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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ESTADOS UNIDOS DIA 11- CHICAGO


Cloud Gate - Millenium Park

13 de outubro de 2009, terça-feira fria em Toronto. Antes de seis horas da manhã, todos já de pé, com as malas prontas. Check out às 06:25 horas (CAD 53, apenas extras). Café da manhã com o dia ainda escuro. 7 horas da manhã. Três táxis Lincoln estão nos esperando. Corrida até o aeroporto por CAD 60 por carro. Há terminal exclusivo para as companhias aéreas americanas. No check in da American Eagle, uma subsidiária da American Airlines, uma aborrecida funcionária nos atende e atrasa muito. Exige o pagamento de CAD 16 por bagagem despachada, o que não foi feito com os outros quatro que faziam o check in em outro balcão. Ela foi irredutível e tivemos que pagar. Pedimos para inserir o número do Smiles e ela afirmou que não havia acordo para tal. Falei firme que havia sim e ela teve que procurar e inserir nossos números. Ainda no balcão, ela quis ver nosso bilhete de volta para o Brasil e mandou que pesássemos as malas. Depois de checar o peso de cada uma, ela as etiquetou e mandou que as levássemos e passar pela imigração americana. Há um acordo com o governo canadense para que haja o controle de imigração e alfândega dos Estados Unidos no aeroporto de Toronto. Na fila, todos preenchem dois formulários para a entrada em solo americano. Stress no ar. Nossos amigos se dispersam. Eu e Ric somos os últimos a entrar na sala da imigração. Fila grande. Calçamos a cara, passamos óleo de peroba e fomos pedindo licença, avançando na fila até onde nossos amigos estavam. Nos guichês, fomos separados novamente. Ric e eu ficamos no guichê de um oriental que perguntou se éramos parentes. Respondi que moramos juntos. Ele pediu para que Ric esperasse na fila. Olhei no fundo dos olhos dele e disse em bom inglês: He is my husband. O queixo dele caiu e ele pegou nossa documentação e fez algumas perguntas. Primeiro para mim e depois quis que eu repetisse as mesmas perguntas para Ric e traduzisse as respostas para ele. Liberados pela imigração, enfim colocamos as malas na esteira. Próximo passo foi o raio X. Tive que tirar sapatos, cinto, relógio, casaco, notebook da mochila e tudo que estava nos bolsos da calça. No portão de embarque a notícia de que o voo estava atrasado. Meia hora de atraso, embarcamos num avião desconfortável, muito pequeno e com péssimo serviço de bordo. Tudo era cobrado. Gratuito somente o suco de cramberry com maçã. Horrível. No enorme aeroporto de Chicago, uma limousine nos esperava. Carro para 14 pessoas. Somos oito e bagagens. Sensação de sermos celebridades.
Chegamos ao Hyatt Regency Chicago (151 East Wacker Drive), o maior hotel da cidade. Lobby confuso e enorme, com muita gente circulando. Check in rápido para o meu quarto. Ficamos no Regency Club, um andar diferenciado, com quartos melhores. Ao entrar no quarto, a opinião de todos foi unânime. O pior quarto que ficamos na viagem. Só deixamos as malas e saímos para almoçar. Antes, passamos no concierge e pegamos informações e dicas. Compramos, com a ajuda do concierge, ingressos para o show do Blue Man Group na quinta-feira, às 20 horas.
Caminhando pelos arredores do hotel, paramos no restaurante Sweet Water (225, North Michigan Avenue). Restaurante de decoração moderna, todo escuro e cheio de monitores de TV espalhados com transmissão de esportes e notícias. Em um dos canais estava sendo transmitida a partida da semifinal do Mundial Sub 20 de futebol, Brasil X Costa Rica. Pedimos sanduíches, pois era o item dominante no cardápio. Não gostei do pão e nem do sabor da carne. A batata estava muito gordurosa. Detestei a comida. Conta em U$ 168.
Voltamos para o hotel, desfizemos as malas e nos encontramos novamente para um tour de barco pelo Lago Michigan e Rio Chicago. Muito vento e muito frio. O passeio (U$ 23) dura uma hora e meia e temos uma bela vista do skyline da cidade quando estamos no lago. No rio, o barco percorre os grandes arranha céus. Na medida em que navegava, um guia contava a história dos prédios. Terminado o tour aquático, fomos andando até o Millenium Park, onde há uma interessante escultura do artista plástico britânico Anish Kapoor, chamada Cloud Gate. Depois de bater perna no parque e tirar muitas fotos, já com a noite dando o ar da graça, fizemos uma caminhada pela região, entrando na loja de departamentos Macy's. Descobrimos que uma liquidação terá lugar na quinta-feira na seção masculina para comemorar o dia do homem.

Já com fome, seis preferem não voltar ao hotel e jantar. Escolhemos um restaurante italiano. Giordano's (135 East Lake Street). O local é famoso pelas pizzas altas, chamadas stuffed pizza. O garçon avisa que demoraria quarenta minutos para servir a especialidade da casa. Optamos por massa e nos demos mal. Comida sem graça, sem gosto. Pedi uma beringela com mozzarela e parmesão, acompanhada de espaguete ao sugo. Detestei. Esta terça-feira não foi boa para minha alimentação. Total da conta para seis pessoas: U$ 126. Cansados, voltamos para o hotel. Dormi logo, sem forças para atualizar este blog.

4 comentários:

  1. Noel,
    Toda viagem tem seus contratempos, não liga não.
    E como dizia nossa amiga Scarlet, amanhã é outro dia!
    Bjs

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  2. Pek,

    Você tem razão. No geral, a viagem está ótima.

    Bjs.

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  3. Léo, nós dois que fomos embora estamos abismados com o rigor americano no aeroporto. Se bem que já era previsto, né! O que importa é que vcs chegaram bem a Chicago e agora aproveitam bastante a viagem. Ah, quem não quis ir ao outlet, D e R? Abraços de cá

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  4. Laertinho,

    Já esperávamos este rigor, mas quando sofremos o rigor, ficamos muito chateados. Quem não foi ao outlet foi C e P.

    Abç

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