Em junho de 2013, em um jantar no Rubaiyat de Brasília, Vera perguntou-me se eu não queria passar o réveillon com ela e Cláudia na África do Sul. Sem pensar, aceitei. No final de julho, fechamos o pacote com a Descubra Turismo, agência de viagens localizada em São Paulo. Nenhum de nós tinha viajado com tal empresa e não tínhamos nenhuma referência, mas eles foram muito atenciosos durante toda a negociação, alterando partes do pacote e acrescentando outras. O pacote incluía todos os trechos aéreos, internacionais e internos, voando em classe econômica pela South African Airways, os traslados aeroportos-hotéis-aeroportos, e as estadias nos hotéis Strand Tower na Cidade do Cabo (cinco noites, com café da manhã incluído na diária), Imbali Safari Lodge em Hoedspruit, dentro do Kruger Park (duas noites, com pensão completa e quatro safáris incluídos), e Radisson Blu em Joahnnesburg (duas noites, com café da manhã incluído na diária), além do seguro saúde GTA (Global Travel Assistance), plano bronze, para todo o período. Tudo por R$ 8.115,72. Saída de Brasília marcada para domingo, 29 de dezembro de 2013, com retorno dia 08 de janeiro de 2014, quarta-feira, chegando em Brasília na noite desta mesma data. Como o voo TAM JJ 3578 de Brasília para Guarulhos sairia às 12:36 do aeroporto de Brasília, arrumei a minha mala na tarde de sábado, com tempo suficiente para fazer uma lista de tudo o que deveria levar. Embora viajaríamos no verão, por leituras de blogs e guias de viagem, coloquei três tipos de blusas de frio na bagagem por causa dos safáris noturnos. Sem lembrar que meu pacote já incluía o seguro saúde, comprei um pela internet da Travel Ace, categoria Master 2013, por R$ 239,12. No domingo pela manhã, depois de um bom banho, fiz a última checagem das duas malas, sendo uma delas de bordo, fechei, coloquei uma roupa bem confortável para aguentar as muitas horas de viagem que teria pela frente, e esperei Karina dar notícias, já que ela, gentilmente, tinha se oferecido para me levar ao aeroporto. Por volta de 9:30 horas, ela me enviou uma mensagem por whatsapp informando que estava saindo de casa. Antes de 10 horas, ela parava o carro na porta do meu prédio. Seguimos para o aeroporto, cujo percurso levou menos de vinte minutos, pois era domingo, com pouco trânsito. Karina queria descer e me esperar, mas as obras do aeroporto estão muito confusas. Achei melhor ela me deixar na área de embarque e ir embora. Sempre prestativa esta Karina! Segui direto para o balcão destinado aos clientes que possuem o cartão fidelidade vermelho. Apenas uma pessoa na minha frente, em contraste com as enormes filas nos balcões de despacho de bagagens para quem tinha feito o check in pela internet e nos balcões de quem ainda nada tinha feito. A mala que despachei pesou 17 quilos. Segundo o funcionário da TAM, a mala iria direto para Cidade do Cabo (Cape Town), mas eu teria que passar no balcão da South African no aeroporto de Guarulhos para troca dos cartões de embarque dos trechos Guarulhos-Joahnnesburg e Joahnnesburg-Cape Town. Pedi a ele que colocasse o meu número fidelidade TAM para pontuar em todos os trechos, no que fui prontamente atendido. Assim que saí do balcão, sentei ainda na área de despacho para enviar uma mensagem para Cláudia e para Vera alertando sobre o tamanho das filas da TAM. Em seguida, passei pelo controle de cartão de embarque, pelo controle de raio X, ficando sentado em frente ao portão 9 onde se daria o nosso embarque. Logo as minhas amigas chegaram. Cada um de nós tinha uma bagagem de mão e uma bolsa. No horário correto, chamaram para o embarque. Voo completamente lotado. Este é um voo onde a maioria dos passageiros faz conexão em Guarulhos para voos internacionais, portanto, sempre sai no horário. O voo transcorreu tranquilo. Aproveitei para dormir um pouco. Aterrissamos conforme previsto, por volta de 14:20 horas. Como o aeroporto de Guarulhos também está em obras, demoramos para chegar ao portão de desembarque. O movimento de passageiros era muito menor do que imaginei que seria. Depois me dei conta de que a maior parte dos voos internacionais é programada para sair durante a noite. Estávamos com fome, mas fomos primeiro no balcão da South African, onde uma fila já estava formada, embora não houvesse ninguém atendendo. Procurei um funcionário da companhia aérea e fui informado que o check in abriria às 14:45 horas, mas que eu podia já ficar na fila, pois faltava faltava pouco para começar o despacho. Enquanto Vera e Cláudia foram para a fila, peguei os passaportes e cartões de embarque de ambas, seguindo para o balcão destinado aos passageiros com status Gold na Star Alliance. O cartão vermelho da TAM ainda possui este status até 31 de março de 2014. Era o primeiro da fila. Fui atendido às 15:30 horas. A atendente, muito simpática, pegou todos os cartões de embarque, conferiu nossos nomes, colocando à caneta o portão de embarque. Depois, foi a vez de conferir os três passaportes. Para minha surpresa, ela conferiu cada cartão de vacinação, verificando se a vacina contra a febre amarela estava no prazo de validade. Fiquei surpreso porque ninguém nos alertara para tal necessidade. A sorte é que nós três temos o costume de deixar nossos respectivos cartões de vacinação junto aos nossos passaportes. Ao meu lado começava um drama de uma mulher jovem, pois ela tinha tomado a vacina na semana anterior. O atendente lhe informou que ela só poderia entrar na África do Sul a partir de 05 de janeiro de 2014, já que era nesta data que se completaria o prazo de dez dias para a vacina começar a ter validade a partir de quando ela foi tomada. A moça foi às lágrimas e chamaram o gerente para resolver o problema. Enquanto isto, com Cláudia e Vera já do meu lado, minha atendente me informava que eu teria que retirar as malas em Joahnnesburg para passar pela alfândega daquele país, mesmo as etiquetas indicarem o destino final como Cape Town. Concluída a checagem dos nossos documentos, era hora de escolher um local para almoçar. Optamos pelo On The Rocks, um misto de bar e restaurante. Estava cheio, mas havia mesa disponível no salão interno, com ar condicionado. Nas telas de televisão passava o dvd do show Elas Cantam Roberto Carlos. Depois do almoço, uma rápida passagem na farmácia para compras de última hora, seguindo para a área de embarque do Terminal 2. Sem filas, passamos rapidamente pelo raio X e pela imigração. Demos uma parada na loja Dufry, onde Vera comprou uma garrafa de champanhe Moet Chandon Rosé para nosso brinde de virada de ano. Tinha a ideia de comprar os produtos da Biotherm Homme que uso diariamente, mas tinha apenas um. Temendo não ter tempo suficiente para tal compra quando de nossa volta, comprei o pote de creme hidratante. A esta altura, tínhamos pouco mais de uma hora para o início de nosso embarque, marcado para 17:30 horas pelo portão 27. Os três tem cartão Mastercard Black. Resolvemos passar este tempo no conforto da sala vip deste cartão. Andamos bastante para chegar nela, pois fica localizada no Terminal 1. Estava bem cheia, em espaço bem menor do que eu estive quando da última vez que a utilizei. Aproveitamos para carregar os nossos celulares, tomar algo gelado. Não há anúncio de partida de voos na sala. Assim, cada um fica atento para não perder o voo. Ficamos menos de uma hora por lá, seguindo para o portão 27. Quando já estávamos no Terminal 2, Vera, ao ver uma mulher com um chapéu, percebeu que tinha esquecido o seu na sala Mastercard Black, voltando correndo para pegá-lo. Eu e Cláudia seguimos para o nosso portão. Passados dez minutos, Vera chegou com o chapéu na cabeça. Embarcamos no horário marcado. Nossos assentos eram na fileira 51. Eu estava no corredor, no bloco do meio da fileira, enquanto as duas ocupavam os dois assentos da minha esquerda, no bloco da janela. Ao meu lado, sentou um homem magro, o que dei graças a Deus. O avião ficou bem cheio, mas havia poucas poltronas vazias. A decolagem atrasou cerca de quarenta minutos, com o avião levantando voo às 19:15 horas. O comandante anunciou, já no ar, que o voo duraria oito horas e meia até Joahnnesburg. Tentei ler um pouco, mas logo cansei. Resolvi ver filmes. Vi dois: Blue Jasmine (Woody Allen) e Jobs (Joshua Michael Stern). O homem ao meu lado também via filmes e foi se esparramando na poltrona. Esparramou tanto que invadiu meu espaço. Tive que cutucá-lo, alertando que aquela era minha poltrona. Com cara de poucos amigos, ele se virou para o outro lado, onde a poltrona estava vazia. No mais, foi um voo tranquilo, sem muita turbulência. Dormi picado, mas dormi, sem necessidade de tomar remédio, embora estivesse com Melatonina, caso necessário. Pousamos em Joahnnesburg às 7:10 horas, horário local, quatro horas a mais do que no Brasil. O desembarque foi demorado. O aeroporto local é grande, arejado, limpo e muito bonito, com corredores amplos e muitas esteiras rolantes pelo caminho. Nossas malas estariam disponíveis na esteira 8, mas antes teríamos que passar pela imigração. Na fila para checagem de passaporte, vimos a jovem que teve problemas com o seu cartão de vacinação quando do check in em Guarulhos. Ela conseguira vencer uma etapa. No guichê da imigração, eles conferem o passaporte e o cartão de vacinas. No meu caso, ainda tenho o cartão antigo, aquele de cor amarela. Neste cartão não há a informação da data de validade da vacina, mas sim a data em que ela foi ministrada. A minha última dose contra febre amarela foi tomada em 2010, valendo, portanto, até 2020. Tive que explicar isto para o cara que me atendia, enquanto Vera e Cláudia já tinham passado e me aguardavam sair do guichê. Carimbo no passaporte e rumei para a esteira 8, onde nossas malas já rodavam. Pegamos a mala, dirigindo-nos para o balcão de conexão para voos locais. Lá, tentei despachar as malas de nós três no balcão destinado ao status Gold da Star Alliance, mas a atendente estava de mau humor, só permitindo a minha bagagem. Vera e Cláudia ficaram na outra fila, que andou rápido. Era hora de sair do terminal internacional. Tínhamos a informação que o melhor câmbio era neste aeroporto. Paramos em uma das casas de câmbio localizadas à esquerda da saída do terminal. Troquei U$ 400, recebendo, em rands, moeda local, o montante de R3.764,45. Caminhamos até o terminal de voos locais, sempre com alguém tentando nos ajudar. Há várias pessoas que não são funcionários do aeroporto e chegam nos passageiros com muita amabilidade oferecendo ajuda. Ao final, sempre cobram pelas informações dadas. Ignoramos todos e seguimos as placas indicativas. Nova passagem pelo controle de cartão de embarque, pelo raio X, onde tive que retirar meu iPad da bolsa, seguindo para o portão de embarque E1, de onde partiria nosso voo para Cape Town. Passei pelo banheiro, onde dei muitas risadas, pois, ao entrar, o encarregado pela limpeza do local, sorriu e disse "bem vindo ao meu escritório". Bom humor e alto astral lá nas alturas! Como ainda faltava mais de uma hora para o embarque, resolvemos sentar no Vida e Caffè, onde todo o cardápio é escrito em português, para um merecido café espresso. O embarque aconteceu na hora prevista. O avião era enorme, bem maior que aquele em que fizemos o trecho Guarulhos-Joahnnesburg. Voo completamente lotado. Decolamos no horário, às 10:05 horas, chegando em Cape Town às 12:15 horas. Esperamos quase meia hora por nossas malas. Chegávamos ao nosso destino.
Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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domingo, 12 de janeiro de 2014
domingo, 22 de dezembro de 2013
A VOLTA DE LIMA PARA BRASILIA
Quinta-feira, 12 de dezembro de 2013. Um longo dia de viagem nos aguardava. Depois do café da manhã, era hora de acertar as contas com o Hotel Roosevelt. Minha estadia, com diárias, consumo de frigobar e traslados aeroporto-hotel-aeroporto, ficou por U$ 400,00. A van do hotel que nos transportou até o aeroporto encostou quinze minutos antes do horário combinado para sairmos. Eram 8:30 horas. A volta ficou U$ 2 mais barata por pessoa do que a chegada. Neste trecho, pagamos U$ 12,50 cada um, lançados diretamente na conta do quarto. Saímos mais cedo para o aeroporto. Carro confortável, motorista desatento e sem paciência com o trânsito. Ele fez uma curva tão fechada que subiu no meio-fio, fazendo um barulho enorme. O baque derrubou as malas, mas nem por isso ele se desculpou. Parecia que transportava gado. Demos muitas voltas, ora evitando o trânsito lento, ora desviando de obras nas ruas e avenidas. Chegamos ao aeroporto com bastante antecedência. O aeroporto de Lima é diferente de todos os outros que já passei, pois nele só é permitida a entrada na área de check in a quem tem passagem nas mãos. Ou seja, antes de entrar no edifício do aeroporto, tivemos que mostrar passaporte. Era a primeira de muitas que mostraríamos nosso passaporte naquele local. Não havia filas nos balcões da TAM. Fizemos um despacho rápido. Nem adiantou mostrar que tinha os cartões de embarque no meu celular. A despachante emitiu cartões físicos para mim. Desta vez, não estava na classe executiva. Poltrona 25C. Para sair da área de check in, mostramos novamente os passaportes, quando nos indicaram por onde embarcar. Subimos as escadas, passamos por uma movimentada área de lojas e praça de alimentação, entrando na fila do controle de raio X, onde mostramos o passaporte antes de sermos direcionados para o lado correto da fila. Andamos mais um pouco e nova apresentação de nosso documento para passarmos as malas no raio X. Depois, ainda passamos pela imigração, onde o atendimento parecia ser lento, mas quando chegou a minha vez, não fiquei nem três minutos no balcão, tempo suficiente para um carimbo no passaporte e recolhimento do formulário de imigração preenchido quando da entrada no país. Era hora de cada um por si, pois entramos na área de lojas. Acabei comprando uns artigos de viagem, balas, camisetas alusivas ao Peru e mais um anel de prata na loja da Ilaria. Com as compras feitas, fui para o portão de embarque, parando no caminho para comprar minha última Inca Kola. O horário do voo era 11:55 h, mas ao meio dia a aeronave ainda não tinha pousado. Atrasamos para embarcar e, consequentemente, atrasamos para decolar. Voo lotado. O comandante pediu desculpas pelo atraso, dizendo que o voo duraria quatro horas e meia até São Paulo e que seria possível tirar o atraso durante o voo. Enquanto voamos, comecei e terminei de ler um livro, A Confissão da Leoa, de Mia Couto. Pouca turbulência marcou o nosso voo. Perto de São Paulo, o comandante avisou que devido ao tráfico intenso de aeronaves na região de Guarulhos, nosso pouso fora autorizado para 20: 20 horas, ou seja, vinte minutos após o horário inicialmente previsto. Fiquei preocupado com nossa conexão, pois tudo em Guarulhos é lento, ainda mais quando se trata de esperar bagagens em voos operados pela TAM. Conseguimos sair do avião às 20:43 horas. Fila enorme na imigração, mas ainda bem que andava rápido. Tinha a intensão de passar na loja da Dufry, mas a fila para pagamento me desanimou, pois tinha ainda que passar pela alfândega, ir até o balcão de conexão da TAM para novo despacho de bagagem e fazer todo o procedimento de embarque naquele aeroporto sempre cheio. Não daria tempo. E nada da nossa mala sair. A primeira que deu as caras foi a de LH. Ele pegou sua mala e saiu correndo. Já passavam de 21:15 horas. E nada de mala aparecer. Às 21:40 horas, as três malas apareceram. Eu, Paula e Telma nem pensamos duas vezes, apressamos o passo, passamos pela alfândega torcendo para não nos pararmos, o que não aconteceu, e zunamos para o balcão da TAM, onde uma fila média estava formada. Já cheguei perguntando alto sobre o voo para Brasília. O funcionário TAM disse que era para aguardar na fila, pois o voo já estava fechado. Eu e Paula ficamos na fila, enquanto Telma foi questionar o motivo do fechamento do voo, pois nossas malas demoraram mais de uma hora para aparecer na esteira. Outros passageiros reclamavam o mesmo. O funcionário fez uma ligação interna e gritou para quem fosse para Brasília, São Luís e Aracaju correr e colocar as malas na esteira do despacho. Sem mais delongas, sem conferências, fomos os primeiros a jogar, literalmente, a nossa bagagem na esteira, saindo correndo para o portão de embarque, onde LH estava e nos avisava, por mensagem, que já chamavam para o embarque. Quase atropelei uma família que se despedia atrapalhando quem queria entrar na área reservada a quem tinha cartão de embarque. Nem vi se me xingaram ou não. Corri, passei pelo raio X, desci as escadas rente ao portão 1, encontramos com LH na fila para o embarque remoto. Embarcamos. Conseguimos. Ficou a dúvida se as malas chegariam. Voo lotado. Atraso para decolagem. Somente chegamos em Brasília na madrugada do dia 13. Malas demoraram muito para aparecer na esteira. Todas vieram. Estava de carro no aeroporto. Paguei pelos cinco dias de estacionamento (R$ 124,00) e dei carona para todo mundo, deixando, pela ordem, Paula, LH e Telma em seus respectivos apartamentos, chegando em casa depois de 2 horas da manhã. Ainda desfiz a mala, tomei um longo banho e relaxei. Amanheci com uma gripe fenomenal. Nem fui trabalhar. Vírus inca?
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
ATRASO, CONEXÃO PERDIDA, MALA EXTRAVIADA - A VOLTA PARA CASA
A van me deixou na porta do Terminal 1 do Aéroport Charles De Gaulle. Os balcões de despacho da TAM ficam bem próximos desta portaria. Não havia ninguém na fila para o check in de quem viajava de classe executiva. Coloquei a mala maior na esteira e entreguei meu passaporte para o atendente, que falava português com sotaque lusitano. Antes de qualquer coisa, ele informou que o voo estava muito atrasado, com previsão de saída de Paris para depois de 23 horas. O horário inicial era 20:30 horas. Ali mesmo no balcão, já fui informado que minha conexão em Guarulhos estava comprometida e remarcaram meu trecho Guarulhos-Brasília para 12:55 horas, enquanto o previsto era eu sair de lá por volta de sete horas da manhã. Não adiantava reclamar, pois não havia nenhum avião da TAM em solo. Tinha apenas uma opção: esperar. Ainda bem que viajava de executiva, podendo ficar na sala vip da Star Alliance. Com o cartão de embarque nas mãos, bagagem de mão e mochila, segui para a alfândega francesa, onde peguei o carimbo para a restituição dos impostos de duas compras que tinha feito na Itália. Não havia fila. Fui rapidamente atendido e não houve necessidade de mostrar as compras, mas para o casal que estava atrás de mim, pediram para eles abrirem as malas e mostrar tudo que tinham comprado. A seguir, era hora de enfrentar nova fila. Desta vez para receber o dinheiro do imposto. Havia uma senhora fazendo uma espécie de triagem e dando a senha para os turistas. Muitos chineses lentos estavam na minha frente, mas como não tinha pressa, fiquei calmo. Na minha vez, ela disse que para uma das compras, o imposto seria restituído via cartão de crédito, mostrando-me a caixa onde depositar o envelope. A outra poderia ser em dinheiro. Para receber em euros, a espera era de mais de uma hora por causa dos chineses que sempre preferem esta moeda, ao deixar a França. Quis receber em dólar. Recebi a senha e fiquei em pé esperando, pois não há local para sentar. Em menos de dez minutos fui chamado, recebi os dólares, indo, sem seguida, para o portão de embarque, onde meu cartão foi conferido, passei no controle de imigração, quando o funcionário estranhou a minha foto de bigode, mas não criou caso. Já estava na área de lojas. Fui gastar os últimos euros comprando um presente de aniversário para uma amiga, um perfume para mim e uma bolsa expansível da Longchamp, também para mim. Ainda eram 18:30 horas quando terminei tudo. Fui para a sala vip, onde esperei muito para embarcar. A sala tem hora de fechar. Por volta de 22 horas, não havia mais nenhuma comida disponível. Somente passageiros da TAM aguardavam na sala. A companhia estava pagando a hora extra para manter a sala aberta somente para seus passageiros. O chamado foi feito perto de meia noite. Cansado, fui para o portão de embarque. É uma longa caminhada até ele. Até então, não tinha passado por nenhum controle de raio X. Naquele terminal, este controle é feito no satélite de embarque, bem perto do portão. Um monte de gente estava aglomerado em frente aos portões por onde embarcaríamos. Não houve nenhum embarque prioritário. Valeu a lei do mais forte. Deixei a turba passar, entrando no avião quando já estava bem mais calmo. Acomodei-me na primeira fileira da classe executiva, preparando-me para dormir. Avisei à comissária que não queria jantar, pedindo a ela que me acordasse para o café da manhã. Houve muita turbulência, motivo pelo qual dormi picado, muito mal. Em Guarulhos, chegamos com cinco horas de atraso. Como tinha três horas para meu voo, fiquei calmamente na loja Dufry, na qual comprei alguns chocolates e perfumes. Passei sem ser parado na alfândega brasileira. Fui direto para o balcão de conexão da TAM, mas, como de costume, a esteira não estava funcionando. Peguei o elevador e fui despachar a bagagem maior no saguão superior. Fui primeiro no balcão da classe executiva, mas a empregada disse que só atendia voos internacionais, apontando-me o balcão para quem tem o cartão fidelidade vermelho. Fiquei um bom tempo na fila, sem perspectivas de ser atendido. A gerente interviu, levando-me para o mesmo balcão que eu tinha tentado fazer o check in antes. Na hora de sair, a jovem atendente me disse que eu tinha que despachar a minha mala de mão. Tentei argumentar que sempre viajava com ela na cabine, mas ela foi taxativa, dizendo-me para eu não me importar, pois colocaria uma etiqueta de prioridade e as duas malas seguiriam juntas para Brasília. Sem discutir, despachei a mala de mão. O voo saiu no horário, lotadíssimo. Em Brasília, a espera foi longa para sair a primeira mala na esteira. E a minha espera foi mais longa ainda, pois a bagagem maior apareceu logo, mas a menor não. O setor esvaziou. Eu e uma senhora estrangeira ficamos a ver navios, ou melhor, ficamos sem ver nossas malas. Reclamei para o funcionário TAM que estava acompanhando aquele desembarque. Ele passou um rádio para o setor de bagagens e nada mais havia por lá. Era hora de reclamar no setor de malas extraviadas. Fui o primeiro a fazê-lo. Enquanto a moça abria meu processo, ela recebeu uma mensagem que minha mala tinha ficado em Guarulhos e que chegaria em Brasília no próximo voo, por volta de 17:30 horas. Concluiu o processo, afirmando que a mala seria entregue em minha casa até às 21 horas daquele domingo, 03 de novembro. Fui embora. Já em casa, com a mala maior desfeita, depois de um bom banho, recebo uma ligação da TAM perguntando se poderiam entregar a mala. Às 20:10 horas, quando o funcionário da TAM bateu campainha na minha casa, acabava a saga da mala de mão. Era o final de uma viagem curta, mas excelente.
quarta-feira, 27 de março de 2013
DE BRASÍLIA PARA CINGAPURA - PARTE 2
Para acessar o meu assento no voo da Singapore Airlines, 41G, tive que passar pela classe executiva. Estava com muito lugar vazio. Perguntei a uma das comissárias e ela me disse que não estava lotado. Não entendi porque disseram que não havia disponibilidade de assentos para milhas na noite anterior, se havia tanto lugar. A companhia prefere voar com os assentos vazios do que permitir a emissão de bilhetes com milhas. Fica a pergunta: para que fazer parte de uma aliança global se não faz como as outras companhias da mesma aliança? A classe econômica estava bem cheia. A maioria era de passageiros brasileiros que desceriam em Barcelona, escala necessária para seguir viagem para Cingapura. A configuração da aeronave para a classe econômica é de três poltronas numa lateral, três no meio e três na outra lateral. Eu estava na poltrona do corredor da parte central, enquanto Ric ficou no corredor da parte esquerda do avião para quem caminha para seu fundo. Alguns amigos me disseram que a Singapore Airlines tinha uma classe econômica ótima, quase uma executiva. Claro que duvidei. E eu estava certo. O conforte da classe econômica é o mesmo em todas as companhias aéreas. São espaços mínimos, parecendo cubículos, onde não importam com a duração da viagem. Se quiser conforto e espaço, pague mais do que o dobro e viaje de executiva! Quando cheguei no meu assento, fiquei preocupado em viajar ao lado de uma criança de quatro anos de idade, pois a experiência pode ser ótima, como pode ser péssima. Logo perguntei para a mãe, que ficou na outra ponta da fila, se iriam até Cingapura. Elas eram colombianas que moravam em Barcelona, cidade onde desceriam. A menina coloria um livro de desenhos e não tinha cara de boa amiga. Problemas à vista, pensei, mas estava muito enganado. A garotinha não deu trabalho, coloriu por um bom tempo, depois brincou no iPad da mãe e dormiu a maior parte do voo. Ao sentar, notei que a distância entre as fileiras era um pouco maior do que a de outras companhias, o que fez uma enorme diferença, pois não me senti apertado em momento algum da viagem, diferentemente do que tinha acontecido quando viajei de Emirates no moderno Airbus A-380. As comissárias da Singapore trajavam um vestido longo, tinham o mesmo penteado, eram todas magérrimas, tinham maquiagem bem igual, o que as tornavam mais parecidas umas com as outras do que já achamos do povo oriental. O uniforme era em tom avermelhado, com grafismos próprios da cultura oriental. Nos pés, todas estavam de sandálias, com unhas impecavelmente pintadas. Os poucos comissários usavam terno como uniforme. Um fato que me impressionou foi a preocupação com a limpeza da aeronave. Eles passavam de hora em hora recolhendo papeis de bala, jornais já lidos, copos usados e plásticos descartados. O banheiro sempre estava limpo, mesmo com alguns que o usavam insistindo em não dar descarga, hábito que me parece comum no Oriente. Comida também foi o que não faltou. Logo após a decolagem, serviram bebida e um pacotinho de amendoim (maior e melhor do que o servido pela TAM no trecho Brasília-Guarulhos). Com duas horas de voo, foi a vez de serviram uma refeição quente, com uma salada de atum defumado como entrada, pão, manteiga, geleia, cream cheese, duas opções de prato (frango frito ou carne bovina), bebidas, incluindo vinho tinto e vinho branco, ambos australianos, e um Eskibon de sobremesa. Escolhi o frango frito que veio acompanhado de macarrão de arroz. Estava bem saboroso. Para passar o tempo, procurei as opções de entretenimento no monitor individual em minha frente. Eram 253 opções de filmes, mas nenhum com legendas em português. Da seção de lançamentos recentes, estavam quase todos os concorrentes ao Oscar 2013, incluindo Argo, o vencedor. Chequei as opções de programas de televisão, mas me detive nos canais musicais, ouvindo a programação de música pop de língua inglesa. Dormi um pouco, mas o sono era bem leve, acordando a qualquer movimento ao meu lado, ou em períodos curtos de turbulência. Quando cansei das músicas do avião, passei a ouvir o playlist do meu iPhone. Com sete horas de voo, foi a vez de passarem um lanche, onde tinha desde maçã, até saco de batata frita. Não quis nada. Água e suco de laranja eram servidos de hora em hora. Percebi que muita gente fica em pé após a metade do voo. Em sua maioria, brasileiros. Não só ficavam em pé, como encostavam na cadeira dos outros para se apoiar. Atrapalham quem está sentado e incomodam quem tenta dormir. Faltando duas horas para pousar em Barcelona, serviram o café da manhã, novamente bem farto e com duas opções de prato quente. Preferi o omelete de queijo, que estava totalmente sem gosto. Com dez horas de voo, pousamos no Aeroporto de Barcelona. Eram 7 horas da manhã de terça-feria, 26 de março, horário local, quatro horas a mais do que no Brasil. Era uma escala, mas todos tiveram que sair do avião, levando todos os seus pertences. Desembarcamos. Fazia frio do lado de fora: 13ºC, mas o ar condicionado no aeroporto não exigia blusa. Caminhamos até a parte destinada aos passageiros em trânsito, onde há um controle de passaporte, mas sem ser a imigração espanhola, com nova passagem em máquinas de raio X. Lá, além dos itens que tiveram que ser tirados da minha mochila no Aeroporto de Guarulhos, tive que retirar o iPad da bolsa. Passei sem problemas. Ric teve que parar para ser revistado mais pormenorizadamente, pois o portal apitou quando ele passou. Tinha um iPod no bolso. Teve que tirar a pochete interna de guardar dinheiro e colocar os pés, um de cada vez, em uma máquina. Liberado, nos dirigimos para a funcionária da Singapore Airlines que estava atendendo aos passageiros em trânsito. Ela nos indicou o portão 18D para nosso próximo embarque, o que se daria às 08:50 horas. Tínhamos tempo suficiente para procurarmos um banheiro, comer alguma coisa, caso tivéssemos fome, e esticar as pernas. Pulamos a parte da comida. Há muito tempo não passava pelo Aeroporto de Barcelona, que está moderno, amplo, clean e bem organizado. Desembarcamos e embarcamos novamente no Terminal 1. Aproveitei o tempo livre para achar uma internet gratuita. Achei uma única que nos dava 15 minutos de navegação durante 24 horas, mediante um cadastro rápido. Fiz o cadastro, e aproveitei o tempo curto para checar e-mails e postar fotos no Instagram. Às 08:50 horas chamaram para embarcar. A quantidade de gente em frente ao portão 18D indicava que o voo não estava cheio. Novamente, fila organizada, embarque por setor, garantindo agilidade e rapidez. O trecho Barcelona-Cingapura duraria 12 horas. Uma nova longa viagem pela frente.
turismo
DE BRASÍLIA PARA CINGAPURA - PARTE 1
Na segunda-feira, 25 de março, eu e Ric descemos para pegar o táxi com duas pesadas malas, fora as mochilas. Eram 10 horas da manhã e estava iniciando nossa longa jornada até Cingapura. Ao invés de pedir um táxi por telefone, preferimos pegar um dos que ficam no ponto na entrada da quadra, mas não havia nenhum disponível. Tivemos que ligar e esperar dez minutos para o carro chegar. O trânsito estava bom, o que nos possibilitou chegar ao Aeroporto de Brasília vinte minutos depois. Fomos direto para o balcão da TAM reservado para quem tem o cartão fidelidade vermelho ou o cartão de crédito Itaú Fidelidade Platinum. Não havia ninguém na fila. A atendente foi muito simpática, informando-nos que nossa bagagem seria despachada direto para Cingapura, mas que, em relação ao cartão de embarque, teríamos que passar no balcão da Singapore Airlines no Aeroporto de Guraulhos para trocá-lo. A minha mala pesou 27 quilos e a de Ric, 26,8 quilos. Os assentos já estavam previamente marcados e foram mantidos. Todos em poltronas situadas no corredor da aeronave. No trecho Brasília-Guarulhos, assentos 8C e 8D, e no trecho Guarulhos-Cingapura, 41G e 41H. Os bilhetes foram emitidos há seis meses atrás, utilizando milhas para tanto. Até a noite anterior à viagem, tentei conseguir trocar para a classe executiva, também com milhas, mas não tive sucesso. Nesta viagem, seremos oito pessoas, sendo seis de Brasília e duas de Belo Horizonte. Cada dupla tinha voos diferentes, em horários e companhias aéreas diversas. Eu e Ric seríamos os primeiros a chegar em Cingapura. No trecho nacional, dois amigos de Brasília estavam juntos conosco, mas já em Guarulhos, tínhamos voos diferentes. Assim que fizemos o check in, eu e Ric fomos para a sala de embarque, ficando em frente ao portão 3, de onde estava prevista a saída do voo para 11:50 horas. Nossos amigos só apareceram na hora de embarcar. A chamada para o embarque aconteceu no horário previsto. Voo com ocupação parcial. Na mesma fileira onde eu estava sentou uma mulher aparentando uns trinta anos. Ela vestia uma blusa de lã, com mangas compridas e gola rolê. Em dois tempos, puxou conversa comigo, perguntando se eu estava sentindo que o interior da aeronave estava muito quente. Olhei para ela, sorri, e disse que ela sentia calor por causa da blusa e não porque estava calor. Em seguida, ela me perguntou para onde eu iria. Ao responder que estava viajando de férias para Cingapura, ela fez cara de dúvida, emendando a pergunta onde ficava este lugar. Ao responder que ficava no Sudeste Asiático, a cara de dúvida não se desfez. Para não esticar a conversa, transferi a pergunta para ela. Ia para a Espanha e estava nervosa, pois nunca tinha saído do Brasil, viajava sozinha, faria uma conexão em Paris e não sabia falar nem francês, nem espanhol. Perguntei se viajava para trabalhar, e ela me respondeu afirmativamente, mas logo mudou a resposta, dizendo que estava viajando de férias. Então tá! Estava na cara que estava viajando para tentar arrumar trabalho na Espanha. O papo encerrou aí. O voo saiu no horário marcado. Estava com fome, mas só serviram água sem gás, Coca Cola Zero ou normal e um pacotinho mínimo de amendoim torrado. O serviço de bordo da TAM cada dia piora mais, principalmente depois que ela foi comprada pela LAN. As tão detonadas barrinhas de cereal da GOL eram melhores do que o amendoim servido. Como a fome apertava, a enganei com os amendoins. Pousamos em Guarulhos no horário correto, desembarcamos e acompanhamos os nossos amigos na esteira, pois eles não puderam despachar as malas diretamente como nós fizemos. Passados vinte minutos, e com a necessidade de passar antes no balcão da Singapore Airlines, resolvemos deixá-los esperando as malas e seguimos para a Asa A do Aeroporto de Guarulhos, onde fica o check in da companhia aérea com a qual continuaríamos nossa viagem. Nesta asa também fica o Restaurante Viena, local onde combinamos de nos encontrar para almoçar. Passavam das 14 horas. Nosso voo estava marcado para 16:50 horas. Havia uma pequena fila no balcão da companhia, mas não demorou muito para chegar nossa vez. Fomos para o balcão onde uma atendente era treinada. Assim, foi um pouco demorada a nossa permanência no check in. Na verdade, não houve troca de cartão de embarque. Permanecemos com os que tínhamos recebido no balcão da TAM, ainda em Brasília. Eles foram conferidos, os números de nossos passaportes foram inseridos no sistema, informamos um nome de contato no Brasil, e ela verificou se nossas bagagens tinham seguido para o avião. Tudo checado, recebemos de volta os cartões de embarque nos quais foram colocados adesivos azuis redondos. Nosso embarque começaria às 15:45 horas pelo portão 10. Entramos em contato com nossos amigos, que ainda aguardavam as malas. Seguimos para o Restaurante Viena, onde almoçamos, servindo-nos do variado buffet, com opções para todos os gostos. Terminamos de almoçar sem a companhia dos amigos. Quando já estávamos na fila para pagar a conta, eles chegaram. O embarque deles seria em outro terminal. Desejamos boa viagem reciprocamente. Eu e Ric resolvemos entrar para o embarque, já que eram quase 15 horas. No controle de raio X, tive que tirar notebook e plástico com líquidos em frascos de até 100 ml cada um da mochila, além de colocar iPhone, chapéu e travesseiro de viagem nas bandejas antes de passar pelas máquinas de raio X. Tive que abrir a bolsa, pois implicaram com a caixa de meus óculos de grau. Ela tem o formato de uma caixa retangular. Tudo liberado, era hora de enfrentar a fila da imigração. Não vi placas indicando o local de brasileiros e de estrangeiros, entrando no caminho mais perto de onde eu estava. Ao dobrar a esquina, notei que a fila em que eu estava andava, mas só tinha estrangeiros, enquanto a fila do lado era maior, estava parada e a maioria das pessoas era brasileira. Ric ficou na fila e eu fui perguntar para uma funcionária que ajudava na organização das filas, com colete amarelo de identificação, se estava na fila correta. Não sei se ela se confundiu, mas respondeu que a fila que eu estava era de brasileiros e a outra de estrangeiros. Fiquei onde estava. Em seguida, mais gente confusa e outras reclamando que a fila ao lado da minha não andava. Outra atendente disse justamente o contrário. Resolvi ficar onde estava desde o início. O problema da fila não andar era o sistema que tinha caído em alguns computadores. Na verdade, não há nenhuma diferença de atendimento, pois o sistema de controle é o mesmo. Fomos atendidos e, pela primeira vez, não se incomodaram em passarmos juntos no mesmo balcão da imigração. Uma mulher sorridente e educada nos atendeu, pedindo para eu retirar meu passaporte da sua capa de proteção, pois ele tinha que ser digitalizado. Ric comentou que não entendia porque vendiam capas de proteção se sempre que passávamos no controle de imigração, tinha que tirar a tal capa. Eu disse que tinha acabado de passar pela imigração na Costa Rica e no Panamá e em nenhum momento precisei tirar a capa. Seguimos em frente, passando reto pelo Duty Free. Ficamos sentados em frente ao portão 10 até a chamada para o embarque, que aconteceu de forma organizada, no horário e sem atropelos na fila. Fomos um dos últimos a embarcar. Dez horas de voo nos aguardava até a escala em Barcelona, Espanha.
turismo
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
PRIMEIRA VIAGEM DE GETÚLIO
Quando eu e Ric decidimos passar o réveillon com amigos no Rio de Janeiro, fomos convidados para levar Getúlio conosco. Seria a primeira vez que viajaríamos com ele. Estréia em alto estilo: viagem de avião, junto conosco na cabine. Para tanto, foi necessário comprar os bilhetes aéreos, o que fizemos pela internet. Em seguida, liguei para a TAM fornecendo o código da reserva e informando que levaria um cachorro comigo. A atendente deu todas as orientações, falando sobre os documentos que eu deveria providenciar. Tais orientações também estão disponíveis no site da TAM. Tive que observar as seguintes regras:
01) Aguardar a TAM dar retorno, por telefone, sobre o deferimento de meu pedido, o que aconteceu dois dias depois de minha ligação.
02) O cachorro deveria ser transportado em um kanel, ou seja, uma gaiolinha de pano flexível cujas dimensões são aprovadas pela TAM, à venda nos principais petshops. Enquanto estiver dentro do avião, o cachorro deve ficar o tempo inteiro dentro do kanel.
03) No avião, o passageiro que leva o cachorro deve sempre viajar na janela, colocando o kanel aos seus pés.
04) No momento do check in, eu deveria pesar o cachorro dentro do kanel. O peso de todo o conjunto não pode ultrapassar dez quilos.
05) Também no check in, eu teria que mostrar ao despachante um atestado emitido por um veterinário que o cachorro não tinha doença contagiosa e estava em condições para viajar. Tal atestado só tem validade de dez dias a partir de sua emissão.
06) Ainda no check in, eu deveria apresentar a caderneta de vacinação do cachorro, com todas as vacinas obrigatórias em dia.
07) É cobrada uma taxa fixa de R$ 90,00 + excesso de bagagem, considerando o peso total do cachorro e kanel. Valores são pagos no aeroporto, após concluído o check in.
08) Não há como fazer check in antecipado, seja no próprio aeroporto, internet ou celular. Ele é presencial e deve-se chegar no aeroporto com duas horas de antecedência para o voo.
09) Não há necessidade de dar remédio tranquilizante para o cachorro.
Tudo isto é válido apenas para um trecho. Ou seja, uma viagem de ida e volta, todos os procedimentos devem ser adotados para cada trecho.
Nossa viagem estava marcada para sair de Brasília no dia 27 de dezembro, com a volta no dia 02 de janeiro de 2013. Karina, nossa amiga, se ofereceu para nos levar ao aeroporto. Como bom mineiro que não perde o trem, marquei com ela de nos pegar em casa às 17:30 horas, sendo que o voo estava previsto para sair às 20:20 horas. Quando os ponteiros do relógio marcavam 17:25 horas, uma torrencial chuva caiu em Brasília, justamente no momento em que eu e Ric descíamos com as bagagens e Getúlio dentro do kanel. Ele estava indócil, pois era a primeira vez preso naquela gaiola. Karina chegou na hora marcada e teve que entrar na garagem do prédio para ninguém se molhar. Chovia muito, mas quando estávamos no meio do Eixão Sul, a chuva já tinha passado. Um engarrafamento inesperado nos pegou de surpresa. Uma longa fila se formava e o trânsito fluía muito devagar. Ambulâncias e carros de bombeiro com sirenes ligadas passaram por nós, indicando que havia algum acidente pela frente. Gastamos mais de vinte minutos em um pequeno trecho. Realmente era um acidente que envolveu quatro carros perto do zoológico da cidade. Assim que passamos pelo local, conseguimos acelerar, pois já eram 18:15 horas. Outra retensão nos aguardava na entrada do aeroporto, que estava com grande movimento de carros, como já esperávamos. Quando deu para Karina parar o carro, descemos rapidamente. Ela quis estacionar para se despedir da gente. Dissemos que não precisava, seria mais um trabalho para ela, mas Karina insistiu em nos encontrar em frente ao balcão da TAM, alegando que se tivesse algum problema com Getúlio que não pudesse embarcar, ela ficaria com ele. Muito gentil essa nossa amiga.
Utilizando do nosso cartão de crédito, fomos para o check in prioritário, onde um simpático despachante nos atendeu. Ele se surpreendeu com o nome do nosso cachorro. Primeiro, Getúlio foi pesado. O cachorro e seu kanel pesaram cinco quilos, peso que seria considerado como excesso de bagagem. Depois, ele fez nosso check in, confirmando o assento que eu havia pré-reservado quando da compra das passagens. Fiquei na janela, assento 14A e Ric ao meu lado, 14B. Em seguida, o despachante pediu a documentação de Getúlio para fazer os procedimentos do seu embarque, me entregando um papel onde estava o peso para pagamento do excesso de bagagem. Tive que me dirigir ao balcão de vendas da TAM, pois tal pagamento não pode ser feito no balcão do check in. Não havia fila na loja, pois havia muitos atendentes à disposição. O valor do excesso foi calculado, dando R$ 62,00. Somado à taxa fixa, paguei R$ 152,00 pelo trecho Brasília-Rio de Janeiro. Assim que recebi os comprovantes de pagamento, brinquei com a atendente, perguntando se eu poderia fazer um cartão fidelidade para Getúlio. Voltei para o balcão do check in, onde não enfrentei fila, pois precisava apenas finalizar o atendimento. Karina já estava de papo com Ric. Getúlio era pura impaciência dentro do kanel. Despedimo-nos de Karina, subindo para a praça de alimentação, onde fizemos um lanche rápido no Bombocado. Getúlio ficou quietinho. Terminado o lanche, resolvemos entrar para a sala de embarque. Para passar no raio X, tive que tirar Getúlio do kanel, carregá-lo no colo, passando pelo detector de metais e, em seguida, recolocá-lo no kanel. Fomos para o portão 8, mas tinha muita gente, o que nos fez procurar um lugar mais longe. Conseguimos bancos vazios quase em frente à lanchonete Frango Assado. Com o cheiro da comida, Getúlio ficou mais impaciente e começou a choramingar, arranhando o kanel com sua pata. Tive que abrir um pouquinho a gaiolinha, deixando ele colocar a cabeça para fora. Fiz alguns carinhos nele e o recoloquei para dentro. Na hora marcada, chamaram para o embarque. Fui um dos primeiros a entrar, entregando a documentação de embarque de Getúlio no momento do embarque. Acomodei o kanel embaixo da poltrona à minha frente. Ele ficou bem quieto. Ainda no solo, ouvimos um comissário abordar uma mulher que estava sentada na poltrona 13C, dizendo que ela não poderia viajar com seu cachorro no colo e nem naquele assento, devendo passar para a janela. Embora não estivessem juntas, ela trocou de lugar com a menina que sentava na 13A. Assim, dois cachorros ficaram muito próximos e isto teve consequências. O voo atrasou uma hora, porque teve que esperar passageiros de conexão cujos voos até Brasília estavam atrasados. Assim que o avião foi autorizado a decolar, por volta de 21:20 horas, Getúlio começou a ficar impaciente novamente, choramingando. Foi o avião tirar as rodas do chão para ele começar a latir. Muita gente ria e eu fiquei sem saber o que fazer. Abri um pouco o kanel, passei a mão na cabeça dele, mas ele continuava a latir. O povo ria. Uma mulher sentada na mesma fileira que a nossa, só que do outro lado, disse que Getúlio latia por causa do outro cachorro que estava à frente. Era verdade, pois foi só eu puxar o kanel para debaixo dos meus pés, retirando-o de debaixo da poltrona 13A, que ele parou. Ficou quieto o resto da viagem, só mexendo novamente quando o avião começou a descer. Acho que ele sentiu a pressão no ouvido. Tão logo estávamos em solo novamente e com o avião parado no finger, coloquei o kanel em meu colo, abri um pouquinho, deixando ele ficar com meio corpo para fora. Ele não sabia para onde olhar, excitado com tanta gente. Seu coração estava acelerado. Ele lambia muito minha mão. Acho que estava com sede. As malas demoraram a aparecer na esteira. O aeroporto estava muito quente, parecia que o ar condicionado não funcionava. Getúlio revirava dentro do kanel. Com a bagagem nas mãos, paramos no balcão que vende as corridas de táxi, comprando o bilhete para o trajeto até Ipanema. No táxi, tiramos Getúlio do kanel, com permissão do motorista. Assim que chegamos no nosso destino, já eram 23:40 horas. Ric nem subiu, colocando a coleira em Getúlio para dar uma volta, pois ele precisava fazer xixi. Eu subi com toda a bagagem, montando o aparato do cachorro na área e serviço do apartamento: comida, água, cama, brinquedo e tapete higiênico. Foi ele chegar e secar a vasilha de água de tanta sede que o bichinho estava. Deixamos ele na área e saímos para jantar. Teríamos cinco dias de Rio de Janeiro pela frente.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
A LONGA VOLTA DE DUBAI PARA O BRASIL
Cinco horas da manhã. Todos prontos, com check out feito no Radisson Blu Deira Creek. Era manhã quente de sábado, 29 de setembro, dia de voltar para casa. A van do hotel já nos aguardava. Pelo traslado, pagamos DHS 100 (R$ 55,20 ou U$ 27). O trajeto até o aeroporto durou vinte minutos. O Aeroporto Internacional de Dubai é imenso, com amplo espaço nos corredores dos balcões de despacho das companhias aéreas. Fomos para o balcão da Emirates, onde fizemos um rápido check in, pois não havia quase ninguém na fila. Despachei duas bagagens, ficando com uma mochila e uma bolsa para ir comigo no avião. Quando todos estavam com os respectivos cartões de embarque nas mãos, fomos para o controle de raio X e, em seguida, passamos pela imigração. Até ali, muita calmaria no aeroporto. Mas foi entrar no saguão principal para toda a calma se dissipar. Um turbilhão de gente andava no corredor central entrando e saindo das lojas, procurando o seu portão de embarque. Idiomas diversos eram ouvidos. Vestimentas diversas confirmavam que ali era um aeroporto de ligação entre todos os continentes. Passei com V em uma loja de vinhos, parando também na loja de souvenir da Emirates onde comprei mais um pin para minha coleção. Eu e V seguimos para nosso portão de embarque que ficava em uma ala nova do aeroporto. Tivemos que andar bastante para chegar. Lá nos encontramos com S, D e C. Ficamos sentados nas cadeiras em frente ao portão indicado no cartão de embarque, mas com uma hora e meia antes do embarque, um funcionário da Emirates pediu para que todos deixassem aquela sala, pois deveríamos aguardar o controle de segurança da empresa para ali ficar. Voltamos para a área externa, onde há poucos lugares para se sentar. Ficamos ali até que fizeram a chamada. Entramos em uma fila. Algumas pessoas ignoravam solenemente a fila, passando na frente de quem esperava educadamente sua vez. Houve um atraso de vinte minutos para o embarque, que aconteceu remotamente, tendo que pegar um ônibus até a porta do avião.
Minha poltrona era no corredor, assento 19D. Logo chegou o ocupante do assento do meu lado direito. Era um homem grande e parrudo. Logo senti que teria problemas de espaço, o que de fato ocorreu durante toda a viagem, quando tinha que empurrar a perna ou o braço do homem para o seu canto.
Viajar de dia em voos muito longos é muito ruim. Não consigo dormir e as horas parecem nunca passar. O entretenimento a bordo dos aviões da Emirates é muito bom, mas chega uma hora que nada me atrai, pois o desconforto da poltrona, a falta de espaço para as pernas e a barriga que incha são fatores que contribuem para esta situação de irritação. Fico tão ansioso que não tenho paciência para assistir a um filme ou quando a comida é servida, como mais rápido do que costumo comer, e olha que sou rápido neste aspecto.
Para piorar, quando passamos por cima da África, tivemos um longo percurso com turbulência, o que acabou deixando todo mundo tenso.
Para tentar passar o tempo, escutei música um certo tempo. Depois resolvi ver um filme. Minha escolha foi entre os lançamentos mais recentes: Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror), produção de 2012 dirigida por Tarsem Singh e estrelada por Julia Roberts, que durou cerca de 100 minutos. Em seguida, passei os olhos na revista de bordo e tentei dormir, mas me faltava espaço. O homem ao meu lado roncava e se esparramava onde não tinha lugar. Não tive dúvidas em dar um cutucão na perna dele.
Como não dormia, escolhi novo filme. Desta feita, O Exótico Hotel Marigold (The Best Exotic Marigold Hotel), produção de 2011 dirigida por John Madden, com um elenco de ganhadores ou indicados ao Oscar. Mais um passatempo de pouco mais do que duas horas.
Depois, não consegui ver mais nada, pois já estava bem irritado e minha dor de cabeça tinha voltado.
Foi duro aguentar as quinze horas de voo.
Pousamos no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, perto de 17 horas, com meia hora de atraso do horário previsto. Houve uma longa demora para sair do avião. Enfim, em solo brasileiro, mas ainda longe de casa. Tinha que esperar ainda mais quatro horas e meia para o voo para Brasília. Aguardamos por um longo tempo para recolher nossas malas e, depois, passamos na loja Dufry, onde minhas compras se concentraram em perfumes e chocolates. Na fila para pagar tive a notícia que Hebe Camargo tinha morrido. Nenhum de nós foi parado na Receita Federal, mas ninguém tinha nada demais nas bagagens. Fomos direto para o balcão da TAM para fazer nosso check in e despachar as bagagens. Eu, S, D e C logo tivemos nossos cartões de embarque, enquanto V teve problemas, pois sua reserva não era encontrada. Ela teve que ir à loja da Emirates resolver o caso, o que foi logo solucionado. Com todo mundo cansado e com malas despachadas, era hora de comer alguma coisa. Nada melhor do que algo bem brasileiro: pão de queijo com café. Após este rápido lanche, fomos para a sala de embarque. Nossa espera foi maior, pois o voo atrasou quase uma hora para sair. Chegamos em Brasília perto de meia noite, quase na madrugada de domingo.
Nada como chegar em casa, tomar um bom banho e deitar em uma cama gostosa. Chegava ao fim nossa ótima viagem pela China e por Dubai, Emirados Árabes Unidos.
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domingo, 9 de setembro de 2012
37 HORAS DE VIAGEM...
Quinta-feira, dia 06 de setembro de 2012. Primeiro dia de férias. Arrumei as malas pela manhã, com o cuidado da mala que iria despachar não pesar mais do que vinte quilos, pois este é o limite de peso para os voos internos na China. C e V, duas das companheiras de viagem, ficaram enviando mensagens via Whatsapp sobre o peso das suas malas. C enviou que a mala estava fechada com 14 quilos, V com 16 quilos. Fiquei tenso, pois a minha caminhava rapidamente para os vinte quilos. Fiz uma lista de tudo que deveria estar tanto na mala de porão quanto na de mão, além da mochila, que seria considerada a minha bolsa de viagem. Com muito custo, depois de mais de duas horas, fechei a bagagem para despachar com 20,25 kg, enquanto a de bordo pesava 5 quilos, o peso aceito pelas companhias aéreas. Almocei em casa mesmo, fazendo a barba logo em seguida. Como estava há muito tempo sem retirá-la, minha pele sentiu e ficou totalmente vermelha. Viajaria com o rosto "em chamas"! Ric chegou antes das 16 horas do trabalho para me levar ao aeroporto. Tudo conferido, saí de casa perto de 16:15 horas, dando início a uma longa viagem até Pequim. No Aeroporto de Brasilia ainda não havia muito movimento nos balcões da TAM, mesmo sendo véspera de final de semana prolongado. Fiz um rápido check in, apenas para o trecho Brasília-Guarulhos, onde deveria pegar a bagagem e fazer novo despacho, desta feita no balcão da Emirates. As minhas companheiras de viagem foram chegando pouco a pouco na sala de embarque, onde eu estava lanchando, comendo uma coxinha com Coca Cola Zero compradas no Frango Assado. Anunciaram nosso voo. Estava no horário. Fila enorme para embarcar. Esperamos quase todo mundo entrar. A maioria dos passageiros tinha como destino o estrangeiro. O voo saiu no horário, 18 horas, transcorrendo de forma bem tranquila. Chegamos em Guarulhos por volta de 19:30 horas, com tempo de sobra para o próximo trecho. Nossas malas chegaram rapidamente à esteira. Assim que as pegamos, fomos direto para a Asa D, onde está localizado o balcão da Emirates. Era cedo demais para fazer o check in, pois o atendimento tem início somente quatro horas antes do horário do voo, ou seja, o check in seria aberto perto de 21:30 horas. Resolvemos jantar, caminhando toda a extensão do Aeroporto de Guarulhos até o final da Asa A, comendo no self service do Viena. Ficamos no restaurante até o horário de fazermos nosso check in, realizado às 21:40 horas, sem pegar fila nenhuma. Check in e despacho de bagagem até Pequim, com conexão em Dubai. Sem muita coisa para fazer do lado de fora, entramos logo para a sala de embarque. Passamos rapidamente pelo raio X, seguindo para os balcões da Polícia Federal. Nunca vi a imigração tão vazia. Não tinha fila nenhuma. Paramos pouco tempo no Duty Free, onde C comprou um óculos escuros, já que esquecera o seu em casa. Ficamos na sala de embarque em frente ao portão 22 até a chamada para entrarmos no avião, um Boeing 777. Antes do embarque, C foi chamada para comparecer no balcão da Emirates. Como ela havia sondado no check in sobre promoção de última hora para a classe executiva, lhe deram um assento melhor como cortesia. Embora a fila fosse imensa, não demoramos a embarcar. Meu assento era o 38D, sem nenhuma fila na frente, apenas uma parede, o que me garantiu um melhor conforto para aguentar as quatorze horas e meia de voo. Decolamos com apenas quinze minutos de atraso. No avião comissários que falavam vários idiomas, como o inglês o português o italiano, o alemão o espanhol, o árabe, entre outros. Falam muito da Emirates em relação ao conforto, mas não notei nenhuma diferença com as outras companhias com as quais já voei em classe econômica. As poltronas são apertadas, o espaço entre elas é pequeno, o serviço de bordo é de médio para bom, com lentidão e mal humor de alguns comissários O diferencial é o entretenimento a bordo, com mais de 1200 opções entre áudio games, programas de televisão e filmes (são 200 filmes, desde sucessos recentes, até os grandes clássicos do cinema mundial, incluindo uma seleção de filmes indianos produzidos em Bollywood). Todas as poltronas tem tomadas para carregar computadores e entradas USB onde se pode carregar o iPhone, mas na minha fileira esta regalia não havia.
Foi um voo longo, no qual passamos o dia 07 de setembro viajando, pois saímos às 01:25 horas de Guarulhos e chegamos em Dubai às 23:15 horas. Embora tenha durado quatorze horas e meia, por causa do fuso horário de mais sete horas, a sensação de que gastamos o dia todo foi real. Nosso voo para Pequim somente sairia às 04:10 horas. Nosso tempo no Aeroporto de Dubai era enorme. Não tivemos pressa. Passamos pelo raio X no setor de trânsito, entrando numa verdadeira Torre de Babel, com gente de tudo quanto é parte do mundo. Mulheres de burca passeavam de um lado para o outro na área central do aeroporto, onde fica o free shop, enorme, por sinal. Andamos para lá e para cá, parando no Oliver & Fig para beber uma Coca Cola Light, com a lata toda escrita em árabe. Perto de 3 horas da madrugada, nos dirigimos para o portão 230 onde fizemos um pré-embarque, quando o cartão de embarque foi destacado. Fomos levados para uma sala no subsolo para nova espera. No salão havia muito chinês. Quando anunciaram o voo, houve uma aglomeração em frente à entrada com gente empurrando para ficar em melhor local. Depois de entrar no bolo humano, passamos pelo controle da empresa, entrando no corredor de acesso ao setor F do avião. Era um Airbus A380, o maior avião do mundo. Fiquei no assento 43C, bem na frente, embora a numeração nos faça pensar diferente. Assim que entrei, uma senhora estava sentada em meu lugar. Eu falei que o assento era meu e ela perguntou se eu me incomodava de trocar com ela, pois sua filha estava no assento do meio. Respondi que dependia de onde ela estava. A senhora me mostrou seu cartão de embarque. Era assento do meio. Sem pensar duas vezes e sem nenhum remorso lhe disse que me importava e muito. Ela foi falar com a comissária, que logo veio até mim perguntando se eu estava sozinho na viagem. Disse que viajava com amigas, mas não estava sentado na mesma fileira que elas. A comissária repetiu a mesma pergunta da senhora e eu lhe dei a mesma resposta. Ela pediu para que a senhora se sentasse no local dela até terminar o embarque. Não deu cinco minutos e outra comissária veio até mim fazendo a mesma pergunta, obtendo a mesmíssima resposta. Quando achei que estava tudo bem claro, o chefe dos comissários também chegou para mim com a mesma pergunta. Respirei fundo antes de lhe dizer que aquela pergunta já estava me incomodando. A filha, que viajou ao meu lado, era uma jovem de 16-17 anos, ou seja, era uma marmanja para precisar de auxílio da mãe durante um voo de sete horas. Não fui mais perturbado durante todo o voo. O serviço de bordo era melhor do que o primeiro trecho, o entretenimento a bordo era o mesmo do voo anterior e o espaço da poltrona era pior, pois estava espremido por outra fileira na minha frente. Foi um voo tranquilo, mas a falta de banho, a barriga inchada e a falta de sono me deixaram irritado. Pousamos em Pequim no horário previsto, ou seja, às 15:15 horas do dia 08 de setembro de 2012. A passagem pela imigração foi bem rápida, onde entregamos um pequeno formulário distribuído dentro do avião. Assim que passamos pela imigração, tivemos que tomar um trem para outro terminal, onde as malas seriam recebidas. A demora para entrega das malas foi enorme, deixando todos tensos em saber se elas viriam ou não Enquanto esperávamos, fizemos câmbio em uma unidade de um banco instalada próxima da esteira na qual sairia nossa bagagem. Depois de uma hora do pouso, as malas chegaram. Trinta e sete horas depois de sair de casa, chegava, enfim, em Pequim, China. Do lado de fora do desembarque, um chinês bem jovem, com cara de nerd, nos aguardava com uma placa com o nome de C escrito com caneta azul. Não era o nosso guia, mas apenas o cara que nos buscou no aeroporto.
Fomos até o estacionamento do aeroporto onde pegamos uma van percorrendo um trajeto de quase meia hora para chegarmos ao Jade Garden Hotel (1 Nanheyan Street, Dongcheng District, Beijing - www.jadegardenhotel.cn), onde tínhamos reserva para cinco noites. O check in foi bem rápido. Ainda no lobby do hotel, eu, C, V e S acessamos a internet via wi-fi, checando emails, enviando mensagens para família e amigos, mas sem acesso ao Facebook, ao YouTube e ao Twitter, proibidos na China. No quarto, antes de abrir as malas, corri para debaixo do chuveiro, ficando bastante tempo deixando a água cair em minhas costas. Deitei e dormi.
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sábado, 8 de setembro de 2012
FÉRIAS NA CHINA
Trechos voados dentro da China - Pequim-Xi'An-Xangai-Guilin-Hong Kong
A passagem aérea, em classe econômica, dos trechos Brasília-Guarulhos-Dubai-Pequim (ida) e Hong Kong-Dubai-Guarulhos-Brasília (volta), custou R$ 4.725,00, sem as taxas de embarque. Passagem nas mãos foi a vez de contratarmos um seguro saúde, quando optamos pela Travel Ace. Peguei a declaração no meu trabalho, cortei uma foto de passaporte no formato 3X4 e deixei tudo com uma das amigas que se prontificou a ir até a Embaixada da China providenciar o visto. Ela levou a documentação em uma quinta-feira, quando pegou o boleto para pagar, somente no HSBC, a taxa de emissão de visto no valor de R$ 100,00. Na segunda-feira seguinte, o visto de todos estava disponível. A embaixada considerou apenas o período de nossa estadia até Guilin, pois os brasileiros são isentos de visto para entrar em Hong Kong. Em agosto, foi a vez do visto para Dubai, todo feito pela internet, mas muito mais trabalhoso do que o chinês. Com tudo conforme as regras estabelecidas, ficamos aguardando o dia do embarque, o que aconteceu em 06 de setembro de 2012. Foi o início de nossas férias.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
INÍCIO DAS FÉRIAS 2012 (1º PERÍODO) - SANTIAGO, CHILE
Enfim, férias. Tirei doze dias a partir de hoje, 13 de fevereiro. Farei um recorrido por Santiago, Punta Arenas, Patagônia, Ushuaia e Buenos Aires. Calor, frio e calor, nesta ordem, me aguardam. Tive que fazer uma mala com roupas de verão e de inverno, o que pesou além do que eu queria, 19,5 quilos. Fiz a mala por três vezes no domingo até que tudo coubesse adequadamente em uma de tamanho médio. Dormi mal, como sempre acontece comigo quando tenho que levantar cedo no dia seguinte. Coloquei o relógio para despertar às 06:15 horas, mas às 05:50 horas estava desperto. Desliguei o relógio, virei para o lado e dormi, acordando de supetão às 7 horas. Tive tempo apenas de levantar, tomar um rápido banho, colocar as últimas coisas na mala e sair para o aeroporto, onde ainda tinha que fazer check in, pois o preço do bilhete não me permitia marcar assento antecipadamente, somente no aeroporto. Voo marcado para 9:15 horas. Ric e Getúlio me levaram ao aeroporto. Chovia levemente em Brasília. Não havia ninguém nos balcões da TAM. Fui rapidamente atendido. Mala despachada diretamente para Santiago, apesar da conexão em Guarulhos, onde pegaria o voo da LAN das 13:05 horas. Consegui marcar em ambos os trechos assentos no corredor, mais atrás da aeronave, pois a atendente me disse que naquela região não estava cheio. A chance de viajar sem ninguém do meu lado era grande. Após o check in, passei na livraria para comprar uma revista sobre cinema e logo fui para a sala de embarque, pois o horário marcado para entrar no avião era 08:35 horas. Depois que passei pelo controle de raio X, me deu um clique. Olhei os cartões de embarque. O comprovante da bagagem despachada não estava colocado neles. Saí pelo desembarque, voltei ao despacho da TAM, que continuava sem movimento, perguntando à senhora que me atendeu onde estava meu tíquete de bagagem. Ela olhou ao redor do seu computador e o achou pregado na fita adesiva. Aproveitei para perguntar se tinha que passar no despacho da LAN em Guarulhos, recebendo resposta positiva. Fiz tudo de novo para embarcar. O embarque aconteceu na hora marcada, assim como a decolagem. O avião estava bem vazio. O voo transcorreu tranquilo, chegando no aeroporto internacional de São Paulo na hora prevista. Desembarque remoto, ônibus para o saguão de entrega de bagagens do setor doméstico. Como não tinha que pegar a mala, fui direto para a Asa D, onde se localiza o despacho da LAN. Para minha surpresa, o aeroporto estava vazio. Ninguém era atendido nos balcões da companhia chilena. Na verdade, não houve troca do cartão de embarque, mas tão somente coloram a etiqueta de controle da Infraero. Já eram 11:35 h, com o embarque previsto para 12:10 horas. Resolvi entrar logo, mesmo com fome, pois das últimas vezes que passara por Guarulhos, tinha enfrentado filas enormes na Polícia Federal. Desta vez, mesmo tendo apenas duas pessoas atendendo, não fiquei mais do que 10 minutos na fila. Aproveitei o pouco tempo livre para comprar uma capa protetora para meu iPhne no Dufry local. O embarque estava marcado para o portão 16. Um pequeno atraso na chamada para o voo, que estava com bom público, mas não estava lotado. Fui na fileira 26, não tendo ninguém no assento do meio. Na janela, um jovem fazia sua primeira viagem internacional, visivelmente nervoso. Ele ia para o México. Aproveitei para dar algumas dicas de locais obrigatórios para um turista conhecer. A fome apertava e nada de os comissários servirem o almoço. Depois de quase duas horas de voo, que decolou apenas com dez minutos de atraso, o serviço de bordo foi anunciado. Muito lento, especialmente para quem estava atrás e com muita fome. Quando chegou a minha vez, uma decepção, apenas um sanduíche frio, muito ruim por sinal. Ainda bem que tinha uma barra de cereais na bolsa. Quando terminaram o serviço de bordo, o avião passou por uma turbulência, que mexeu muito. Meu estômago revirou. Nova turbulência, desta vez esperada, aconteceu quando atravessamos a Cordilheira dos Andes, quando faltavam apenas vinte minutos para o pouso. Apesar do atraso de dez minutos na decolagem, o pouso aconteceu antes do previsto. Chegamos ao aeroporto de Santiago às 15:50 horas, horário local, uma hora a menos do que o horário de Brasília. Foi tudo muito rápido: o desembarque, a passagem na imigração, onde uma simpática funcionária me atendeu, o câmbio (troquei R$ 400,00 pela cotação de R$ 1,00 = $ 258) a esteira de recolha da bagagem (a minha mala foi uma das primeiras a sair) e na alfândega, quando todos as malas, bolsas, mochilas, casacos e afns passavam pelo raio X. Logo após a alfândega, antes mesmo de chegar ao saguão de desembarque, há um guichê que vende os trajetos de táxi especial. Estava sozinho, não quis arriscar. Comprei a corrida de táxi até o Novotel Vitacura, onde tinha reserva para quatro noites. Este trajeto me custou $ 19.000 (U$ 40). Foi pagar, pegar o comprovante, procurar a saída 4, onde vários motoristas de táxi especial aguardavam com uma placa. Um deles viu o meu comprovante de pagamento nas mãos, me levando até o seu carro. O sol rachava no céu azul. O tempo é muito seco nesta época na cidade. A vegetação fica com uma cor acinzentada, como em Brasília no auge da seca. Para minha surpresa, o ar condicionado do carro estava próximo de 30º C. No caminho do aeroporto até o hotel, algo em torno de vinte minutos, tive que pedir para diminuir a temperatura, pois estava assando dentro do carro. O motorista, muito gentil, abaixou na hora. Cheguei ao hotel, apresentei passaporte e o papel da imigração, o que me garantiu a isenção de 19% do IVA por ser turista. Também mostrei meu cartão fidelidade da Accor, categoria Platinum. Pelo cartão, ganhei uma garrafa de 375 ml de vinho tinto da casta carmenère, feito exclusivamente para o hotel. Não demorei nada no check in. Apartamento no sexto piso. Subi, desarrumei a mala, acessei a internet aproveitando o wi-fi gratuito, tomei um bom banho relaxante e deitei para descansar um pouco, mas antes liguei, via skype, para o restaurante Puerto Fuy, indicado em todos os guias e revistas sobre a cidade como um dos melhores de Santiago, fazendo reserva para jantar. Fica perto do hotel, cerca de vinte minutos de caminhada. Reserva confirmada para 21 horas. Comecei a parte gastronômica da viagem em grande estilo.
turismo
domingo, 24 de abril de 2011
FIM DE VIAGEM
Fizemos o check out no Sofitel Bogotá Victoria Regia às 20:45 horas. Paguei parte da conta com nove vouchers de U$ 60 cada um que acumulei no programa de fidelidade Accor, o A-Club. Às 21 horas, o Sr. Xavier, o motorista contratado para nos levar ao aeroporto, estacionou o carro na porta do hotel. O valor da corrida - 38.000 COP - foi lançado em minha conta no hotel. O trânsito fluiu bem por causa do feriado prolongado, mas o aeroporto é longe. Demoramos meia hora para chegar, sem pegar engarrafamento em um trajeto cheio de obras públicas. Fiquei imaginando como seria em dias úteis na hora do rush. Descemos no Terminal 1 do Aeroporto Internacional El Dorado, destinado aos voos internacionais. Os balcões de check in da TAM se localizam nos identificados com os números de 7 a 12. Fomos direto para tais balcões. Há um verificação prévia antes de entrarmos na fila para realizar o check in e despachar as bagagens. Um funcionário da TAM nos informou que era necessário passar no guichê 19, em frente aos balcões de check in do terminal para pegarmos um voucher de isenção da taxa aeroportuária, pois éramos turistas e tínhamos ficado apenas oito dias na Colômbia. Só de posse destes vouchers poderíamos realizar nosso check in. No tal guichê, o atendimento foi rápido. Bastou apresentar o passaporte. Os funcionários da aeronáutica civil bateram um carimbo no nosso documento e entregaram um voucher nos isentando da taxa aeroportuária. Por curiosidade procurei saber o valor. Fica em torno de U$ 10. Bem ao lado, no guichê 17, é o local para solicitar a devolução do imposto IVA. Aproveitei que lá estava e não havia fila para solicitar a devolução do IVA do tênis que comprei em Bogotá. Um educado funcionário da aduana me deu todas as informações, entregou-me um formulário, explicou como preenchê-lo, mas só poderia atender-me quando eu tivesse em mãos meu cartão de embarque. Eram 21:30 horas e o guichê fechava às 22 horas. No entanto, ele também informou onde ir caso não conseguisse voltar antes da hora de ele encerrar seu expediente. Um detalhe importante é que só se devolve o IVA para determinados itens e se eles foram pagos com cartão de crédito. Pagamento em dinheiro não vale para a tal devolução. Voltamos para o check in da TAM. Lá, o mesmo funcionário que nos atendeu antes, voltou a nos atender. Fez algumas perguntas, colocou um adesivo no passaporte, etiquetou as bagagens com um selo de segurança, perguntou como se falava a letra "X" em português, indagou se tínhamos frascos com líquido acima de 100 ml nas mochilas e bolsas de mão, e nos liberou para fazer, enfim, o check in. O atendimento foi rápido. Enquanto aguardava os cartões de embarque, aproveitei para preencher o formulário de solicitação para devolução do IVA. Com os cartões de embarque nas mãos, voltamos ao guichê 17. Eram 21:50 horas. As janelas já estavam semicerradas. Havia três pessoas na minha frente. O funcionário da aduana disse que atenderia até a minha posição, informando aos que estavam atrás de mim onde poderiam entregar o formulário ou requerer informações. Quando chegou minha vez, ele fechou a janela e pediu para eu ficar ao lado. Verificou se estava tudo correto no formulário, tirou cópias do passaporte, do cartão de embarque e ficou com o original da fatura e do comprovante do cartão de crédito. Pedi uma cópia destes originais para meu controle pessoal. Ele me atendeu, entregando também uma cópia de meu requerimento, dizendo que em 90 dias, se tudo estivesse correto, o valor do IVA seria creditado na fatura do cartão de crédito que informei no formulário. Era hora de ir para a sala de embarque. Passamos pelos controle de raio X e pela imigração. Só então lembrei que tinha ainda cerca de 200.000 COP. Não havia casa de câmbio na área de embarque. A maioria das lojas estavam fechadas. Uma loja da MAC estava aberta, quando fui verificar se o que minha amiga havia me pedido estava à venda. Não estava. Dirigimo-nos para a sala de embarque número 2, de onde partiria o voo JJ 8041 da TAM para Guarulhos. No caminho, uma loja da Juan Valdez Café estava aberta. Aproveitamos para comprar alguns tipos do forte café colombiano, um pote para guardar pó de café, biscoitos e doces feitos com café e um conjunto de quatro xícaras decoradas com o símbolo da marca. Ainda sobraram pesos colombianos. Estávamos com sede e Ric com fome. Não havia nenhuma lanchonete aberta. Passamos pelo portão 2 até achar um local que vendia refrigerante e salgado. Ainda sobraram pesos colombianos. Em uma loja de perfumes, gastei a maior parte do que sobrara em um produto da Biotherme Homme, revitalizador da pele facial. Fiquei, enfim, com 14.000 COP. Entramos na sala 2 e esperamos meia hora para embarcar. O voo saiu no horário, ou seja, 23:59 horas. Não estava totalmente cheio. Eu e Ric ficamos em uma fila onde ninguém sentou na poltrona do meio, facilitando a tentativa de dormir ao longo das cinco horas e meia de duração da viagem, que transcorreu bem tranquila. O jantar foi servido depois de uma hora da madrugada. Meu sono foi intermitente. Pousamos em Guarulhos às 07:25 horas. O desembarque foi bem rápido e não havia fila na imigração. Esperamos pouco tempo na esteira, pois nossas malas logo chegaram. Nossa conexão para Brasília seria apenas às 12:30 horas. Assim, tivemos bom tempo para passar na loja da Dufry, onde achei a encomenda de minha amiga. Acabei comprando algumas coisas que queria há algum tempo, como um carteira Montblanc, uma base pequena para iPod e iPhone bivolt própria para levar em viagens, garrafas de champagne Moet Chandon, um aparelho de medir pressão, chocolates, um brinquedo para Getúlio, nosso cachorro, e produtos Biotherme Homme para a pele do rosto e para o contorno dos olhos. Ric comprou chocolates, bonés para os sobrinhos e um perfume lançamento da Channel. Passamos pela alfândega, onde entregamos nossa declaração de bagagem e nos dirigimos ao setor de despacho de bagagens da TAM de voos de continuação doméstica para voos internacionais, localizado à esquerda do desembarque internacional. Não havia ninguém, apenas um funcionário orientando para os clientes despacharem as bagagens no andar superior, pois as esteiras estavam quebradas no térreo. Subimos de elevador. Embora as filas fossem grandes no despacho da TAM, utilizamos a prerrogativa do cartão de crédito Itaú TAM Platinum para despachar nossa bagagem em local específico. Entramos logo na sala de embarque, onde fizemos um pequeno lanche. O tempo de espera é grande. Tempo para atualizar planilhas de gastos na viagem, agenda, e-mails, Facebook e este blog. Tempo para desejar FELIZ PÁSCOA a todos os leitores!
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sábado, 16 de abril de 2011
MALAS PRONTAS, CHECK IN REALIZADO: DESTINO - COLÔMBIA
Acordar cedo em um sábado só mesmo para uma boa causa. Aproveitarei alguns dias que me restauram das férias de 2010 para passar a Semana Santa na Colômbia. Seremos seis amigos, dos quais quatro já viajaram desde sexta-feira. Eu e Ric estamos no Aerporto de Brasília aguardando embarque para Guarulhos e de lá, pegaremos um voo para Bogotá. Ficaremos duas noites na capital colombiana, onde já temos reserva confirmada para dois conceituados restaurantes locais, além de um city tour privativo no domingo. Depois seguiremos para Cartagena, local no qual ficaremos quatro noites. Também já temos reservas confirmadas para jantar em quatro ótimos restaurantes e faremos um city tour na próxima terça-feira. Ficaremos no Sofitel Cartagena Santa Clara, dentro da Zona Murada, a parte antiga da cidade. Como o país é muito católico, teremos a oportunidade (assim espero) de ver algumas manifestações tradicionais típicas de uma Semana Santa. Eu e Ric não iremos para San Andrés, pois a combinação praia e mergulho não me atrai. Voltaremos para Bogotá, onde ficaremos mais duas noites, aproveitando para conhecer alguns museus. Em minha lista estão dois museus: Museo del Oro e Museo Botero. A TAM anuncia o embarque. Para variar, como já é de praxe no Aeroporto de Brasília, o portão de embarque foi alterado. A Infraero precisa fazer um intercâmbio urgente com outros países para saber como evitar fazer o passageiro andar pra lá e pra cá, com as constantes mudanças nos portões de embarque. Entre a informação no cartão de embarque, no ato do check in e o momento do embarque, foram três portões diferentes (cartão, display na sala de embarque e anúncio da TAM. Depois continuo, hora de voar para Guarulhos.
Em São Paulo, aeroporto tranquilo, passamos rapidamente pelo controle de raio X e pela imigração. Passei no Dufry para ver se achava um cílio encomendado por uma amiga, mas segundo a vendedora da M.A.C. estava em falta todos os tipos de cílios. Faltavam vinte minutos para o embarque. Decidimos ir direto para o portão 8, embora pudéssemos ficar na sala VIP do Mastercard Black. O embarque atrasou um pouco. Embarcamos logo, pois estávamos bem à frente na fila e ainda podíamos usar o nosso cartão de crédito para um embarque prioritário. Avião cheio, com gente sem educação que achava que era dona do pouco espaço do corredor. Um homem travou as pessoas de caminharem, impedindo-as de chegarem aos seus assentos porque quis ficar em pé conversando com algum conhecido. Foi necessária a intervenção de uma comissária. O tráfico aéreo era intenso, motivando uma prolongada espera na pista para a autorização para decolar. Com isso, o atraso foi de uma hora. Durante o voo, teve alguns momentos de turbulência, mas rápidos. Depois do serviço de bordo, as pessoas resolveram andar pelo estreito corredor, atrapalhando o serviço dos comissários em recolher as bandejas usadas do almoço. Para que todos se sentassem, anunciaram que passaríamos por mais uma turbulência, fato que não ocorreu, mas fez com que todos voltassem aos respectivos lugares. Com os novos remédios, tenho sentido muito sono. Assim, consegui dormir um pouco, mas viajar de dia em longas distâncias é muito chato, pois parece que o tempo não passa. Foram cinco horas e meia de voo. Aterrissamos no Aeroporto Internacional El Dorado às 17:45 horas, horário local, duas horas a menos do que no Brasil. Há um grande número de guichês da imigração, agilizando a checagem da documentação dos turistas, sem muita espera. Em seguida, esperamos as malas, o que também não demorou muito. Passamos pela alfândega e fizemos o primeiro câmbio na cidade. Há dois guichês de câmbio antes da saída, com cotações distintas. Troquei dinheiro no mais favorável e sem taxa de comissão. A cotação era U$ 1 = 1.800 COP. Do lado de fora, o motorista contratado por mim via concierge do hotel já nos aguardava com uma placa. Muito educado e discreto, ele carregou nossas malas até o carro, um Ford Fusion em banco de couro, bem confortável. Demoramos cerca de meia hora para chegarmos ao hotel. Ainda na portaria, encontramos com dois de nossos amigos que voltavam do shopping. Fizemos o check in no Sofitel Bogotá Victoria Regia (Carretera 13, # 85-80), onde tivemos um bom atendimento e foram céleres. Quarto amplo, com decoração moderna. Descansamos um pouco, tomamos um banho, descendo para jantar. Tínhamos reserva no conceituado Leo Cocina Y Cava (Pasaje Santa Cruz de Mompox - Calle 27 B # 6-75), restaurante da chef Leonor Espinosa. Pegamos dois táxis que atendem ao hotel. Pagamos pela corrida o montante de 18.000 COP (cada carro levou três de nós). O carro não para na porta do restaurante, pois a rua é fechada ao trânsito de automóveis. Estava chovendo, mas um empregado do restaurante veio até nós com providenciais guarda-chuvas. O restaurante não estava totalmente cheio, mas tinha um bom público. A iluminação é propositalmente mais baixa, realçando as mesas, as paredes brancas com nichos de luz em tons laranja. O serviço foi rápido, pois nem bem sentamos e já tínhamos à mão o cardápio de bebidas. Trouxeram um amuse bouche, uma espécie de tortilha de arroz com uma manteiga. A tortilha não tinha nenhuma tempero, mas ao receber a camada de manteiga, o sabor ficava marcante na boca. Bebi apenas água a noite toda. Tinha pouca fome, por isso escolhi apenas o prato principal, cubos de atum em crosta de pimenta rosa, com purê de aspargos, acompanhados por uma salada de favas, milho e tomates. A comida demorou muito a chegar à mesa. Tem que ter paciência. O atum estava como gosto, rosado, sinal que foi apenas passado de leve na chapa, mas não gostei do purê de aspargos, estava insosso, além de ser feio. A apresentação do meu prato era bonita. Para mim, a fama do restaurante não é confirmada nos pratos, opinião compartilhada pelos demais amigos que jantaram comigo. Ninguém quis sobremesa. No total, pagamos a conta de 480.000 COP (em torno de U$ 267) para seis pessoas. Pedimos para o garçom chamar dois táxis, mas tivemos que nos contentar em sair, ainda chovia, e pegar os táxis que paravam nas imediações, cheia de restaurantes e bares, além de um hotel Ibis. Quando falamos o nome do hotel que estávamos, o motorista do táxi se fez de desentendido, mas tínhamos o endereço. Ele errou algumas ruas, pegou uma longa avenida e, antes de chegar ao hotel, tenho certeza que deu algumas voltas. O total foi 12.000 COP, valor superior ao cobrado no outro táxi, que foi de 10.000 COP. Perto de meia noite, não aceitei o convite de sairmos para dançar, como alguns queriam. Subi para o quarto para atualizar este blog e tentar dormir, já que temos um domingo recheado de passeios a fazer para conhecer a cidade.
Em São Paulo, aeroporto tranquilo, passamos rapidamente pelo controle de raio X e pela imigração. Passei no Dufry para ver se achava um cílio encomendado por uma amiga, mas segundo a vendedora da M.A.C. estava em falta todos os tipos de cílios. Faltavam vinte minutos para o embarque. Decidimos ir direto para o portão 8, embora pudéssemos ficar na sala VIP do Mastercard Black. O embarque atrasou um pouco. Embarcamos logo, pois estávamos bem à frente na fila e ainda podíamos usar o nosso cartão de crédito para um embarque prioritário. Avião cheio, com gente sem educação que achava que era dona do pouco espaço do corredor. Um homem travou as pessoas de caminharem, impedindo-as de chegarem aos seus assentos porque quis ficar em pé conversando com algum conhecido. Foi necessária a intervenção de uma comissária. O tráfico aéreo era intenso, motivando uma prolongada espera na pista para a autorização para decolar. Com isso, o atraso foi de uma hora. Durante o voo, teve alguns momentos de turbulência, mas rápidos. Depois do serviço de bordo, as pessoas resolveram andar pelo estreito corredor, atrapalhando o serviço dos comissários em recolher as bandejas usadas do almoço. Para que todos se sentassem, anunciaram que passaríamos por mais uma turbulência, fato que não ocorreu, mas fez com que todos voltassem aos respectivos lugares. Com os novos remédios, tenho sentido muito sono. Assim, consegui dormir um pouco, mas viajar de dia em longas distâncias é muito chato, pois parece que o tempo não passa. Foram cinco horas e meia de voo. Aterrissamos no Aeroporto Internacional El Dorado às 17:45 horas, horário local, duas horas a menos do que no Brasil. Há um grande número de guichês da imigração, agilizando a checagem da documentação dos turistas, sem muita espera. Em seguida, esperamos as malas, o que também não demorou muito. Passamos pela alfândega e fizemos o primeiro câmbio na cidade. Há dois guichês de câmbio antes da saída, com cotações distintas. Troquei dinheiro no mais favorável e sem taxa de comissão. A cotação era U$ 1 = 1.800 COP. Do lado de fora, o motorista contratado por mim via concierge do hotel já nos aguardava com uma placa. Muito educado e discreto, ele carregou nossas malas até o carro, um Ford Fusion em banco de couro, bem confortável. Demoramos cerca de meia hora para chegarmos ao hotel. Ainda na portaria, encontramos com dois de nossos amigos que voltavam do shopping. Fizemos o check in no Sofitel Bogotá Victoria Regia (Carretera 13, # 85-80), onde tivemos um bom atendimento e foram céleres. Quarto amplo, com decoração moderna. Descansamos um pouco, tomamos um banho, descendo para jantar. Tínhamos reserva no conceituado Leo Cocina Y Cava (Pasaje Santa Cruz de Mompox - Calle 27 B # 6-75), restaurante da chef Leonor Espinosa. Pegamos dois táxis que atendem ao hotel. Pagamos pela corrida o montante de 18.000 COP (cada carro levou três de nós). O carro não para na porta do restaurante, pois a rua é fechada ao trânsito de automóveis. Estava chovendo, mas um empregado do restaurante veio até nós com providenciais guarda-chuvas. O restaurante não estava totalmente cheio, mas tinha um bom público. A iluminação é propositalmente mais baixa, realçando as mesas, as paredes brancas com nichos de luz em tons laranja. O serviço foi rápido, pois nem bem sentamos e já tínhamos à mão o cardápio de bebidas. Trouxeram um amuse bouche, uma espécie de tortilha de arroz com uma manteiga. A tortilha não tinha nenhuma tempero, mas ao receber a camada de manteiga, o sabor ficava marcante na boca. Bebi apenas água a noite toda. Tinha pouca fome, por isso escolhi apenas o prato principal, cubos de atum em crosta de pimenta rosa, com purê de aspargos, acompanhados por uma salada de favas, milho e tomates. A comida demorou muito a chegar à mesa. Tem que ter paciência. O atum estava como gosto, rosado, sinal que foi apenas passado de leve na chapa, mas não gostei do purê de aspargos, estava insosso, além de ser feio. A apresentação do meu prato era bonita. Para mim, a fama do restaurante não é confirmada nos pratos, opinião compartilhada pelos demais amigos que jantaram comigo. Ninguém quis sobremesa. No total, pagamos a conta de 480.000 COP (em torno de U$ 267) para seis pessoas. Pedimos para o garçom chamar dois táxis, mas tivemos que nos contentar em sair, ainda chovia, e pegar os táxis que paravam nas imediações, cheia de restaurantes e bares, além de um hotel Ibis. Quando falamos o nome do hotel que estávamos, o motorista do táxi se fez de desentendido, mas tínhamos o endereço. Ele errou algumas ruas, pegou uma longa avenida e, antes de chegar ao hotel, tenho certeza que deu algumas voltas. O total foi 12.000 COP, valor superior ao cobrado no outro táxi, que foi de 10.000 COP. Perto de meia noite, não aceitei o convite de sairmos para dançar, como alguns queriam. Subi para o quarto para atualizar este blog e tentar dormir, já que temos um domingo recheado de passeios a fazer para conhecer a cidade.
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