Confesso que não sou fã de Stevie Wonder e que tinha comprado o ingresso para o Circuito Banco do Brasil, realizado no dia 07 de dezembro de 2013 no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, pela companhia das minhas amigas, bem como pelo show de Ivete Sangalo. Conheço poucas músicas deste ícone da canção americana, apenas seus maiores sucessos, como I Just Called to Say I Love You. Assim, tinha poucas expectativas quanto ao principal show da noite. Quando Ivete Sangalo deixou o palco principal, resolvi seguir minhas amigas, assentando no chão imundo do local para descansar pernas e costas. Ficamos sentados por uns quarenta minutos. O início do último show do palco principal estava previsto para começar às 23:40 horas, mas Stevie Wonder e banda só entraram em cena às 00:15 horas. Wonder entrou caminhando pelo lado esquerdo do palco, tocando um instrumento, com um largo sorriso estampado no rosto, indo bem devagar até o centro, onde pegou o microfone e saudou o público de Brasília, dizendo que estava muito satisfeito de tocar na cidade pela primeira vez. A primeira canção de seu show foi um cover de Marvin Gaye, How Sweet It Is (To Be Loved By You). Ele prolongou demais a música, com repetições quase infinitas do refrão, com muitos solos de instrumentos musicais de integrantes da banda, e com vocalises para o público repetir. Achei cansativo. Nesta altura, Wonder já brilhava no piano e na gaita. Mais um cover apareceu em seguida, desta vez de Michael Jackson, The Way You Make Me Feel. Novamente ele esticou muito a interpretação, repetindo inúmeras vezes o refrão. Parecia uma jam session, com tantos improvisos no palco. A interpretação seca, sem as firulas, para o sucesso de Jackson me agradou. Já ia dar meia hora de show e ainda nem tínhamos chegado na quarta música. Eu teria que estar no aeroporto às 4 horas da madrugada, pois tinha viagem para Lima, Peru. Fiquei preocupado com a hora, pois ainda não tinha arrumado mala. Veio a quinta música, mais uma do repertório do cantor. O relógio já marcava mais de uma hora da manhã. Era hora de ir embora. Despedi-me das amigas e, sem pressa, rumei para a saída. Fiquei surpreso por ver muita gente estar deixando o local naquela hora. Ouvia alguns comentários sobre não estar gostando do show de Wonder. A maioria que emitia esta opinião era jovem. Já do lado de fora, caminhando em direção ao local onde tinha estacionado o meu carro, ainda ouvi a interpretação de Wonder para Don't You Worry 'bout A Thing. Acho que presenciei a metade do show de Stevie Wonder. Continuei não sendo fã.
Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
IVETE SANGALO - CIRCUITO BANCO DO BRASIL
Terminado o show de Jason Mraz no palco principal, grande parte do público se deslocou para frente do segundo palco onde começava um show de música eletrônica. Fiquei com minhas amigas no mesmo lugar, sentando no chão para descansar as costas, enquanto aguardava o próximo show da noite no Circuito Banco do Brasil, o de Ivete Sangalo. Programado para ter início às 21:40 horas, ele começou às 22:00 horas. Nos primeiros acordes de País Tropical, de Jorge Benjor, o público já se assanhou. No telão, uma projeção mostrava um desenho com a sombra da cantora baiana ameaçando entrar em cena. A partir de então, foi só animação e alegria. Ivete Sangalo está cada vez mais diva, dominando o público do início ao fim de seus shows, além de falar menos quando está interpretando as canções do set list. A conversa com o público existiu, mas no intervalo entre uma música e outra. O show foi praticamente idêntico ao que ela fez no Rock in Rio em setembro passado, com o acréscimo de umas quatro músicas. Além deste acréscimo, houve a retirada da música Love of My Life, sucesso do Queen, que tinha uma relação direta com aquele festival, e a inclusão de Master Blaster, com a qual Ivete homenageou a estrela da noite, Stevie Wonder, dizendo que aquela canção faria parte de seu show comemorativo de 20 anos de carreira que aconteceria no sábado seguinte na Arena Fonte Nova, em Salvador, quando estaria sendo gravado seu mais novo DVD. No palco, durante esta música, teve a presença de um backing vocal de Wonder que a acompanhou na performance. Seus maiores sucessos, antigos e recentes, estiveram presentes, o que deixava a galera muito animada: Real Fantasia, Arerê, Dançando, Na Base do Beijo, Cadê Dalila?, Berimbau Metalizado, entre outras. Também não poderia faltar os grandes hits de sua época à frente da Banda Eva, como Alô Paixão, Eva, e Beleza Rara. Ainda houve a inclusão de sua nova música de trabalho, Tempo de Alegria, cujo refrão já era cantado a plenos pulmões pela maioria dos presentes. Chegando ao final do show, ela agradeceu aos produtores e patrocinadores do evento, ao público presente, alertando que não haveria bis já que havia uma combinação quanto à duração máxima de cada show. Emendou quatro músicas para não deixar ninguém parado: Acelera Aê, Festa, Sorte Grande e Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar), excelente cover para o sucesso dançante de Tim Maia. Terminava um excelente e contagiante show. Sem conferir o que viria depois, o mega esperado show de Stevie Wonder, fiquei com a sensação que Ivete Sangalo tinha feito o melhor espetáculo da noite. E não me enganei.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
JASON MRAZ - CIRCUITO BANCO DO BRASIL
Ensaiei várias vezes durante a tarde de sábado, dia 07 de dezembro, ir para o estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, onde estava montada a estrutura do Circuito Banco do Brasil 2013. Com shows programados para dois palcos, exposição de arte e campeonato de skate, o evento prometia casa cheia. Tinha comprado ingresso desde o início das vendas, ainda em julho de 2013, quando paguei R$ 168,00, aproveitando um desconto por ter o cartão de crédito Ourocard. Na semana do show, recebi um e-mail da produção informando que, por ter pago aquele valor, eu tinha um ingresso cortesia, já que eles abaixaram o preço para clientes Ourocard para R$ 120,00. Não tive tempo de buscar o ingresso e todos os amigos que conhecia que queriam ir aos shows já tinham comprado ingresso. Consegui sair de casa já no final do dia, tendo dificuldade de estacionar perto do estádio. Coloquei o carro quase no Ginásio Nilson Nelson. Havia um bom policiamento no local e ótima iluminação. Deixaram um amplo espaço em frente à entrada vazio, o que facilitaria na hora da saída das pessoas. Estava bem organizado, sem tumulto para entrar. Conferência rápida do ingresso, revista com detector de metal e já estava dentro. Rolava no segundo palco o show de uma banda chamada Dona Cislene. O pouco que ouvi foi definitivo para concluir que não gostava. O vocalista berrava ao invés de cantar. Fui para frente do palco principal, onde me encontrei com minhas amigas. Conversamos um pouco até a entrada de Jason Mraz no palco, com vinte minutos de atraso, às 20:20 horas. O delírio foi total. Confesso que não sou fã do cara, mas já que estava ali, o negócio era curtir. Ele começou com The Freedom Song, o que causou certo frisson na galera feminina. Fez uma coisa diferente ao apresentar toda a banda durante a primeira música. Houve muitos solos dos músicos, o que me cansou logo no início. A música de Mraz mistura elementos do reggae, do jazz e da surf music, o que não me agradou muito. Para piorar, ele quis dar uma de Freddie Mercury, com intermináveis vocalises respondidos em coro pelo enorme público que compareceu ao local. Momento mais empolgante do show foi quando ele cantou 93 Million Miles, canção que fez parte da trilha sonora da novela global Salve Jorge. Neste momento, além dos tradicionais gritinhos de minha música!, minha música!, um arsenal de celulares foi levantado para filmar a performance do cantor. Ele e todos os integrantes de sua banda estavam com pinturas tribais na cor azul, o que me lembrou o grupo baiano Timbalada. Um cover de Bob Marley & The Wailers, a dançante Three Little Birds, fechou o show que durou pouco mais do que uma hora em um set list com pouco mais do que dez canções. Terminado o espetáculo, conclui que realmente não aprecio a música de Jason Mraz.
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