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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A LONGA VOLTA DE DUBAI PARA O BRASIL

Cinco horas da manhã. Todos prontos, com check out feito no Radisson Blu Deira Creek. Era manhã quente de sábado, 29 de setembro, dia de voltar para casa. A van do hotel já nos aguardava. Pelo traslado, pagamos DHS 100 (R$ 55,20 ou U$ 27). O trajeto até o aeroporto durou vinte minutos. O Aeroporto Internacional de Dubai é imenso, com amplo espaço nos corredores dos balcões de despacho das companhias aéreas. Fomos para o balcão da Emirates, onde fizemos um rápido check in, pois não havia quase ninguém na fila. Despachei duas bagagens, ficando com uma mochila e uma bolsa para ir comigo no avião. Quando todos estavam com os respectivos cartões de embarque nas mãos, fomos para o controle de raio X e, em seguida, passamos pela imigração. Até ali, muita calmaria no aeroporto. Mas foi entrar no saguão principal para toda a calma se dissipar. Um turbilhão de gente andava no corredor central entrando e saindo das lojas, procurando o seu portão de embarque. Idiomas diversos eram ouvidos. Vestimentas diversas confirmavam que ali era um aeroporto de ligação entre todos os continentes. Passei com V em uma loja de vinhos, parando também na loja de souvenir da Emirates onde comprei mais um pin para minha coleção. Eu e V seguimos para nosso portão de embarque que ficava em uma ala nova do aeroporto. Tivemos que andar bastante para chegar. Lá nos encontramos com S, D e C. Ficamos sentados nas cadeiras em frente ao portão indicado no cartão de embarque, mas com uma hora e meia antes do embarque, um funcionário da Emirates pediu para que todos deixassem aquela sala, pois deveríamos aguardar o controle de segurança da empresa para ali ficar. Voltamos para a área externa, onde há poucos lugares para se sentar. Ficamos ali até que fizeram a chamada. Entramos em uma fila. Algumas pessoas ignoravam solenemente a fila, passando na frente de quem esperava educadamente sua vez. Houve um atraso de vinte minutos para o embarque, que aconteceu remotamente, tendo que pegar um ônibus até a porta do avião.
Minha poltrona era no corredor, assento 19D. Logo chegou o ocupante do assento do meu lado direito. Era um homem grande e parrudo. Logo senti que teria problemas de espaço, o que de fato ocorreu durante toda a viagem, quando tinha que empurrar a perna ou o braço do homem para o seu canto.
Viajar de dia em voos muito longos é muito ruim. Não consigo dormir e as horas parecem nunca passar. O entretenimento a bordo dos aviões da Emirates é muito bom, mas chega uma hora que nada me atrai, pois o desconforto da poltrona, a falta de espaço para as pernas e a barriga que incha são fatores que contribuem para esta situação de irritação. Fico tão ansioso que não tenho paciência para assistir a um filme ou quando a comida é servida, como mais rápido do que costumo comer, e olha que sou rápido neste aspecto.
Para piorar, quando passamos por cima da África, tivemos um longo percurso com turbulência, o que acabou deixando todo mundo tenso.
Para tentar passar o tempo, escutei música um certo tempo. Depois resolvi ver um filme. Minha escolha foi entre os lançamentos mais recentes: Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror), produção de 2012 dirigida por Tarsem Singh e estrelada por Julia Roberts, que durou cerca de 100 minutos. Em seguida, passei os olhos na revista de bordo e tentei dormir, mas me faltava espaço. O homem ao meu lado roncava e se esparramava onde não tinha lugar. Não tive dúvidas em dar um cutucão na perna dele.
Como não dormia, escolhi novo filme. Desta feita, O Exótico Hotel Marigold (The Best Exotic Marigold Hotel), produção de 2011 dirigida por John Madden, com um elenco de ganhadores ou indicados ao Oscar. Mais um passatempo de pouco mais do que duas horas.
Depois, não consegui ver mais nada, pois já estava bem irritado e minha dor de cabeça tinha voltado.
Foi duro aguentar as quinze horas de voo.
Pousamos no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, perto de 17 horas, com meia hora de atraso do horário previsto. Houve uma longa demora para sair do avião. Enfim, em solo brasileiro, mas ainda longe de casa. Tinha que esperar ainda mais quatro horas e meia para o voo para Brasília. Aguardamos por um longo tempo para recolher nossas malas e, depois, passamos na loja Dufry, onde minhas compras se concentraram em perfumes e chocolates. Na fila para pagar tive a notícia que Hebe Camargo tinha morrido. Nenhum de nós foi parado na Receita Federal, mas ninguém tinha nada demais nas bagagens. Fomos direto para o balcão da TAM para fazer nosso check in e despachar as bagagens. Eu, S, D e C logo tivemos nossos cartões de embarque, enquanto V teve problemas, pois sua reserva não era encontrada. Ela teve que ir à loja da Emirates resolver o caso, o que foi logo solucionado. Com todo mundo cansado e com malas despachadas, era hora de comer alguma coisa. Nada melhor do que algo bem brasileiro: pão de queijo com café. Após este rápido lanche, fomos para a sala de embarque. Nossa espera foi maior, pois o voo atrasou quase uma hora para sair. Chegamos em Brasília perto de meia noite, quase na madrugada de domingo.
Nada como chegar em casa, tomar um bom banho e deitar em uma cama gostosa. Chegava ao fim nossa ótima viagem pela China e por Dubai, Emirados Árabes Unidos.

turismo
férias

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