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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GASTRONOMIA EM BELÉM (PA) - REMANSO DO BOSQUE



Endereço: Avenida Rômulo Maiorana, 2.350, esquina com a Travessa Perebebuí, Marco, Belém, PA.

Especialidade: culinária paraense de autor, sob o comando do chef Thiago Castanho.

Quando fui: jantar do dia 18 de agosto de 2012, sábado. Chegamos por volta de 21:00 horas, terminando o jantar às 22:30 horas. Éramos três pessoas.

Serviço: cortês, correto, com garçons atentos a todas as mesas. Os pratos demoram cerca de trinta minutos para chegar ao cliente. A carta de vinhos não é extensa, mas há bons exemplares espumantes, brancos e tintos para harmonizar com os pratos do cardápio. Diferente do outro restaurante que Castanho comanda, o Remando do Peixe, aqui ele faz experimentações culinárias dando uma nova roupagem aos pratos paraenses e brasileiros, sempre utilizando os ingredientes da região. Há serviço de wi-fi mediante solicitação de senha.

O que bebi: 1/2 garrafa do vinho tinto chileno Carmen Carmenère 2009 (R$ 57,00), acompanhado por uma garrafa de água mineral sem gás Schin.

O que comi: começamos por dividir uma entrada: bolinhos de queijo coalho servidos com mel de cana (R$ 16,00). São seis unidades acompanhadas por um potinho onde está o melaço da cana. Na verdade não são bolinhos, pois o formato lembra muito mais um dado, um cubo. Eles são envoltos em uma fina camada de farinha de tapioca que quando fritos, esta farinha fica parecendo uma espécie de pipoca. Muito bom, tanto puro, quanto com o mel. Em seguida, veio o meu prato principal, um arroz de pato paraense (R$ 45,00). Ele chega à mesa em uma panela de ferro vermelha e é servido no prato pelo garçom. A porção é generosa. O sabor é divino, de comer rezando. O chef reinventou um prato local. São lascas de pato caipira cozidas com arroz branco, tucupi, jambu, temperos paraenses e castanha do pará. Não tem o azeite, ingrediente comum no arroz de pato português, mas fica com consistência molhada, sem exagero, por causa do tucupi. O jambu, eletrizando a boca, e a castanha do pará são toques regionais que harmonizaram muito bem. Não tive coragem de deixar sobra. Comi tudo que me foi servido. Para concluir o belo jantar de despedida desta temporada em Belém, pedi um pudim de leite de coco em calda de cumaru com tapioca caramelizada (R$ 13,00). O coco é nitidamente fresco, com sabor marcante, rico. O inusitado fica por conta do cumaru, mais usado na fabricação de cosméticos. Ele substitui a baunilha e seu sabor, suave, realmente lembra esta especiaria. A calda caramelizada de tapioca por cima do pudim finalizou com chave de ouro o prato. Perfeito.


bolinhos de queijo coalho servidos com mel de cana


arroz de pato paraense


pudim de leite de coco em calda de cumaru com tapioca caramelizada

Valor total da conta: R$ 305,14.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * * *. As experimentações de Thiago Castanho realmente o fazem uma estrela de primeira grandeza no cenário da gastronomia nacional. A preferência por ingredientes regionais é outro ponto positivo do restaurante. Para se voltar muitas vezes.

Gastronomia Pará (PA)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MELLO MERCEARIA BAR E PIZZARIA - GASTRONOMIA EM BELO HORIZONTE (MG)





Endereço: Rua do Ouro, 331, Serra, Belo Horizonte, MG.

Especialidade: comida de boteco, com alguns clássicos da cozinha brasileira e internacional.

Quando fui: almoço do dia 01º de julho de 2012, domingo. Cheguamos por volta de 12:50 horas. Éramos quatro pessoas.

Serviço: fica em uma loja de pé direito alto, bem arejada, onde funcionou uma mercearia da família Mello (o símbolo do restaurante é um "M" com a inscrição "desde 1963"). Garçons atenciosos, cordiais e prestativos. Os pedidos chegam rapidamente à mesa. O forte da casa no quesito bebidas são as cervejas, com opções de vários países e de cervejarias artesanais brasileiras. para cada tipo de cerveja, há copos diferenciados e uma maneira especial de serví-la. Há serviço de wi-fi mediante senha fornecida pelo garçom. Estacionamento conveniado em frente ao restaurante. A decoração tem objetos antigos, como rádios, gramofones e balanças, além de alguns detalhes que marcam, como o piso de ladrilho hidráulico na entrada e os lustres feitos com baldes de leite.

O que bebi: uma lata de Coca Cola Zero. Ric e Rogério, os dois cervejeiros da mesa, experimentaram dois exemplares de micro-cervejarias nacionais e uma cerveja dinamarquesa, a saber: Falke Bier Diamantina (R$14,90), feita em Ribeirão das Neves, MG; Opa Bier Edição Especial (R$ 17,90), feita em Santa Catarina;  e Faxe 10% (R$ 17,90), feita na Dinamarca. Por fim, Emi bebeu meia garrafa do vinho branco chileno Carmen Chardonnay 2010 (R$ 29,90).

O que comi: assim que cheguei, vi em duas mesas na calçada uma porção de bolinhas fritas que me chamou a atenção. Não tive dúvidas em perguntar do que se tratava. Eram bolinhas de angu recheadas com queijo minas (R$ 14,90), petisco bem mineiro, por sinal. Compartilhamos esta porção de entrada, quando foram servidas 12 unidades destas bolinhas de cor amarela, bem sequinhas. Vieram bem quentes, com o queijo derretendo por dentro. Maravilha de entrada. Alguns pratos tem a opção "individual" e "família". O garçom nos disse que o tamanho família servia até três pessoas, mas preferimos não arriscar. Cada dupla dividiu um prato "família". Eu e Ric pedimos um filé a parmegiana: filé mignon a milanesa com molho ao sugo e mussarela gratinada, acompanhado por purê de batatas e arroz branco (R$ 74,90). Embora não descrito no cardápio, uma travessa de maionese também veio à mesa como parte do nosso prato. Há muito tempo não comia uma maionese em restaurante com gosto de maionese feita em casa. Simples e saborosa. O prato é bem servido, mas não daria para três pessoas. Acho que tem tamanho suficiente para duas pessoas que comem bem. Gostei do filé, sem frescuras, bem comida de boteco, mas com tempero muito bom. Estava bem macio. Achei o arroz branco dispensável e o purê sem grandes novidades. Preferi ficar na carne com maionese.


bolinhas de angu recheadas com queijo minas


filé a parmegiana

Valor total da conta: R$ 288,20, incluindo as três cervejas e meia garrafa do vinho branco.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * *. O local é agradável para longos almoços de sábado/domingo, quando se pode ir sem pressa para experimentar as muitas entradinhas e, para quem gosta, apreciar a variedade de cervejas do cardápio.

Gastronomia Belo Horizonte (MG)