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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BALANÇO DA VIAGEM DE FÉRIAS

Relendo o blog e vendo as fotos, resolvi fazer um balanço da viagem de férias ao Canadá e Estados Unidos. Gosto de listas. Assim, faço este balanço em forma de listas, que refletem apenas a minha opinião. Não consultei os demais nove companheiros de viagem para elaborar as listas a seguir:

a) Minha primeira vez:
1) Voo de helicóptero (sobrevoo nas Cataratas de Niagara - Niagara Parks, divisa de Canadá e Estados Unidos)
2) Subir de elevador até o 103º andar ( Willis Tower, ex-Sears Tower, 4º edifício mais alto do mundo - Chicago, Estados Unidos)
3) Pirulito de mel de maple (na cidade velha, em Québec, Canadá)
4) Carne de canguru (peguei um pequeno pedaço do prato de um amigo no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
5) Ice wine (acompanhando uma sobremesa no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
6) Vinho tinto canadense (cabernet sauvignon acompanhando um filé de avestruz no restaurante Bizantium, em Toronto, Canadá)
7) Passar oito horas seguidas em um shopping fazendo compras (Chicago Premium Outlet, Aurora, Estados Unidos)
8) Andar de limousine (trajeto aeroporto Chicago O'Hare-Hyatt Regency Hotel, em Chicago, Estados Unidos)
9) Voar em um avião Embraer E-145 no trajeto Chicago-Toronto pela Air Canada (bonito, espaçoso, confortável, silencioso)

b) Melhores restaurantes (em ordem de preferência):
1) Bizantium - Toronto, Canadá
2) Morton's - Chicago, Estados Unidos
3) L'Indépendent - Montreal, Canadá
4) Saloon - Montreal, Canadá
5) Cavalli - Montreal, Canadá

c) Piores restaurantes (em ordem de ruindade):
1) River View - Niagara Parks, Canadá
2) Sweet Water - Chicago, Estados Unidos
3) Macy's Estate Food Court - Chicago, Estados Unidos

d) Melhor passeio de barco: Rio São Lourenço, em Québec, Canadá

e) Pior passeio de barco: Rio São Lourenço, em Montreal, Canadá

f) Cidade mais fotogênica: Québec, Canadá

g) Momento de emoção: assistir ao espetáculo Ovo, do Cirque du Soleil, concebido e dirigido pela brasileira Deborah Colker, em Toronto, Canadá

h) Decepção: show do Blue Man Group, em Chicago, Estados Unidos

i) Oportunidades aproveitadas na viagem:
1) Assistir à montagem canadense do musical Sound of Music (A Noviça Rebelde), em Toronto, Canadá
2) Assistir ao espetáculo que comemora 25 anos do Cirque de Soleil, Ovo, em Toronto, Canadá
3) Ver os Pergaminhos do Mar Morto, em exposição temporária no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
4) Ver as fotografias da exposição temporária da Vanity Fair no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
5) Assistir ao show do Blue Man Group, em Chicago, Estados Unidos

j) Local inusitado visitado na viagem: consultório dentário do Dr. Rolando Guerra, em Montreal, Canadá

k) Melhor quarto de hotel: Fairmont Le Château Frontenac, em Québec, Canadá

l) Pior quarto de hotel: Hyatt Regency Chicago, em Chicago, Estados Unidos

m) Melhor café da manhã: Fairmont Le Reine Elizabeth, em Montreal, Canadá

n) Pior café da manhã: Hyatt Regency Chicago, em Chicago, Estados Unidos

o) 10 grandes momentos (sem ordem de preferência):
1) Andar a pé pelas ruas da cidade velha em Québec, Canadá
2) Conhecer o Parc Olympique, incluindo sua torre e mirante, em Montreal, Canadá
3) Almoçar na cidade subterrânea, em Montreal, Canadá
4) Niagara Falls (vista de helicóptero, de barco e nas passarelas às margens da queda d'água), Niagara Parks, Canadá
5) Andar a pé na pequena cidade Niagara-On-The-Lake, Canadá
6) Subir na CN Tower, em Toronto, Canadá
7) As exposições temporárias "Pergaminhos do Mar Morto" e "Fotografias da Vanity Fair" no Royal Ontario Museum, em Toronto, Canadá
8) Tour de barco pelo Lake Michigan e Chicago River, em Chicago, Estados Unidos
9) Andar no piso de vidro do mirante do 103º andar da Willis Tower, em Chicago, Estados Unidos
10) Millenium Park, em Chicago, Estados Unidos

p) 10 piores momentos (sem ordem de ruindade):
1) Passeio e city tour em Ottawa, Canadá
2) Subir a pé o Parc Mont-Royal, em Montreal, Canadá
3) Shows de drag no Cabaret Mado, em Montreal, Canadá
4) Almoço no River View, em Niagara Parks, Canadá
5) Café da manhã no Regency Club do Hyatt Regency Hotel, em Chicago, Estados Unidos
6) Sightseeing em dia chuvoso em Chicago, Estados Unidos (impossível ficar no andar descoberto do ônibus por causa da chuva e nada se via direito pelas janelas com películas no andar coberto)
7) A descortesia da garçonete do restaurante Bucca di Beppo, em Chicago, Estados Unidos
8) A American Eagle, subsidiária da American Airlines - atendimento ruim no check in, péssimo serviço de bordo e avião apertado no trajeto Toronto-Chicago
9) Passar pelos controles de raio X nos aeroportos - chato demais tirar sapatos, cinto, casaco, bolsas e afins.
10) O fato de restaurantes no Canadá e nos Estados Unidos fecharam cedo para o jantar (21:30 horas não se aceita mais nenhum cliente)

DESTAQUE: OS COMPANHEIROS DE VIAGEM

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ESTADOS UNIDOS DIA 15 - CHICAGO

Sábado, dia 17 de outubro de 2009, último dia de nossa viagem de férias. Dia bonito, com sol, vento e frio. Café da manhã em pé, pois não havia lugar nas mesas do Regency Club. Acabei meu péssimo café e desci para pedir late check out até 17 horas (os demais já haviam conseguido, dois quartos até 18 horas e um até 14 horas). Fui ao balcão do check in e solicitei o check out tardio. O atendente, muito simpático, quis saber pronunciar corretamente meu sobrenome Oliveira. Ensinei. Ele disse que eu tinha direito a um check out às 14 horas, sem encargos, por estar no Regency Club. Disse que 14 horas não me adiantava, queria 17 horas. Respondeu-me que para tal horário cobrariam um day use. Disse que dois quartos ocupados por amigos que viajávamos juntos já tinham conseguido sem nenhum acréscimo na conta. Acrescentei que não estava satisfeito com o hotel. Com cara de espanto, perguntou os números dos quartos de meus amigos. Informei. Ele constatou que os amigos estavam com check out garantido às 18 horas sem nenhum adicional na conta. Perguntou-me qual era minha insatisfação. Respondei que eram várias, mas citaria apenas uma. Paguei por um serviço diferenciado pelo tal Regency Club. Não me ofereceram check in em local exclusivo. O pior foi o café da manhã. Local apertado, apenas seis mesas (24 lugares) para três andares de hóspedes especiais (no mínimo 30 apartamentos por andar). Informei que todos os dias tive que tomar café em pé ou sentado em sofás inapropriados para comer, além de esperar até 20 minutos para a reposição dos parcos itens do café da manhã especial. Ele me levou até o gerente e repeti toda a reclamação. Sem justificar a situação do café da manhã (parece que está acostumado com estas reclamações), me concedeu o late chek out como eu queria. Encontrei com os demais amigos e saímos para o último dia de fotos e compras em Chicago. Fomos novamente para a Magnificent Mile. Procurei o tênis da Asics próprio para corrida, o Kinsey 2 ou 3, e não fui feliz. Nenhuma loja de esportes tinha o tal tênis. Tentamos mais uma vez almoçar no Frontera Grill, chegando às 12:00 horas e já havia fila de espera de duas horas. Desistimos. Andando pelos arredores, encontramos um restaurante italiano, Bucca di Beppo (521, N Rush Street) e ali resolvemos almoçar. Restaurante grande, com decoração típica de cantina italiana, com muitas fotos de artistas e famosos italianos ou de origem italiana. Pedi uma massa básica, já que não gosto de comer coisas pesadas no dia de viajar longa distância. Ficamos cerca de uma hora. A conta ficou em U$ 90. Como tinha muita moeda, resolvi usá-las para pagar minha parte. A garçonete ficou furiosa, dizendo que só poderíamos sair depois que ela conferisse a conta. Foi a primeira vez em toda a viagem que o pagamento foi conferido em um restaurante. Ela voltou rápido e disse que estava tudo ok. Deu vontade de tirar a gorjeta, mas não o fizemos. Preferimos reclamar na saída quando nos perguntaram se fomos bem atendidos. Obviamente a resposta foi não. Voltamos para o hotel. Eu e Ric acabamos de fechar as malas e descansamos até a hora de acertarmos a conta (U$ 53,57, apenas os extras, pois o hotel foi previamente pago no ato da reserva). Como eram várias malas, cada dupla iria para o aeroporto de Chicago O'Hare em carros separados. Na saída, o mensageiro do hotel nos conduziu até um Lincoln. Carro confortável, trânsito lento, corrida U$ 40. Demoramos 45 minutos para chegar ao aeroporto. Ninguém na fila para o check in na Air Canada no terminal 2. Fomos rapidamente atendidos. Cartões de embarque e bagagens até Brasília. Avião da Embraer, bonito, confortável e silencioso. Voo sai no horário com destino a Toronto, Canadá, onde faríamos a conexão para São Paulo. Na aterrisagem, uma curiosa queima de fogos por toda a cidade pode ser vista das janelas do avião. Sem saber o que comemoravam, imaginamos que saudavam nossa chegada! Em Toronto, mesmo em trânsito, foi necessário passar pela imigração. Já na sala de embarque, comecei a sentir cólicas que só melhoraram no domingo em Brasília. Passei no duty free e comprei ice wine. Embarque no horário. Voo tranquilo. Consegui dormir, mesmo com cólicas. Chegamos em Guarulhos no horário previsto, ao meio dia, já no horário de verão. Uma passada rápida no duty free para comprar perfumes, bebidas e chocolates e fomos para a sala vip nacional da TAM. Antes, despachamos nossas malas para Brasília. Novamente voo no horário. Chegamos em Brasília às 16:40 horas do domingo. Minha mala foi a penúltima a sair na esteira. Cansado e com cólicas, pegamos um táxi para casa. Desaba uma tempestade em Brasília. O motorista tem que entrar na garagem para tirar as malas e ninguém se molhar. Não tenho vontade de desfazer as malas. Apenas ligo para minha mãe e digo que cheguei bem. Tenho o corpo mole, tomo um NyQuil, comprado em um supermercado no sábado em Chicago. O efeito é imediato. Sonolento, deito e durmo. Ric desfaz as malas e coloca roupas para lavar.


Segunda-feira, dia 19 de outubro. Acordo tarde. Hora de colocar as coisas no lugar, verificar os gastos. Pedimos comida em casa, China in Box. Passo o dia todo arrumando gavetas e o guarda roupa.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ESTADOS UNIDOS DIA 14 - CHICAGO


Chicago vista do mirante da Willis Tower

Café da manhã bem cedo. 9:30 horas todos se encontram para fazermos um city tour. Escolhemos estes sigthseeing em um ônibus de dois andares, com 18 paradas. Pagamos U$ 24 cada um por um dia de passeio, podendo subir e descer quantas vezes quiséssemos. Chovia. Tentamos ficar no segundo andar, mas o guia não deixou ninguém subir. Na segunda parada, já sem chuva, mas com os bancos molhados, o piso superior foi liberado. Subi e desci imediatamente. Voltou a chover. O passeio é chato e não vale a pena em dias chuvosos. As janelas do ônibus na parte de baixo são cobertas com uma película escura cheia de furinhos que impede tirar fotos e de ter uma boa visão. A voz do guia faz qualquer um ter sono. Ele ainda canta e pede gorjetas (algo institucionalizado nos Estados Unidos, pois em todo lugar se espera gorjeta). Decidimos que só desceríamos na antiga Sears Tower, hoje Willis Tower, o maior prédio do Ocidente e o quarto mais alto do mundo. 2 descem antes. Demorou muito para chegar. Na área dos museus, há uma pequena parada, dando oportunidades para tirarmos fotos do skyline da cidade. Depois de quase duas horas no ônibus, chegamos na décima sétima e penúltima parada (começamos na de número 2). Entramos no Sky Deck, pagamos U$ 14,75 a entrada individual e subimos até o 103º andar. Vista deslumbrante da cidade. Lá de cima, notamos como é bonita Chicago. Há três caixas de vidro que nos permitem ficar "suspensos" em cima da cidade. Muitos tem medo de pisar no chão de vidro, mas é a parte mais concorrida do mirante. Tirei algumas fotos. Na descida, assim como na subida, sentimos a pressão nos ouvidos. Pegamos um táxi com destino ao Frontera Grill (445 N Clark Street), um famoso restaurante mexicano e considerado entre os melhores restaurantes da cidade. Lotado, fila de espera longa de mais de uma hora. Desistimos. Andando na região, chegamos em frente ao Rock'n Roll McDonald's, o primeiro local que conheci em Chicago em 1993.
Decidimos comer no Portillo's/Barnelli's (100 W Ontario Street), um grande restaurante com vários corners, cada um com opção diferente de alimentação: sanduíches, pizzas, saladas, carnes. Escolhi comer uma costela de porco. Bem servida, veio acompanhada de pão, salada de alface e batata assada. Ao estilo fast food, o sabor estava correto. Satisfeitos e alimentados, todos vamos praticar o esporte favorito dos americanos na sexta-feira: comprar.
O local escolhido foi a Magnificent Mile (Michigan Avenue). Iniciamos pela loja mais distante, a Fratelli Rossetti, onde comprei um sapato social preto que estava de olho desde quando fui à Villa Daslu, em São Paulo. Mesmo caro, a diferença de preços entre a loja de Chicago e a de São Paulo é gritante, menos da metade do preço (paguei U$ 595,95 pelo sapato). Depois foi um festival de entra, compra e sai: Louis Vuitton, Best Buy, Abercrombie, Sephora, Victoria's Secret (há uma exposição das famosas asas usadas por top models nos desfiles desta marca em caixas de vidro espalhadas pela Michigan Avenue), Nike Town, Disney Store, Apple Store, Eddie Bower, Nespresso. Exaustos, voltamos para o hotel. Antes, porém, passei na Radio Shack para comprar um rádio de comunicação. No hotel, fizemos um lanche rápido no Regency Club. Hora de atualizar o blog. O cansaço é gritante.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ESTADOS UNIDOS DIA 13- CHICAGO





Chicago River
Tempo nublado, com pouca chuva. Dia de todos estrearem alguma peça das roupas compradas no dia anterior. Saímos a pé do hotel e compramos um passe de um dia no transporte público da cidade (one day pass - U$ 5,75) em uma espécie de loja de conveniência. Manhã dedicada a loja de departamentos Macy's, com desconto de 20% na seção masculina no preço final de cada peça (havia peça com desconto de 40% e depois aplicava-se os 20% do dia). Mais compras. Quando fui pagar, o caixa me pediu o cupom do desconto. Disse que não sabia e ele me informou que o cupom saiu impresso nos jornais e revistas. Falei que infelizmente eu não o tinha. Ele sorriu, pegou um jornal do dia e disse: "Eu tenho!". Obtive, assim, o desconto. A mesma coisa se repetiu quando resolvi comprar outras peças. Almoçamos na própria loja de departamentos, em sua praça de alimentação, no subsolo. Comida barata e muito gordurosa. Escolhi a carne mais seca que tinha, um peru assado ao molho de cramberry (esta fruta domina nesta época do ano), acompanhado de vagem e de cenoura cozida (U$10,54). Comemos rapidamente. Eu e Ric voltamos para o hotel para descansar um pouco. Nos encontramos novamente para novas compras, desta vez na Best Buy. A escolha foi uma loja bem distante. Usamos nosso passe e tomamos o trem da Brown Line (Linha Marron). É um metrô de superfície. Aproveitamos para andar no Loop. Fomos direto até a estação Fullerton. Chovia muito e andamos um bom pedaço a pé até a loja. Alguns ficaram furiosos, eu entre eles. Nada comprei. Eu, Ric e mais dois pegamos um táxi e paramos em frente à Bloomindale's da Michigan Avenue. O pedaço desta avenida é conhecido como Magnificent Mile. Outro mundo. Só lojas de grife. Mesmo chuviscando, andamos pela rua até a loja da Nike Town e mais compras. Depois, nossos amigos quiseram comprar uma máquina de café da Nespresso, motivo pelo qual fomos até a boutique desta marca de café que fica dentro da Bloomindale's Home. Aproveitei para comprar uma caixa do novo blend da Nespresso, um café da Sumatra, edição limitada chamada Singatoba e uma caixa de café descafeinado. Voltamos felizes e a pé. Lanchamos rapidamente no Regency Club do hotel, pois combinamos de nos encontrarmos às 19 horas no lobby.


Destino: Briar Street Theatre (3133 N Halsted Street) para ver o show do Blue Man Group, atração fixa da casa. Táxi para oito pessoas. Pagamos U$ 20 pela corrida. Chegamos às 19:30 horas, pois eu tinha que pegar os ingressos, já que comprei as oito entradas em meu cartão de crédito (U$ 64 cada um). Fila desorganizada, pois não há separação para quem tem ingresso já comprado e para quem está comprando na hora. São Paulo está anos luz à frente. Depois de apresentar minha identidade brasileira e o cartão de crédito com o qual comprei os ingressos, entramos no teatro. Local de tamanho médio. Sentamos na sétima fileira, ao centro. Até a quinta fileira os espectadores recebem capas de chuva para se proteger dos líquidos arremessados durante o show. Às 20 horas em ponto, as luzes se apagam e um display comanda a plateia. Há gritos, piadas sem graça, parabéns para você e os três homens de máscaras azuis começam a tocar um tambor. O visual é interessante, mesclando música e tecnologia. As esquetes cômicas são dispensáveis e há brincadeiras de mal gosto. Há interatividade em vários momentos com o público. Em certos momentos, a brincadeira beira a escatologia. O show dura cerca de uma hora e quarenta minutos. Nenhum dos oito achou sensacional. Quatro resolvem explorar a região, já que o teatro fica na área gay da cidade. Eu, Ric e os outros dois decidimos jantar. Antes passamos numa das várias filiais da Wallgreens, uma super loja de conveniência e farmácia. Pegamos um táxi e voltamos para o hotel. Eram 22:30 horas e não havia nenhum restaurante aberto que servisse jantar. Os americanos jantam muito cedo. Eu estava sem fome. Ric ficou de bico e não quis pedir nada no quarto. Dormi muito cedo, pois o dia foi muito cansativo.

ESTADOS UNIDOS DIA 12- CHICAGO


Wrigley Building - Michigan Bridge

Café da manhã em uma pequena sala para os hóspedes do Regency Club. Fraco. Mesas apertadas, poucas opções no buffet. Dos oito que continuam a viagem, dois resolvem não fazer compras e passear pela cidade. Eu e os outros cinco decidimos alugar um carro grande e fomos para um outlet fora da cidade. O nome do shopping de descontos é Chicago Premium Outlet e fica cerca de quarenta minutos da cidade. O carro alugado (U$ 162 a diária, já incluído o tanque cheio na devolução) foi um Kia. Carro com GPS. Chegamos tranquilamente ao shopping e começamos o ótimo exercício de comprar. Afinal, estamos no berço do consumismo. Chegamos às 10:15 horas e ficamos exatamente oito horas rodando as lojas e comprando. Comprei outra mala, pois adquiri muita roupa e as novas aquisições não caberiam nas malas que eu e Ric trouxemos. Obviamente que lanchamos no local, na praça de alimentação, em um local chamado Villa Pizza. Comi uma espécie de calzone, porém com aspecto de um grande enrolado, com recheio de frango. O frio era muito forte. Como todas as lojas possuem calefação, era um coloca e tira casacos sem fim. Foi muito divertido o final, com sacolas e mais sacolas para serem ajeitadas no carro para que pudéssemos voltar para Chicago. Demoramos mais na volta do que na ida porque pegamos um engarrafamento na entrada da cidade e, devido a obras, os trajetos indicados pelo GPS estavam bloqueadas, nos forçando a dar algumas voltas. Exauridos, deixamos as nossas compras no quarto e saímos os seis gastadores para jantar.

Como já estava tarde e os restaurantes em Chicago fecham muito cedo, escolhemos um local bem próximo ao hotel, o famoso Morton's The Steakhouse (65 East Wacker Pace). Atendimento de primeira, restaurante ruidoso e escuro. Escolhi um super steak acompanhado por cogumelos paris sauté. Ótima carne, ótimo tempero e no ponto solicitado. O prato é bem servido. Conta total em U$ 495. Voltamos para o hotel com um vento fortíssimo e um início de chuva, aumentando a sensação do frio.

ESTADOS UNIDOS DIA 11- CHICAGO


Cloud Gate - Millenium Park

13 de outubro de 2009, terça-feira fria em Toronto. Antes de seis horas da manhã, todos já de pé, com as malas prontas. Check out às 06:25 horas (CAD 53, apenas extras). Café da manhã com o dia ainda escuro. 7 horas da manhã. Três táxis Lincoln estão nos esperando. Corrida até o aeroporto por CAD 60 por carro. Há terminal exclusivo para as companhias aéreas americanas. No check in da American Eagle, uma subsidiária da American Airlines, uma aborrecida funcionária nos atende e atrasa muito. Exige o pagamento de CAD 16 por bagagem despachada, o que não foi feito com os outros quatro que faziam o check in em outro balcão. Ela foi irredutível e tivemos que pagar. Pedimos para inserir o número do Smiles e ela afirmou que não havia acordo para tal. Falei firme que havia sim e ela teve que procurar e inserir nossos números. Ainda no balcão, ela quis ver nosso bilhete de volta para o Brasil e mandou que pesássemos as malas. Depois de checar o peso de cada uma, ela as etiquetou e mandou que as levássemos e passar pela imigração americana. Há um acordo com o governo canadense para que haja o controle de imigração e alfândega dos Estados Unidos no aeroporto de Toronto. Na fila, todos preenchem dois formulários para a entrada em solo americano. Stress no ar. Nossos amigos se dispersam. Eu e Ric somos os últimos a entrar na sala da imigração. Fila grande. Calçamos a cara, passamos óleo de peroba e fomos pedindo licença, avançando na fila até onde nossos amigos estavam. Nos guichês, fomos separados novamente. Ric e eu ficamos no guichê de um oriental que perguntou se éramos parentes. Respondi que moramos juntos. Ele pediu para que Ric esperasse na fila. Olhei no fundo dos olhos dele e disse em bom inglês: He is my husband. O queixo dele caiu e ele pegou nossa documentação e fez algumas perguntas. Primeiro para mim e depois quis que eu repetisse as mesmas perguntas para Ric e traduzisse as respostas para ele. Liberados pela imigração, enfim colocamos as malas na esteira. Próximo passo foi o raio X. Tive que tirar sapatos, cinto, relógio, casaco, notebook da mochila e tudo que estava nos bolsos da calça. No portão de embarque a notícia de que o voo estava atrasado. Meia hora de atraso, embarcamos num avião desconfortável, muito pequeno e com péssimo serviço de bordo. Tudo era cobrado. Gratuito somente o suco de cramberry com maçã. Horrível. No enorme aeroporto de Chicago, uma limousine nos esperava. Carro para 14 pessoas. Somos oito e bagagens. Sensação de sermos celebridades.
Chegamos ao Hyatt Regency Chicago (151 East Wacker Drive), o maior hotel da cidade. Lobby confuso e enorme, com muita gente circulando. Check in rápido para o meu quarto. Ficamos no Regency Club, um andar diferenciado, com quartos melhores. Ao entrar no quarto, a opinião de todos foi unânime. O pior quarto que ficamos na viagem. Só deixamos as malas e saímos para almoçar. Antes, passamos no concierge e pegamos informações e dicas. Compramos, com a ajuda do concierge, ingressos para o show do Blue Man Group na quinta-feira, às 20 horas.
Caminhando pelos arredores do hotel, paramos no restaurante Sweet Water (225, North Michigan Avenue). Restaurante de decoração moderna, todo escuro e cheio de monitores de TV espalhados com transmissão de esportes e notícias. Em um dos canais estava sendo transmitida a partida da semifinal do Mundial Sub 20 de futebol, Brasil X Costa Rica. Pedimos sanduíches, pois era o item dominante no cardápio. Não gostei do pão e nem do sabor da carne. A batata estava muito gordurosa. Detestei a comida. Conta em U$ 168.
Voltamos para o hotel, desfizemos as malas e nos encontramos novamente para um tour de barco pelo Lago Michigan e Rio Chicago. Muito vento e muito frio. O passeio (U$ 23) dura uma hora e meia e temos uma bela vista do skyline da cidade quando estamos no lago. No rio, o barco percorre os grandes arranha céus. Na medida em que navegava, um guia contava a história dos prédios. Terminado o tour aquático, fomos andando até o Millenium Park, onde há uma interessante escultura do artista plástico britânico Anish Kapoor, chamada Cloud Gate. Depois de bater perna no parque e tirar muitas fotos, já com a noite dando o ar da graça, fizemos uma caminhada pela região, entrando na loja de departamentos Macy's. Descobrimos que uma liquidação terá lugar na quinta-feira na seção masculina para comemorar o dia do homem.

Já com fome, seis preferem não voltar ao hotel e jantar. Escolhemos um restaurante italiano. Giordano's (135 East Lake Street). O local é famoso pelas pizzas altas, chamadas stuffed pizza. O garçon avisa que demoraria quarenta minutos para servir a especialidade da casa. Optamos por massa e nos demos mal. Comida sem graça, sem gosto. Pedi uma beringela com mozzarela e parmesão, acompanhada de espaguete ao sugo. Detestei. Esta terça-feira não foi boa para minha alimentação. Total da conta para seis pessoas: U$ 126. Cansados, voltamos para o hotel. Dormi logo, sem forças para atualizar este blog.