As séries da Amazon Prime têm ficado cada vez melhores, com tramas bem construídas e elenco muito bom. Recentemente vi os oito episódios de Além da Margem (Outer Range). Fiquei cada vez mais empolgado na medida em que via os capítulos.
O roteiro vai deixando mistérios e questões sem respostas a cada episódio, que têm duração média de 58 minutos, o que me deixava ansioso para ver mais um.
Estrelado por Josh Brolin, que interpreta o fazendeiro Royal Abbott, cuja família tem uma rixa com os Tillerson, também fazendeiros e vizinhos de cerca. É um faroeste moderno, com quadriciclos e caminhonetes quatro por quatro no lugar de cavalos (mas estes também estão presentes na família Abbott), e com indígena integrado na comunidade, sendo uma policial indígena lésbica, que está disputando a eleição para ser a xerife do condado. A briga das duas famílias tem como ponto central o pasto oeste dos Abbott, onde está o grande mistério da série, um buraco redondo no meio da pastagem. Para apimentar o mistério, Autumm, uma mochileira, chega na fazenda dos Abbott, pedindo para acampar. Ela vai se envolver com toda a família, sempre com ares de quem tem um grande segredo para revelar. E ainda tem o desaparecimento da mãe de Amy, neta de Royal e Cecilia (Lili Taylor).
O escritor Brian Watkins mistura elementos do faroeste com suspense, aventura, mistério e ficção científica. Com direito a várias mortes no decorrer dos oito episódios.
Alguns dos mistérios são desvendados pelo espectador no último capítulo, mas muitos fios ainda ficaram soltos, dando margem para especulações e teorias de todos os tipos, aguardando uma segunda temporada.
Ao terminar, fiquei com aquele gosto de quero mais na boca quando a gente se delicia com alguma iguaria deliciosa.
Tem uma pegada de Lost, outra de Dark, e até mesmo de séries mais antigas, como Bonanza e Túnel do Tempo.
Minha nota: 08.
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