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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BURJ AL ARAB


O táxi que nos levava ao hotel Burj Al Arab parou em frente a uma cancela, onde um número considerável de turistas tentava o melhor ângulo para tirar fotos do hotel em forma de vela içada. Ninguém passava daquele ponto sem se apresentar ao controle local. Só tem permissão de passar quem é hóspede do hotel ou tem reserva confirmada em um dos bares ou restaurantes do lugar. Era nosso caso, pois tinha feito reserva pelo site do Burj Al Arab para jantar às 19 horas no Al Iwan, um restaurante especializado na culinária árabe. Tal reserva foi feita com dois meses de antecedência, tendo recebido sua confirmação por e-mail juntamente com um código. O motorista desceu o vidro e eu apresentei o papel impresso com o número de confirmação de nossa reserva. O funcionário do hotel conferiu e, muito educadamente, nos desejou uma ótima noite nas dependências do hotel. A porta estava aberta para nós, pobres mortais!
Percorremos uns oitocentos metros de carro, parando na suntuosa porta do hotel, quando homens com luvas brancas abriram as portas do táxi, nos dando boas vindas. Em frente, uma linda fonte enfeitava a entrada. Ao entrar, o impacto visual é grande. É tão suntuosa a decoração, que beira o brega. Amarelo, dourado e vermelho são as cores que dominam no hall de entrada. Na confirmação da reserva estava escrito que ela não dava o direito de passear pelas dependências do hotel, mas parece que ninguém liga para isto, pois todo mundo que chegava para jantar fazia um tour pelas áreas comuns do hotel. Fizemos cara de paisagem, tiramos muitas fotos no hall, subimos a escada rolante que dá acesso ao primeiro piso, onde fica o Al Iwan, o restaurante onde jantaríamos. O pé direito do vão interno do hotel é imenso, praticamente do tamanho de sua altura total. Luzes verde e rosa eram projetadas nas varandas dos 27 andares do hotel, todas voltadas para o vão interno do hotel. Sofás vermelhos eram um convite para nos sentarmos. Seguimos em frente, em direção aos elevadores, passando por uma loja de joias e uma tabacaria. Os tapetes tem motivos geométricos com a predominância do vermelho. As portas dos elevadores são impactantes, todas em dourado. A maioria das pessoas que fazia o mesmo "tour" parava para tirar fotos nestas portas. Claro que fizemos o mesmo. Um grupo de japoneses entrou em um dos quatro elevadores. Quis fazer o mesmo, mas C e V acharam que era muito mico. C teve a ideia de nos apresentarmos no restaurante, pedindo para verificarem se havia possibilidade de um esquenta no bar localizado no 27º andar. Aprovamos a ideia. Voltamos para a entrada do Al Iwan, onde uma simpática hostess nos atendeu, conferindo a reserva, dizendo que nossa mesa estava pronta. Faltava mais de meia hora para o horário marcado. Perguntamos se havia possibilidade de conseguir uma mesa no Al Muntaha Skyview. Ela prontamente nos atendeu, pedindo para aguardar ali mesmo, quando um garçom nos serviu um drinque sem álcool com água de pétalas de rosas. Assim que desligou o telefone, ela informou que só tinha mesa no bar, pois todas as localizadas próximas às paredes de vidro já estavam ocupadas. Aceitamos a oferta. Imediatamente um outro funcionário nos conduziu até um dos elevadores de portas douradas. Ele foi muito gentil ao segurar a porta, apertar o número 27 e nos desejar uma ótima noite. Ele não foi conosco no elevador. Como tinha hóspede também subindo, paramos em dois andares antes de chegar ao topo. Quando chegamos, o mesmo funcionário nos recebeu (ele subira no elevador expresso), conduzindo-nos para nossa mesa, que já estava preparada. O bar é muito bonito, com luzes verdes e azuis no teto. Mesmo sentado no bar, em mesa mais alta, é possível ter a mesma vista de quem senta nas mesas próximas ao vidro. Como era noite e o hotel fica em uma ilha artificial avançada no mar, não se tem uma vista cheia de luzes. Colocaram uma série de petiscos na mesa, que assim que terminaram, foram repostos. Resolvemos pedir um drinque. Um barman veio para nos auxiliar. Ele queria que eu experimentasse um drinque a base de leite de camela. Não gostei da ideia e quando vi o preço - algo em torno de R$ 300,00 - desisti de vez de experimentá-lo. A carta de drinques é grande, com preços muito salgados. Bebi um drinque à base de limão, muito saboroso, que custou cerca de R$ 60,00. C, V e D também pediram drinques. Perto de 19 horas, um garçom veio nos avisar que já estava na hora de nossa reserva para jantar no Al Iwan, mas se quiséssemos, poderíamos ficar mais um tempo no bar que eles avisariam ao restaurante. Resolvemos ir jantar. Pagamos a conta: DHS 575 (R$ 323,58 ou U$ 156.54). Ao sair, uma fila se formava em frente à hostess do bar. Era o pessoal que chegava para a noitada, todos com reserva confirmada. Pegamos o elevador expresso. Ele é panorâmico e não tem ar condicionado. Um forno. A hostess do Al Iwan nos saudou novamente, conduzindo-nos para nossa mesa. O restaurante segue a linha brega-chique da decoração do hotel, com muito vermelho. Nas paredes lamparinas com fogo falso! Al Iwan é um restaurante com buffet livre. São quatro cinco ilhas de buffet. Uma com entradas da culinária árabe; outra com entradas da culinária internacional, onde predominavam pratos com frutos do mar; outra com pratos quentes, também da culinária árabe; uma quarta com pratos quentes da cozinha indiana (esta ilha sempre é alterada); e uma com sobremesas, onde há pratos das cozinhas árabe e internacional. Para brindar nossa última noite desta viagem, pedimos o vinho tinto francês Dourthe Reserve 2008, produzido na região de Saint-Emilion, com 12,5% de álcool, tendo em sua composição as castas merlot e cabernet sauvignon (DHS 540 - R$ 300,00 ou U$ 147). Harmonizou bem com os pratos quentes, especialmente os com carne de cordeiro. Bebemos Acqua Panna para acompanhar o vinho. A comida não faz jus ao preço exorbitante que eles cobram. É apenas digna. No entanto, queríamos conhecer o hotel e, para tanto, era necessário uma reserva em restaurante do lugar. Consultamos dicas na internet, além de conselhos de pessoas conhecidas que já tinham lá estado e a imensa maioria foi por jantar no Al Iwan. Após mais de duas horas no restaurante, pedimos a conta, ficando para cada um o montante de DHS 723, ou seja, pagamos cerca de R$ 400,00, valor individual, por um serviço de buffet + uma garrafa de vinho tinto. Antes de sair do hotel, ainda fizemos novas fotos no hall. Pegamos um táxi que acabara de deixar clientes. Voltamos satisfeitos para nosso hotel, onde passamos nossa última noite em Dubai. Uma longa volta de avião nos aguardava no dia seguinte.










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terça-feira, 16 de outubro de 2012

DAY OFF EM DUBAI


Vista do Creek da sacada do meu quarto em Dubai

Acordei na sexta-feira, dia 28 de setembro, com muita dor de cabeça. Era nosso último dia em Dubai e de nossas férias pela Ásia. Atribui ao calor e ao desgaste físico de uma viagem com programação intensa o fato de estar com aquela dor. Depois de um longo banho frio, desci para tomar o último café da manhã em terras árabes, aproveitando para comer as iguarias que não encontramos em nosso café da manhã brasileiro. V, S, D e C já me aguardavam em uma mesa. A dor de cabeça não passara, mesmo tendo tomado remédio. Ninguém tinha planejado nada para aquele dia. Decidi ficar no hotel, enquanto as minhas amigas saíram, cada uma para um canto. Na verdade, elas voltaram às compras. Voltei para o quarto, coloquei o ar condicionado em 16º C, fechei todas as cortinas, apaguei as luzes, entrei debaixo das cobertas e voltei a dormir. Acordei com o telefone tocando, já perto de 14 horas. Era V me chamando para almoçar. Não estava com vontade de comer nada. A cabeça ainda doía um pouco. Agradeci, recusando o convite, dizendo que só sairia à noite, quando tínhamos uma reserva do Al Iwan, um dos restaurantes do hotel Burj Al Arab. Bebi água e tornei a dormir. Quando acordei, perto de 17 horas, a cabeça já não doía e uma leve fome dava sinal de vida. Nossa reserva para jantar era para 19 horas. Assim, apenas enganei o estômago com uma barra de cereais, tomei novo banho e me aprontei para nossa última noite na cidade.
Tínhamos combinado de sair com uma hora de antecedência, pois o Burj Al Arab era distante do Radisson Blu Deira Creek. Estávamos prontos às 17:45 horas no hall de nosso hotel. S decidira não ir. Assim, eu, V, C e D pedimos um táxi, o que prontamente o porteiro nos atendeu. O trajeto durou cerca de meia hora até o icônico hotel da vela.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FONTE DE DUBAI



18:25 horas, quinta-feira, 27 de setembro de 2012. Estávamos a postos na esplanada em frente à Fonte de Dubai (Dubai Fountain), localizada em frente a uma das entradas do The Dubai Mall, para ver o show de água, som e luz que acontece diariamente a partir de 18 horas, a cada meia hora. O calor era de matar, ainda mais para quem ficou mais de oito horas dentro do shopping, com ar condicionado perfeito. Mas o show é uma das grandes atrações de Dubai, assim vale enfrentar a quentura.
Inspirado em uma fonte de um hotel em Las Vegas, mas, como tudo na cidade é superlativo, tinha que ser maior. Os jatos de água chegam a 150 metros do espelho d'água, com seis mil luzes coloridas e mais de mil formas ou expressões que a água faz no ar, em sincronia com a música instrumental. Realmente é um show que atrai uma multidão. O curioso é ver todas as pessoas com máquinas fotográficas ou filmadoras nas mãos com sacolas e mais sacolas de compras aos seus pés.
As águas dançam para um lado e para o outro, como se bailassem ao sabor de um vento que não existe. Em determinados momentos a água se transforma em uma corda que chicoteia o ar e corre em direção ao nada, enquanto em outros, os jatos fazem movimentos suaves, como num balé clássico, formando figuras geométricas. Ao término, tais jatos explodem como fogos de artifício, nem belo e apoteótico final. O show durou cerca de quinze minutos. Quando terminou, foi engraçado ver as pessoas apertarem o passo para voltar para dentro do shopping, procurando se refrescar do calor que fazia naquele início de noite. 42º C marcavam os termômetros externos.
Foi interessante ver o mesmo show de dois ângulos distintos, pois na noite de terça-feira, quando jantamos no At.mosphere, no 122º andar do Burj Khalifa, tivemos a chance de ver o mesmo show com a perspectiva do alto, quando os formatos das figuras geométricas e a corrida da água são mais nítidos, mas ver o espetáculo do chão tem uma outra dimensão, pois conseguimos ouvir o som, o que confere ao show maior intensidade e emoção.
Programa necessário para quem visita Dubai.

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domingo, 14 de outubro de 2012

AQUÁRIO DE DUBAI



Uma das mais concorridas atrações do Dubai Mall é o Aquário de Dubai (Dubai Aquarium). Muita gente fica encantada de frente para a maior parede de um aquário do mundo, segundo o livro dos recordes. Uma corda isola a parede, que mais parece uma imensa tela de televisão, da multidão que fica admirando os peixes, tirando fotos. A aglomeração fica maior quando os mergulhadores entram em ação para alimentar os tubarões. Para entrar no aquário, há diversos tipos de ingressos, incluindo um que permite mergulhar e ajudar na alimentação dos peixes. Escolhemos o bilhete combinado Dubai Aquarium + Underwater Zoo. Pagamos DHS 80 (R$ 44,20 ou U$ 21.80) por este ingresso. Passamos em frente ao telão, bem próximos da parede de vidro, seguindo até a entrada do maior atrativo do aquário, o túnel que nos permite ver enormes arraias e tubarões passando sob nossas cabeças. Gastamos uns quinze minutos observando os peixes, disputando espaço para uma boa foto. Ao sair do túnel, voltamos ao local da bilheteria, tendo que subir dois lances de escadas rolantes do shopping para entrar no Zoológico Subaquático. Nada de novo neste zoo, pois já tinha visto os mesmos peixes e animais marinhos em outros aquários e/ou zoológicos. Peixes coloridos chamam mais a atenção, assim como piranhas, que podem ser vistas de dois ângulos: de cima ou pela parede de vidro do tanque; além de alguns crustáceos que passeavam a passos largos nas areias dos tanques em que estavam expostos. No segundo piso do zoo ficam alguns animais do deserto, estes sim um diferencial, pois vimos desde pequenos escorpiões, até enormes lagartos que tinham luzes fortes em suas jaulas simulando o sol do deserto. Ainda neste piso, há uma visita que as crianças adoram, pois o caminho sobre uma simulação de uma floresta tropical se dá por passarelas suspensas no estilo ponte de madeira que balança ao atravessá-la. Não nos aventuramos nesta floresta. Ao sair, vimos alguns pinguins, em ambiente que simula o frio do Polo Sul. Como qualquer empreendimento de Dubai, a visita acaba em uma loja de souvenir com motivos ligados ao aquário, onde comprei dois pins para minha coleção, um do shopping e outro da fonte dançante, ou seja, nada a ver com o que acabara de visitar. Para quem conhece o Aquário de Lisboa, a visita do similar de Dubai é bem frustrante.

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sábado, 13 de outubro de 2012

GASTRONOMIA EM DUBAI, EAU - KARAM BEIRUT



Endereço: Fountain Area, Lower Floor, The Dubai Mall – Dubai, Emirados Árabes Unidos.

Fone: +971 4 339 9789.

Especialidade: culinária libanesa.

Quando fui: almoço do dia 27 de setembro de 2012, quinta-feira. Éramos cinco pessoas sem reserva. Fomos acomodados no salão interno, com ótimo ar condicionado.



Serviço: bom, sem firulas, mas um pouco distante. Faltou uma maior interação com a mesa. Vários garçons serviram-nos, o que pode ter contribuído por esta distância.

O que bebi: água sem gás Aquafina e uma lata de Pepsi Diet.

O que comi: logo que sentamos, colocaram um pratinho com amêndoas frescas sem casca. Elas foram servidas sobre uma camada de gelo. Nunca tinha comido desta forma. Elas não ficam crocantes, mas macias e bem geladinhas. Um bom começo de almoço. Dividimos alguns pratos de entrada, os chamados Cold Meze Starters do cardápio, a saber: moutabbal (DHS 27 – R$ 15,00 ou U$ 7.40), pasta de berinjela com gergelim e azeite; beiruti hommos (DHS 27 – R$ 15,00 ou U$ 7.40), pasta de grão de bico com azeite e salsinha; fattoush (DHS 27 – R$ 15,00 ou U$ 7.40), mix de folhas verdes, tomate, sumac (sumagre) e croutons de pão pita; karam salad (DHS 29 – R$ 16,00 ou U$ 7.90), mix de alface, cogumelos, milho, abacate, tomate cereja, coentro, servida com um molho especial. Ainda foi servido um prato com charutos de folha de uva (DHS 29 – R$ 16,00 ou U$ 7.90) e um com tabule (DHS 27 – R$ 15,00 ou U$ 7.40). Não experimentei as duas saladas, comendo apenas os ícones da culinária árabe, que estavam muito bons, especialmente as duas pastas, que experimentei com o pão da casa. Em seguida, chegaram os pratos quentes, que também dividimos. Karam kabab (DHS 60 – R$ 33,20 ou U$ 16.30), kafta feita com pistache e queijo, seguindo uma antiga receita libanesa. Saboroso, dando vontade de pedir outro prato; eggplant kabab (DHS 62 – R$ 34,30 ou U$ 16.90), uma combinação de berinjela com carne moída de cordeiro, que estava divina; e um kabab (DHS 55 – R$ 30,40 ou U$ 15), uma kafta de carne moída de cordeiro grelhada servida no espeto. Como todos os pratos da casa, sabor marcante, bem temperado e com gosto de quero mais.


amêndoas frescas sem casca


charutos de folha de uva


beiruti hommos


tabule


cesta de pães árabes


karam kabab


eggplant kabab

Valor que me coube na conta: DHS 90 (R$ 49,80 ou U$ 24.50).

Minha avaliação: * * * 1/2. Entre as muitas opções do shopping, este é um restaurante que vale a pena, não só pela comida, mas também pela localização, especialmente para quem quer ver o show das fontes dançantes a partir das 18 horas, pois ele tem varanda com vista privilegiada.

Gastronomia Dubai, Emirados Árabes Unidos

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

UM DIA NO MAIOR SHOPPING DO MUNDO - DUBAI MALL


Visitar o Dubai Mall exige planejamento, pois ele é enorme, com vários atrativos, além de uma miríade de lojas de tudo quanto é estilo para todos os gostos. Nossa ideia era subir no deque de observação do Burj Khalifa, conhecer o Aquário de Dubai (Dubai Aquarium), almoçar em um de seus vários restaurantes, fazer compras e ver o show dançante da Fonte de Dubai (Dubai Fountain). Claro que isto tudo não seria possível com o grupo junto o tempo inteiro. Assim, decidimos o que faríamos no mesmo horário, sempre combinando nos encontrar em frente ao Dubai Aquarium, ponto mais central do shopping e de mais fácil acesso. Assim fizemos.
O primeiro local que visitamos foi o At The Top, o deque de observação do Burj Khalifa, cuja entrada se dá pelo shopping. Depois, cada um tratou de ir às compras, encontrando novamente para almoçar no Karam Beirut, especializado na culinária libanesa. Depois do almoço, mais compras, até novo encontro para visitar o Dubai Aquarium. Mais compras e novo encontro, desta vez para ver o show de luzes, som e água da Fonte de Dubai.
Para cada um destes programas conjuntos, há uma postagem específica neste blog.
Quanto às compras, confesso que fiquei perdido por haver centenas de opções. Comecei pela Shepora, pois queria comprar um perfume nada fácil de achar no Brasil, o Ninfeo Mio, da grife francesa Annick Goutal. Não havia, mas o vendedor, muito simpático, me disse que acharia na unidade da Bloomingdale's do shopping. Ele tinha razão. Encontrei, experimentei, gostei e comprei um vidro do perfume. Outra coisa que queria comprar era uma alpargata. Encontrei uma azul e branca na Top Man, braço masculino da inglesa Top Shop. Comprei. Assim, o que queria comprar, achei e comprei no Dubai Mall. O restante do bate perna acompanhei V, C ou D. S somente nos encontrava para os programas conjuntos. Passeamos pelos corredores do shopping, vendo vitrines e mais vitrines das lojas de todas as grifes que importam no mundo, inclusive algumas que é difícil encontrar lojas exclusivas. Desta forma, passamos por Tag Heuer, Montblanc, Louis Vuitton, Gucci, Prada, Pucci, Ermenegildo Zegna, Panerai, Zara, Puma, Nike, Adidas, Armani, Hermès, Vivienne Westwood, Alexander McQueen, Tom Ford, Top Shop, Sephora, Bloomingdale's, Galeries Lafayette, Lenôtre, Godiva, Lindt, Marc Jacobs, Chanel, Dior, entre diversas outras. Isto sem falar nas brasileiras Ipanema e Havaianas. Cada corredor do shopping é surpreendente em sua decoração. Parece que todo mundo, turistas e moradores, sempre resolvem passear no shopping, pois o movimento é intenso. Curioso também ver os árabes em suas roupas típicas, com mulheres sempre andando em grupos, todas de preto, mas com bolsas chiquérrimas nas mãos. Num destes corredores, paramos um pouco para um providencial café no meio da tarde na unidade da Fauchon Paris.


Dentro do shopping, há um enorme complexo de cinema, além de uma pista de patinação no gelo permanente, parte mais movimentada do centro de compras. Outra atração é a Waterfall, uma cascata cilíndrica que percorre os quatro andares do mall. Muito bonita, com esculturas de homens saltando sobre as águas da cachoeira.

Mantendo a tradição do mundo árabe, o shopping reservou uma área para seu mercado, o Gold Souk, com reprodução da arquitetura típica e lojas vendendo jóias e relógios. Este mercado dentro do shopping é enorme, com ruas largas, mas em forma de labirinto que dá para se perder dentro dele.


Ainda comprei algumas cadernetas Moleskine na papelaria da Bloomingdale's, pois o preço era convidativo.
Após o show da fonte dançante, em um mormaço incrível, já perto de 19:30 horas, resolvemos ir embora, depois de oito horas no Dubai Mall. Fomos para a organizada fila do táxi, perto da área de serviço do shopping, com bancos e pequenos spas para massagens. A fila era enorme, mas ninguém estava estressado. Ali, como em várias partes do centro de compras, vimos adesivos nos vidros alertando para as mulheres usarem roupas condizentes com a tradição local, com ombros e joelhos cobertos. Parece que a maioria das estrangeiras ignora tais avisos, pois elas desfilam de blusinhas com finas alças ou tops, além de mini saias e shortinhos micro. Total contraste com as túnicas negras que as mulheres árabes passeiam nos corredores e lojas do Dubai Mall. Após vinte minutos na fila e ainda longe de chegar nossa vez, um funcionário do shopping percebeu que nós cinco estávamos juntos, passando-nos na frente de todos para tomar um táxi maior, com capacidade para até sete pessoas. Voltamos exaustos e satisfeitos com nossas compras para o hotel.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A SAGA PARA CHEGAR AO DUBAI MALL


bilhete de metrô

A quinta-feira, dia 27 de setembro de 2012, foi dedicada ao maior shopping do mundo, The Dubai Mall, com suas 1.200 lojas e muitas atrações. Após mais um excelente café da manhã com iguarias da culinária árabe no Radisson Blu Deira Creek Hotel, pegamos informações junto à concierge como chegar de metrô ao shopping. Ela nos deu uma mapa, indicando a Estação Union, bem perto do hotel, onde pegaríamos a linha vermelha em direção à Jebel Ali, descendo na Estação Burj Khalifa/Dubai Mall. Nesta estação, deveríamos pegar um ônibus ou um táxi para chegar ao centro de compras. Decidimos que pegaríamos o metrô para conhecê-lo, já que tinha lido que ele é um dos mais modernos do mundo. Fomos a pé, em uma caminhada de dez minutos sob o sol forte do meio da manhã, do hotel até a Union, uma estação moderna, com traços futurísticos. Compramos o bilhete simples, só de ida, por DHS 3 (R$ 1,70 ou U$ 0.80). Estação limpa, ampla, com ar condicionado perfeito. Há vagões exclusivos para mulheres e crianças. Também há um vagão vip, no melhor estilo classe executiva. Nosso bilhete não dava direito a entrar no vagão vip. Os vagões são bem iluminados e muito limpos. A Union é uma estação de ligação entre as linhas vermelha e verde. Pegamos o trem da linha vermelha na direção Jebel Ali, descendo na sétima estação seguinte. Assim que o metrô sai da área mais antiga da cidade, ele passa a ser de superfície, em pista elevada, possibilitando apreciar a paisagem, dominada por prédios altos e modernos. Seguindo a informação da concierge, descemos na Estação Burj Khalifa/Dubai Mall. Não dava para ir a pé o restante do caminho. A ideia era sair da estação e tomar um táxi, mas quando saímos, notamos que esta opção seria difícil, pois não havia ponto de táxi e em frente ficava uma via expressa, sem possibilidades de parar um carro. Tínhamos que esperar algum táxi chegar com passageiros ou seguir a multidão que saía do metrô e esperar um ônibus para o shopping. Foi o que fizemos. Não havia fila, mas sim um aglomerado de pessoas que iam chegando a todo o instante. Veio o ônibus. Fomos um dos primeiros a entrar pela porta da frente. Parei em frente ao motorista e perguntei o valor da passagem. Ele disse que não vendia bilhetes dentro do ônibus. Vi que as pessoas nos observavam com cara feia e, para piorar, eu estava na área do ônibus reservada para mulheres e crianças. Descemos para buscar onde comprar os bilhetes. Neste momento, um táxi deixou uma passageira. C, S e D aproveitaram a oportunidade e entraram no táxi. Eu e V ficamos a ver navios. Como nenhum outro passava e tinha mais gente querendo um táxi, voltamos para dentro da estação do metrô, onde parei na primeira lanchonete, perguntando onde comprar o bilhete do ônibus. Para nossa surpresa, ele disse que nosso bilhete de metrô servia para o ônibus, sem nenhum acréscimo. Voltamos para o ponto, esperamos o próximo ônibus, entrei pela porta traseira para não pagar novo mico de ficar em área restrita a mulheres e crianças, quando fui acompanhado por V. Chegamos ao The Dubai Mall, indo direto para o Dubai Aquarium, local que havíamos combinado de nos encontrar. Começava o nosso dia no maior centro de compras do mundo.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AT THE TOP - BURJ KHALIFA


Burj Khalifa

Quinta-feira, 27 de setembro de 2012, 11:30 horas. C foi até a bilheteria do At The Top para trocar nossos vouchers. Como já sabíamos que o ingresso para subir no observatório do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, era mais barato se reservado com antecedência, fizemos isto por intermédio da concierge do Radisson Blu Hotel, onde estávamos hospedados. Pagamos DHS 100 (R$ 55,20 ou U$ 27) pela reserva antecipada, com horário marcado para 12:30 horas. A entrada do observatório, localizado no 124º do prédio, fica dentro do The Dubai Mall, perto de uma de suas praças de alimentação. Assim que C pegou as entradas, sentamos em um café para esperar o tempo de subir, já que não daria para ficar passeando no maior shopping do mundo, coisa que fizemos após a visita ao At The Top. Entramos na fila pouco antes das 12:30 horas. Passamos pelo controle de ingressos e seguimos em frente, passando pelo controle de raio X, onde nossas bolsas foram escaneadas. Depois, entramos em um local para esperar a hora certa de subir. É um hall com uma maquete do Burj Khalifa, onde todos param para fotografias. Fizemos o mesmo. Assim que deram o sinal, seguimos em frente, entrando em uma esteira rolante. Nas paredes uma apresentação multimídia sobre Dubai, com destaque para os seus pontos turísticos. Após a esteira, nova fila, desta feita para os elevadores. São duas filas, uma para cada elevador. Não há ascensorista. Assim que a capacidade de lotação fica completa, uma funcionária não permite que mais ninguém entre. As portas do elevador se fecharam e começamos a viagem rumo ao 124º andar. As luzes do elevador ficam bem fracas, pois uma projeção toma conta das suas quatro paredes, em sintonia com uma música instrumental que cresce na medida em que vai se aproximando do nosso ponto de descida. Enquanto isto, o painel vai mostrando o andar em que estamos. Tudo num clima hollywoodiano. A subida é rápida, pois a velocidade é de 10 metros por segundo. Senti um pouco a pressão nos ouvidos. No deque de observação, tem-se uma excelente visão da cidade, do deserto que fica em torno dela e do oceano. O tempo estava muito quente, com uma bruma de calor que impedia uma vista limpa, mas não impediu de observarmos muitos pontos de destaque da paisagem árida de Dubai. Assim, vimos bem embaçado o imponente Burj Al Arab, em forma de vela içada no oceano; o The World, um arquipélago artificial que pretende ter o formato do mapa mundi assim que concluído; o complexo The Palm, em formato de palmeira; várias mesquitas; os arranha-ceús da cidade, feitos em aço e vidro; as futurísticas estações de metrô; as amplas rodovias e avenidas que cortam a cidade, entre outras paisagens. No local, gente de todas as partes do mundo, falando todas as línguas imagináveis, uma autêntica torre de babel. Claro que há uma lojinha de souvenir e lunetas de observação que, para serem usadas, é necessário comprar um cartão na loja local por DHS 20 (R$ 11,00 ou U$ 5.40). C comprou, possibilitando-nos uma mirada, mas não compensa quando o dia está embaçado como estava naquela quinta-feira. Uma curiosidade no observatório é a presença de uma vending machine que vende peças em ouro. Impossível não vê-la, pois ela é dourada, chamando a atenção de quem passa. Acabou virando um cenário para fotos dos visitantes. Fiz o mesmo. Por falar em fotos, acabamos por comprar aquelas foto-montagens, onde fomos "dirigidos" pela fotógrafa. Numa das fotos, eu finjo estar caindo do prédio, com as quatro amigas me segurando. Na outro, todos em posição de dançarinas de can-can. Muita diversão para nós e para quem nos via pagando este mico! Para completar o mico, ainda comprei uma miniatura do Burj Khalifa para a minha estante de souvenires kitsch de minhas viagens.
Depois de quase quarenta minutos, resolvemos descer, quando senti mais a pressão nos ouvidos do que na subida.


uma mesquita vista do observatório do Burj Khalifa


vista de parte de Dubai


The World


vending machine



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terça-feira, 9 de outubro de 2012

GASTRONOMIA EM DUBAI, EAU - KHAN MURJAN



Endereço: Wafi City Mall – Dubai, Emirados Árabes Unidos.

Fone: +971 4 327 9795.

Especialidade: culinária árabe. No cardápio, há menus separados com pratos de cada país do mundo árabe: cozinhas turca, libanesa, iraniana, egípcia, síria, marroquina, entre outras. Também funciona como um bar de narguilé, com o salão principal cheio de gente fumando durante o almoço, mas o cheiro não incomodava, pois o local é muito bem arejado.



Quando fui: almoço do dia 26 de setembro de 2012, quarta-feira. Éramos cinco pessoas sem reserva. Ficamos no amplo salão externo, mas com um poderoso ar condicionado.

 Serviço: eficiente, com os garçons explicando tudo sobre os vários itens do cardápio.

O que bebi: um copo grande de suco de romã (DHS 28 – R$ 15,50 ou U$ 7.60), que estava sensacional, e uma garrafa de água sem gás Al Ain.


 Embora eu não tenha bebido, minhas amigas experimentaram e gostaram do café turco, servido comme il faut.


O que comi: dividimos três entradas, todas servidas com pão árabe, que veio nas versões fresca e crocante.



01)   Hummos Bethena (DHS 29 – R$ 16,00 ou U$ 7.90) – pasta de grão de bico com tahine e limão. Aqui o limão deu o toque diferencial, suavizando o sabor do prato.


02)   Kebbeh Helieh (DHS 36 – R$ 20,00 ou U$ 9.80) – bolinhos de massa de batata assados e depois fritos, recheados com cebola, sementes de pinhão e sementes de romã. Sabor diferente, combinando bem os ingredientes.


03)   Mosakaat Alsultan (DHS 31 – R$ 17,00 ou U$ 8.40) – fatias de berinjela fritas e depois cozidas com tomate, cebola e pimentão verde. Uma delícia. Bem feito, cozido no ponto, diferente do famoso prato da culinária grega.



Em seguida, o prato principal. No caso, minha escolha foi pelo Cheloo Kabab Koubeedeh (DHS 76 – R$ 42,00 ou U$ 20.70), da culinária iraniana. Nada mais do que um kabab de carne moída de cordeiro servido com arroz branco. Bem servido. O arroz é dispensável, ainda mais com os pães árabes da casa. O kabab, um tipo de kafta, estava muito saboroso.



Valor que me coube na conta: DHS 160 (R$ 88,00 ou U$ 43.60).

Minha avaliação: * * * 1/2. Bela decoração com motivos da arquitetura árabe. Restaurante frequentado pelos locais, com muitas pessoas usando as roupas típicas árabes.

Gastronomia Dubai, Emirados Árabes Unidos

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

UM DIA DE ÔNIBUS EM DUBAI


Quarta-feira, 26 de setembro de 2012. O dia já amanheceu com um calor insuportável. Sol a pino, sem piedade. Tomamos um belo café da manhã no hotel, com direito a muitas iguarias árabes. Experimentei um pouco de leite de camela. Bem ralo. Continuo não apreciando leites. Aproveitamos que o serviço de concierge fica do lado do restaurante onde é servido o café para pedir informações sobre a visita ao observatório do Burj Khalifa, sobre a noite na cidade e sobre o ônibus turístico de dois andares que faz dois circuitos na cidade. Nesta consulta, reservamos a subida no observatório, já pagando, pois para comprar o tíquete na hora é mais caro. Pagamos DHS 100 (R$ 55,20 ou U$ 27) por cada ingresso, com reserva confirmada para 12:30 horas da quinta-feira, dia 27 de setembro. Também compramos os bilhetes para o tour de 24 horas no Big Bus Tours, mesma empresa que opera em Hong Kong, pagando por cada bilhete DHS 220 (R$ 121,50 ou U$ 60). Quanto à noite, pedimos reserva para a boate Cavalli, considerada a segunda melhor do mundo. A concierge nos alertou que cobravam consumação mínima e que era bem cara. Ela disse que sentia na obrigação de dizer sobre o valor, pois vários hóspedes já haviam reclamado que eles não avisaram. Fomos aos respectivos quartos para acabar de aprontar. Quando descemos novamente, ela já tinha a resposta: lista de espera para a boate, sem grandes perspectivas de conseguir um lugar, e a consumação mínima para as noites de quarta e de quinta era de U$ 300! Ficamos de pensar se valia a pena gastar cerca de R$ 600,00 para ver e ser visto pelo jet set local e internacional. Resolvemos pegar dois táxis para a parada 12 da linha azul do ônibus turístico: Burjuman Mall. Pedimos os táxis para os porteiros e ficamos no hall de entrada, aguardando que eles nos chamassem. Havia outras pessoas também esperando táxi. Nenhum chegava na porta do hotel. Uma van parou, oferecendo levar nós cinco por DHS 30 (R$ 16,60 ou U$ 8.20). Aceitamos. Sentei no banco da frente, ao lado do motorista e logo me arrependi. Ele não parou de falar um minuto, oferecendo serviços de guia, de passeios, contando sobre sua vida e sobre a cidade. Era paquistanês, mas morava em Dubai havia 27 anos, começando como pedreiro até juntar dinheiro para comprar o carro e fazer aquele serviço. Tinha um inglês difícil de entender, puxando o "R" como se fosse uma sílaba enorme. Ele achou que as minhas quatro amigas eram minhas mulheres, dizendo que ele tinha seis, um filho com cada uma delas. Ao receber a resposta que eu não tinha filhos, disse para não me preocupar que Deus logo me providenciava um. Minhas amigas nada ouviam, conversando sobre outras coisas, enquanto eu ficava no martírio. Ao chegar em frente ao shopping, ele me deu o seu telefone para ligar caso decidíssemos fazer algum passeio com ele. Perguntei seu nome e ele disse numa larga risada: Mr. International! O sol castigava. Uma funcionária da Big Bus Tours ficava em uma banquinha, conferindo os tíquetes. Faltavam dez minutos para o próximo ônibus da linha azul chegar. Ficamos dentro do shopping, aproveitando o ar condicionado. A ideia era fazer apenas uma descida, na Mesquita Jumeirah, única na cidade que aceitava a visita de turistas. Assim que o ônibus chegou, subimos, recebendo um fone de ouvido cada um. Eu, V, C e S ficamos sob o sol, no segundo andar, enquanto D ficou na parte coberta do mesmo segundo andar, com ar condicionado. São dez paradas no circuito, que faz a parte moderna da cidade. No caminho, passamos por prédios altos, espelhados, viadutos modernos, estações de metrô com arquitetura futurista, paradas de ônibus fechadas com ar condicionado para quem esperava o transporte coletivo, vimos como eles cuidam dos jardins, especialmente com um sistema de irrigação por debaixo da grama, várias mesquitas, de todos os tamanhos, mas sempre com a cor areia predominando em suas paredes, túneis impecáveis de limpos, incluindo paredes com painéis de azulejos que brilhavam como se fossem novos. A primeira parada era justamente a da mesquita. A maioria dos turistas se levantou pra descer, mas o motorista disse que as visitas só aconteciam até às 10 horas da manhã e já passavam das 11 horas. Todos ficaram no ônibus. Passamos pela parada do Mercado, do Parque da Praia de Jumeirah, onde uma fila de turistas se formava para entrar e aproveitar as areias da praia, mesmo com o sol escaldante que fazia, da Praia Pública de Jumeirah, onde vimos alguns turistas branquelos torrando ao sol e de onde se tem uma das melhores vistas do hotel Burj Al Arab, do Souk Madinat Jumeirah. Em seguida entramos na área conhecida como The Palm, um complexo construído na forma de uma plameira sobre o mar. Área onde há muitas obras, muitos prédios em construção. Percorremos uma longa avenida, quando ouvimos no sistema de som um alerta para prepararmos as máquinas fotográficas pois teríamos a melhor vista do monumental Hotel Atlantis. Realmente a vista é sensacional. Tiramos muitas fotos, sem o ônibus parar. A parada a seguir era justamente por trás deste hotel, onde fica um parque aquático. Muita gente desceu. Seguimos em frente, retornando na mesma avenida que faz o tronco da palmeira, até parar novamente no Mall of Emirates, um enorme shopping cuja principal atração era uma estação de esqui em pleno deserto. Na compra do bilhete já está incluído o aluguel de roupas e equipamentos para descer as rampas cobertas de neve artificial. Seguimos em frente, quando chegamos na parada 20 em frente ao Dubai Mall, o maior do mundo, nosso destino de quinta-feira. Descemos na parada seguinte, a de número 11, a primeira do circuito, dentro do Wafi Mall. Shopping grande, mas com quase nenhum movimento. Várias lojas de grifes estão lá instaladas. Procuramos a praça de restaurantes, que fica em uma pirâmide anexada ao centro de compras. O shopping tem uma decoração inspirada no Egito. Nesta pirâmide, restaurantes para vários paladares: tailandês, chinês, italiano, francês, especializado em frutos do mar, árabe, entre outros. Optamos pela culinária local, sentando no amplo pátio do Khan Murjan, onde muita gente fumava narguilé. Ótimo almoço, com especialidades de todos os países árabes. Depois de duas horas sentados e deixando a vida passar, voltamos para o ônibus, desta vez o da linha vermelha, que faz o circuito da parte antiga da cidade. Também são dez paradas. Passamos por todos os lugares que tínhamos visto no dia anterior: Parque Creek, Passeio Creek, Museu de Dubai, Souk Antigo, Mansão do Sheikh Saeed Al Maktoum's, Souk do Ouro, Estação Abra e Deira City Centre, onde o ônibus fez uma parada ao lado do centro comercial. O motorista informou que ficaríamos ali por meia hora. Perdi a paciência. O calor estava de matar, já não conseguia captar nenhuma informação visual e estava com vontade de tomar um banho gelado. Desci, peguei um táxi e voltei para o hotel. V e D me acompanharam, enquanto S e C completaram a volta e ainda fizeram o cruzeiro de uma hora no Creek, incluso no bilhete do Big Bus Tours. Só saí do hotel no dia seguinte. Não tive ânimo nem para jantar, deixando as amigas sem minha companhia no restaurante do Hotel Hilton Deira, onde elas jantaram e muito bem, pois elogiaram bastante o restaurante Nine.


Praia Jumeirah


ponto de ônibus


Atlantis Hotel


turismo
férias

domingo, 7 de outubro de 2012

GASTRONOMIA EM DUBAI, EAU - AT.MOSPHERE GRILL



Endereço: Burj Khalifa, 122º andar, Dubai, Emirados Árabes Unidos (www.atmosphereburjkhalifa.com).



Fone: +971 4 888 3828.

Especialidade: culinária contemporânea, sob o comando do chef Dwayne Cheer.

Quando fui: jantar do dia 25 de setembro de 2012, terça-feira. Éramos quatro pessoas com reserva feita com dois meses de antecedência via email, com envio de cópia do cartão de crédito como garantia de no show. Ficamos em uma mesa perto da parede de vidro, dando-nos a possibilidade de ficar de pé para assistir ao show de luzes e água proporcionado pela Fonte de Dubai, que fica em frente ao Dubai Mall.

 Serviço: preciso em todos os aspectos. A solicitação de reserva foi respondida de imediato, assim como a sua confirmação. Na chegada, ainda no térreo do maior prédio do mundo, uma atenciosa hostess nos recebeu, conferindo nossa reserva e nos conduzindo para o elevador que nos levou ao 123º andar. Descemos as elegantes escadas para o hall do 122º onde à direita fica o At.mosphere Grill e à esquerda fica o At.mosphere Lounge. Nossa reserva era para o grill, já que o outro é um bar. Maitre, garçons e sommelière atenciosos e prestativos, com perfeito conhecimento do menu, da carta de drinques e da carta de vinhos. Os pratos do menu degustação chegaram em tempos exatos à mesa.

O que bebi: comecei com o coquetel Drangonfly (DHS 85 – R$ 47,00 ou U$ 23.10): mirtilos frescos, gengibre, saquê, creme de mure, creme de violeta e chá de hibisco. Apresentação linda, com uma bola gelada no centro de um suco roxo (os mirtilos frescos), sabor refrescante, embora doce.



Em seguida, dividimos uma garrafa de vinho tinto francês, indicado pela sommelière equatoriana, Le Grand Pauillac Grand Cru Classé 2007 (DHS 800 – R$ 442,10 ou U$ 218), elaborado com as castas cabernet sauvignon, cabernet franc, malbec e petit verdot. Agradável, mais leve,, aroma profundo, bom para meditar e para acompanhar a variedade de pratos do menu degustação. Acompanhou o coquetel e o vinho água sem gás Evian.

O que comi: todos na mesa pediram o menu degustação (DHS 770 – R$ 425,10 ou U$ 209.60), com sete pratos:
01)   Gillardau oyster – ostras levemente gratinadas com caviar. Não gosto de ostras, nem de caviar e ainda não foi desta vez que resolvi mudar de opinião.


02)   Kingfish carpacciocarpaccio de caranguejo gigante acompanhado de cogumelos enoki, yuzu granita e molho shiso. Sabor delicado, mas marcante. Gostei.


03)   Foie Grasfoie gras com damascos assados, farelo de cookie e pistache. Delicioso, grelhado no ponto certo, dissolvendo na boca. Harmonização perfeita com os damascos assados.


04)   Steamed John Dory – filé de peixe cozido no vapor, com mini alho poro, camarões ao molho tailandês. Mais um prato leve, com explosão de aromas. Gostei.


05)   Wagyu – filé da raça bovina wagyu acompanhado por espinafre cozido, batatas também cozidas ao molho romanesco. Tirando o espinafre, que não comi, o prato estava divino. Filé macio, com molho forte envolvendo-o, em harmonia perfeita com o vinho francês que tomávamos. Gostei muito.


06)   Lemon Merengue Pie – torta de limão com suspiros. Nada demais.

07)   Ice Cream Sandwich – sorvete de erva doce e chocolate em pedaços, mergulhado em geleia de laranja. Muito bom.



Valor que me coube na conta: DHS 1.129 (R$ 649,00 ou U$ 320).

Minha avaliação: * * * *. É considerado o restaurante que fica em local mais alto do mundo contado a partir do piso térreo, tem uma espetacular vista para Dubai, que deve ser melhor ainda na hora do almoço.

Gastronomia Dubai, Emirados Árabes Unidos