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domingo, 14 de fevereiro de 2010

DOMINGO DE CARNAVAL EM PIRI

Dia nublado, mas bem abafado. Foi assim a manhã de domingo em Piri. Depois de um fausto café da manhã na pousada, saímos para caminhar pelas ruas e praças da cidade. Durante a caminhada, vimos como a cidade está cheia, com muita gente nas padarias tomando café da manhã, barracas de camping lotando os locais destinados a elas, carros estacionados em frente às muitas pousadas da cidade. Foi legal ver seis tucanos voando baixinho e pousando em uma árvore. No caminho, percebemos que a Igreja Nossa Senhora do Carmo estava aberta, fato que nunca vimos nas nossas vindas para Piri. Resolvemos conferir. A igreja agora é um museu, o Museu do Carmo (Largo do Carmo, s/n, Centro Histórico), com pequeno acervo de arte sacra. A entrada custa R$ 2,00. Pagamos e conferimos em menos de quinze minutos a exposição permanente. Fiquei feliz com a reforma que estão fazendo no altar da igreja, muito detonado pela ação do tempo. Os andaimes e o material de trabalho dos restauradores estão em área onde é possível acompanhar a restauração. Pelo fato de estarmos em pleno feriado de carnaval, a restauração estava parada. Há também paineis com a história das igrejas da cidade. Gostei muito de uma peça de cobre em formato de peixe do século XIX que estava exposta. Há imagens de santos em madeira e em gesso, candelabros, ex-votos, santos de roca, balcão, entre outros objetos encontrados nas igrejas históricas do Brasil. Também gostei que havia público interessado em pagar a entrada para conhecer o museu. Depois desta visita, cruzamos a ponte de madeira sobre o Rio das Almas, quando vimos uma multidão se banhando nas águas claras do rio. Do outro lado da ponte, a antiga cadeia da cidade também virou museu, o Museu do Divino (Rua Bernardo Sayão, s/n, Centro Histórico) Resolvemos conferir. A entrada também custa R$ 2,00, mas não havia ninguém para cobrar. A exposição permanente está no segundo piso, mas é fraca. Há grandes paineis informando sobre as festas religiosas que envolvem o divino, com poucos objetos, particularmente aqueles usados durante a festa das Cavalhadas, que ocorre no mês de maio na cidade. O primeiro piso é destinado a exposições temporárias. Havia uma exposição de artistas locais. Depois desta rápida visita, continuamos nossa caminhada pela cidade, subindo, pela agradável Rua Aurora até o ponto mais alto da cidade, onde fica a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. Paramos para tomar uma água de coco. De lá, retornamos para a pousada, passando pela Ponte de Pedra e pela Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, terminando o passeio que durou duas horas e dez minutos. Na pousada, apenas vinte minutos de descanso. Voltamos para a rua para almoçar. Escolhemos o Empório do Cerrado (Rua do Rosário, 22, Centro Histórico), na famosa rua dos restaurantes, bares e cafés. Optamos em ficar do lado de dentro, com menos calor e a possibilidade de beber em copos de vidro, pois a prefeitura proibiu servir garrafas e copos de vidro no período do carnaval. Decisão acertada. Todos os garçons são simpáticos. Nas paredes, uma mistura de quadros e objetos para vender. Vi uma máscara do boi das cavalhadas do mesmo artista plástico que me vendeu uma máscara semelhante. Confesso que achei mais bonita a exposta no restaurante. Pedimos de entrada pasteis mistos, com recheio de carne moída e de frango com pequi. Só comi o primeiro, pois não gosto de pequi, fruto muito apreciado por estas bandas. Como prato principal, experimentei o salmão grelhado com molho de pesto de baru, acompanhado de risoto de alho porró e o mesmo alho porró frito picado bem fininho. Bom prato. Ficamos quase duas horas no restaurante. A conta ficou em R$ 224,62. O restaurante aceita cartão. Os três ainda pararam em um café na mesma rua para comer uma marmelada e tomar um cafezinho. Voltamos para a pousada para descansar, pois à noite, depois do jantar, vamos ver o carnaval de rua da cidade.

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