Ao assistir ao 19º filme da série de aventuras do agente secreto britânico James Bond, 007 - O Mundo Não É O Bastante (The World Is Not Enough), o terceiro protagonizado por Pierce Brosnan, tirei a conclusão que realmente este ator é de expressão facial única do início ao fim do filme. Não me convence nem um pouco como James Bond. Vamos ao filme. Produção conjunta de Reino Unido e Estados Unidos dirigida por Michael Apted e lançada nos cinemas no ano de 1999. No elenco, novamente Desmond Llewelyn como Q e Judi Dench como M, que mostra um lado mais humano, além de também mostrar que tem habilidades como agente secreto. As bondgirls são Sophie Marceau, vivendo Elektra King, e Denise Richards, como a doutora em física Christmas Jones. O vilão é muito bem interpretado por Robert Carlyle, que dá vida a Renard, um dissidente soviético que pretende dominar o mundo controlando o transporte de petróleo para o Ocidente via oleoduto. Para isto, ele não poupa nada, nem ninguém, utilizando até mesmo uma bomba atômica. Obviamente, Bond é escalado para resolver a trama. O roteiro é bem feito, com viradas inesperadas na história, o que dá gás ao ritmo, prendendo a gente em frente à tela de TV. Como o filme foi lançado em 1999, uma piadinha com o tão temido, à época, bug do milênio, aparece em um diálogo do auxiliar de Q ao final da história. A champanhe Bollinger volta a dar as caras, o mesmo acontecendo com o relógio Ômega e o carro BMW. Para quem se liga em referências, o nome da bondgirl vivida por Marceau - Elektra, pode dar alguma dica, mesmo que ao contrário, das reviravoltas que o roteiro dá ao longo dos 128 minutos de projeção. O filme bebe na própria série para recriar cenas de perseguição de esqui em montanhas nevadas na região da ex-União Soviética. Para confirmar os elementos característicos de um autêntico 007, temos cenas em cassino, perseguição motorizada e cenas subaquáticas. Alguns pontos são inexplicáveis, como o figurino de shortinho e camiseta que a física Christmas usa em pleno deserto no meio de um monte de homens fardados ou uniformizados com braços e pernas cobertos. Novamente Istambul volta a ser um dos cenários de uma trama de James Bond. Gostei de rever este filme, mesmo tendo Brosnan no papel de 007.
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