Aproveitando os últimos dias de férias em Belo Horizonte, fui conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade. O prédio é lindíssimo e já vale a visita por si só. A programação é atraente, como nas demais unidades do CCBB (RJ, SP e DF). Quando lá cheguei, o relógio marcava pouco mais do que 19 horas. Estava com minha amiga Rosângela. Decidimos conferir a exposição em cartaz no terceiro andar: Visões na Coleção Ludwig. Trata-se de um recorte da coleção do casal alemão Peter e Irene Ludwig sobre a arte contemporânea, com predominância da pintura. A arquitetura do prédio, com um andar em formato de retângulo, com um grande vão no centro, favorece o percurso, sem necessidade daquelas idas e vindas comuns em muitos espaços expositivos. É só seguir a ordem das salas em que há obras expostas, Os quadros e algumas esculturas ocupam as salas numeradas de 1 a 6, além de uma enorme foto estrategicamente colocada no térreo, no belo pátio do centro cultural. Ao ler a linha do tempo ao final da exposição, fiquei sabendo que obras da coleção do casal estão hoje espalhadas por museus localizados em algumas cidades europeias, tais como Viena, Budapeste, Colônia, São Petersburgo (de onde vem as obras expostas). Alguns destes museus foram criados apenas para abrigar parte da Coleção Ludwig. Entre as obras expostas no CCBB BH, estão pinturas representativas da pop art e do hiperrealismo. O ecletismo de formas e de narrativas pictóricas tornam a exposição instigante. Logo na sala 1, o quadro Cabeças Grandes, de Picasso, chama a atenção do visitante. Pausa para foto, que é permitido, desde que sem uso do flash. Expoentes da pop art, como Roy Lichtenstein, Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat, têm obras na mostra. Interessante ter visto uma pintura feita a quatro mãos por Basquiat e Warhol. A parte que mais me chamou a atenção foram os trabalhos feitos tendo como base a fotografia ou que remetiam a elas, como alguns quadros do estilo hiperrealista. Vimos todas as obras tranquilamente, percorrendo o circuito em menos de quarenta minutos. Ainda no CCBB, vimos outra exposição que ocupa as salas expositivas do primeiro andar. Obras do artista plástico francês Daniel Hourdé chamada Paradise in Progress, onde a mistura de sensualidade, erotismo e morte é o destaque.
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