Ensaiei várias vezes durante a tarde de sábado, dia 07 de dezembro, ir para o estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, onde estava montada a estrutura do Circuito Banco do Brasil 2013. Com shows programados para dois palcos, exposição de arte e campeonato de skate, o evento prometia casa cheia. Tinha comprado ingresso desde o início das vendas, ainda em julho de 2013, quando paguei R$ 168,00, aproveitando um desconto por ter o cartão de crédito Ourocard. Na semana do show, recebi um e-mail da produção informando que, por ter pago aquele valor, eu tinha um ingresso cortesia, já que eles abaixaram o preço para clientes Ourocard para R$ 120,00. Não tive tempo de buscar o ingresso e todos os amigos que conhecia que queriam ir aos shows já tinham comprado ingresso. Consegui sair de casa já no final do dia, tendo dificuldade de estacionar perto do estádio. Coloquei o carro quase no Ginásio Nilson Nelson. Havia um bom policiamento no local e ótima iluminação. Deixaram um amplo espaço em frente à entrada vazio, o que facilitaria na hora da saída das pessoas. Estava bem organizado, sem tumulto para entrar. Conferência rápida do ingresso, revista com detector de metal e já estava dentro. Rolava no segundo palco o show de uma banda chamada Dona Cislene. O pouco que ouvi foi definitivo para concluir que não gostava. O vocalista berrava ao invés de cantar. Fui para frente do palco principal, onde me encontrei com minhas amigas. Conversamos um pouco até a entrada de Jason Mraz no palco, com vinte minutos de atraso, às 20:20 horas. O delírio foi total. Confesso que não sou fã do cara, mas já que estava ali, o negócio era curtir. Ele começou com The Freedom Song, o que causou certo frisson na galera feminina. Fez uma coisa diferente ao apresentar toda a banda durante a primeira música. Houve muitos solos dos músicos, o que me cansou logo no início. A música de Mraz mistura elementos do reggae, do jazz e da surf music, o que não me agradou muito. Para piorar, ele quis dar uma de Freddie Mercury, com intermináveis vocalises respondidos em coro pelo enorme público que compareceu ao local. Momento mais empolgante do show foi quando ele cantou 93 Million Miles, canção que fez parte da trilha sonora da novela global Salve Jorge. Neste momento, além dos tradicionais gritinhos de minha música!, minha música!, um arsenal de celulares foi levantado para filmar a performance do cantor. Ele e todos os integrantes de sua banda estavam com pinturas tribais na cor azul, o que me lembrou o grupo baiano Timbalada. Um cover de Bob Marley & The Wailers, a dançante Three Little Birds, fechou o show que durou pouco mais do que uma hora em um set list com pouco mais do que dez canções. Terminado o espetáculo, conclui que realmente não aprecio a música de Jason Mraz.
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