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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

FORTALEZA - DIA 6: BEACH PARK?

Há muitos anos que eu não ia ao Beach Park. Com o carro alugado, todos se reuniram logo depois da final do campeonato mundial de volei feminino, quando o Brasil, pela terceira vez, levou a medalha de prata. Mais uma vez, vice-campeão! Emi foi o único que protestou, pois não queria brincar no parque aquático. Como ele foi voto vencido, rumamos em direção ao litoral leste. Fizemos um longo percurso para sair de Fortaleza, indo até a Praia do Futuro, passando pelas dunas, Parque do Cocó, para, enfim, pegar a CE-040. Seguindo as placas, saímos da rodovia principal e entramos na rodovia que nos levaria ao Beach Park. Pegamos um engarrafamento incrível. Era só primeira e segunda nas marchas. Gastamos mais de meia hora em um trecho pequeno. Quando o trânsito fluiu, logo vimos uma série de placas anunciando novos empreendimentos imobiliários. De longe, também avistamos o enorme escorregador Insano do parque aquático, além dos cataventos do parque de energia eólica da região. Quanto mais perto estávamos, mais ficamos assustados com o que virou a região. Um imenso mar de condomínios, tirando a beleza que o local tinha anteriormente, quando o Beach Park dominava a paisagem. Na rua de acesso ao parque, notamos que seria difícil ficar ali. Os estacionamentos de ônibus estavam lotados, isto sem dizer dos estacionamentos para os carros de passeio. Vimos um istmo no caminho e resolvemos ir para lá, desistindo de visitar o parque. Voltamos para a estrada e continuamos em direção à Prainha. Entramos na cidade de Aquiraz, paramos o carro na rodovia, perguntando como fazíamos para chegar ao tal istmo. Obtivemos a informação de que deveríamos passar dentro de Aquiraz, pegando a rodovia CE-040 em direção à Iguape. Foi o que logo fizemos. Trânsito fluindo, pista dupla. Na região, um novo empreendimento está sendo construído, com inauguração prevista para 2012. Terá sete hoteis, condomínio residencial, clube de golf, shopping. Mais um paraíso sendo apropriado. Chegamos a Iguape já passava de meio dia. Praia pequena, bonita e muito movimentada. Não me pareceu que eram turistas, mas gente do local mesmo. Muitas barracas nos ofereciam lugar, mas todos insistiam em caminhar um pouco na areia. Paramos na pior barraca. Ficamos em um local improvisado. Todos tinham fome, motivo que nos levou a pedir uma porção de bolinha de queijo e de macaxeira frita. Nada de especial, muito pelo contrário. Meus amigos pediram uma cerveja Original. O garçom disse que todas as cervejas eram originais. Ficaram com a Antártica mesmo. Fiquei incomodado com o lugar. Parecia visível no meu rosto, pois todos falavam que iríamos embora dali rapidamente. A sugestão era seguir para outra praia, a Prainha. Eu estava cansado de sol e areia. Pagamos a conta. Quiseram passar no Centro das Rendeiras, onde compraram o artesanato de renda local. Achei tudo muito barato, mas não comprei nada, pois Ric já havia comprado toalhas de mesa e forros de bandeja no Mercado Central de Fortaleza. Ao terminar as compras, propus almoçarmos em Fortaleza. Para minha surpresa, todos foram unânimes em acatar a proposta. Voltamos para a capital pela CE-040, quando passamos em frente ao Centro das Tapioqueiras, famoso local de venda desta iguaria gastronômica. Não paramos. Nosso destino foi a Picanha do Cowboy (Avenida Dom Luiz, 685, Aldeota), restaurante que já havíamos almoçado nesta temporada. Já passava das 14 horas. Assim, conseguimos facilmente uma mesa para seis no recinto com ar condicionado. Pedimos as especialidades da casa: picanha grelhada, picanha de carneiro grelhada, carne de sol e carré de cordeiro, todos acompanhados de baião-de-dois, paçoca, feijão verde com nata e batata cozida. Do restaurante, voltamos ao hotel para um descanso. Dormimos até 18 horas. Era a hora combinada para nova saída. Cris não quis sair. Fomos para um relaxamento na melhor sauna da cidade, onde fiz uma massagem shiatsu que foi providencial, eliminando grande parte das dores que estava sentindo no pescoço. Saindo da sauna, deixamos Marcelo no hotel, seguindo em direção à Pizzaria Vignoli (Rua Frei Mansueto, 722, Varjota). É uma bela pizzaria, com a maioria das mesas em ambiente aberto. A noite estava muito agradável. A especialidade da casa é a pizza de massa fina. Muito fina, por sinal. Um detalhe interessante é que em toda mesa há uma caixa com luvas descartáveis de plástico. A maioria das pessoas come as fatias da pizza escolhida com as mãos. Escolhemos os recheios com ingredientes locais para uma pizza grande, ou seja, carne de sol e queijo coalho. Como a fome continuava, pedimos mais uma pizza média, desta vez, do tradicional sabor à portuguesa. Ro e Emi preferiram comer massa, que é servida dentro de um recipiente feito com a massa da pizza. Bebemos um vinho chileno para brindar a noite. Voltamos para o hotel, cansados e com sono. Nosso passeio à Fortaleza estava chegando ao fim.

2 comentários:

  1. Noel,
    Quando estive aí, também não quis entrar no Beach Park não.
    Fiquei nessa praia aí onde ele está localizado.
    Bjs

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  2. Pek,

    Nem na praia em frente dava para ficar. Era um mar de gente.

    Bjs.

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