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quarta-feira, 14 de julho de 2010

FILMOTECA ESSENCIAL - INTERNACIONAL (07)


Um Lugar Ao Sol (A Place In The Sun), dirigido por George Stevens é um filme que merece ser visto e revisto. Estrelado por Montgomery Clift (George Eastman), Elizabeth Taylor (Angela Vickers) e Shelley Winters (Alice Tripp), estreou em 1951 e ganhou seis Oscar, incluindo melhor diretor. Baseado no livro Uma Tragédia Americana, de Theodore Dreiser, é um melodrama clássico. George, pobre, mas sobrinho de um industrial, começa a trabalhar na linha de produção da fábrica de seu tio e se envolve com Alice, uma operária, mas, ao mesmo tempo, começa a frequentar as festas na casa de seu parente rico, onde conhece e se apaixona por Angela. Ambicioso, George quer ascender socialmente, preferindo o glamour da alta sociedade, mas Alice comunica que está grávida e força o casamento. George planeja, então, se livrar dela e acaba preso, julgado e condenado.  Elizabeth Taylor, com apenas 17 anos, faz uma Angela luminosa, cheia de vida, sabedora do que quer. Montgomery Clift faz um George contido, observador e atormentado, em belíssima interpretação. Nunca gostei de Shelley Winters e minha opinião não muda neste filme. Ela não passa nenhuma verdade, parece forçada, além de estar muito feia como a pobre Alice. O elenco de apoio também está muito bom, mas quem ilumina o filme é o casal Clift/Taylor. Curioso, vi os extras do dvd, no qual há uma entrevista com Elizabeth Taylor dizendo que havia beijado a primeira vez na vida apenas duas semanas antes das filmagens, tendo ido, portanto, sem nenhuma experiência para as gravações e seus beijos em Clift foram por pura intuição (ou seria instinto?). Valeu ter revisto este filme que sempre figura na lista dos cem melhores filmes já realizados. Na lista da revista Bravo! 100 Filmes Essenciais, ele figura na posição 73. E por falar nesta lista, só faltam dois filmes para eu ter visto/revisto todos eles: Kaos, dos irmãos Taviani e Pixote, A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco.

2 comentários:

  1. Noel, como você é cruel! Coitadinha da Shelley Winters... Ela não teve nem chance... Afinal de contas, Liz Taylor e Montgomery Clift (antes do acidente) é uma maldade com qualquer um... Uma falta de educação...
    A verdade é que eu também adoro esse filme. E esse casal é um dos mais maravilhosos do cinema.
    Beijos,
    Kitty

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  2. Kitty,

    O filme é ótimo, mesmo tendo Shelley Winters...

    Bjs.

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