Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Casa Fiat de Cultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Casa Fiat de Cultura. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

RECOSTURANDO PORTINARI POR RONALDO FRAGA

Aproveitei minha passagem por Belo Horizonte para conhecer mais um espaço do Circuito Cultural Praça da Liberdade. Desta vez, conheci a Casa Fiat de Cultura que agora ocupa o prédio que abrigou o Palácio dos Despachos. Fui com minha amiga Rosângela em uma quarta-feira no início da noite. A entrada é gratuita. Gostei do horário de funcionamento nos dias úteis da semana, das 10 às 21 horas, o que permite a quem trabalha o dia inteiro ter um momento para espairecer a cabeça em um belo espaço. Logo no hall de acesso fica o imponente quadro Civilização Mineira, pintado por Cândido Portinari, que foi restaurado. E é justamente sobre a restauração a exposição em cartaz na Casa Fiat de CulturaRecosturando Portinari por Ronaldo Fraga. São cinco módulos no mesmo andar. O primeiro deles, como uma sala de visitas, parece que estamos dentro do quadro Civilização Mineira, na qual há uma interessante instalação com passarinhos pousados em fios de eletricidade. Algo tipo A Rosa Púrpura do Cairo, de Woody Allen, quando realidade e fantasia se fundem. Na sala à esquerda de quem entra, está uma instalação do estilista mineiro com peças da sua coleção O caderno secreto de Cândido Portinari. É a parte mais vibrante da exposição. Enfeitando a entrada, vários balões de papel super coloridos pendem do teto, lembrando as festas de São João, objetos frequentemente presentes na obra de Portinari. Um forte e delicioso cheiro de café invadiu minhas narinas. O motivo? Grãos de café espalhados em um grande retângulo no meio da sala de onde saem, como plantações, os vestidos de Ronaldo Fraga inspirados na obra do pintor paulista. Um vídeo ao fundo da sala nos mostra o desfile da coleção. Impacto visual, olfativo e auditivo, pois a trilha sonora é deliciosa. Para a direita da sala de visitas, há três outros módulos. No primeiro, textos curtos estampam as paredes contendo informações sobre a vida e a obra de Cândido Portinari. O segundo módulo traz o ateliê de restauro da pintura Civilização Mineira, com informações nos painéis do passo a passo desta restauração. Na última sala está um vídeo sobre o restauro. Pode-se fotografar tudo, inclusive com flash. Ao descer, paramos em frente ao quadro Civilização Mineira mais uma vez, apreciando os detalhes que descobrimos ao percorrer a exposição. Passeio rápido, mas muito agradável.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

DE CHIRICO, O SENTIMENTO DA ARQUITETURA

Depois de contemplar as obras de Caravaggio e seus seguidores na Casa Fiat de Cultura, fui para a segunda galeria do espaço cultural onde está a exposição De Chirico, O Sentimento da Arquitetura, com curadoria de Maddalena d'Alfonso. Tal mostra já havia sido exposta no MASP e está em cartaz em Nova Lima (MG) desde o dia 29 de maio, onde fica aberta para visitação pública, com entrada gratuita, até 29 de julho de 2012. Como as pinturas de Caravaggio atraem um público grande, para ver as obras de De Chirico é necessário enfrentar uma fila de, no mínimo, uma hora nos finais de semana para pegar os ingressos. Ainda no hall do espaço cultural, uma grande escultura do artista greco-italiano recebe os visitantes. É a única obra que se permite fotografar, desde que sem uso do flash. Ao descer as escadas e entrar na galeria, vemos outras esculturas de menor porte, sendo que algumas delas podem ser tocadas por deficientes visuais, uma série de litografias e muitas pinturas. São cerca de 120 obras pertencentes à Fondazione Giorgio e Isa de Chirico, localizada em Roma. As obras estão distribuídas em salas. Na primeira sala à direita de quem entra ficam as litografias, com desenhos muito similares entre si e algumas esculturas protegidas por uma caixa de vidro. Eu estava sob o impacto do barroco de Caravaggio e achei as litografias sem graça. As esculturas me chamaram a atenção, pois as figuras humanas não tinham rosto definido. Assim que passei para a próxima sala, uma série de pinturas mostravam as mesmas figuras humanas sem rosto. Alguns elementos do surrealismo podem ser identificados nestas pinturas, mas li nos textos da exposição que De Chirico não gostava de ser identificado como surrealista. Ele dizia que sua pintura era metafísica, ela questionava o significado da existência do mundo. Não sou filósofo e nem estava afim de ficar procurando o sentido da vida nas pinturas ali expostas. Há um tema recorrente e alguns quadros parecem iguais porque o pintor utiliza alguns elementos recorrentemente, como os manequins sem rosto, a chaminé de uma fábrica, uma praça, estátuas e colunas greco-romanas. A cor é forte, com o amarelo predominando. Embora com seis vezes mais obras do que Caravaggio e Seus Seguidores, percorri toda a exposição de De Chirico em vinte minutos, pois as pinturas são muito parecidas e não me chamaram muito a atenção. Talvez eu tenha que me aprofundar mais na história deste pintor para poder captar melhor o significado de suas obras, mas, por ora, De Chirico não me cativou. Valeu a experiência!

artes plásticas

quarta-feira, 4 de julho de 2012

CARAVAGGIO E SEUS SEGUIDORES

No primeiro domingo de julho, em dia ensolarado no inverno na região metropolitana de Belo Horizonte, eu,  Ric, Emi e Rogério, logo após um excelente almoço no restaurante Mello Mercearia, fomos para Nova Lima conferir Caravaggio e Seus Seguidores. Esta exposição está em cartaz na Casa Fiat de Cultura desde o dia 22 de maio, permanecendo aberta para visitação pública até 15 de julho, quando será desmontada e seguirá para o MASP em São Paulo. Em terras mineiras, a entrada é gratuita, mediante a retirada do ingresso na bilheteria do espaço cultural, localizada logo à esquerda de quem entra. A visita aos domingos tem início às 14 horas. Chegamos às 14:39 horas. O local já estava bem concorrido com uma longa fila que subia a rua. Embora o sol estivesse forte, todos esperavam pacientemente. Até que a fila andava, o que dava uma sensação de que logo chegaríamos ao ponto inicial. Decorridos 40 minutos na fila, conseguimos chegar na bilheteria, pegando os ingressos e folders das duas exposições em cartaz na Casa Fiat de Cultura: Caravaggio e Seus Seguidores e De Chirico, O Sentimento da Arquitetura. Nova fila, desta feita para ter acesso ao saguão do local, onde há um café e as entradas para as duas galerias, além do cinema, chapelaria e banheiros. A quantidade de pessoas na galeria onde as pinturas barrocas de Caravaggio estão expostas é limitada, motivo pelo qual entra o mesmo número de pessoas que deixam o ambiente. Assim que entregamos os ingressos, recebemos orientações básicas, como a proibição de fotografar, filmar e entrar com alimentos/bebidas nas galerias, além de ter que deixar mochilas, bolsas grandes e chapéu no guarda-volumes. Era o meu caso, já que usava um chapéu. Respeitadas as regras, fomos para a última fila que se formava em frente à galeria da direita. Cinquenta e cinco minutos depois de nossa chegada, adentramos o espaço expositivo. O ambiente é escuro, com spots iluminando os quadros. Faz frio por causa do ar condicionado. Um alarme é disparado constantemente, pois para proteção das valiosas obras em exposição, um sensor capta qualquer movimento que ultrapasse a linha preta pintada no chão. Um simples movimento de braço pode acionar o alarme. Vigilantes atentos alertam os visitantes sobre o sensor. Caravaggio é meu pintor favorito. Já andei muito só para ver um único quadro dele em Nápoles, além de já ter pedido para ter acesso a locais restritos em uma igreja para também ver uma pintura cuja autoria é atribuída a ele. Assim que tive conhecimento desta exposição, fiz de tudo para conciliar agendas para poder conferí-la. São apenas seis quadros de Caravaggio e quatorze pinturas de alguns de seus seguidores. Ao lado de cada obra, um breve histórico sobre o artista, a pintura, quando foi feita e a que instituição ela pertence. Três ambientes compõem a mostra. No primeiro, assim que se entra, estão as obras de Caravaggio. No segundo, estão expostas as pinturas dos seus seguidores, como Orazio Gentileschi, Giovanni Baglione, Guido Cagnacci, Jusepe de Ribera, Mattia Preti e Orazio Borgianni. No terceiro, o ambiente mais iluminado, estão painéis que fazem uma comparação entre dois quadros muito semelhantes retratando São Francisco, de um total de quatro existentes. Uma pintura tem-se a certeza de ser de Caravaggio, enquanto o outro acredita-se que também seja do mestre da pintura barroca. Comecei pelas pinturas de Caravaggio. A primeira, São Jerônimo que Escreve já impressiona pela luminosidade, traço característico do pintor, e a presença da caveira, um símbolo iconoclasta cristão representando a morte e a mortalidade dos homens, uma constante nas pinturas religiosas barrocas.  Em seguida, o primeiro exemplar de São Francisco: São Francisco em Meditação, com a presença do crânio novamente. O terceiro quadro colocado na mesma parede é um retrato, com iluminação esplendorosa na parte esquerda do rosto de um cardeal. A pintura tem o nome de Retrato do Cardeal (supõe-se que o retratado seja o Cardeal Benedetto Giustiniani). A quarta pintura é a mais concorrida, escolhida para estampar o material gráfico da exposição, a Medusa Murtola, pintada em uma tela de linho aplicada sobre um escudo de madeira de álamo. Um primor. A luz no rosto assustado deste ser mitológico com as cobras no lugar de seu cabelo é fantástica. Quadro para se admirar por um longo tempo. Passei para o quinto quadro, chamado São Januário Degolado ou Santo Agapito. A força da pintura está na morte estampada no rosto do santo, enquanto a posição em que ele se encontra transmite uma serenidade incomum para a situação. Por fim, o segundo exemplar de São Francisco em Meditação. Momento de tentar verificar as diferenças entre as duas pinturas com o mesmo santo. Quase que um jogo dos sete erros. Fiquei em torno de meia hora para apreciar estas seis pinturas, passando para o segundo ambiente, onde fui mais rápido para ver os quatorze quadros, todos com características bem próximas das técnicas utilizadas  por Caravaggio. Todas as pinturas são muito bonitas, mas uma delas me chamou a atenção: Madalena Desmaia, de Guido Cagnacci, pois trata-se de um quadro com cunho religioso, mas retrata Madalena com os seios desnudos (a foto desta pintura está reproduzida abaixo e não foi tirada na exposição, onde não é permitido fotografar, mas sim baixada da internet). Por fim, li todos os painéis que trazem informações sobre duas pinturas de São Francisco e os debates que ocorreram sobre a autoria de ambos. Esta parte da mostra tem o nome de Os Duplos de Caravaggio: As duas versões de São Francisco em Meditação. As técnicas utilizadas para o estudo das duas pinturas (uma delas não está  na exposição) foram bem variadas, como a radiografia, a microfotografia, a macrofotografia, técnicas com infravermelho e fotografia com fluorescência induzida pela luz ultravioleta. Nem todo mundo lê todas as informações e acaba acreditando que as comparações foram feitas com os dois exemplares presentes na exposição. Fiquei em torno de uma hora em Caravaggio e Seus Seguidores. Uma bela exposição. Gostei muito.


Madalena Desmaia, de Guido Cagnacci


artes plásticas

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ROMA - A VIDA E OS IMPERADORES

Depois de visitar o Museu das Minas e do Metal, meus amigos me levaram até a Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250 - Belvedere), onde entrou em cartaz no último dia 21 de setembro a exposição "Roma - A Vida e Os Imperadores", com entrada gratuita. Para quem não tem carro ou não quer ter dificuldades de estacionar, há um transporte diário (horários disponíveis no site: Casa Fiat de Cultura) feito por uma van, também gratuito, que tem como ponto de partida a Praça da Liberdade, em frente ao Museu das Minas e do Metal. Chegamos à Casa Fiat de Cultura às 16 horas. Passamos na bilheteria para pegar o ingresso e o folder da mostra. Antes de percorremos as duas galerias onde as peças estão expostas, sentamos para um breve lanche. Havia uma pequena fila para guardar mochilas e bolsas na chapelaria, mas como não tínhamos nada para guardar, entregamos o ingresso e começamos a visita pelo subsolo, onde não havia fila para entrar na sala. O vigilante nos alertou para não usar celular, fotografar, filmar, comer, beber ou mascar chicletes. Achamos estranho mencionar o chicletes e perguntamos o motivo. Ele nos disse que as pessoas costumam jogar chicletes mascado no chão. Falta de educação! Voltemos ao motivo de nossa visita ao local. A mostra tem 370 peças originais vindas de diversos museus da Itália, que foram divididas em módulos temáticos. São cinco módulos no piso da entrada principal e doze no subsolo. Vimos elmos, protetores de braços de gladiadores, vasilhame, joias, objetos de casa, mosaicos, instrumentos de trabalho (balanças, anzóis, ferramentas), sarcófagos, urnas cinerárias, cerâmicas, afrescos, moedas, adornos, máscaras teatrais e muitas estátuas, retratando a vida no império romano. Foi um passeio no tempo, uma aula de história, pois todos os módulos tem informações escritas nas paredes, além da maioria das peças expostas também ter um pequeno texto explicativo. Apesar de estar cheio o local, não houve problemas para admirar cada peça o tempo que fosse preciso. Gosto de apreciar algumas peças mais detidamente, o que fiz diante de várias estátuas durante o tempo em que percorri a exposição. Há também alguns vídeos de curta duração que nos permite visualizar a vida dos romanos na época dos imperadores. Grandes nomes da história estão presentes como Júlio César (há um busto de 1,2 m), Cícero (em belo busto de mármore trabalhado), Lívia, Calígula, Nero, Marco Antônio e Vespasiano, além de estátuas de gladiadores e da deusa Ísis. Um enorme falo de pedra é destaque de um módulo. Outro destaque é uma lamparina em ouro e outra em mármore. Gastamos mais de uma hora para ver tudo e nem percebemos o tempo passar. Gostei muito do que vi. Além da exposição, que fica em cartaz até o dia 18 de dezembro, a mostra tem uma intensa programação paralela, com palestras e cinema. Um grande programa para quem mora em Belo Horizonte e região. Esta exposição inaugura na capital mineira o Momento Itália-Brasil 2011-2012, cuja programação oficial tem início em 15 de outubro, prolongando-se até junho de 2012, com vasta gama de atrações nas principais cidades do Brasil.



sábado, 5 de setembro de 2009

CASA FIAT DE CULTURA

Li na Folha de São Paulo sobre uma exposição de Marc Chagall em Belo Horizonte. Procurei na internet e descobri que a exposição está na Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1.250 - Belvedere, Nova Lima, MG) e que acontece no mesmo local uma exposição com fotografias e esculturas de Rodin. No endereço eletrônico do centro de cultura também descobri que há transporte gratuito saindo da Praça da Liberdade, em frente ao prédio que foi sede da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais. Assim, eu e minha mãe, após confirmar o transporte e seu horário por telefone, fomos para o local de partida do microônibus. Como chegamos meia hora antes, resolvemos ver a exposição montada no centro da Praça da Liberdade sobre o Circuito Liberdade de Cultura. Interessantíssimo saber como ficará a região da praça quando todos os centros culturais e museus ficarem prontos. O microônibus chegou 16:15 horas e logou encheu (capacidade de apenas 16 pessoas sentadas e não transporta ninguém em pé). Já dentro do veículo, um simpático motorista distribuiu os folders das duas exposições. O trajeto dura vinte minutos. O centro cultural fica no alto da rua, já em Nova Lima, município vizinho a BH. A entrada é gratuita e há também mostras de filmes de graça no mesmo local. O público lota os espaços expositivos, gerando filas de espera para ver as exposições. Idosos com preferência, minha mãe foi retirada da fila e levei vantagem por estar com ela.
Entramos primeiro na exposição O Mundo Mágico de Marc Chagall - O Sonho e A Vida. Surpreendente. Já vi várias obras de Chagall,mas nunca em um número tão grande ao mesmo tempo. Obras de coleções particulares, como as 105 gravuras sobre passagens da Bíblia, particularmente retratando o Velho Testamento. As gravuras são lindíssimas. Também me chamou a atenção a série de gravuras baseadas no romance Dafne e Cloé. A paleta de cores que Chagall usa é impressionante. Para esta série de gravuras, o pintor desenvolveu um método que utilizava uma pedra para cada tonalidade de cor. Foram feitas 25 pedras diferentes como matrizes, significando que para concluir uma gravura foram necessárias 25 impressões (informações do folder e nas paredes da exposição). Não bastassem as obras de Chagall, a exposição ainda faz um paralelo das obras do pintor com obras de artistas brasileiros, como Cícero Dias, Ismael Nery e Tomás Santa Rosa. Também há gravuras de outro pintor contemporâneo de Chagall, Lasar Segall.





Depois desta maratorna de telas e gravuras de Chagall, foi a vez de verificar a outra exposição do local: Rodin - Do Ateliê Ao Museu - Fotografias e Esculturas. Há mais fotos do que esculturas e a sala estava muito gelada. Mesmo assim, sempre é bom ver ou rever as obras deste mestre da escultura mundial. Não podia faltar O Beijo na exposição.
No espaço, há um simpático café, sempre cheio. Também estão sendo vendidos, a R$100,00 cada um, os catálogos das duas exposições, que fazem parte das comemorações do Ano da França no Brasil. Depois de pouco mais de uma hora no local, pegamos o ônibus de volta para a Praça da Liberdade, satisfeitos com o que vimos.



Fico muito feliz em ver Belo Horizonte e arredores com tantos espaços culturais interessantes e importantes, surgidos no início deste século XXI. Além da Casa Fiat de Cultura, cito o Centro de Arte Contemporânea Inhotim, o Museu de Artes e Ofícios na Praça da Estação, o Museu Inimá de Paula na esquina de Rua da Bahia com Avenida Álvares Cabral e os vindouros centros culturais do SESC (extinto Cine Palladium) e onde era o Cine Brasil, em plena Praça Sete. Além, é claro, de todo o complexo cultural em torno da Praça da Liberdade: Espaço do Conhecimento, Museu de Minas e Metais, Museu Memória de Minas, Centro de Arte Popular e Centro Cultural Banco do Brasil. Fora que o Museu Mineiro, a Biblioteca Pública, o Arquivo Mineiro e o Palácio da Liberdade, estruturas já em funcionamento há muito tempo, também se integrarão a este complexo cultural, já com a alcunha de o maior do Brasil. Adorei e isto só me faz querer voltar a morar em BH.

A VOLTA À NORMALIDADE


Noite mal dormida, devido ao incômodo, já previsto, pela retirada do cateter. De qualquer forma, foi um alívio e estou me sentindo bem melhor. Já volto para a normalidade do dia a dia, planejando assistir algumas peças da décima edição do Cena Contemporânea, festival internacional de teatro que está acontecendo em Brasília desde o último dia 02 de setembro e prossegue até 13 de setembro. Já perdi peças incríveis, como Rainhas, mas a saúde vem em primeiro lugar. Vou começar a ver as peças a partir de segunda-feira, 07 de setembro, já que resolvi viajar para Belo Horizonte com minha mãe. Afinal ela ficou comigo nestes 11 dias entre a cirurgia e a recuperação. Vou aproveitar e conhecer a Casa Fiat de Cultura e as mostras dedicadas a Marc Chagall e Rodin que lá estão. Também acompanharei minha mãe neste domingo na apresentação do Grupo Corpo, no Palácio das Artes.

E volto à dieta dos pontos já nesta segunda-feira, pois quero estar com um peso melhor para a viagem ao Canadá no início de outubro.

Saímos no final da manhã rumo ao aeroporto de Brasília. Aeroporto lotado, mas como minha mãe tem check in preferencial, logo estávamos com nossos cartões de embarque. Não houve atrasos e o voo saiu na hora marcada. Em Confins, aeroporto também lotado, com longa espera das bagagens. Meu irmão foi nos buscar e chegando em casa almoçamos o que meu pai havia preparada.