Depois de muita discussão, de trabalho em grupos e de decisões importantes durante a manhã de terça-feira, dia 10 de dezembro de 2013, quando do segundo dia de trabalho da Iniciativa 2030: América Latina Livre de Trabalho Infantil, evento na OIT em Lima, tivemos uma pausa para almoçar. Diferente do primeiro dia, não tínhamos nenhuma local reservado pela organização do evento. No início da manhã, eles entregaram para cada participante uma lista de restaurantes da região. Cada um ficou livre para escolher o que quisesse fazer e onde almoçar. Eu, Paula e Valéria decidimos fazer uma coisa diferente. Nada de restaurantes badalados e chefes premiados. Fomos para um supermercado. O Wong ficava a seis quadras de onde estávamos. Caminhamos até ele, que fica na esquina de Avenida Dos de Mayo com Calle Alamos. No caminho, vimos vários idosos com jalecos informando que faziam câmbio. Algo comum em Lima. Queríamos ver as gôndolas do supermercado, especialmente as que tinham temperos e produtos da culinária peruana. Percorremos boa parte do local, nos detendo nas estantes de temperos. Eu não quis comprar nada disso, pois não cozinho. Peguei apenas alguns tabletes de chocolate peruano. Quando terminamos nossa escolha e com fome, optamos por almoçar ali mesmo, caso houvesse uma lanchonete ou um café. Vimos a padaria e um setor onde as pessoas compravam comida servida em vasilhame de plástico. Não havia local para sentar. Fomos para o setor de caixa, já com a ideia de procurar algum restaurante na redondeza para comer algo, quando Paula perguntou a um funcionário se havia algum café no supermercado. Ele apontou para a escada rolante, dizendo que o café ficava no segundo piso. Pegamos a nossa compra e subimos. O local estava lotado. Muita gente compra a comida na parte de baixo e sobre para almoçar sentada nas mesas do café. Como não podem entrar sem consumir, compram algum tipo de bebida para acompanhar o rápido almoço. Achamos uma mesa para duas pessoas e nela sentamos. Paula colocou uma terceira cadeira na mesa. Eu fiquei tomando conta do lugar e das coisas, enquanto elas foram comprar a refeição de cada uma. Um funcionário do café veio limpar a mesa e retirou a cadeira, dizendo que naquele local ela atrapalhava a fila do caixa. E era verdade. As duas chegaram com seus respectivos lanches. Foi a minha vez de levantar e fazer meu pedido no caixa. Escolhi duas empanadas, uma de carne e outra de ají de gallina. Para beber, um copo de chicha morada, um refresco de milho roxo, muito consumido pelos peruanos. Tudo estava bem feito e com bom tempero, especialmente a empanada de ají de gallina. Na hora de me sentar, vi alguns sofás vazios, para onde nós fomos.Terminado o lanche, passamos as compras no caixa no piso térreo e voltamos para a OIT. Trabalhamos a tarde toda até por volta de 18:30 horas. Tínhamos um jantar oferecido pela Ministra do Trabalho do Peru em salão reservado no Delfines Hotel & Casino para 20:30 horas. Antes de voltar ao hotel, eu, Paula, LH, Fernanda e Maria Cláudia pegamos dois táxis e fomos para a loja Casa & Ideas, uma loja chilena especializada em artigos de casa, nos moldes de Tok & Stok ou Etna. O trânsito que enfrentamos foi um inferno. Tudo estava parado. Custamos a percorrer um percurso de pouco mais de dois quilômetros. Na loja, comprei uns pratinhos para servir pizza e pregadores coloridos para pendurar roupa no varal. Paula, LH e eu terminamos rapidamente nossas compras, pagamos e pegamos um táxi para o hotel, onde tivemos tempo de apenas tomar um banho rápido, aprontar e sair para o jantar oficial. Fomos de táxi. Por compromisso de última hora, a Ministra que oferecia o jantar não se fez presente. Da culinária peruana, apenas as bebidas (pisco souer e Inca Kola) e o salgadinho servido antes do jantar, tequeño recheado de ají de gallina. No mais, pratos da culinária internacional. Terminado o compromisso, alguns resolveram esticar a noite em um bar, enquanto eu retornei para o hotel. Queria dormir um pouco mais naquela noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário