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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

UMA PACIÊNCIA SELVAGEM ME TROUXE ATÉ AQUI

Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui
, 2021, 25 minutos.

Meu amigo Adilson me indicou o curta metragem Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui no ano passado, mas não consegui ver na data em que ele estava disponível. Eis que ele me envia uma mensagem na manhã de quinta-feira, 27/01/2022, dizendo que o curta metragem estava disponível por 24 horas na grade da 25ª Mostra de Tiradentes.

Não tive dúvidas e fui conferir na tarde da mesma quinta-feira, em um breve intervalo das tarefas do trabalho remoto. Vi pelo computador na página da mostra. Gratuitamente.

Roteiro e direção de Érica Sarmet, com participação da cantora Zélia Duncan (Vange) e de Bruna Linsmeyer (Rô), entre outras atrizes.

É uma história simples, mas cheia de significados e posicionamentos afirmativos de empoderamento feminino lésbico. Vange vive sozinha em um pequeno apartamento com um gato em Niterói. Ela resolve sair uma noite, senta sozinha em uma mesa de bar na cidade do Rio de Janeiro para ver o mundo passar. Depois vai para uma balada, onde conhece Rô e suas amigas. Rola um clima entre Vange e Rô. Rô é direta, pede carona para voltar para Niterói, subindo na moto de Vange. Enquanto a câmera filma este retorno, toca a música Noite Preta, sucesso de Vange Leonel regravada por Zélia Duncan. Em Niterói, as amigas se juntam a Rô para uma saideira na casa delas, convidando Vange.

Entre uma cena e outra, depoimentos de todas as atrizes que atuam no curta sobre as suas vivências e memórias enquanto lésbicas.

As cenas mais íntimas são de uma leveza e uma plasticidade lindas.

Boa indicação de meu amigo Adilson.

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