04/05/2017: quinta-feira, nosso sétimo dia de férias na Europa. Era tempo de deixar Dubrovnik, de deixar a Croácia, seguindo para Paris, França. Acordamos bem cedo, pois ainda queríamos aproveitar a manhã no resort Royal Princess. No café da manhã, escolhemos uma mesa do lado externo do restaurante La Castille, com vista para o Mar Adriático. Foi um gostoso café da manhã, reforçado, pois a hora do almoço seria voando. Depois do café, com as malas já quase prontas, fomos passear nos arredores do hotel. Fizemos uma grande caminhada, passando por outros hotéis da mesma rede, chegando à uma praia particular de outro hotel. Eles deixaram a gente passar, mas não podíamos ficar nas cadeiras e espreguiçadeiras, exclusivas dos hóspedes daquele hotel. A praia era bem pequena, sem ondas no mar. Cercaram uma parte da água, formando uma piscina. A água estava muito gelada. Ninguém se atrevia a entrar. Tiramos algumas fotos, ficamos sentados apreciando a vista, e retornamos ao hotel. Tínhamos pedido um late check out para 12:30 horas, mesmo horário para o qual agendamos nosso transfer para o aeroporto, que custou os mesmos € 39 quando chegamos na cidade. No balcão do check out, fui atendido de maneira muito rápida. O motorista foi pontual. Partimos do hotel às 12:30 horas, chegando ao aeroporto às 13:00 horas. Fomos direto para o balcão da Croatia Airlines, onde fizemos nosso check in, despachando as malas para Paris. Voltamos para o lado de fora do aeroporto para Gastón fumar. O aeroporto é pequeno, mas tinha um bom movimento. Decidimos entrar logo, pois tínhamos que passar pela imigração e nos disseram que estavam muito lentos. Não demoramos nada para esta passagem. Com algumas kunas no bolso, resolvemos torrá-las no Duty Free, comprando produtos croatas, como azeites, vinhos e temperos. O voo estava marcado para partir às 15:05 horas. Como já estava perto da hora de embarque, fizemos um lanche rápido no Caffe Lindo, que fica na área de embarque internacional. Olhei o display, percebendo que nosso voo estava atrasado, mas ninguém da companhia área apareceu para explicar quaisquer motivos. E pensam que isto só acontece no Brasil! Ficamos sem ter notícias por mais de uma hora. Só conseguimos informações quando abordei um empregado da Croatia Airlines que chegou para fazer o embarque de um voo para a Alemanha. Ele se limitou a dizer que o voo estava atrasado, fato que todos já sabiam, e que era para aguardar as informações que apareceriam no display. A primeira a aparecer indicou que o voo sairia às 16:15 horas, o que não ocorreu. A partida foi alterada para 16:40 horas, para 16:55 horas, para, enfim, ocorrer às 17:14 horas. Tínhamos um jantar agendado com minha tia e meu primo em Paris às 21:00 horas e temíamos que não daria tempo de chegar. O voo ocorreu de forma tranquila. Aterrissamos no Aeroporto Charles De Gaulle às 19:45 horas, no Terminal 2D. As malas demoraram a chegar. Ainda fizemos câmbio para, em seguida, pegar um táxi que nos levaria ao nosso hotel, o Le Lapin Blanc. Tomamos o táxi às 20:30 horas. O preço da corrida é fixo: € 55 para quem vai para a Rive Gauche, nosso caso, e € 50 para quem tem como destino a Rive Droite. O trajeto até o hotel durou cinquenta minutos, tempo em que aproveitamos o wi-fi gratuito do táxi. Chuviscava em Paris. Quando entramos na minúscula entrada do Le Lapin Blanc (41 Boulevard Saint-Michel), já eram 21:10 horas, ou seja, estávamos atrasados para o jantar. No balcão do hotel, todo decorado com motivos que lembram as histórias de Alice no País das Maravilhas e no País dos Espelhos, ouvimos mais uma vez a frase que faz bem aos ouvidos: "vocês receberam um upgrade". Era o terceiro hotel nesta viagem, o terceiro com tal regalia. Diferente do hotel em Dubrovnik, tudo era bem pequeno neste hotel parisiense. Ele é bem localizado, perto de estação do metrô e com possibilidades de fazer muitos passeios a pé nos seus arredores. Colocamos as malas no quarto, comemos um dos macarons de boas vindas deixados em um redoma na escrivaninha, agasalhamos bem, pegamos um guarda-chuva, saindo para o jantar. Nesta altura, já tínhamos entrado em contato com minha tia, falado do atraso, havendo mudanças no restaurante. Encontramo-nos em frente ao Café des Flores e seguimos para um agradável jantar no Au Saint Benoit (26, Rue Saint Benoît). Assim começava nosso período de férias na capital francesa.
No retorno ao hotel, paramos em uma unidade do Monoprix para comprar água.
No hotel, um banho demorado, pijama quentinho e cama confortável. Dormi profundamente.
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