O terceiro filme da franquia volta aos primórdios para mostrar como se iniciou a sociedade secreta inglesa criada durante a Primeira Guerra Mundial para atuar contra o mal.
O tom de comédia dos dois filmes anteriores, ambos também dirigidos por Vaughn, se perde nesta prequela, o que torna este novo filme mais monótono, com certas passagens bem chatas, a exemplo da tentativa de Orlando Oxford, interpretado por Ralph Fiennes, proteger seu filho Conrad dos perigos do mundo, evitando a todo o custo que ele vá para a guerra, o que, obviamente não dá certo. Já vimos isso em inúmeras películas, dos mais variados gêneros. Clichê elevada a enésima potência.
O filme também perde a oportunidade de inovar, mesmo sendo ambientando no início do Século XX, deixando de lado fatos hoje considerados conservadores, como, por exemplo, a elite inglesa ser a grande salvadora do mundo, sempre praticando o bem e combatendo o mal. A elite sempre no comando, utilizando o trabalho dos serviçais mais diversos para conseguir suas informações sigilosas.
Também há uma grande concentração do roteiro nos dois personagens principais, o que é uma pena, pois o talento de Djimon Hounsou fica visivelmente mal aproveitado.
Muito boa é a cena de luta entre Oxford e Rasputin, com uso adequado dos efeitos especiais utilizando CGI. Surreal, mas bem executada e com uma conotação sexual bem interessante.
Também destaco o figurino e a ambientação bem detalhada da época em se se desenvolve a história.
Mas enquanto diversão, ainda funciona bem, embora eu prefira os dois anteriores.
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