Acordo muito cedo. O relógio marcava 6:00 horas da manhã. Levanto ainda sonolento e desço para tomar o café da manhã no restaurante Casarão, no próprio hotel. De hóspedes, apenas nós quatro. Só quando sentei, vi a chuva forte que caía. Nossa amiga liga e diz que o passeio de barco ficou adiado para domingo, devido ao mau tempo. Resolvo voltar para cama e durmo de novo. Só acordo com o telefone tocando. Era Emi chamando para almoçar. Escolhemos o restaurante Amado (Avenida Lafayete Coutinho, 660, Comércio). Estrelado e premiadíssimo, este restaurante fica em uma caixa de concreto, onde antes funcionava um armazém. Do lado de fora, é uma grande caixa alaranjada na Baía de Todos Os Santos. Por dentro, com pé direito bem alto, é um primor de decoração, com parede de vidro para o mar e seus muitos barquinhos. É um belo local. Tomamos espumante nacional para iniciar. Todos na mesa pediram peixe. A minha escolha foi uma anchova negra grelhada com risoto de aspargos frescos. O peixe estava ótimo, com tempero suave e marcante. O risoto é simples, sem firulas, mas com boa textura. Acompanhou o prato principal um vinho branco português que passa por madeira, motivo pelo qual ficou muito agressivo para o peixe. Não quis sobremesa, apenas café expresso. A conta ficou em R$774,00 para seis pessoas. Nota 09. Tiramos muitas fotos no local. De lá, seguimos para o Palacete das Artes (Rua da Graça, 284, Graça), onde funciona atualmente o Museu Rodin Bahia. Neste museu estão 62 peças emprestadas do Museé Rodin Paris. Ficarão expostas neste espaço por três anos. São quatro peças em bronze expostas nos belos jardins do palacete e as demais, em gesso, estão no interior do casarão. Muito bem montada, a exposição tem informações nas paredes sobre as principais obras. Estão expostas as famosas esculturas em gesso O Pensador e O Beijo. Me chamou a atenção a terceira maquete da Porta do Inferno. Além das obras de Rodin, vale observar cada cômodo da casa, pois houve um trabalho de restauração primoroso, revelando detalhes e pinturas nas paredes e tetos. Anexo ao palacete, um moderno pavilhão em concreto que abriga exposições temporárias. No momento, estes espaços estavam vazios. A construção principal data de 1912, desenhada pelo arquiteto italiano Rossi Baptista para servir de moradia para a família de Bernardo Martins Catharino.
Ficamos quarenta minutos no museu e resolvemos descer a pé a Ladeira da Barra. No caminho, paramos na simpática Igreja de Santo Antônio da Barra, construção do Século XVII. O responsável pela igreja foi gentil ao abrir os jardins laterais onde há uma vista deslumbrante da Baía de Todos Os Santos e da Praia do Porto da Barra. Perto da hora do sol se por, descemos até a famosa praia. Chegamos a tempo de nos juntar aos locais e aos turistas para, literalmente, aplaudir um belíssimo por do sol.
Em seguida, tomamos um microônibus com ar condicionado (R$4,00 a passagem individual) que faz o circuito Pelourinho-Avenida Paulo VI, na Pituba. Ótima opção para se deslocar por um grande trajeto turístico da cidade. Descemos no Rio Vermelho para comer um acarajé. As opções: o Acarajé da Dinha, com uma fila grande e o Acarajé da Regina, com menos gente e indicação de nossa amiga. Optamos pela segunda. Como já conhecia o da Dinha, fiz a comparação entre os dois. O de Regina é mais crocante. O meu foi frito no momento em que cheguei. Porém o sabor do acarajé da Dinha é melhor. Nota 05. Voltamos a pé para o nosso hotel.
Terminamos o sábado na melhor pizzaria da cidade, segundo os guias gastronômicos locais. Bem próxima do hotel, fomos a pé, depois de uma rápida chuva forte. Companhia da Pizza (Praça Brigadeiro Farias Rocha, Rio Vermelho). Fila de espera. Rapidamente nos acomodam em um dos vários ambientes da casa. Parece que o restaurante foi crescendo e alugando as lojas vizinhas, o que dá um ar de casa com vários "puxadinhos". Paredes com cores fortes. Fomos colocados em um ambiente com cara de improviso, com atendimento confuso, mas rápido. Pizza de massa fina. Chá mate gelado, feito no local, para acompanhar a pizza tamanho família, metade portuguesa, metade margherita especial. Sem novidades. Pizza de sabor mediano. Já comi melhores em casas mais modestas e sem prêmios. Conta para quatro em R$70,52. Nota 06.
Terminamos o sábado na melhor pizzaria da cidade, segundo os guias gastronômicos locais. Bem próxima do hotel, fomos a pé, depois de uma rápida chuva forte. Companhia da Pizza (Praça Brigadeiro Farias Rocha, Rio Vermelho). Fila de espera. Rapidamente nos acomodam em um dos vários ambientes da casa. Parece que o restaurante foi crescendo e alugando as lojas vizinhas, o que dá um ar de casa com vários "puxadinhos". Paredes com cores fortes. Fomos colocados em um ambiente com cara de improviso, com atendimento confuso, mas rápido. Pizza de massa fina. Chá mate gelado, feito no local, para acompanhar a pizza tamanho família, metade portuguesa, metade margherita especial. Sem novidades. Pizza de sabor mediano. Já comi melhores em casas mais modestas e sem prêmios. Conta para quatro em R$70,52. Nota 06.
Noel,
ResponderExcluirQuanta nostalgia de nossos carnavais em Salvador...
Quanto às postagens abaixo, que vida cultural intensa, heim?
Bjs
Pek,
ResponderExcluirMe deu uma vontade de passar novos carnavais por aqui...
Quanto à vida cultural, você sabe bem que adoro consumir toda forma de cultura e espero continuar assim por longos anos...
Bjs.
Leo, meu amigo, primeiramente, um excelente 2010 para vocês todos, Ric, Emi e Ro. Em outubro fui ao "Amado" e também gostei muito. Serviço muito bom e comida excelente. Abraço, Gláucio.
ResponderExcluirGláucio,
ResponderExcluirTambém desejo um excelente 2010 para você, Laerte e família. Realmente a comida do Amado é de primeira.
Abraço.