Lamb, 2021, 106 minutos.
Filme indicado pela Islândia para concorrer ao Oscar 2022 de melhor filme internacional. 93 países indicaram seus filmes, dos quais 15 figuram na lista de semifinalistas. Entre eles está Lamb.
Direção de Valdimar Jóhannsson, estrelado por Noomi Rapace (Maria), Hilmir Snaer Guonason (Ingvar) e Bjorn Hlynur Haraldsson (Pétur).
Maria e Ingvar são casados, sem filhos, vivem em uma atmosfera de relacionamento fria, e moram em uma fazenda de criação de cordeiros, em um lugar ermo, frio, com muito vento, cercado de belas paisagens. Também plantam batatas. No estábulo, várias ovelhas prenhas, o que faz com que o casal tenha muito trabalho, ajudando-as no parto. Em um desses partos, nasce uma ovelhinha diferente, gerando um sentimento de amor no casal, que passa a cuidar dessa ovelhinha como se filha fosse, dando-lhe o nome de Ada. A alegria se instala no seio do casal. Outro elemento chega na fazenda, Pétur, o irmão de Ingvar, que vai também interferir na relação do casal e da "filha adotada".
Essa ovelhinha estranha trará felicidade, mas também será a responsável pela destruição do casal.
O filme foi classificado como terror, mas confesso que não o vejo como tal. É mais um drama surrealista nos moldes dos filmes do grego Yorgos Lanthimos.
O diretor até tenta dar um clima de um terror psicológico, especialmente nas cenas em que aparecem as ovelhas e carneiros. Neste momentos, todos os animais ficam com respiração ofegante, olhando, ao mesmo tempo na mesma direção, para algo ou alguém, ou melhor, encarando-nos, enquanto espectadores. Gera expectativa, mas não gera temor.
O final é aberto, não tendo muita explicação para os fatos ocorridos. Fica por conta de nossa imaginação.
A fotografia é belíssima, mostrando as paisagens frias e vazias da Islândia.
Bizarro.
Vi, em 29/01/2022, por meio de um link que estava disponível em um perfil que sigo no Twitter.
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