saindo batendo nos arbustos e árvores, fazendo com que os animais corressem para uma área descampada onde os ricos e suas espingardas estavam estrategicamente colocados. Tiros certeiros e animais mortos. Os ricos não se dão ao trabalho nem de recolher a caça, papel desempenhado pelos subalternos. Um fato interessante é que as traições e romances acontecem no seio de cada classe social isoladamente, mas com semelhanças, mostrando que neste aspecto, todos os humanos são iguais. O filme traz inovações para a época, como as tomadas externas (característica do diretor). As cenas de caça são reais. Não havia a consciência em prol dos animais que vigora em nossos dias. Assim, há uma matança generalizada. Há uma cena que mostra claramente o momento de agonia de um coelho até seu último suspiro. Vendo os extras do dvd, fiquei sabendo que Robert Altman fez sua leitura do enredo ao filmar Assassinato em Gosfard Park. Gostei médio.
LAWRENCE DA ARÁBIA
Adorei ter visto novamente.
ALMOÇO FRUSTRADO
domingo, 20 de dezembro de 2009
O ENCOURAÇADO POTEMKIN
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
AMOR, FESTA E DEVOÇÃO
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
DURO DE AGUENTAR
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
TERÇA DE MOLHO
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
PAS DE DEUX
sábado, 12 de dezembro de 2009
ATIVIDADE PARANORMAL
CAFÉ COM VINIL
O ESTRANGEIRO
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
VEGA SICILIA UNICO 1986
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
KAÁ
L'ATELIER SÃO PAULO
sábado, 5 de dezembro de 2009
SÁBADO EM SÃO PAULO
Saímos do restaurante e fomos direto para o piso do cinema. Guichê especial para clientes do cartão de crédito que possuo. Lugar marcado. O filme escolhido, cujo ingresso será mostrado no check out do hotel para garantir a diária cultural, é o novo trabalho de Pedro Almódovar, Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos), produção espanhola de 2009. No elenco a sempre bela Penélope Cruz. Gosto de todos os filmes de Almódovar e com este não foi diferente, embora tenha achado o mais triste de todos. Penélope Cruz está, na maioria das cenas, com semblante triste ou preocupado. A história é de superação, mas feridas abertas vão ficando ao longo do caminho. Há um filme dentro do filme. Fiquei muito curioso, pensando se veríamos na tela o desfecho do filme Garotas e Maletas, cuja atriz principal, Magdalena, é vivida por Cruz. Os elementos característicos dos filmes do espanhol estão presentes: cores vibrantes no filme que está sendo rodado, atrizes preferidas do diretor, religião, homossexualidade, paternidade desconhecida, a paixão, o sexo. Gostei bastante.
A LOBA DE RAY-BAN
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
SEXTA-FEIRA LIVRE EM SÃO PAULO
REFLEXOS DE UM TEMPORAL
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
TRABALHO EM SP - DIA 4
ALLEZ, ALLEZ!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
TRABALHO EM SP - DIA 3
SUBA CONNECTIONS
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
TRABALHO EM SP - DIA 2
RESTAURANTE ACRÓPOLES
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
DO COMEÇO AO FIM
TRABALHO EM SP - DIA 1
domingo, 29 de novembro de 2009
A AURORA DA MINHA VIDA
NOVAMENTE EM SÃO APULO
VAGAROSA
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
CABARÉ DAS DONZELAS INOCENTES
Dia complicado no trabalho. Muito stress. Nada melhor do que deixar o serviço mais cedo e se preparar para ver uma boa peça. Foi o que fiz. Desde o último domingo já havia comprado os ingressos (R$7,50 a meia por ser correntista do Banco do Brasil) para conferir o sucesso de público Cabaré das Donzelas Inocentes, texto de estreia na dramaturgia de Sérgio Maggio. A peça inaugura também um novo espaço no Centro Cultural Banco do Brasil para as artes cênicas. Todos os envolvidos são radicados em Brasília: dramaturgo, diretores, iluminador, figurinista e atrizes. Direção de Murilo Grossi e William Ferreira, conta com as excelentes atrizes Bidô Galvão (China), Adriana Lodi (Saiana), Carmem Moretzsohn (Minininha) e Catarina Accioly (Cabeluda), que interpretam quatro decadentes prostitutas que rememoram suas trajetórias de vida no bordel à espera de clientes que não mais existem. Interpretações fortes, marcantes. Há um aviso na bilheteria e no folder da peça que as atrizes fumam em cena. Fumam muito, mas o que incomodou o público mais velho foi a quantidade de palavras chulas que são ditas ao longo do espetáculo. Ao final da peça, presenciei uma senhora dizendo que se soubesse dos diálogos, não iria. Não há cadeiras fixas. A disposição do público é feita em cadeiras, bancos, sofás e pufes espalhados no espaço, dando uma maior intimidade com as personagens. Não há interatividade com a plateia, mas o público se envolve com as histórias tristes das quatro prostitutas. Um barulho me incomodou durante a peça. Parecia um toca discos girando sem o disco com um ranger, semelhante a algo sem a devida lubrificação. Pode-se dizer que são quatro grandes monólogos. Se fossem ditos de forma separada e sem a presença das outras atrizes, cada uma poderia ser uma peça diferente. Para pontuar a virada de dia, os diretores optaram por um solo de cada uma delas, iluminadas por velas, quando declamam um texto poético. Não gostei desta opção. Além da interpretação iluminada de todas elas, destaco a evolução da decadência das personagens pontuada na desarrumação e no desleixo no modo de vestir, na caracterização e na maquiagem. Excelente achado da direção. Na soma geral, gostei do que vi.
Terminamos a noite em um bom restaurante da cidade.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
REVER AMIGOS
terça-feira, 24 de novembro de 2009
APARECI NO CQC
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
UM DIA NO CINE BRASÍLIA
01) Senhoras, de Adriana Vasconcelos, com 11 minutos de duração. História singela de duas senhoras, mãe e filha, dentro de um apartamento em Brasília em pleno feriado de Carnaval. Achei fraco. Aplausos protocolares da plateia.
02) A Descoberta do Mel, de Joana Limongi, com 16 minutos de duração. Baseado em um quadro de Piero di Cosimo, é um delírio. Faunos descobrem o mel e se fartam em uma orgia no cerrado. Lembrei-me dos filmes experimentais da década de setenta. Detestei. Plateia dividida, com aplausos ensandecidos e com algumas vaias.
03) Reconhecimento, de Ítalo Cajueiro, com 12 minutos de duração. Início com atores que se transformam em animação. História de um sequestro relâmpago baseado em fatos reais. Inusitado. Gostei. Aplausos e vivas da plateia.
Sem o longa, fiquei na Praça de Alimentação montada atrás do cinema. Uma verdadeira estufa. Li jornais e revistas que tinha dentro da mochila, até a hora do início da sessão noturna. 20 horas. Fila grande. Muita gente vai chegando e ficando na frente. Não se identificava mais a fila. Um bolo de gente se armou na frente da porta. Com novo atraso, abrem as portas às 20:45 horas. Não conferem os ingressos de quem pagou meia ou inteira. Sala novamente muito cheia, com pessoas sentadas nas escadas e vias de acesso. Novamente, nenhum brigadista, embora presentes, age. Os apresentadores anunciam os filmes competidores da noite e as respectivas equipes sobem ao palco para agradecer. O longa, É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, trouxe para o palco o par de atores principais, Glória Pires e Paulo Miklos. A projeção tem início na seguinte ordem:
01) Carreto, de Marília Hughes e Cláudio Marques, produção da Bahia com 12 minutos de duração. História de amizade entre um garoto e uma menina com deficiência nas pernas, se passa no Recôncavo Baiano. Emocionante, ganhou a plateia com muitos aplausos. Gostei.
02) A Noite Por Testemunha, de Bruno Torres. Produção de Brasília com 24 minutos de duração. Atores e equipe técnica da cidade, quase todos presentes no cinema. Baseado na fatídica noite de 20 de abril de 1997 quando jovens de classe média atearam fogo no índio Galdino em uma parada de ônibus de Brasília. Filme forte, com boas atuações e muitos cortes, com idas e vindas no tempo. Final marcante e reflexivo. Plateia em delírio. Gostei muito.
03) É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, produção de São Paulo com 86 minutos de duração. É uma história de amor entre duas pessoas da classe média baixa paulistana, Baby (Glória Pires), uma professora de violão que mora em um apartamento herdado da mãe, e seu novo vizinho Max (Paulo Miklos), um cantor de churrascaria. Para quem viu Durval Discos, o primeiro e único, até então, longa da diretora, pode soar mais do mesmo, embora com uma roupagem diferente. A solidão, a música, o vinil e a estética retrô estão presentes, como no primeiro filme. A primeira metade é melhor, uma comédia leve. Já a segunda metade, com nuances de policial, perde um pouco o viço. Nada, porém, que prejudique o filme como um todo. Glória Pires e Paulo Miklos dão um show de interpretação. Interessante as aparições relâmpago de Paulo César Pereio (o dono da churrascaria), Antônio Edson (Seu Chico, o porteiro), veterano ator do Grupo Galpão de Belo Horizonte, Antônio Abujamra, André Abujamra e José Abujamra (vô, pai e filho no elevador); Etty Fraser (uma avó que mora no prédio de Baby e Max), Lourenço Mutarelli (o corretor), Pitty (uma das pretensas locatárias), Alessandra Colassanti (Stellinha), Marisa Orth (Pop, irmã de Baby) e Dani Nefussi (Teca, irmã de Baby). Divertido, cativou a plateia com muitas risadas. Palmas calorosas ao final. Parece que já é o favorito do público. Gostei muito, mesmo com a perda de ritmo na segunda metade. Final surpreendente. Ao final, a organização do festival informa que o filme O Galinha Preta será exibido na tarde de segunda-feira. Muitos questionaram em risadas. Será?
O episódio do filme de Cibele Amaral é mais um neste infindável festival de desorganização desta edição do FBCB. Como programam um filme não acabado para uma mostra competitiva? Lastimável. O festival precisa se modernizar. Ele ainda é prestigiado pela imprensa nacional, há muitos prêmios, inclusive em dinheiro, disponíveis e um público cativo em Brasília. Porque não melhorá-lo? Fazer um rodízio de curadoria, por exemplo. Porque não fazer uma pesquisa junto ao público para sentir os motivos da perda de interesse nos últimos dois anos? Excesso de documentários? Fora as questões de infraestrutura, com necessidade de reforma do Cine Brasília mais do que urgente, fato já anunciado e propagado pela imprensa local.
Cansado, ainda dou uma passada na Praça de Alimentação e converso com amigos. Volto para casa depois de meia noite, já na madrugada de segunda-feira.