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sábado, 11 de agosto de 2012

MARIA BETHÂNIA INTERPRETA CHICO BUARQUE


Não tinha conseguido comprar ingresso para o terceiro show da edição brasiliense do projeto Circuito Cultural Banco do Brasil, Maria Bethânia interpreta Chico Buarque. No entanto, na manhã de sexta-feira a sorte veio na forma de uma ligação telefônica. Um amigo, sabendo que estava sem ingresso, me ligou dizendo que sua colega de trabalho tinha dois ingressos, mas não iria mais ao show. Confirmei, sem exitar, meu interesse nas duas entradas, pelas quais paguei R$ 60,00 cada uma. Era entrada de estudante, mas resolvi arriscar. Não pediram nenhum comprovante na entrada do teatro. Eu e Ric tínhamos lugar garantido na fila V, lugar longe do palco, mas com visão tranquila do show. Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro lotada para ver a excelente intérprete Maria Bethânia, acompanhada por seis músicos. Os adereços do cenário eram os mesmos dos dois shows anteriores do projeto, mostrando que Monique Gardenberg é craque, pois os moldou ao tipo de música que cada um interpretou. Bethânia entrou, como sempre, descalça, andando na ponta dos pés, com figurino todo branco, em contraste com o preto utilizado pelos músicos de sua banda. Começou o espetáculo cantando Rosa dos Ventos e emendou uma música na outra sem conversar com o público até o final, seguindo seu sempre consistente roteiro. Problemas com o som foram uma constante. Quem sentou mais atrás tinha dificuldades em ouvir a voz da cantora em determinadas partes das canções. Roda Viva, Cálice, Teresinha (muito aplaudida), Valsinha, João e Maria, Noite dos Mascarados, Tatuagem, Vida, Cotidiano, A Rita, Gente Humilde (foi a música que mais tive dificuldade em ouvir por causa do som), entre outros sucessos de Chico Buarque, foram ouvidos na voz deliciosa de Bethânia, que também recitou dois textos, também do homenageado, durante o show. Gota d'Água foi a que mais gostei, assim como a música que encerrou o espetáculo, Não Existe Pecado ao Sul do Equador. Aplaudida de pé, com muitos assobios pedindo mais um, a cantora retornou para cantar Chico Buarque da Mangueira, com as luzes da tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, verde e rosa, iluminando o cenário e o palco. As cortinas se fecharam. Alguns começaram a sair, mas outros pediam outro bis. Ela voltou, homenageando a cantora que apresentou Chico Buarque ao Brasil, Nara Leão, cantando A Banda, com o público de pé fazendo coro. Bethânia fez um show normal, nos moldes que seus fãs esperam, não trazendo nenhuma novidade, nem uma performance arrebatadora. Foi aquilo que eu esperava. Terminado os três shows do circuito, Lulu Santos fez, de longe, o melhor espetáculo.

show
música

sábado, 29 de maio de 2010

ÁLIBI - MARIA BETHÂNIA - DISCOTECA ESSENCIAL (04)



Álibi, disco lançado em 1978 por Maria Bethânia, pela gravadora Philips. Foi um grande sucesso. A cantora baiana tem ótimos discos em sua vasta carreira, ficando difícil escolher o melhor. Escolhi este disco porque foi a partir dele que comecei a apreciar seu trabalho. Ouvi o disco pela primeira vez na casa de meu padrinho e toda vez que o visitava, colocava Álibi para tocar. São 11 faixas, cada uma melhor que a outra. Bethânia fez uma seleção especial para este disco: Caetano Veloso comparece com Diamante Verdadeiro e A Voz de Uma Pessoa Vitoriosa (esta em parceria com Wally Salomão); Djavan com a canção que dá título ao disco, Álibi; Gonzaguinha com Explode Coração, interpretação definitiva na voz de Bethânia; Paulo Vanzolini com a eterna Ronda; Rosinha de Valença com Interior; Chico Buarque com três músicas, Meu Amor, no qual ela faz um dueto com Alcione, De Todas As Maneiras e Cálice, parceria de Chico e Gilberto Gil; Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos com a clássica Negue; e Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, com a sensacional Sonho Meu, eternizada nas vozes de Bethânia e Gal Costa, que abrilhantou ainda mais o disco.
Escrevendo este post, a trilha sonora não poderia ser outra: o disco Álibi, de Maria Bethânia.

ÁLIBI - MARIA BETHÂNIA - 1978

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AMOR, FESTA E DEVOÇÃO


Amor, Festa e Devoção. Nome do novo show de Maria Bethânia na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Dirigido por Bia Lessa, também responsável pela cenografia. Lindo show, excelente escolha de repertório, cenografia delicada e fantástica. Bethânia está cada vez melhor, com voz potente e domínio completo de palco. Uma diva!

O show é dividido em dois atos. Achei os dois atos ótimos, mas tenho preferência pelo segundo. Entre os dois atos do show, enquanto Bethânia sai do palco para trocar de roupa, há um número instrumental, muito longo, por sinal.

Grandes momentos: as interpretações para Vida (Chico Buarque), Explode Coração (Gonzaguinha), cantada do início ao fim à capella, Drama (Caetano Veloso), Não Identificado (Caetano Veloso), É O Amor (Zezé Di Camargo) e Dama do Cassino (Caetano Veloso).

Maus momentos: a infinidade de flashs pipocando durante o show inteiro. Parece que tem gente que vai ao espetáculo só para tirar fotos (que ficam horríveis, diga-se de passagem), sem se importar se estão atrapalhando quem realmente quer curtir o show.

Depois do bis, o público não arredava pé do teatro, gritando o nome de Bethânia. Eu já estava saindo quando ela voltou e cantou, sem ensaiar, Olhos nos Olhos (Chico Buarque).

Gostei muito do que vi.