Há muitos anos que eu não ia ao Beach Park. Com o carro alugado, todos se reuniram logo depois da final do campeonato mundial de volei feminino, quando o Brasil, pela terceira vez, levou a medalha de prata. Mais uma vez, vice-campeão! Emi foi o único que protestou, pois não queria brincar no parque aquático. Como ele foi voto vencido, rumamos em direção ao litoral leste. Fizemos um longo percurso para sair de Fortaleza, indo até a Praia do Futuro, passando pelas dunas, Parque do Cocó, para, enfim, pegar a CE-040. Seguindo as placas, saímos da rodovia principal e entramos na rodovia que nos levaria ao Beach Park. Pegamos um engarrafamento incrível. Era só primeira e segunda nas marchas. Gastamos mais de meia hora em um trecho pequeno. Quando o trânsito fluiu, logo vimos uma série de placas anunciando novos empreendimentos imobiliários. De longe, também avistamos o enorme escorregador Insano do parque aquático, além dos cataventos do parque de energia eólica da região. Quanto mais perto estávamos, mais ficamos assustados com o que virou a região. Um imenso mar de condomínios, tirando a beleza que o local tinha anteriormente, quando o Beach Park dominava a paisagem. Na rua de acesso ao parque, notamos que seria difícil ficar ali. Os estacionamentos de ônibus estavam lotados, isto sem dizer dos estacionamentos para os carros de passeio. Vimos um istmo no caminho e resolvemos ir para lá, desistindo de visitar o parque. Voltamos para a estrada e continuamos em direção à Prainha. Entramos na cidade de Aquiraz, paramos o carro na rodovia, perguntando como fazíamos para chegar ao tal istmo. Obtivemos a informação de que deveríamos passar dentro de Aquiraz, pegando a rodovia CE-040 em direção à Iguape. Foi o que logo fizemos. Trânsito fluindo, pista dupla. Na região, um novo empreendimento está sendo construído, com inauguração prevista para 2012. Terá sete hoteis, condomínio residencial, clube de golf, shopping. Mais um paraíso sendo apropriado. Chegamos a Iguape já passava de meio dia. Praia pequena, bonita e muito movimentada. Não me pareceu que eram turistas, mas gente do local mesmo. Muitas barracas nos ofereciam lugar, mas todos insistiam em caminhar um pouco na areia. Paramos na pior barraca. Ficamos em um local improvisado. Todos tinham fome, motivo que nos levou a pedir uma porção de bolinha de queijo e de macaxeira frita. Nada de especial, muito pelo contrário. Meus amigos pediram uma cerveja Original. O garçom disse que todas as cervejas eram originais. Ficaram com a Antártica mesmo. Fiquei incomodado com o lugar. Parecia visível no meu rosto, pois todos falavam que iríamos embora dali rapidamente. A sugestão era seguir para outra praia, a Prainha. Eu estava cansado de sol e areia. Pagamos a conta. Quiseram passar no Centro das Rendeiras, onde compraram o artesanato de renda local. Achei tudo muito barato, mas não comprei nada, pois Ric já havia comprado toalhas de mesa e forros de bandeja no Mercado Central de Fortaleza. Ao terminar as compras, propus almoçarmos em Fortaleza. Para minha surpresa, todos foram unânimes em acatar a proposta. Voltamos para a capital pela CE-040, quando passamos em frente ao Centro das Tapioqueiras, famoso local de venda desta iguaria gastronômica. Não paramos. Nosso destino foi a Picanha do Cowboy (Avenida Dom Luiz, 685, Aldeota), restaurante que já havíamos almoçado nesta temporada. Já passava das 14 horas. Assim, conseguimos facilmente uma mesa para seis no recinto com ar condicionado. Pedimos as especialidades da casa: picanha grelhada, picanha de carneiro grelhada, carne de sol e carré de cordeiro, todos acompanhados de baião-de-dois, paçoca, feijão verde com nata e batata cozida. Do restaurante, voltamos ao hotel para um descanso. Dormimos até 18 horas. Era a hora combinada para nova saída. Cris não quis sair. Fomos para um relaxamento na melhor sauna da cidade, onde fiz uma massagem shiatsu que foi providencial, eliminando grande parte das dores que estava sentindo no pescoço. Saindo da sauna, deixamos Marcelo no hotel, seguindo em direção à Pizzaria Vignoli (Rua Frei Mansueto, 722, Varjota). É uma bela pizzaria, com a maioria das mesas em ambiente aberto. A noite estava muito agradável. A especialidade da casa é a pizza de massa fina. Muito fina, por sinal. Um detalhe interessante é que em toda mesa há uma caixa com luvas descartáveis de plástico. A maioria das pessoas come as fatias da pizza escolhida com as mãos. Escolhemos os recheios com ingredientes locais para uma pizza grande, ou seja, carne de sol e queijo coalho. Como a fome continuava, pedimos mais uma pizza média, desta vez, do tradicional sabor à portuguesa. Ro e Emi preferiram comer massa, que é servida dentro de um recipiente feito com a massa da pizza. Bebemos um vinho chileno para brindar a noite. Voltamos para o hotel, cansados e com sono. Nosso passeio à Fortaleza estava chegando ao fim.
Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
FORTALEZA - DIA 2: PASSEATA, CAMINHADA E PICANHA
06:50 horas, horário local. O telefone do apartamento toca. Ro nos chama para caminhar na praia, pois o sol já está a pino, forte. Preferi dormir mais um pouco, afinal estamos no domingo. Ele foi correr. Depois de tomar café da manhã, saí, sozinho, para fazer uma caminhada de uma hora no calçadão da Avenida Beira Mar. Já tinham passado quinze minutos que eu andava em direção à Praia de Mucuripe quando encontrei com Marcelo e Cris vindo na direção contrária. Mudei o rumo. Fomos em direção à Praia de Iracema, em passo acelerado. No início da Avenida Beira Mar, em frente ao Boteco Praia, demos de frente com a largada da passeata Outubro Rosa. Nome do mês que já passou. Embalados por um trio elétrico, todos que dela participavam estavam com camisas e boné da mesma cor, ou seja, cor-de-rosa. A passeata era para marcar a luta contra o câncer de mama. Filipetas e leques eram distribuídos pelo caminho. Fomos até o ponto de entrega do material, mas não havia possibilidade de ganhar a camisa, pois necessitava um cupom para retirar o kit. Continuamos nossa caminhada até o final do aterro da Praia de Iracema, em frente ao moderno monumento em homenagem à eterna personagem de José de Alencar. Demos meia volta em direção à Praia de Meireles. Passamos novamente pela passeata, quando meus amigos se despediram de mim, voltando para o hotel. Segui caminhando até chegar em frente ao Hotel Gran Marquise, já na Praia de Mucuripe. No caminho, vários conhecidos do meu trabalho me cumprimentavam. Voltei em direção ao meu hotel, passeando pela terceira vez pela passeata. Cheguei no hotel depois de uma hora e dez minutos de caminhada em passos acelerados. Cheguei morto, ofegante, afinal estou sem fazer atividades físicas há mais de dez meses. Belo começo para um retorno à prática de exercícios físicos. Minha roupa estava ensopada de suor. No quarto, fiquei descansando um pouco, quando Emi chegou para tentarmos decifrar o seu Macbook Air. Também decidimos onde almoçar. Ao meio dia, conforme combinado, todos os seis nos encontramos no lobby do hotel. Pegamos dois táxis para o Picanha do Cowboy (Avenida Dom Luís, 685, Aldeota). O local estava ainda vazio, cheio de mesas para escolhermos. Ficamos na varanda. Nossa amiga Vera, também em Fortaleza, nos ligou para almoçar conosco. Ela propôs que trocássemos de lugar, indo para a área com ar condicionado. Mudamos de mesa, mas não conseguimos lugar no interior do restaurante. Ficamos na fila de espera em uma mesa redonda do lado de fora. Ventava, mas estava muito quente. Vera e sua filha se juntaram a nós. Pouco depois, nos passaram para o lado de dentro, já que uma mesa vagara. O restaurante ficou lotado em questões de minutos. Sorte a nossa ter chegado mais cedo. É sucesso em Fortaleza, especialmente sua picanha assada. Fizemos um pedido variado. Para petiscar, 600 gramas de picanha de cordeiro e macaxeira frita. Para o almoço, 600 gramas de carne de sol, 800 gramas de picanha, 400 gramas de coxa de frango e 300 gramas de pernil de cordeiro, acompanhados de feijão verde com nata e queijo coalho (magnífico!), paçoca de pilão, baião-de-dois e batata frita. Foi uma fartura total, sobrando carne. Tudo muito bem feito, bem temperado. Para beber, escolhi uma caipiroska de seriguela, fruta da época. Estava ótima. Saciados, pedimos a conta. Também pedi um cartão de visitas do restaurante. O garçom demorou a retornar com ele. Chegou dizendo que o cartão tinha acabado, mas me entregou duas cortesias de lavagem de carro como compensação. Entreguei as duas cortesias para a filha de Vera, pois ela mora na cidade e tem carro. O grupo se separou na saída do restaurante. Vera, a filha, Ro e Marcelo foram de carro para o Gran Marquise, onde os dois pegariam os documentos referentes à inscrição no encontro nacional que viemos participar. Emi pegou um táxi de volta para o hotel. Eu, Ric e Cris fomos ao Aldeota Shopping (Praça Portugal, Aldeota), a uma quadra de onde estávamos. Lá, Cris e Ric fizeram compras de roupas esportivas. Sempre quis tirar uma foto do monumento no centro desta praça, mas nunca tive oportunidade, já que sempre passei por lá de carro. Aproveitei a ocasião para tirar a tal foto. Voltamos a pé para o hotel, onde os outros já nos aguardavam para sair novamente. Ro me entregou os documentos de minha participação no evento, incluindo um convite para a abertura, seguida de jantar e baile, na noite deste domingo. Havia um convite para Ric também, mas achei que não era conveniente ele ir, pois o evento é destinado a integrantes de uma carreira específica no serviço público, além de Emi e Cris não terem convites. Resolvi ficar no hotel, pois precisava dormir um pouco e fazer a barba. Os demais foram passear. São 20 horas, quase na hora de ir para a abertura do evento com Marcelo e Ro.
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