Madres Paralelas, 2021, 123 minutos.
Filme mais recente de Pedro Almodóvar, estrelado por Penélope Cruz (Janis), Rossy de Palma (Elena) e Aitana Sánchez-Gijón (Teresa).
Janis é fotógrafa, fazendo trabalhos para a revista comandada por Elena. Ao fotografar um famoso antropólogo, ela o convence a fazer um trabalho de abertura de uma cova coletiva na qual foram enterrados vários habitantes do povoado onde nasceu e cresceu. Estas pessoas foram vítimas do regime fascista de Franco na Espanha.
Janis acaba se envolvendo com o arqueólogo, fica grávida, resolvendo ser mãe solteira. Na maternidade, no mesmo quarto, conhece Teresa, uma jovem de 16 anos, que também será mãe solteira. As duas dão a luz no mesmo dia duas meninas. A partir deste momento, o roteiro esquece a parte politica e foca na relação que será construída entre as duas mães e suas filhas.
Quase no final do filme, o roteiro retorna para a questão política, com a cova coletiva sendo aberta na qual somente homens estavam enterrados.
Mais um filme de Almodóvar que joga luz profunda nas mulheres, em seus corpos, em seus desejos mais íntimos e puros.
Um verdadeiro show de interpretação de Penélope Cruz. Quanto à Rossy de Palma, teve pequena participação. Queria mais dela no filme.
Não é o melhor Almodóvar, mas é muito superior à esmagadora maioria dos filmes lançados em 2021.
Foi o primeiro filme que vi em 2022, em 01/01/2022.
Em breve estará disponível na Netflix.
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