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quarta-feira, 8 de junho de 2022

KING'S MAN: A ORIGEM (THE KING'S MAN)

King's Man: A Origem
(The King's Man), 2021, 131 minutos, direção de Matthew Vaughn.

O terceiro filme da franquia volta aos primórdios para mostrar como se iniciou a sociedade secreta inglesa criada durante a Primeira Guerra Mundial para atuar contra o mal.

O tom de comédia dos dois filmes anteriores, ambos também dirigidos por Vaughn, se perde nesta prequela, o que torna este novo filme mais monótono, com certas passagens bem chatas, a exemplo da tentativa de Orlando Oxford, interpretado por Ralph Fiennes, proteger seu filho Conrad dos perigos do mundo, evitando a todo o custo que ele vá para a guerra, o que, obviamente não dá certo. Já vimos isso em inúmeras películas, dos mais variados gêneros. Clichê elevada a enésima potência.

O filme também perde a oportunidade de inovar, mesmo sendo ambientando no início do Século XX, deixando de lado fatos hoje considerados conservadores, como, por exemplo, a elite inglesa ser a grande salvadora do mundo, sempre praticando o bem e combatendo o mal. A elite sempre no comando, utilizando o trabalho dos serviçais mais diversos para conseguir suas informações sigilosas.

Também há uma grande concentração do roteiro nos dois personagens principais, o que é uma pena, pois o talento de Djimon Hounsou fica visivelmente mal aproveitado.

Muito boa é a cena de luta entre Oxford e Rasputin, com uso adequado dos efeitos especiais utilizando CGI. Surreal, mas bem executada e com uma conotação sexual bem interessante.

Também destaco o figurino e a ambientação bem detalhada da época em se se desenvolve a história.

Mas enquanto diversão, ainda funciona bem, embora eu prefira os dois anteriores. 

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