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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

MALABAR - GASTRONOMIA EM LIMA, PERU


Durante toda a segunda-feira, dia 09 de dezembro de 2013, tentamos fazer reserva em alguns badalados restaurantes de Lima. Conseguimos mesa para nove pessoas no Malabar, do chef peruano Pedro Miguel Schiaffino, para 20:30 horas daquele mesmo dia. Terminamos os trabalhos na OIT por volta de 19 horas. Decidimos ir direto, sem passar no hotel. Segundo nos informaram, a caminhada da OIT (Calle de Las Flores, 275, San Isidro) até o restaurante durava, no máximo, meia hora. Ficamos checando e-mails no escritório até 19:45 horas, quando resolvemos ir a pé para o restaurante. LH, Maria Cláudia e Fernanda foram antes ao hotel. Assim, eu, Paula, Karina, Valéria, Telma e Pedro Américo caminhamos a passos lentos pela Avenida Jorge Basadre Grohmann, algo em torno de 1,5 quilômetros. Fazia um tempo agradável. Nem calor, nem frio. O trânsito era uma loucura àquela hora. Nem percebemos o tempo passar, pois fomos trocando ideias até lá. Quando chegamos, nossa mesa já estava preparada. Ao fundo do salão à esquerda de quem entra, a última mesa. É o preço que se paga para reservas para grupos grandes, sempre o grupo é acomodado nos piores lugares. O mesmo vale quando se está sozinho. O Malabar está badalado atualmente, pois figura no 76º lugar na edição 2013 da lista dos melhores restaurantes do mundo, organizada pela revista britânica The Restaurant, e ocupa o 7º lugar na lista 2013 dos 50 melhores restaurantes da América Latina, divulgada em setembro durante o festival Mistura, em Lima, Peru. Para beber, continuei no tradicional drinque peruano, o pisco souer. Este estava mais refrescante, pois tinha mais limão e estava gelado. Para hidratar, água com gás Badoit. A decoração do local utiliza elementos indígenas da Amazônia, incluindo pratos e sous-plats. Logo que chegou a minha bebida, pedi a senha do wi-fi, no que fui prontamente atendido. A senha é complicada de guardar. O garçom teve que ditar bem devagar, por mais de uma vez, para quem se interessou na mesa. Quando já tínhamos brindado, chegou o restante do grupo: Maria Cláudia, Fernanda e LH. Antes de tirar os pedidos, o garçom colocou na mesa o couvert da casa: cesto de pães artesanais, feitos com sementes amazônicas, manteiga bem salgada e um ótimo mandiopã, seco e crocante, além de uma fina lâmina de massa de batata doce assada. Também chegou à mesa o mimo do chef, ou seja, bolinhos fritos de milho (choclo) recheados com queijo andino e molho ají. Sensacional. Gosto levemente ácido e picante, quente, com o queijo derretendo por dentro do bolinho. Massa leve e bem temperada. Fiquei em dúvida do que pedir como prato de fundo, pois o cardápio tem várias opções interessantes e diferentes. Foi perguntando ao garçom que cheguei à minha decisão: espalda de cordeiro y piedras del camino (s/. 72). O prato demorou uns vinte minutos para chegar à mesa. Estava curioso para saber o que eram as tais pedras do caminho. Prato com bela apresentação, com a carne de cordeiro cortada em pequenos pedaços, todos eles tostados por fora e bem rosados por dentro, em ponto perfeito. Estava bem macia e saborosa. As curiosas pedras nada mais eram do que três tipos diferentes de batatas selvagens, uma delas doce. Realmente a aparência delas era de pedras, especialmente a de cor mais clara. Estavam apenas cozidas, sem tempero algum. O sabor de cada uma delas era diferente e muito sui generis. Realmente a culinária peruana é surpreendente. Pulei a sobremesa e o café espresso. Depois de quase três horas no restaurante, que esteve lotado o tempo inteiro em que lá estivemos, era hora de pagar a conta. Dividimos por oito, já que Telma não ficou para jantar. Apenas nos acompanhou até o restaurante e foi embora dormir. Cada um pagou a quantia de s/. 130 (R$ 106,00). Gostei muito da experiência amazônica. Pedimos ao garçom que nos chamasse dois táxis. Ele foi gentil, mas disse que os táxis demorariam em torno de meia hora para chegar. Resolvemos ir para a rua. Logo paramos dois carros. Por s/. 10 cada um, voltamos para o hotel. Já passava da meia noite. Mais trabalho de grupo nos aguardava na terça-feria. Hora de dormir.





espalda de cordeiro y piedras del camino

Endereço: Avenida Camino Real, 101, San Isidro, Lima, Peru. (www.malabar.com.pe)
Contatos: +51 1 440 5200. restaurante@malabar.com.pe
Especialidade: culinária amazônica com toques contemporâneos. No site, ele é classificado como de fusão amazônica.

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