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quarta-feira, 26 de julho de 2017

DUBROVNIK - CROÁCIA - PRIMEIRO DIA

01º/05/2017: feriado mundial. Acordamos bem cedo para tomar o café da manhã ainda no Hotel Dubrovnik, em Zagreb. O check out foi muito rápido, nem dez minutos gastamos no balcão. Saímos arrastando as malas até o ponto de táxi mais próximo, distante uns cem metros da entrada do hotel, que fica em área exclusiva para pedestres. Junto conosco saíram três casais, todos com malas. Olhei para a fila de táxi e vi apenas um carro. Apressamos o passo, pois não queria ficar esperando outro veículo aparecer. Pelo trajeto até o aeroporto, que durou meia hora, pagamos Kn 250, preço fixo informado assim que entramos no táxi. O aeroporto estava bem vazio. O check in no balcão da Croatia Airlines foi célere. Nosso destino: Dubrovnik, a cidade mais famosa e conhecida da Croácia. Aeroporto pequeno e moderno, com poucas opções, dentro da área de embarque, para um lanche. O embarque ocorreu no horário marcado. Voo tranquilo, vazio, com duração de pouco mais do que uma hora. O dia estava excepcionalmente belo, o que nos proporcionou incríveis vistas quando o avião se aproximava do aeroporto de Dubrovnik. Vimos a parte medieval da cidade, as montanhas que a cercam, suas ilhas e inúmeras praias pequenas. Um aperitivo do que seriam nossos dias naquela encantadora cidade. Eu já tinha contratado previamente um transfer do aeroporto até o hotel, no caso o Ariston Hotel, que fica em área de resorts, em frente ao Mar Adriático. Assim que saímos do saguão do aeroporto, vimos meu nome em uma placa. Motorista profissional, de poucas palavras. Este transfer nos custou  39, lançados na conta final do hotel. O percurso do aeroporto ao hotel demorou cerca de meia hora, com direito a lindas vistas do mar. O motorista nos deixou na entrada do Ariston. Fomos até o balcão e nos apresentamos. A recepcionista nos disse que nosso check in deveria ser feito em outro hotel, o Royal Princess, um pouco mais acima. Contestei dizendo que minha reserva era para o Ariston. Ela deu um sorriso, respondendo: "vocês receberam um upgrade de hotel e de quarto". O Royal Princess é um resort cinco estrelas com quartos enormes. Sorri de volta, entendendo: "fica quieto e aceita!". Era o segundo upgrade da viagem. Check in muito rápido, pois tudo já estava preparado. Realmente nosso quarto era algo de grande, com uma cama super king size, uma sala, uma pequena cozinha americana, uma varanda, também muito grande, com vista para o mar e dois banheiros. Depois de um belo banho, resolvemos sair para conhecer a parte medieval da cidade. Perguntamos na recepção a melhor maneira de chegar. O recomendado era pegar o ônibus da Linha 6, que tinha uma parada há uns 200 metros do hotel, cujo ponto final era no portão principal da cidade medieval. Os bilhetes podem ser adquiridos diretamente com o motorista, ao preço unitário de Kn 15. Foi nosso meio de transporte durante todos os dias em Dubrovnik. Nosso ponto era a Dulcica 5. O trajeto dura cerca de vinte minutos. Como nosso destino era o Portão Pile, ficamos despreocupados, pois era onde todos desciam. Quando chegamos, havia uma multidão de turistas de todas as partes do mundo nas imediações do portão. Muita gente oferecendo tour a pé ou de barco. Antes de entrar, resolvemos comer algo rápido, decidindo pela Forteca. Minhas impressões sobre este lugar podem ser conferidas clicando aqui.
Depois de forrar o estômago, era hora de turistar. Entramos pelo portão principal, onde uma dupla vestida com roupas medievais tocava uma música de época, tentando vender o cd correspondente. É um impacto visual quando se cruza o portão. Construções seculares reluzentes em um chão incrivelmente limpo, apesar da aglomeração de gente e do movimento. A Fonte de Onofrio dá as boas vindas aos visitantes. O relógio já marcava 16 horas. O sol estava ainda a pino. Resolvemos aproveitar o céu limpo para fazer o passeio turístico mais desgastante dentro da muralha: caminhar por cima de todo o muro que cerca a cidade. Para tal, cobra-se ingresso (Kn 150 cada um), que pode ser comprado em três locais específicos da muralha, além da bilheteria principal, que fica do lado direito de quem entra pelo portão principal. Compramos e começamos a subida. São dois quilômetros de sobe e desce, com altura chegando a 25 metros. As vistas são sensacionais, tanto para o Mar Adriático, quanto para a colina atrás da cidade murada e para o interior dos muros, onde fica a cidade medieval. Percorremos sem pressa, parando quando queríamos para tirar fotos. No caminho, há pequenos cafés que podem ser um ótimo ponto de descanso. Mas não paramos em nenhum deles, apenas compramos água para hidratar. Gastamos uma hora e quinze minutos para fazer todo o percurso. Para quem não quer fazer todo o trajeto, há dois pontos de saída na muralha, onde o ingresso é requisitado. Terminamos onde começamos. Era hora de andar sem rumo pelas ruas estreitas da cidade. Igrejas, museus, repartições públicas, colégios, ruínas, escadarias, casas, lojas, bares, restaurantes, e muitos turistas. Claro que paramos em lojinhas para comprar souvenir. Andar sem destino certo foi o melhor que fizemos, pois assim escolhemos onde sentar e comer, ao finalzinho da tarde, com direito a vinho croata. O restaurante foi o Storia, cuja resenha de minhas impressões pode ser checada clicando aqui.
Ao final do jantar, já noite, ainda demos mais uma volta para ver a cidade iluminada, que tem outra vida. As ruas já estavam mais vazias, pois muitos turistas são provenientes de cruzeiros que aportam diariamente na cidade. Andar à noite naquelas ruas é uma delícia. Com as pernas pedindo descanso, resolvemos voltar para o hotel. Já passavam das 22 horas. Tomamos o mesmo ônibus da vinda. No hotel, foi deitar e dormir.

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