30 de abril de 2017: terceiro dia de nossas férias. Ainda em Zagreb, capital da Croácia. Era domingo. O céu estava totalmente azul, com um tímido sol brilhando, não conseguindo espantar o frio. Despertamos bem tarde, descemos quase ao final do café da manhã, que encerrava às 11 horas. Tomei um bem reforçado café para aguentar o batidão do dia. Quando voltamos ao quarto, era quase meio-dia. Com a janela aberta, ouvimos o disparo pontual do canhão do alto da Torre Lotrscak. Ainda da janela do quarto, vimos uma movimentação de gente na praça Ban Jelicica, onde estava a mesma turma fantasiada e em cavalos que fazia a cerimônia de troca de guarda no dia anterior ao redor da Igreja São Marcos. Eu já estava pronto. Resolvi descer para ver a nova cerimônia, esperando Gastón na praça. Quando cheguei, eles já estavam terminando. Aproveitei o lindo dia que fazia para tirar mais uma série de fotos dos prédios da praça. Assim que encontrei com Gastón, fomos caminhando em direção ao funicular, pois novamente iríamos passear na Cidade Alta. A ideia era visitar alguns museus. Quando chegamos, o funicular estava por sair. O bilheteiro nos mandou entrar e pagar no desembarque. Subida de cinco minutos. Trecho mínimo. Assim que descemos, fomos até a bilheteria e pagamos nossos tíquetes, Kn 4 cada um. O ponto de desembarque é em frente à torre, que já tínhamos visitado no dia anterior. Seguimos em frente até o Museu de Art Naif, quando descobrimos que a maioria dos museus fecha às 13 horas aos domingos.
Na mesma rua, um pouco mais abaixo, fica o Museu das Relações Terminadas (Cirilometodska ulica, 2), que fica aberto até às 17 horas. Resolvemos entrar. A entrada custou Kn 30. Na bilheteria, a vendedora perguntou de que país éramos. Brasil e Argentina respondemos. Ela me entregou um livro em português e a Gastón um em espanhol. Era o livro para seguir a exposição, que deve ser devolvido ao final da visita. Demoramos uma hora para percorrer todo o museu. São 100 relatos de término de relações, sejam elas amorosas, de família, ou outros tipos. Para cada relato real, um objeto foi doado ao museu. Um mosaico, às vezes triste, outras vezes divertido, de como as pessoas reagem ao fim de um relacionamento. É difícil explicar a experiência. Só mesmo visitando para entender. Gostamos muito. Ao final, paramos no café do museu para tomar um espresso, onde deixamos Kn 25. Dali, resolvemos ir para o lado oposto da Cidade Alta, descendo uma rua lateral da direita, andando meio sem rumo, observando os prédios e praças, chegando novamente no Teatro Nacional. Dali, seguimos uma avenida bem arborizada, acompanhando o mapa que tínhamos nas mãos, pois já passava das 16 horas, quando resolvemos procurar um lugar para comer. Decidimos que seria um hambúrguer. Perto de nosso hotel havia um local recém inaugurado que nos pareceu simpático. Fomos para lá: Good Food. As impressões deste lanche/almoço podem ser lidas clicando aqui.
Depois do almoço, ainda seguindo o mapa, caminhamos em direção aos jardins e praças públicas que se seguem um ao outro até chegar na estação ferroviária, ponto final de nossa caminhada. A estação não tem nenhum atrativo turístico, nem mesmo sua arquitetura é digna de uma visitinha. Nas praças, havia muita gente sentada nos gramados, nos bancos, em grupos, sozinhos, cantando, lendo, comendo ou simplesmente vendo a vida passar devagar naquele domingo. Nestas praças há wi-fi público liberado. Ficamos sentados um tempinho, até que o vento frio começou a incomodar. Levantamos, caminhando em direção ao hotel, mas sem retornar a ele. Paramos em uma sorveteria, a Slasticarnica Zagreb (Masarykova ulica 4), em funcionamento desde 1950. Ficamos no deque externo, com mesas protegidas do vento e do frio. As impressões de nossa passagem pela sorveteria podem ser lidas na mesma postagem do Good Food, cujo link está no final do parágrafo anterior.
Depois da sorveteria, voltamos para o hotel, pois estávamos bem cansados de tanto bater perna pela cidade. Foi chegar e apagar na cama. Acordamos perto de meia noite com muita fome. Domingo à noite é difícil encontrar algum restaurante aberto em Zagreb. Lembramos de um local que vimos no primeiro dia, perto do hotel, o Bistrô Dolac. Foi onde matamos a nossa fome, embora com uma experiência ruim: clique aqui.
A madrugada fria de segunda-feira já tinha chegado quando retornamos ao hotel. Era nossa última noite em Zagreb.
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