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terça-feira, 10 de setembro de 2013

007 - UM NOVO DIA PARA MORRER

Seguindo a saga do agente secreto 007, revi o 20º título da série, 007 - Um Novo Dia Para Morrer (Die Another Day). Este foi o quarto e último filme protagonizado por Pierce Brosnan. E é o que ele se sai melhor na pele de James Bond. Está mais solto, bem à vontade no papel. Lançado nos cinemas em 2002, é uma coprodução de Reino Unido e Estados Unidos, dirigido por Lee Tamahori. As bondgirls tem papel mais ativo, com direito a muita pancadaria entre elas. A bela e talentosa Halle Berry é Jinx, agente da NSA americana, que tem os mesmos objetivos de Bond. A primeira cena de Jinx no filme é uma releitura de como a primeira bondgirl, a também escultural Ursula Andress, apareceu no primeiro 007, 007 Contra o Satânico Dr. No. Ambas saem do mar, como sereias, com uma peixeira na cintura. A segunda bondgirl é interpretada por Rosamund Pike, como Miranda Frost, uma esgrimista de primeira linha, que tem papel primordial no deslinde dos mistérios da aventura. O vilão é Gustav Graves (Toby Stephens), um milionário que quer dominar o mundo através de tecnologia bem avançada, sendo ajudado por Zao (Rick Yune), cuja caracterização é um misto de Grace Jones albina, Pin Head (do filme Hellraiser), e zumbi. Ômega e Bollinger, relógio e champanhe, respectivamente, as grifes de luxo apreciadas por James Bond, dão as caras novamente. O seu carro volta a ser um Aston Martin, em versão moderníssima. Madonna não só interpreta a canção tema, como tem uma rápida participação com Verity, a treinadora de esgrima de Gustav e Miranda. Como uma autêntica outsider, ela aparece em figurino totalmente preto, contrastando com o uniforme branco que geralmente os praticantes de esgrima costumam usar. Bond tem que deter Gustav na sua ideia de alterar o clima no mundo e para isto conta com a valiosa ajuda de Jinx. No mais, perseguições de tirar o fôlego em área gelada e uma ótima cena de abertura quando 007 surfa em ondas gigantes para entrar na Coréia do Norte. O ritmo utilizado deu uma guinada em relação aos filmes anteriores de James Bond, quando elementos da trilogia Bourne são visivelmente utilizados, o que ajudou a trazer mais público para os cinemas, sendo o filme com maior arrecadação de toda a série. Nesta nova roupagem, 007 apanha muito, não consegue se safar, ficando vários meses preso nas mãos dos norte coreanos e ainda aparece bem barbado, muito mais próximo dos mocinhos dos filmes de Hollywood do início dos anos 2000. Com a morte de Desmond  Llewelyn, Q passa a ser interpretado por John Cleese. Judi Dench continua sendo M, mas desta vez muita mais seca com 007. É um dos filmes que mais gosto.

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

007 - O MUNDO NÃO É O BASTANTE

Ao assistir ao 19º filme da série de aventuras do agente secreto britânico James Bond, 007 - O Mundo Não É O Bastante (The World Is Not Enough), o terceiro protagonizado por Pierce Brosnan, tirei a conclusão que realmente este ator é de expressão facial única do início ao fim do filme. Não me convence nem um pouco como James Bond. Vamos ao filme. Produção conjunta de Reino Unido e Estados Unidos dirigida por Michael Apted e lançada nos cinemas no ano de 1999. No elenco, novamente Desmond Llewelyn como Q e Judi Dench como M, que mostra um lado mais humano, além de também mostrar que tem habilidades como agente secreto. As bondgirls são Sophie Marceau, vivendo Elektra King, e Denise Richards, como a doutora em física Christmas Jones. O vilão é muito bem interpretado por Robert Carlyle, que dá vida a Renard, um dissidente soviético que pretende dominar o mundo controlando o transporte de petróleo para o Ocidente via oleoduto. Para isto, ele não poupa nada, nem ninguém, utilizando até mesmo uma bomba atômica. Obviamente, Bond é escalado para resolver a trama. O roteiro é bem feito, com viradas inesperadas na história, o que dá gás ao ritmo, prendendo a gente em frente à tela de TV. Como o filme foi lançado em 1999, uma piadinha com o tão temido, à época, bug do milênio, aparece em um diálogo do auxiliar de Q ao final da história. A champanhe Bollinger volta a dar as caras, o mesmo acontecendo com o relógio Ômega e o carro BMW. Para quem se liga em referências, o nome da bondgirl vivida por Marceau - Elektra, pode dar alguma dica, mesmo que ao contrário, das reviravoltas que o roteiro dá ao longo dos 128 minutos de projeção. O filme bebe na própria série para recriar cenas de perseguição de esqui em montanhas nevadas na região da ex-União Soviética. Para confirmar os elementos característicos de um autêntico 007, temos cenas em cassino, perseguição motorizada e cenas subaquáticas. Alguns pontos são inexplicáveis, como o figurino de shortinho e camiseta que a física Christmas usa em pleno deserto no meio de um monte de homens fardados ou uniformizados com braços e pernas cobertos. Novamente Istambul volta a ser um dos cenários de uma trama de James Bond. Gostei de rever este filme, mesmo tendo Brosnan no papel de 007.


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domingo, 1 de setembro de 2013

007 - O AMANHÃ NUNCA MORRE

Mais um 007 no meu aparelho de dvd. Foi o 18º título da filmografia de James Bond: 007 - O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies), coprodução entre o Reino Unido e os Estados Unidos lançada nos cinemas em 1997, tendo como diretor estreante na série Roger Spottiswoode. Segundo filme em que Pierce Brosnan interpreta o agente secreto britânico. Judi Dench continua como M, desta vez aparecendo mais e sendo bem firme com os altos comandantes das forças armadas britânicas, com direito a piadinha antimachista em um de seus diálogos. Desmond Llewelyn continua firme com Q e desta vez aparece como se trabalhasse na locadora de carros Avis, quando aplica um questionário em Bond e o apresenta a um modelo BMW que será muito útil em uma das certeiras perseguições do filme que acontece dentro de um estacionamento em Hamburgo, Alemanha. As bondgirls são duas, Paris Carver, interpretada por Teri Hatcher, esposa do magnata das comunicações, o vilão Elliot Carver (Jonathan Price), mas uma antiga namorada de Bond, e a outra é a chinesa Wai Lin, vivida por Michelle Yeoh, que trabalha para o serviço secreto chinês. Em termos de performance, Yeoh é infinitamente superior que Hatcher. O roteiro é simples: o magnata quer dominar a comunicação mundial e se utiliza de aparatos tecnológicos para fazer com que britânicos e chineses iniciem uma guerra mundial. Ele faria a cobertura ao vivo da guerra e ainda se daria bem, tendo a concessão da comunicação chinesa por 100 anos, único país do mundo onde ele não tinha acesso. Bond tem que impedir isto. O de sempre está presente: perseguições (além da citada no estacionamento, ainda tem uma no ar com caças MIG e outra nas ruas de uma cidade vietnamita, quando Bond e Lin estão presos por uma algema e fogem em uma moto), festas recheadas de vips, champanhe (embora não apareça qual o rótulo que Paris Carver bebe), hotéis luxuosos, gadgets inovadores, cenas submarinas. Gostei das mensagens subliminares, como a preocupação com os chineses, que já dominavam o comércio mundial à época de lançamento da película nos cinemas, mas ao mesmo tempo mostrar que eles não são os inimigos do Ocidente. Um diálogo entre 007 e Lin, dentro de uma espécie de bunker tecnológico chinês, provoca um pouco os chineses, já que a frase dita por Bond tem duplo sentido. Ele mexe em alguns aparatos quando vê uma caixa com relógios. Pega um Ômega e diz que aquele era similar ao que conhecia. Lin ri e diz que fizeram no relógio alguns incrementos. Mensagem clara para as falsificações chinesas. No mais, Brosnan mantém a expressão única do início ao fim. A canção tema, interpretada por Sheryl Crow, é uma das que menos me empolga em toda a série. Nunca tinha visto este filme. Gostei.

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

007 CONTRA GOLDENEYE

Continuando a revisão dos filmes do agente secreto 007, coloquei no aparelho o décimo sétimo longa metragem da série: 007 Contra Goldeneye (Goldeneye), coprodução entre o Reino Unido e os Estados Unidos lançada nos cinemas em 1995, quando Pierce Brosnan interpreta pela primeira vez James Bond. A direção é novamente de Martin Campbell. Música tema interpretada magnificamente por Tina Turner. Desta vez as bondgirls são interpretadas por Izabella Scorupco (Natalya Simonova) e por Famke Janssen (Xenia Onatopp). Outra novidade na série é a intérprete de M, que passa a ser uma mulher, a excelente atriz Judi Dench, sinal de que Hollywood apontava para uma reviravolta em participação de mulheres em papéis outrora destinados exclusivamente aos homens. O de sempre acontece: mulheres bonitas, perseguições, champanhe, dry martini, smoking impecável, armas mirabolantes inventadas pela equipe de Q, ainda na pele de Desmond Llewelyn, paisagens lindíssimas, com belas locações em São Petersburgo e em Monte Carlo. Este é o primeiro filme da série que não se baseia em nada das histórias escritas por Ian Fleming, o criador de James Bond. A história tem início com o roubo de um helicóptero bem no dia de sua apresentação para o mundo, fato que cabe a Bond investigar. Ele descobre que antigos integrantes da KGB estão ligados ao roubo e tem um sistema de satélites que consegue paralisar qualquer circuito eletrônico, incluindo computadores militares em todo o mundo. Para piorar, Bond tem que enfrentar o ex-agente secreto 006, Alec Trevelyan, interpretado por Sean Bean, que se uniu aos russos. Boa diversão, embora eu ache Brosnan sem carisma para o papel.

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