Mais uma vez em Pirenópolis, Goiás. Eu, Ric, Marcelo e Cris. Fizemos o percurso Brasília-Piri em dois carros. Estrada bem movimentada. Gastamos uma hora e quarenta para chegar na pousada que estamos. Novamente escolhemos, como da última vez em que aqui estivemos, a Pousada O Casarão (Rua Direita, 79, Centro Histórico). Estamos na mesma prumada, no segundo piso, cercados de árvores e pássaros cantando. Entramos pelo estacionamento, pois, da última vez, Emi levou consigo o controle remoto que abre o portão. A recepcionista não entendeu porque entramos por dentro da pousada. Mostrei o controle, explicando o engano de meu amigo. Rimos muito. Depois de instalados e com a fome apertando, pois já passava de meio dia, saímos a pé para almoçar. Pela cidade toda há faixas pedindo para as pessoas deixarem os carros, andando a pé, pois há vários pontos do centro histórico que o trânsito está interditado. A cidade tem os postes coloniais enfeitados com fitas e bolas coloridas. O som alto dos carros, comum em Goiás, está proibido. Há um palco montado na Rua Direita, rua da pousada, onde uma banda tocará nas noites marchinhas de carnaval. Há servidores municipais controlando a entrada permitida de carros nas ruas. Parece que a organização vai funcionar direito. A muvuca, como sempre, acontece perto da Rua Nossa Senhora do Rosário e às margens do Rio das Almas. Paramos em um novo restaurante na rua dos bares (a citada na última frase). Bistrô do Cheffe (Rua do Rosário, 22, Centro Histórico). Com decoração bem simples, mesas e cadeiras de bambus, escolhemos uma mesa próxima à janela para ver o movimento. De entrada, bolinhos de mandioca fritos. Sequinhos e saborosos. Como prato principal, pedimos duas panelinhas (cada panelinha serve duas pessoas), uma onipresença nos cardápios dos restaurantes que servem comida goiana, mas que nunca havia provado. Consiste de arroz bem molhado no óleo, com linguiça picada, pedaços de lombo suíno e pimenta dedo de moça. Decorado com cebolinha picada bem fininha e palmito. É servido na mesa em uma pequena panela, daí o seu nome. Acompanha, em tijela à parte, feijão carioca caseiro. O prato estava ótimo. Com cinco garrafas de cerveja e dois refrigerantes, a conta ficou em R$ 158,40. Com o tempo abafado, suando em bicas, demos uma volta nas ruas do comércio, com movimento de turistas comprando artesanato. Paramos no Café da Ponte (Largo da Ponte de Pedra, Centro Histórico) para uma sobremesa, um biscuit, ou seja, um biscoito recheado de sorvete, totalmente dispensável. Como não estou tomando café, esperei os três beberem o café pedido, deixamos R$ 15,00 para pagar a conta e voltamos para a pousada, passando em uma farmácia e no banco para tirar dinheiro, já que vários lugares da cidade ainda não aceitam cartões de crédito, como no restaurante em que almoçamos. Hora de descansar. Enquanto os três foram aproveitar a piscina, preferi ficar no quarto, dormindo, pois esta foi a proposta que me fiz para este carnaval: muita leitura e descanso. Acordei no final da tarde, atualizo este blog e já tenho em mãos os jornais do dia para ler.
Noel,
ResponderExcluirSe achar o livro da Eliane Lage lembre-se de mim, ok?
Boa diversão.
Bjs
Pek,
ResponderExcluirNunca me esqueço de procurar o livro. Hoje conseguimos um contato importante, o telefone da filha de Eliane Lage.
Bjs.