A noite de segunda-feira de carnaval em Piri foi especialmente quente. Qualquer caminhada de poucos metros, já suava em bicas. Demos um volta para observar o movimento, antes de jantarmos. Como nas noites anteriores, muita gente nas ruas conversando, sambando, fotografando e bebendo, sempre em copos e garrafas de plástico. Quando decidimos jantar, voltamos para a pousada, pois a noite era de cardápio especial de massas no Capim Santo Bistrô (Rua Direita, 79, Centro Histórico), já incluído no pacote carnavalesco. Demoramos muito na mesa, jogando conversa fora, apreciando a comida. O calor continuava intenso. Foi preciso muito gelo nos copos para tentar refrescar um pouco. A sobremesa, uma espécie de bolo gelado, com pêssego, chamada picada de abelha, estava saborosa. Eu decidi subir para o quarto depois do jantar. Nada me faria voltar para a rua depois de ter acordado bem cedo, enfrentado estrada de terra para nadar nas águas gélidas da Cachoeira do Abade, ido à Fazenda Babilônia se fartar no café sertanejo, não ter dormido à tarde e ainda fazer uma caminhada pelo centro histórico no início da noite. O corpo pedia descanso. No quarto, liguei a tv para conferir o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, mas logo perdi o interesse. Peguei o livro que estou lendo. Ric saiu para, mais uma vez, acompanhar as marchinhas na Rua Direita. Depois de meia hora que ele tinha saído, retorna eufórico e decidido a se fantasiar. Colocou a roupa que ele fez para dublar o Ney Matogrosso, se enfeitou com glitter e penas, voltando para as ruas. Só chegou novamente ao quarto depois de três horas da manhã, feliz com o sucesso que fez nas ruas de Piri.
Noel,
ResponderExcluirQue bom que se animou.
E deve ter arrasado mesmo.
Bjs
Pek,
ResponderExcluirE quando chegou em Brasília, ainda teve tempo de aproveitar o desfile do Pacotão.
Bjs.