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sexta-feira, 16 de julho de 2010

A JOVEM RAINHA VICTORIA

Depois de três meses sem ir ao cinema, aceitei o convite da amiga Kitty para ver A Jovem Rainha Victoria (Young Victoria), co-produção da Inglaterra e dos Estados Unidos de 2009 e ganhadora do Oscar de melhor figurino. Dirigida por Jean-Marc Vallée, tem no elenco Emily Blunt (Victoria), Rupert Friend (Albert) e Paul Bettany (Melbourne). Filme de época, retratando a ascensão de Victoria ao posto de Rainha da Inglaterra com seus erros e acertos nos primeiros anos de reinado, incluindo sua inexperiência, a manipulação política de seu conselheiro, o casamento com o príncipe e primo Albert. O diretor quis, claramente, retratar o romance de Victoria e Albert, não deixando de incluir, como pano de fundo, as intrigas políticas, cujo exemplo explicitado no filme é bizarro: uma crise no Parlamento inglês devido às camareiras da rainha, todas indicadas por Melbourne. Emily Blunt não convence fazendo o papel de uma jovem de dezoito anos. Suas feições são de uma mulher mais velha e a direção é pouco inspirada. O diretor fez mais do mesmo, pois há vários filmes retratando a monarquia inglesa e este repete cenas e imagens que já vi anteriormente. Assisti ao filme, na seção das 19 horas, no Usiminas Belas Artes, em Belo Horizonte, onde estava em reunião de trabalho. Fazia muito tempo que lá não ia e o clima agradável, com as pessoas bebendo um café ou batendo papo enquanto aguardam as sessões continua o mesmo. E por falar neste local, cuja programação não fica apenas em filmes do circuitão comercial, ao ver o final abrupto de A Jovem Rainha Victoria, lembrei-me de alguns filmes franceses que assisti neste cinema cujo final era sempre inesperado e muitos dos presentes saíam  com cara de espanto e/ou ódio. O filme vale pela fotografia, pela direção de arte e pelo figurino. 

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