Iniciamos nossa viagem de férias em 27 de abril de 2017, voando de Belo Horizonte (Confins) para Zagreb (Pleso Airport), com conexões no Rio de Janeiro (Galeão) e Paris (Charles de Gaulle). Fomos de Gol e Air France. Houve atrasos nos voos. Após quase 24 horas entre deslocamentos, voos, conexões, esperas em salas de embarque, enfim, chegamos ao aeroporto de Zagreb às 14:42 horas da sexta-feira, dia 28 de abril de 2017. Cansados, mas com muita disposição para dezesseis dias de férias, sendo três deles na capital croata. Demoramos para fazer imigração, pegar as malas, passar pela aduana e fazer câmbio. Pegamos um táxi normal, daqueles que ficam na fila logo na saída do aeroporto. O detalhe: chovia e os táxis ficavam em local descoberto. Para ir até eles, tivemos que nos molhar! O valor da corrida foi negociado com o taxista. Dissemos nosso destino, o Hotel Dubrovnik (Gajeva Ulica, 1), e ele disse o preço: Kn 280. Fomos conversando em inglês com o motorista, cujo tema principal girou em torno da gastronomia local, baseada em carne e batatas, segundo ele. O trajeto aeroporto-hotel durou 40 minutos. Mais uma vez tivemos que andar um pequeno trecho na chuva. O hotel fica em área de pedestre. O táxi nos deixou cerca de 100 metros da sua entrada. Check in às 17 horas, com direito a upgrade de quarto! Muito rápido. Para a cama não nos "prender", deixamos as malas sem desarrumá-las, tomamos um banho ligeiro e saímos para fazer um reconhecimento da área no entorno do hotel. Cruzamos a praça principal, onde parece ser o centro nervoso da cidade, com muita gente indo e vindo, paradas de trens elétricos, bares, cafés, lojas e repartições públicas. Passamos pela Praça Dolac, onde há uma feira diária, que já tinha encerrado as atividades daquele dia. Um rastro de muito lixo, restos de legumes, flores, verduras e frutas nos revelou que o local era movimentado. Caminhamos para o lado direito da praça, onde visitamos a Catedral da Assunção da Virgem Maria. A Croácia é dominantemente católica, mas suas igrejas não são tão suntuosas como em outros países da Europa. Esta catedral é vista de várias partes da cidade por ter torres altas, por sua imponência e tamanho. Sua construção data do início do Século XI e sofreu vários reveses, o maior deles o de um terremoto, que destruiu boa parte de sua estrutura. O relógio de uma das torres resistiu, registrando a hora do terremoto e hoje ornamenta a parede de pedra que contorna a igreja de seu lado esquerdo para quem a está vendo de frente. Apesar de ter o nome de Assunção da Virgem Maria, ela é dedicada também a mais dois santos: Santo Estefano e São Ladislau. Achei o seu interior rico, mas sem ostentação. Em frente há uma fonte com uma enorme coluna com uma imagem dourada da Virgem bem no alto. Em dias de céu azul, o contraste é bem interessante.
Dali seguimos para a principal rua de pedestres daquela região histórica, repleta de bares, pubs e pequenos restaurantes, a Ivana Tkalcica. Subimos e descemos esta rua, onde turistas e locais faziam o mesmo. O tempo pedia uma bebida quente. Paramos no Café Bar Donna, onde eu tomei um café espresso, muito curto e frio, enquanto Gastón bebeu, além do café, um chocolate quente. O atendimento foi tão ruim, que se quiséssemos ir embora sem pagar (sentamos nas mesas externas, de frente para a rua, com providenciais aquecedores ao redor), teríamos ido, pois ninguém aparecia para fecharmos a conta. Tive que entrar, procurar alguém, dizer o que consumimos e pagar, um total de Kn 37.
Como já passavam de 18:30 horas, resolvemos voltar para o hotel, pois naquele dia, 28 de abril, comemorávamos dois anos de relacionamento, com reserva confirmada às 20:30 horas para um jantar no restaurante número 1 da Croácia, o Zinfandel's, que fica no elegante e sofisticado Hotel Esplanade (Mihanoviceva, 1).
Descansamos rapidamente no hotel, com direito a um banho mais demorado e relaxante. Às 20:10 horas saímos em direção ao hotel, que ficava cerca de 900 metros de distância de onde estávamos. Fomos a pé. Foi uma noite memorável. Para ler as impressões de nosso jantar, clique aqui.
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