Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador San Isidro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador San Isidro. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PASSEANDO PELAS GÔNDOLAS DE UM SUPERMERCADO LIMENHO

Depois de muita discussão, de trabalho em grupos e de decisões importantes durante a manhã de terça-feira, dia 10 de dezembro de 2013, quando do segundo dia de trabalho da Iniciativa 2030: América Latina Livre de Trabalho Infantil, evento na OIT em Lima, tivemos uma pausa para almoçar. Diferente do primeiro dia, não tínhamos nenhuma local reservado pela organização do evento. No início da manhã, eles entregaram para cada participante uma lista de restaurantes da região. Cada um ficou livre para escolher o que quisesse fazer e onde almoçar. Eu, Paula e Valéria decidimos fazer uma coisa diferente. Nada de restaurantes badalados e chefes premiados. Fomos para um supermercado. O Wong ficava a seis quadras de onde estávamos. Caminhamos até ele, que fica na esquina de Avenida Dos de Mayo com Calle Alamos. No caminho, vimos vários idosos com jalecos informando que faziam câmbio. Algo comum em Lima. Queríamos ver as gôndolas do supermercado, especialmente as que tinham temperos e produtos da culinária peruana. Percorremos boa parte do local, nos detendo nas estantes de temperos. Eu não quis comprar nada disso, pois não cozinho. Peguei apenas alguns tabletes de chocolate peruano. Quando terminamos nossa escolha e com fome, optamos por almoçar ali mesmo, caso houvesse uma lanchonete ou um café. Vimos a padaria e um setor onde as pessoas compravam comida servida em vasilhame de plástico. Não havia local para sentar. Fomos para o setor de caixa, já com a ideia de procurar algum restaurante na redondeza para comer algo, quando Paula perguntou a um funcionário se havia algum café no supermercado. Ele apontou para a escada rolante, dizendo que o café ficava no segundo piso. Pegamos a nossa compra e subimos. O local estava lotado. Muita gente compra a comida na parte de baixo e sobre para almoçar sentada nas mesas do café. Como não podem entrar sem consumir, compram algum tipo de bebida para acompanhar o rápido almoço. Achamos uma mesa para duas pessoas e nela sentamos. Paula colocou uma terceira cadeira na mesa. Eu fiquei tomando conta do lugar e das coisas, enquanto elas foram comprar a refeição de cada uma. Um funcionário do café veio limpar a mesa e retirou a cadeira, dizendo que naquele local ela atrapalhava a fila do caixa. E era verdade. As duas chegaram com seus respectivos lanches. Foi a minha vez de levantar e fazer meu pedido no caixa. Escolhi duas empanadas, uma de carne e outra de ají de gallina. Para beber, um copo de chicha morada, um refresco de milho roxo, muito consumido pelos peruanos. Tudo estava bem feito e com bom tempero, especialmente a empanada de ají de gallina. Na hora de me sentar, vi alguns sofás vazios, para onde nós fomos.Terminado o lanche, passamos as compras no caixa no piso térreo e voltamos para a OIT. Trabalhamos a tarde toda até por volta de 18:30 horas. Tínhamos um jantar oferecido pela Ministra do Trabalho do Peru em salão reservado no Delfines Hotel & Casino para 20:30 horas. Antes de voltar ao hotel, eu, Paula, LH, Fernanda e Maria Cláudia pegamos dois táxis e fomos para a loja Casa & Ideas, uma loja chilena especializada em artigos de casa, nos moldes de Tok & Stok ou Etna. O trânsito que enfrentamos foi um inferno. Tudo estava parado. Custamos a percorrer um percurso de pouco mais de dois quilômetros. Na loja, comprei uns pratinhos para servir pizza e pregadores coloridos para pendurar roupa no varal. Paula, LH e eu terminamos rapidamente nossas compras, pagamos e pegamos um táxi para o hotel, onde tivemos tempo de apenas tomar um banho rápido, aprontar e sair para o jantar oficial. Fomos de táxi. Por compromisso de última hora, a Ministra que oferecia o jantar não se fez presente. Da culinária peruana, apenas as bebidas (pisco souer e Inca Kola) e o salgadinho servido antes do jantar, tequeño recheado de ají de gallina. No mais, pratos da culinária internacional. Terminado o compromisso, alguns resolveram esticar a noite em um bar, enquanto eu retornei para o hotel. Queria dormir um pouco mais naquela noite.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

MALABAR - GASTRONOMIA EM LIMA, PERU


Durante toda a segunda-feira, dia 09 de dezembro de 2013, tentamos fazer reserva em alguns badalados restaurantes de Lima. Conseguimos mesa para nove pessoas no Malabar, do chef peruano Pedro Miguel Schiaffino, para 20:30 horas daquele mesmo dia. Terminamos os trabalhos na OIT por volta de 19 horas. Decidimos ir direto, sem passar no hotel. Segundo nos informaram, a caminhada da OIT (Calle de Las Flores, 275, San Isidro) até o restaurante durava, no máximo, meia hora. Ficamos checando e-mails no escritório até 19:45 horas, quando resolvemos ir a pé para o restaurante. LH, Maria Cláudia e Fernanda foram antes ao hotel. Assim, eu, Paula, Karina, Valéria, Telma e Pedro Américo caminhamos a passos lentos pela Avenida Jorge Basadre Grohmann, algo em torno de 1,5 quilômetros. Fazia um tempo agradável. Nem calor, nem frio. O trânsito era uma loucura àquela hora. Nem percebemos o tempo passar, pois fomos trocando ideias até lá. Quando chegamos, nossa mesa já estava preparada. Ao fundo do salão à esquerda de quem entra, a última mesa. É o preço que se paga para reservas para grupos grandes, sempre o grupo é acomodado nos piores lugares. O mesmo vale quando se está sozinho. O Malabar está badalado atualmente, pois figura no 76º lugar na edição 2013 da lista dos melhores restaurantes do mundo, organizada pela revista britânica The Restaurant, e ocupa o 7º lugar na lista 2013 dos 50 melhores restaurantes da América Latina, divulgada em setembro durante o festival Mistura, em Lima, Peru. Para beber, continuei no tradicional drinque peruano, o pisco souer. Este estava mais refrescante, pois tinha mais limão e estava gelado. Para hidratar, água com gás Badoit. A decoração do local utiliza elementos indígenas da Amazônia, incluindo pratos e sous-plats. Logo que chegou a minha bebida, pedi a senha do wi-fi, no que fui prontamente atendido. A senha é complicada de guardar. O garçom teve que ditar bem devagar, por mais de uma vez, para quem se interessou na mesa. Quando já tínhamos brindado, chegou o restante do grupo: Maria Cláudia, Fernanda e LH. Antes de tirar os pedidos, o garçom colocou na mesa o couvert da casa: cesto de pães artesanais, feitos com sementes amazônicas, manteiga bem salgada e um ótimo mandiopã, seco e crocante, além de uma fina lâmina de massa de batata doce assada. Também chegou à mesa o mimo do chef, ou seja, bolinhos fritos de milho (choclo) recheados com queijo andino e molho ají. Sensacional. Gosto levemente ácido e picante, quente, com o queijo derretendo por dentro do bolinho. Massa leve e bem temperada. Fiquei em dúvida do que pedir como prato de fundo, pois o cardápio tem várias opções interessantes e diferentes. Foi perguntando ao garçom que cheguei à minha decisão: espalda de cordeiro y piedras del camino (s/. 72). O prato demorou uns vinte minutos para chegar à mesa. Estava curioso para saber o que eram as tais pedras do caminho. Prato com bela apresentação, com a carne de cordeiro cortada em pequenos pedaços, todos eles tostados por fora e bem rosados por dentro, em ponto perfeito. Estava bem macia e saborosa. As curiosas pedras nada mais eram do que três tipos diferentes de batatas selvagens, uma delas doce. Realmente a aparência delas era de pedras, especialmente a de cor mais clara. Estavam apenas cozidas, sem tempero algum. O sabor de cada uma delas era diferente e muito sui generis. Realmente a culinária peruana é surpreendente. Pulei a sobremesa e o café espresso. Depois de quase três horas no restaurante, que esteve lotado o tempo inteiro em que lá estivemos, era hora de pagar a conta. Dividimos por oito, já que Telma não ficou para jantar. Apenas nos acompanhou até o restaurante e foi embora dormir. Cada um pagou a quantia de s/. 130 (R$ 106,00). Gostei muito da experiência amazônica. Pedimos ao garçom que nos chamasse dois táxis. Ele foi gentil, mas disse que os táxis demorariam em torno de meia hora para chegar. Resolvemos ir para a rua. Logo paramos dois carros. Por s/. 10 cada um, voltamos para o hotel. Já passava da meia noite. Mais trabalho de grupo nos aguardava na terça-feria. Hora de dormir.





espalda de cordeiro y piedras del camino

Endereço: Avenida Camino Real, 101, San Isidro, Lima, Peru. (www.malabar.com.pe)
Contatos: +51 1 440 5200. restaurante@malabar.com.pe
Especialidade: culinária amazônica com toques contemporâneos. No site, ele é classificado como de fusão amazônica.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DELPHOS BISTRÓ - GASTRONOMIA EM LIMA, PERU

Terminada a programação oficial da primeira manhã da oficina de trabalho organizada pela OIT, era hora de almoçar. A organização do evento tinha reservado uma mesa para todos os participantes no restaurante Delphos Bistró, que fica no Delfines Hotel & Casino, a poucas quadras de distância de onde estávamos. Um tímido sol, algo não muito comum em Lima, insistia em esquentar o início de tarde. Fomos caminhando até o restaurante, onde chegamos em menos de quinze minutos. Uma mesa enorme, parecendo com as de uma churrascaria, já estava preparada para nos receber, localizada na parte mais ao fundo do restaurante, à esquerda de quem entra. Lembro-me bem de quando estive hospedado naquele hotel em 1999, quando tomava café da manhã no mesmo restaurante onde agora estava, tendo como atração matinal um show de dois golfinhos em piscina localizada à esquerda. A tal piscina ainda está lá, mas encontra-se em reforma. Sem os golfinhos, portanto. O garçom nos avisou que poderíamos nos servir à vontade do buffet de frios e no buffet de sobremesa. Além disto, chegaria à mesa uma salada de entrada e um prato quente. Tudo isto a um preço fechado de s/. 60 (R$ 48,80) por pessoa, incluindo uma bebida não alcoólica. Quem quisesse outras coisas, poderia pedir, desde que pagasse a diferença. Os brasileiros se sentaram todos juntos, no lugar mais ao fundo da mesa. No meu caso, fiquei na última cadeira, encostado no vidro que dá visão para a piscina. Por causa das obras, o vidro tinha um adesivo fosco. Para beber, não poderia ser diferente. Pedi uma garrafa de Inca Kola. Logo a salada chegou à mesa. Era um bonito prato com alface, palmito, broto de alfafa, tangerina, morango, abacaxi, uva, melão, laranja, tudo regado com um leve molho de maracujá com mel. Quando terminei de comer esta entrada, ainda me servi de alguns frios, pois não resisto ao choclo (milho branco cozido) e à camote (a batata doce deles, com uma cor laranja bem forte, parecendo abóbora moranga). Todos na mesa elogiaram uma copa de polvo em gaspacho de salsa com azeite. Peguei uma copita. Estava excelente. Os garçons começaram a servir o prato quente. Muito tradicionais, serviram todas as mulheres da mesa primeiro. Em seguida, os homens da outra ponta foram servidos. Fui ficando para trás. Tinha gente já se servindo de sobremesa quando meu prato principal chegou. Não houve escolha. Todos comeram o mesmo prato. E para não ter erro, a opção foi servir espetinho de frango, cebola e pimentão vermelho, regado com molho de linguiça e pimenta rosa, acompanhado por purê de batatas. Prato digno, com destaque para o sabor do molho. Era chegada a hora da sobremesa. Fui ávido por um doce típico, mas não tinha nenhum deles. Experimentei uma copa de maçãs caramelizadas cortadas em pequenos cubos, além de um pequeno pedaço de cheesecake com pralinê de avelã. Nenhum deles me chamou a atenção. Pagamos a conta e voltamos, também a pé, para a OIT, onde passamos a tarde inteira em mais dinâmicas de grupo para ajudar a definir estratégias para a Iniciativa 2030: América Latina Livre de Trabalho Infantil




Endereço: Calle Los Eucaliptos, 555, San Isidro, Lima, Peru.
(http://www.losdelfineshotel.com/restaurants-lima-peru-es.html).
Contatos: +51 1 215 7000.
Especialidade: culinária internacional, com alguns pratos mais tradicionais da cozinha peruana.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

VIAJANDO PARA LIMA, PERU

Fui indicado para participar, junto com Karina, LH, Paula, Telma, Valéria, Fernanda e Maria Cláudia, de uma oficina de trabalho na Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Lima, Peru, quando seria desenhado as linhas gerais de um projeto para a região latino americana chamado Iniciativa 2030: América Latina Livre do Trabalho Infantil. Recebi as passagens áreas e nem conferi. Viagem programada para o período de 08 a 12 de dezembro de 2013. Qual foi minha surpresa quando fiz o check in pela internet na manhã do sábado, 07/12/2013. Viajaria em classe executiva. Resolvi conferir a volta, mas não houve mais surpresas. Estava retornando em classe econômica. Passei uma mensagem para Karina e LH para saber se também estavam na mesma classe, mas parece que a sorte só estava do meu lado. Tinha que estar no Aeroporto de Brasília às 04 horas da manhã para pegar o voo TAM para Guarulhos e, de lá, outro voo da mesma companhia para Lima. Fui ver alguns shows do Circuito Banco do Brasil no mesmo sábado, só chegando em casa após 01:30 horas, já na madrugada de domingo. Não tinha mais como dormir. Fui arrumar a mala, tomei um longo banho e me arrumei para a viagem. Resolvi ir de carro para o aeroporto, deixando-o no estacionamento daquele local por cinco dias. Acho mais cômodo, principalmente porque iria chegar no final da noite da quinta-feira, dia 12/12. Sai de casa às 03:30 horas. Estava escuro e praticamente não tinha trânsito nenhum no caminho. Há muito não estacionava em local tão próximo ao saguão do aeroporto. Também não tinha movimento nos balcões de despacho de bagagem da TAM. Minha mala pesava 15 quilos. Depois de despachar a bagagem, dirigi-me para o portão de embarque, passando pela nova área de controle de raio x do aeroporto. Ficou mais amplo, mais claro e mais ágil. Encontrei com LH fazendo um lanche na Frango Assado. Em seguida, apareceram Valéria, Telma, Karina e Paula. Fernanda e Maria Cláudia iriam mais tarde. Todo mundo com cara de poucos amigos, com muito sono. O embarque foi na hora. Voo cheio para Guarulhos. A maioria dos passageiros em conexão para viagens internacionais. No Aeroporto de Guarulhos fiquei surpreso com o pouco movimento. Foi muito tranquilo o desembarque, a passagem pelo controle de raio x, onde não havia fila, e na imigração. Enquanto as mulheres resolveram fazer compras na loja Dufry, eu e LH fomos descansar na sala vip da TAM, já que tínhamos direito a acessá-la. Ali lanchei, pois tinha que tomar um remédio, mas foi meu erro. Não consigo me alimentar nas primeiras horas da manhã, fico logo enjoado quando o faço. E desta vez não foi diferente. O enjoo veio em minutos. Ainda bem que estava em local confortável. Permaneci na sala vip até avisarem que o embarque já estava iniciando. Fui para o portão de embarque onde me encontrei com os demais companheiros de viagem, incluindo Aldo e Vera, que trabalham no mesmo órgão que eu e também tinham compromisso de trabalho em Lima. Demorei para embarcar, já que estava com lugar marcado bem na frente, poltrona 2D. Quando entrei no avião, acomodei minha mochila no compartimento próprio, abri o pacote onde estavam o travesseiro e o edredon, me cobri, perguntando para a comissária se ela tinha um comprimido para enjoo. Simpática, me respondeu que pediria para a chefe de cabine. Em seguida, outra comissária apareceu com um comprimido, pedindo para eu verificar nome e validade. Como estava sem óculos, pedi a ela que lesse para mim. Dramin, válido até 2015. Tomei o comprimido, dizendo que tentaria dormir e que não precisava me acordar para a refeição. E foi o que fiz. Não vi passar as cinco horas e vinte de duração do voo. Acordei quando o piloto anunciava que o pouso estava autorizado. Pela janela, via a paisagem árida, característica de Lima. Chegamos com quinze minutos de atraso. Desembarque tranquilo. Aeroporto amplo, claro e moderno. Não havia fila na imigração, onde carimbaram meu passaporte sem nenhuma pergunta. Dali, fui para a esteira aguardar minha mala, que não demorou a sair. Era hora de fazer câmbio. Havia um guichê na área das esteiras, para onde me dirigi. Fiquei aguardando atrás de duas pessoas, quando um desavisado chegou, ignorou a fila e foi direto no atendente, entregando seus dólares. Não tive dúvidas. Fui até ele e mostrei a fila. Com cara amarrada, nem ousou desculpar. Pegou seu dinheiro e foi embora, sem trocar. Quanto a mim, aguardei minha vez e troquei U$ 200, quantia que julguei suficiente para os pequenos gastos durante os cinco dias de estadia na capital peruana. Antes de sair, ainda passamos no controle da aduana. Do lado de fora, um senhor segurava uma placa com o nome de Valéria. Era o nosso transporte que tínhamos contratado junto ao hotel onde tínhamos reserva, o Hotel Roosevelt (Calle Alvarez Calderón, 194, San Isidro). O valor do traslado em uma van para até seis pessoas era de U$ 87. Como éramos seis, cada um pagou U$ 14,50, valor lançado na conta de cada um no hotel. Com malas acomodadas no bagageiro da van, entramos no carro. O motorista pediu para deixarmos as cortinas fechadas, pois não queria chamar a atenção de eventuais ladrões no caminho. O trajeto aeroporto-hotel foi feito em cerca de quarenta minutos. Não tinha trânsito pesado, fato comum em Lima, por ser domingo.  Chegamos ao hotel por volta de 12:30 horas, horário local, três horas a menos do que em Brasília. O check in foi rápido. Recebi minha chave magnética. Estava no apartamento 604A. Combinamos de apenas deixar as malas nos respectivos quartos e descer novamente para almoçarmos, já que todos estavam com fome, principalmente eu. Meu enjoo tinha passado. A minha mala demorou uns dez minutos para chegar no quarto. Troquei de roupa, já que viajei de calça de moletom, algo muito confortável para viagens longas. Adotei isto nas últimas viagens e desde então minha barriga não tem inchado. Antes de descer, tirei tudo da mala e coloquei nos devidos lugares, pois queria que as camisas ficassem desamarrotadas. Por causa disto, fui o último a chegar no saguão do hotel. Pedimos dois táxis na recepção. Eles perguntaram se servia táxi de rua. Resposta afirmativa. O mensageiro foi para o lado de fora, perguntando antes nosso destino. Iríamos para o restaurante Pescados Capitales. O próprio mensageiro negociou o preço da corrida com os taxistas, já que em Lima não há taxímetro. Antes de entrar no carro, o negócio é negociar. A corrida nos sairia por s/. 10, valor recorrente em quase todos os trajetos. Era hora de almoçar.