O restaurante Ritz (www.restauranteritz.com.br), localizado na Alameda Franca, 1.088, Jardins, existed esde 1981 e está na minha memória afetiva em relação a São Paulo. Foi o primeiro local que fui quando estive pela primeira vez na capital paulista. Era uma quinta-feira à noite, em 1995, por volta de 23 horas, e ele estava lotado de gente. A fila de espera era grande e ninguém parecia se incomodar, aguardando ser chamado ao mesmo tempo em que bebiam algo, fumavam ou paqueravam, ou faziam isto tudo ao mesmo tempo. Sempre que posso, arrumo uma forma de retornar ao Ritz. Na noite de 03 de fevereiro deste ano, convidei Alberto, um amigo e colega de trabalho de Manaus, para jantar lá. Chegamos perto de 21 horas e já havia fila de espera, mesmo sendo uma terça-feira. Colocamos o nome na lista e ficamos do lado de fora, pois o bar estava completamente ocupado. Os bancos externos da calçada em frente ao restaurante também estavam ocupados. Pensei em pedir algo para beber enquanto esperava, mas logo chamaram meu nome. Como éramos dois, foi mais rápido arrumar uma mesa. O local é pequeno, com as mesas bem colodas umas nas outras, o que dá um certo charme ao restaurante. O bar fica na direita de quem passa a porta rotatória vermelha, uma da marcas registradas do local. As mesas ficam dispostas em dois ambientes, um em frente ao bar, sendo o maior deles, e o outro em um pequeno mezanino, onde um quadro negro tinha uma ilustração de arranha-céus com suas antenas, paisagem característica da Avenida Paulista, e indicava algumas sugestões do dia. O atendimento é muito bom, com jovens garçons circulando entre as mesas, todos com uma camiseta branca indicando que trabalham no Ritz. Alguns itens do enxuto cardápio são famosos, como a caipirosca de frutas, o hamburguer (que já ganhou vários prêmios como o melhor da cidade), a torta de maçã e os bolinhos de arroz. Estes últimos são insuperáveis. Todas as vezes que vou ao Ritz, peço uma porção desta iguaria como entrada, e nunca me arrependo. Deta vez não foi diferente. Pedimos uma porção com 10 unidades de bolinho de arroz (R$ 18,80). Enquanto batíamos um papo descontraído e apreciávamos os bolinhos fritos, servidos com um chutney de pepino, eu bebia uma ótima caipirinha de uva. O cardápio possui alguns pratos que são servidos em dois tamanhos, como foi o caso de minha escolha. Pedi a opção maior do linguine cogumelos - porcini, shitake e shimeji com creme de limão (R$ 52,70). O prato não demorou a chegar. É bem servido, tem boa apresentação e aroma suave. A massa estava cozida no ponto correto. Como é servida em um bowl, a sua temperatura é conservada por mais tempo, possibilitando que a massa continua seu processo de cozimento lentamente. Ficamos mais de duas horas no restaurante. Nada de sobremesa e nada de café. Pagamos a conta, pegamos um táxi e voltamos para nossos respectivos hotéis, já que o tabalho iniciaria cedo na manhã seguinte.
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