Mais um encontro da Confraria Vinus Vivus, em sua quadragésima primeira reunião, ocorreu nesta semana. O tema da noite foi champagnes. Antes, os dez confrades fizeram um aquecimento identificando possíveis aromas que seriam percebidos nos champagnes selecionados para a degustação. Utilizamos o Le Nez du Vin, uma caixa com pouco mais que cinquenta vidrinhos com aromas florais, de frutas, defumados, entre outros. Foram separados os vidrinhos com aromas mais característicos dos champagnes. Em seguida, partimos para a degustação. Primeiro, um Dom Perrignon Vintage 2000 (R$ 650,00), o mesmo champagne com o qual brindei a chegada de 2010, em Salvador. Gostei muito. Em sequência, uma cava espanhola foi ofertada pela anfitriã. Kripta, ela vem em uma diferente garrafa, sem fundo achatado, inspirada nas antigas ânforas, o que não a permite ficar em pé. Forte, foi bem apreciada pelos confrades, mas, se comparada aos demais champagnes da noite, deixei ela em último lugar. Como terceiro vinho da noite, um Krug (R$ 770,00), com sabor marcante e aromas de pão tostado. A grande atração da noite seria a famosa Cristal 2002 (R$1.650,00). Para mim, uma decepção. O mais caro dos champagnes e não me agradou. Achei muito leve, fraca mesmo.
Na votação, Krug levou a melhor, com sete votos. Três votaram como o número um da noite o Dom Perrignon Vintage 2000. Realmente, Cristal 2002 foi a grande decepção para os presentes. Ainda vive da fama do passado.
Logo após terminarmos a degustação, a anfitriã nos brindou com uma nova degustação, desta vez de azeites. Chile, Tunísia e Marrocos foram as origens dos azeites. Houve também um quarto azeite, também do Marrocos, mas de argan, uma fruta local. Para acompanhar, um delicioso tartare de salmão em cama de beringelas. Deliciosos os azeites, todos eles. Preferi o azeite de oliva do Marrocos.
Para finalizar, uma massa com camarões e abobrinha, acompanhada pelo vinho branco Forest Ville (R$ 75,00), 100% chardonnay, safra 2007, oriundo da Califórnia, Estados Unidos. Todos sabem que tenho implicância com os vinhos brancos, mas achei o vinho degustado bem fraquinho.
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