Estive em São Paulo a trabalho no período de 03 a 07 de fevereiro, aproveitando para esticar o final de semana na capital paulista. Neste tempo, aproveitei todos os tempos livres para aproveitar o que a cidade tem de bom. O evento que participei ocorreu de terça a sexta-feira, sempre com duas horas diárias de almoço. Como era no centro da cidade, procurei almoçar sempre por perto. O primeiro almoço foi um repeteco, pois já conhecia o restaurante, mas os colegas de trabalho com os quais iria almoçar ainda não tinham ido ao Bar da Dona Onça (www.bardadonaonca.com.br), comandado pela chef Janaína Rueda, localizado no térreo do famoso Edifício Copan. Quando chegamos estava lotado. Éramos cinco pessoas: eu, Karina, Teresa, Fátima e Roberto. Não havia mesa disponível, motivo pelo qual a recepcionista nos conduziu até o bar, pois do lado de fora fazia um calor insuportável. Mas nem bem aproximamos do bar e nossa mesa já estava disponível. As mesas do restaurante são bem coladas umas na outras, lembrando os pequenos restaurantes franceses. A decoração é muito interessante, sempre remetendo à pele da onça, que acaba sendo onipresente nos quadros que enfeitam as paredes. Todos eles são fotografias de locais turísticos ao redor do mundo com a doce presença da onça pintada. Um quadro negro toma conta da parede por cima do bar, onde as sugestões do dia estão descritas com interessantes ilustrações. O atendimento foi apressado, mas isto não comprometeu nosso tempo de almoço. Para beber, pedi uma garrafa de água mineral com gás Prata. O cardápio traz pratos da culinária brasileira, com destaque para a comida de boteco. Assim, há opções com jiló, torresmo ou bife acebolado em tiras. Nesta linha, escolhi um fígado acebolado, iguaria que gosto muito, mas quase nunca como. Há muito estava com vontade de comer um fígado de boi bem feito. No caso, um fígado acebolado com purê de batata (R$ 46,00). Não houve demora na chegada de nossos pedidos na mesa. O meu prato não tinha uma aparência muito boa, mas exalava um perfume sensacional, um misto de doce com salgado. Não me arrependi por minha escolha. O fígado veio cortado em tiras, muito bem temperado, mergulhado em um molho espesso e escuro. Macio, quase desmanchava na boca. O purê de batatas cumpriu sua função de acompanhamento, não atrapalhando a estrela principal do prato. Quase sem tempero, ele ajudou a suavizar o sabor do molho que envolvia o fígado. Sensacional. Para terminar o almoço, pulei a sobremesa, tomando um bem tirado café espresso. Foi muito bom este repeteco no Bar da Dona Onça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário