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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SÓ SE FOR A DOIS - CAZUZA - DISCOTECA ESSENCIAL (09)


Mais um disco que considero essencial na discoteca de um colecionador nacional: Só Se For A 2, segundo trabalho solo de Cazuza, lançado pela Polygram em 1987. Com certeza não é o mais lembrado da breve discografia deste grande poeta do rock Brasil, mas é o que mais me chama a atenção. Tem o hit "O Nosso Amor A Gente Inventa (Estória Romântica", parceria de Cazuza com Rogério Meanda e João Rebouças, mas tem canções lindas que não tocaram nas rádios, uma espécie de lado B das músicas gravadas pelo jovem carioca. Destaco "Balada do Esplanada", poema de Oswald de Andrade lindamente musicado por Cazuza, "Quarta-Feira", parceria com Zé Luís, e a música que empresta seu título ao cd, "Só Se For A 2", mais uma parceria com Rogério Meanda. A que mais gosto é "Solidão, Que Nada", parceira com George Israel e Nilo Romero. Para mim, é uma música para sempre se ouvir quando bate uma angústia, uma deprê, uma solidão, mesmo que rodeado de pessoas. Estimula a encarar a vida de frente, com muita alegria, afinal, viver é bom! Reproduzo abaixo a letra desta bela canção:


Solidão, Que nada (Cazuza, George Israel & Nilo Romero)
Cada aeroporto
É um nome num papel
Um novo rosto
Atrás do mesmo véu

Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer

E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel

Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar

Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada



CAZUZA - SÓ SE FOR A 2 - 1987

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