Neste último domingo continuei com minhas tarefas de programar o novo roteiro de minhas férias e dar atenção ao garoto de cinco anos, sobrinho de Ric e nosso hóspede de final de semana. Passei a manhã na internet, pesquisando preços de entradas de museus, passeios por perto da cidade onde me hospedarei e dicas de restaurantes. Quando a fome bateu, saímos para almoçar. Rafael, o garoto, perguntou se iríamos novamente ao cinema. Quando disse que sim, ele abriu um largo sorriso no rosto. Para facilitar as coisas, combinamos almoço e cinema no mesmo local, ou seja, em um shopping, desta feita o Pátio Brasil, onde não ia há mais de um ano. Filme escolhido, sessão das 15:20 horas, com tempo de sobra para o almoço. Ao invés de ficar na praça de alimentação, sentamo-nos no restaurante Dom Francisco Pátio, com um amplo serviço de buffet. De dieta, fiquei com as opções que posso comer, ou seja, folhas, legumes, arroz integral e uma posta de bacalhau. Ric, que já saiu de casa não se sentindo bem, passou mal e decidiu voltar para casa. Eu e Rafael ficamos para o restante do programa. Foi um pouco mais demorado, pois tive que esperar o garotinho acabar de almoçar. Já saímos do restaurante bem perto da hora de início da sessão de Zé Colmeia - O Filme (Yogi Bear), produção americana de 2011, dirigida por Eric Brevig. Usando meu cartão de crédito, paguei meia entrada (R$8,50). Não tinha informações sobre o filme. Na verdade, achei que era um longa metragem animado baseado nos desenhos que assistia quando menino. Errei. É um filme onde elenco real interage com os personagens Zé Colmeia, Catatau e uma tartaruga boca de sapo criados com a ajuda de computadores. O cinema tinha um bom número de crianças pequenas, como o Rafael, que ficaram impacientes com a história. Ela não chama a atenção da garotada quando os atores reais estão em cena, especialmente o romance entre o Guarda Smith e a documentarista, e as falcatruas do prefeito da cidade que quer lotear Yellow Stone, o parque onde vive o famoso urso falante. Quando estão em cena os personagens oriundos do desenho animado, a coisa muda de figura, e as crianças se divertem muito. Particularmente, dei boas risadas, especialmente porque lembrava dos desenhos que assistia no passado, mas confesso que os ursos em desenho animado eram infinitamente mais divertidos e carismáticos do que os que vemos na telona. O enredo é pra lá de previsível, com todos se unindo para proteger o parque das intenções maléficas do prefeito. Nem mesmo os atores reais conseguem uma empatia com o público. Fico com o desenho animado. Perguntei ao Rafael se havia gostado. Ele me respondeu que mais ou menos e que tinha preferido o desenho que vimos no sábado (Enrolados). Ele disse que o urso era muito chato. Talvez seja melhor eu mostar o desenho para ele...
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