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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

GLEE - 1ª TEMPORADA

Logo que começaram a comentar sobre a série de televisão Glee, pesquisei na internet e não me interessei. Achei o roteiro muito juvenil, que não gostaria de ver. Não mais dei bola até que um amigo comentou com outro, enquanto almoçávamos, que tinha conseguido converter todos os episódios da primeira temporada em formato para se ver no iPad. Sabendo que gosto muito de cinema e de algumas séries de TV, perguntaram-me se eu assistia Glee. Minha resposta foi bem lacônica. Eles insistiram para eu ver pelo menos um episódio chamado O Poder de Madonna, afirmando que eu mudaria minha opinião. Depois de muito blá blá blá, disse que veria, mas não esperava que meu amigo me entregasse, no nosso próximo encontro, todos os discos da primeira temporada. Com os dvds em casa, os converti no formato para ver em iPad, devolvendo, imediatamente, os originais para meu amigo, pois não gosto de ficar com nada emprestado por muito tempo. Em viagem de avião, onde tive que esperar muito no aeroporto, lembrei-me de que tinha os vinte e dois episódios da 1ª temporada de Glee em meu tablet, resolvendo, então, passar o tempo assistindo ao piloto da série, já que não gosto de ver um episódio qualquer. Se é para ver, tem que começar do início. Confesso que achei muito interessante a abordagem, a forma de lidar com temas tão delicados nos dias de hoje, já que há uma patrulha dos politicamente corretos que inibem muitas pessoas de usar expressões que até bem pouco tempo eram corriqueiras, mas que hoje são verdadeiras ofensas a certos grupos. O politicamente correto é deixado de lado na série. Os diferentes são ridicularizados durante todos os episódios da série, muitas vezes se dando mal, outras utilizando da onda de patrulhamento para se dar bem. Um grupo de doze pessoas, todas elas integrantes de algum grupo das chamadas minorias, se reúnem no Clube Glee para cantar canções conhecidas do grande público com o objetivo de ganhar um campeonato entre colégios. São todos adolescentes. Temos um judeu, uma judia filha de um casal gay, um cadeirante, uma negra gorda, uma loura burra, uma americana de origem hispânica, um negro do movimento hip hop, uma asiática dark, um asiático, uma bonitinha casta (pero no mucho), um órfão que não aceita a perda do pai, um gay. Todos são comandados por um professor de espanhol que vive problemas em seu casamento. Ainda há a Cruela da história, chamada Sue Sylvester, a treinadora da equipe de cheerleaders do colégio onde se passa a história. Ela consegue ser altamente preconceituosa, mas que se dá bem na maioria das vezes em que confronta com o comandante do Glee Club. É claro que ela odeia o grupo e faz de tudo para que ele caia no descrédito. Fora este enredo totalmente incorreto, há belos arranjos para músicas que fizeram sucesso em diversas décadas passadas, sem se esquecer das atuais paradas de sucesso. Versões de músicas do Queen, Elvis Presley, Beatles, Amy Winehouse, Lady Gaga, Beyoncé, Madonna (um episódio todo dedicado a ela), Britney Spears, Michael Jackson, U2, Barbra Streisand, Olívia Newton-John (que participa de dois episódios), Christina Aguilera, entre tantos outros, são mostradas ao longo dos vinte e dois episódios. Gostei tanto de ver que já converti toda a 2ª temporada para meu iPad.

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