Burj Khalifa
Quinta-feira, 27 de setembro de 2012, 11:30 horas. C foi até a bilheteria do At The Top para trocar nossos vouchers. Como já sabíamos que o ingresso para subir no observatório do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, era mais barato se reservado com antecedência, fizemos isto por intermédio da concierge do Radisson Blu Hotel, onde estávamos hospedados. Pagamos DHS 100 (R$ 55,20 ou U$ 27) pela reserva antecipada, com horário marcado para 12:30 horas. A entrada do observatório, localizado no 124º do prédio, fica dentro do The Dubai Mall, perto de uma de suas praças de alimentação. Assim que C pegou as entradas, sentamos em um café para esperar o tempo de subir, já que não daria para ficar passeando no maior shopping do mundo, coisa que fizemos após a visita ao At The Top. Entramos na fila pouco antes das 12:30 horas. Passamos pelo controle de ingressos e seguimos em frente, passando pelo controle de raio X, onde nossas bolsas foram escaneadas. Depois, entramos em um local para esperar a hora certa de subir. É um hall com uma maquete do Burj Khalifa, onde todos param para fotografias. Fizemos o mesmo. Assim que deram o sinal, seguimos em frente, entrando em uma esteira rolante. Nas paredes uma apresentação multimídia sobre Dubai, com destaque para os seus pontos turísticos. Após a esteira, nova fila, desta feita para os elevadores. São duas filas, uma para cada elevador. Não há ascensorista. Assim que a capacidade de lotação fica completa, uma funcionária não permite que mais ninguém entre. As portas do elevador se fecharam e começamos a viagem rumo ao 124º andar. As luzes do elevador ficam bem fracas, pois uma projeção toma conta das suas quatro paredes, em sintonia com uma música instrumental que cresce na medida em que vai se aproximando do nosso ponto de descida. Enquanto isto, o painel vai mostrando o andar em que estamos. Tudo num clima hollywoodiano. A subida é rápida, pois a velocidade é de 10 metros por segundo. Senti um pouco a pressão nos ouvidos. No deque de observação, tem-se uma excelente visão da cidade, do deserto que fica em torno dela e do oceano. O tempo estava muito quente, com uma bruma de calor que impedia uma vista limpa, mas não impediu de observarmos muitos pontos de destaque da paisagem árida de Dubai. Assim, vimos bem embaçado o imponente Burj Al Arab, em forma de vela içada no oceano; o The World, um arquipélago artificial que pretende ter o formato do mapa mundi assim que concluído; o complexo The Palm, em formato de palmeira; várias mesquitas; os arranha-ceús da cidade, feitos em aço e vidro; as futurísticas estações de metrô; as amplas rodovias e avenidas que cortam a cidade, entre outras paisagens. No local, gente de todas as partes do mundo, falando todas as línguas imagináveis, uma autêntica torre de babel. Claro que há uma lojinha de souvenir e lunetas de observação que, para serem usadas, é necessário comprar um cartão na loja local por DHS 20 (R$ 11,00 ou U$ 5.40). C comprou, possibilitando-nos uma mirada, mas não compensa quando o dia está embaçado como estava naquela quinta-feira. Uma curiosidade no observatório é a presença de uma vending machine que vende peças em ouro. Impossível não vê-la, pois ela é dourada, chamando a atenção de quem passa. Acabou virando um cenário para fotos dos visitantes. Fiz o mesmo. Por falar em fotos, acabamos por comprar aquelas foto-montagens, onde fomos "dirigidos" pela fotógrafa. Numa das fotos, eu finjo estar caindo do prédio, com as quatro amigas me segurando. Na outro, todos em posição de dançarinas de can-can. Muita diversão para nós e para quem nos via pagando este mico! Para completar o mico, ainda comprei uma miniatura do Burj Khalifa para a minha estante de souvenires kitsch de minhas viagens.
Depois de quase quarenta minutos, resolvemos descer, quando senti mais a pressão nos ouvidos do que na subida.
uma mesquita vista do observatório do Burj Khalifa
vista de parte de Dubai
The World
vending machine
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férias
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