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domingo, 11 de julho de 2010

FÚRIA DE TITÃS


Depois de vinte e nove anos, assisti novamente ao filme Fúria de Titãs (Clash of The Titans), produção americana de 1981, dirigida por Desmond Davis. No elenco, participações de Laurence Olivier (Zeus), Ursula Andress (Afrodite), Maggie Smith (Tétis). Nos papeis principais, dois atores bonitos, mas totalmente sem tempero, que não fizeram muito sucesso nos cinemas depois, Harry Hamlin (Perseu) e Judi Bowker (Andrômeda). Lembro-me, como se fosse hoje, da sessão no extinto Cine Jacques, na Rua Tupis, no Centro de Belo Horizonte, MG, quando vi o filme em uma matiné, acompanhado de irmãos e primos. Os efeitos especiais eram sensacionais no início dos anos 80, com várias cenas feitas em stop-motion. Mas, ao rever a fita em blue-ray, percebi quão toscos estes efeitos são nos dias de hoje, com o avanço tecnológico usado em favor do cinema. A história vem da mitologia grega. Perseu, filho de Zeus com uma mortal, é "transportado" por Tétis, uma das deusas esposas de Zeus, para a cidade de Jopa, na qual mora Calibos, o filho de Tétis que foi condenado por Zeus a uma deformação física que lembra o diabo devido a sua maldade. Em Jopa, vive a jovem princesa Andrômeda, que fora noiva de Calibos sendo por ele amaldiçoada a se casar apenas com o pretendente que decifrar um enigma que se altera sempre. Perseu aparece, se apaixona por ela, luta contra Calibos, doma Pégasus, o cavalo alado, enfrenta três irmãs cegas, um cão com duas cabeças, Medusa, escorpiões gigantes e Kraken, o temível monstro dos mares. Isto tudo para ficar ao lado de sua amada, Andrômeda. Interessante destacar que a vida dos mortais é um jogo nas mãos dos deuses do Olimpo, no qual o tabuleiro possui um formato que pode ter duas leituras: uma arena de lutas ou um anfiteatro. A magia do teatro, inclusive, aparece na cena em que Perseu acorda justamente no centro do anfiteatro abandonado da cidade de Jopa. Ursula Andrews quase não tem falas, se limitando a caras e bocas. Laurence Olivier faz um Zeus simpático, longe da imagem que temos de um deus furioso. Valeu a pena rever o filme. Agora, vou esperar a refilmagem, recentemente nas telas de cinema, estar disponível para consumo caseiro para checar a mesma história com efeitos especiais de última geração.

4 comentários:

  1. Esse é bom!!aquele novo é uma droga!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Por incrível que pareça, o primeiro ainda é melhor que o de hoje. Assisti o primeiro em 1984 aqui em Curitiba e nunca mais esqueci daquele belo filme, realmente marcou época.
    Sei lá, me parece que antigamante os cinemas de rua deixavam as sessões mais... mágicas!

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  3. Rodrigo, concordo contigo em gênero, número e grau. Hoje os atores não trabalham, as máquinas sim.

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  4. Vou concordar com os colegas acima, apesar das críticas e dos efeitos, o original é bem melhor e o que dizer desse Fúria de Titãs 2. Jesus. Hollywood perdeu o jeito de fazer filmes, se é que um dia soube (grana, grana, grana). Melhor cinema é o europeu, árabe e os argentinos atualmente.

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