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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

TANTA LARCOMAR - GASTRONOMIA EM LIMA, PERU


Os trabalhos na Organização Internacional do Trabalho terminaram por volta de 13 horas da quarta-feira, dia 11 de dezembro de 2013. Após um encerramento formal, momento de descontração: foto de todos os participantes na área externa do prédio. Muitos abraços, sorrisos, apertos de mãos e a certeza que estávamos no rumo certo. Agora era arregaçar as mangas e trabalhar em cooperação para atingirmos o objetivo maior: a erradicação do trabalho infantil na América Latina e no Caribe. A delegação brasileira decidiu despedir-se de Lima almoçando em um local agradável, com vistas para o Oceano Pacífico. Nossa escolha recaiu sobre a filial do Tanta no shopping Larcomar. O Tanta é um dos muitos restaurantes do badalado chef Gastón Acurio e tem como lema "comida casera peruana en un ambiente familiar y acogedor". A grafia moderna e colorida do nome do restaurante não deixa dúvida sobre sua real vocação, um restaurante estilo bistrô, com clássicos da cozinha peruana, mas com opções de sanduíches e pratos mais rápidos também. Não é a toa que possui sete unidades somente em Lima. Foram necessários três táxis para levar todo mundo: eu, Karina, LH, Paula, Telma, Maria Cláudia, Fernanda, Valéria, Pedro Américo e Selim, este último trabalha pela OIT no Haiti. Cada grupo negociou o valor da corrida diretamente com o motorista de táxi. No caso, a corrida para meu grupo ficou em s/. 15 desde a sede da OIT, em San Isidro, até a entrada do Larcomar, um shopping construído respeitando a geografia das falésias de Miraflores. Assim, sua arquitetura é sinuosa e, aproveitando o fato de praticamente não chover na cidade, tem grandes áreas abertas. O Tanta Larcomar está em local de fácil visualização, com uma ótima vista para o mar. Quando chegamos, já perto de 14 horas, estava cheio, sem possibilidades de acomodar o grupo grande nas mesas disponíveis no salão interno. Ficamos no terraço, em mesa localizada próxima à parede de vidro que impede o vento constante do local atrapalhar quem está comendo. Assim que sentamos, dois garçons já nos entregaram os cardápios. Antes de mais nada, pedi uma garrafa de Inca Kola (s/. 6,50), pois estava com muita sede e aquele seria meu último almoço nesta temporada no Peru, tendo que tomar, mais uma vez, este refrigerante doce, muito apreciado pelos peruanos. Resolvi compartilhar uma entrada com alguns da mesa. Pedimos las croquetas triunfadoras (s/. 28). Não houve demora na chegada deste prato. São oito unidades de um bolinho frito feito com batata, recheado com ají de gallina, acompanhando um creme de rocoto à parte. Quando os bolinhos passaram perfumados pela mesa, todos quiseram experimentar. Como os pratos principais já haviam sido comandados, resolvemos partir os bolinhos ao meio, cabendo um pequeno pedaço a cada um da mesa. Muito saboroso. Quanto ao meu prato principal, li e reli o cardápio algumas vezes, mas o que eu queria comer não estava relacionado. Ao perguntar o garçom se eles tinham arroz chaufa, ele respondeu que podiam preparar se eu quisesse. E ainda me ofereceu três tipos deles. Escolhi o que ele chamou de arroz chaufa especial (s/. 38), um arroz com influências chinesas com filé mignon em tiras, frango cortado em cubos e camarões, além de muita cebolinha. Prato simples e rico em sabor. Muito bom. Ainda teve a sobremesa, quando pedi uma copita de suspiro limeño (s/. 12). Doce à base de doce de leite com suspiro. Era bonita, mas estava excessivamente doce. Para finalizar, café espresso. Devolvemos por duas vezes o bendito café, pois chegava frio à mesa, além do sabor não ser dos melhores. É melhor pular o cafezinho no Tanta, pois há uma cafeteria colombiana no mesmo shopping com várias opções de café. Pedimos a conta, dividindo-a por igual. Cada um pagou s/. 71 pelo almoço. Bom lugar para uma refeição rápida.




Endereço: Calle Malecón de la Reserva, 610, Larcomar Shopping, Miraflores, Lima, Peru.
Contatos: +51 1 446 9357. larcomar@tanta.com.pe
Especialidade: culinária peruana em clima de bistrô.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

LIMA - NOITE 5

Com as malas prontas, fiquei navegando pela internet quando o telefone tocou. Era nosso amigo nos chamando para fazer um lanche rápido em outro restaurante do chef Gastón Acurio. Só quatro resolveram ir. Embora perto, apenas sete quadras do hotel, pegamos um táxi, pagando s/.6 pela corrida. O restaurante é o Tanta (Avenida 28 de Julio, 888, Miraflores), o mesmo que encontramos fechado na noite anterior. É bem simpático, com letras coloridas em seu letreiro, indicando que ali o ambiente é mais jovial, onde a informalidade dá o tom. O cardápio é bem variado, possibilitando lanches rápidos, bem como refeições com pratos da cozinha peruana. Há um grande balcão, onde sobremesas vistosas ficam expostas, assim como pães, biscoitos e outros produtos de padaria. Escolhi um sanduíche com pão de hamburger, recheado com 200 gramas de hamburger de carne bovina, alface, tomate, ovo frito, banana frita e molho criollo, acompanhado de batata amarela frita. É bem servido, suculento e saboroso. Para despedir, bebi uma Inca Kola. Acompanhou-nos no restaurante a prima de nosso amigo. Muito simpática, nos deu carona até o hotel, onde nos despedimos, prometendo voltar em 2011 para participar de uma grande feira gastronômica chamada Mistura que terá lugar no segundo semestre em Lima. Já era perto do horário marcado para a van nos pegar no hotel, motivo pelo qual descemos as malas para fazer nosso check out. A conta estava pronta. A van chegou antes das 22 horas. Para o serviço, o motorista cobrou U$ 40. O trajeto até o aeroporto durou cerca de 40 minutos. Deve-se identificar na porta do aeroporto, com passaporte ou bilhete aéreo, pois somente passageiros tem acesso à área de check in. Já tínhamos feito nosso check in pela internet. Entramos na enorme fila para despachar bagagem, mas a fila andava rápido. Depois, no segundo piso do aeroporto, nova fila, desta vez para pagar a taxa aeroportuária. Pode-se pagar em dólar ou em nuevo sole. Como ainda tinha o dinheiro peruano, paguei a taxa de s/.90,30 por pessoa. Mais duas filas rápidas pela frente: a do raio X e a da imigração. O aeroporto está todo reformado e ampliado. A área de free shop é enorme, com muitas lojas. É maior do que a área do Aeroporto de Guarulhos. Gastei os últimos s/.50 comprando tejas, um doce típico do país. O embarque da LAN aconteceu no horário marcado, o mesmo ocorrendo com a decolagem do voo. O avião estava bem cheio, mas, por sorte, eu e Ric ficamos em uma fileira sem ninguém no assento do meio. Dormi quase todo o trajeto de quatro horas de duração do voo até Brasília, onde chegamos às 8:15 horas. Cansados, chegamos em casa. Retirei apenas a roupa suja da mala para colocar na máquina de lavar. Olhei a cama, deitei e dormi, acordando com Ric me chamando para almoçar. Já passava das duas horas da tarde. Logo, a massoterapeuta chegou para a sexta sessão de reflexologia. Nem é preciso dizer que dormi durante a massagem.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LIMA - NOITE 4

Tínhamos decidido não ir a nenhuma balada ou bar na noite de domingo. Depois de dormir um pouco, encontrei-me com a turma no bar do hotel, onde ficamos fazendo hora, aproveitando para consumir os s/.30 que a diária dá direito. Este consumo "cortesia" é por quarto, por dia, não cumulativo. Já perdemos dois consumos. O local escolhido para uma refeição mais leve foi o Tanta (Avenida Vasco Nuñez de Balboa com Avenida 28 de Julio, Miraflores). É uma das crias de Gastón Acurio. Fica a sete quadras do hotel, motivo pelo qual fomos caminhando. Quando chegamos, uma decepção. Ele estava "cerrado". Esquecemos que era domingo. Muitos restaurantes fecham mais cedo em Lima neste dia. Em frente, a tradicional San Antonio, onde tinha movimento. É uma doceria muito apreciada em Lima e funciona desde 1959. Também há sanduíches e pratos leves em seu cardápio. Atravessamos a rua, mas um garçom nos disse na entrada que para sentar não mais funcionava, apenas para pedidos para viagem. Mais uma tentativa em uma creperia na mesma rua, mais uma frustração, pois a placa "cerrado" já estava pendurada na porta de vidro. Decidimos comer m sanduíche na região do Parque Kennedy. Bembo é o McDonald's local. Pedimos ao taxista que nos levasse até lá. A corrida ficou em s/.6. Estava aberto, mas lembramos que em nossas caminhadas diárias, vimos vários restaurantes e pizzarias ao redor do parque. Fomos caminhando, observando a bela iluminação da Prefeitura de Miraflores e da igreja ao seu lado. Na região tem uma rua onde há uma pizzaria atrás da outra. Entramos na rua e quisemos sair logo. O assédio é inacreditável. Cada restaurante tem alguém para lhe oferecer alguma cortesia para você se sentar: bebida grátis, pizza gráttis, anticucho grátis, boate, jogos, mulheres, piqueos grátis. Enfim, uma salada de coisas para atrair o turista, pois peruanos ali somente os empregados dos restaurantes. Um detalhe importante, não tinha nenhum restaurante cheio. Muito antes pelo contrário, mesas e mais mesas vazias. Definitivamente, ali não era o lugar para comermos com tranquilidade. Voltamos para a avenida que margeia o parque até encontrarmos um local com muita gente em suas mesas. Cafe Cafe (Calle Mártir Olaya, 250, Parque Kennedy, Miraflores) é o nome. Simples, antigo, mas com público fiel, foi o que me pareceu. Não tinha lugar para seis pessoas na calçada, motivo pelo qual tivemos que ficar no salão interno. É um restaurante que tem de tudo em seu cardápio. Desde entradas, sopas, sanduíches, pizzas individuais, até pratos da culinária peruana. Como minha proposta nesta viagem era experimentar os sabores locais, escolhi um sanduíche chamado Triple Pollo, tradicional nas lanchonetes limenhas. Sanduíche frio, feito com pão de forma e recheio de tomate, alface, abacate e frango desfiado. O sabor é honesto, nada de excepcional. O preço é barato. A conta ficou em s/.22,50 por pessoa. Voltamos a pé. Antes de cada  um ir para seu quarto, fomos ao bar da cobertura do hotel. Moderno, com música estilo "lounge", tem mesas baixas, algumas delas com tendas em pano à moda árabe, e uma iluminação reduzida. Não estava mais funcionando. Nesta noite, deitamos cedo.