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domingo, 22 de dezembro de 2013

A VOLTA DE LIMA PARA BRASILIA

Quinta-feira, 12 de dezembro de 2013. Um longo dia de viagem nos aguardava. Depois do café da manhã, era hora de acertar as contas com o Hotel Roosevelt. Minha estadia, com diárias, consumo de frigobar e traslados aeroporto-hotel-aeroporto, ficou por U$ 400,00. A van do hotel que nos transportou até o aeroporto encostou quinze minutos antes do horário combinado para sairmos. Eram 8:30 horas. A volta ficou U$ 2 mais barata por pessoa do que a chegada. Neste trecho, pagamos U$ 12,50 cada um, lançados diretamente na conta do quarto. Saímos mais cedo para o aeroporto. Carro confortável, motorista desatento e sem paciência com o trânsito. Ele fez uma curva tão fechada que subiu no meio-fio, fazendo um barulho enorme. O baque derrubou as malas, mas nem por isso ele se desculpou. Parecia que transportava gado. Demos muitas voltas, ora evitando o trânsito lento, ora desviando de obras nas ruas e avenidas. Chegamos ao aeroporto com bastante antecedência. O aeroporto de Lima é diferente de todos os outros que já passei, pois nele só é permitida a entrada na área de check in a quem tem passagem nas mãos. Ou seja, antes de entrar no edifício do aeroporto, tivemos que mostrar passaporte. Era a primeira de muitas que mostraríamos nosso passaporte naquele local. Não havia filas nos balcões da TAM. Fizemos um despacho rápido. Nem adiantou mostrar que tinha os cartões de embarque no meu celular. A despachante emitiu cartões físicos para mim. Desta vez, não estava na classe executiva. Poltrona 25C. Para sair da área de check in, mostramos novamente os passaportes, quando nos indicaram por onde embarcar. Subimos as escadas, passamos por uma movimentada área de lojas e praça de alimentação, entrando na fila do controle de raio X, onde mostramos o passaporte antes de sermos direcionados para o lado correto da fila. Andamos mais um pouco e nova apresentação de nosso documento para passarmos as malas no raio X. Depois, ainda passamos pela imigração, onde o atendimento parecia ser lento, mas quando chegou a minha vez, não fiquei nem três minutos no balcão, tempo suficiente para um carimbo no passaporte e recolhimento do formulário de imigração preenchido quando da entrada no país. Era hora de cada um por si, pois entramos na área de lojas. Acabei comprando uns artigos de viagem, balas, camisetas alusivas ao Peru e mais um anel de prata na loja da Ilaria. Com as compras feitas, fui para o portão de embarque, parando no caminho para comprar minha última Inca Kola. O horário do voo era 11:55 h, mas ao meio dia a aeronave ainda não tinha pousado. Atrasamos para embarcar e, consequentemente, atrasamos para decolar. Voo lotado. O comandante pediu desculpas pelo atraso, dizendo que o voo duraria quatro horas e meia até São Paulo e que seria possível tirar o atraso durante o voo. Enquanto voamos, comecei e terminei de ler um livro, A Confissão da Leoa, de Mia Couto. Pouca turbulência marcou o nosso voo. Perto de São Paulo, o comandante avisou que devido ao tráfico intenso de aeronaves na região de Guarulhos, nosso pouso fora autorizado para 20: 20 horas, ou seja, vinte minutos após o horário inicialmente previsto. Fiquei preocupado com nossa conexão, pois tudo em Guarulhos é lento, ainda mais quando se trata de esperar bagagens em voos operados pela TAM. Conseguimos sair do avião às 20:43 horas. Fila enorme na imigração, mas ainda bem que andava rápido. Tinha a intensão de passar na loja da Dufry, mas a fila para pagamento me desanimou, pois tinha ainda que passar pela alfândega, ir até o balcão de conexão da TAM para novo despacho de bagagem e fazer todo o procedimento de embarque naquele aeroporto sempre cheio. Não daria tempo. E nada da nossa mala sair. A primeira que deu as caras foi a de LH. Ele pegou sua mala e saiu correndo. Já passavam de 21:15 horas. E nada de mala aparecer. Às 21:40 horas, as três malas apareceram. Eu, Paula e Telma nem pensamos duas vezes, apressamos o passo, passamos pela alfândega torcendo para não nos pararmos, o que não aconteceu, e zunamos para o balcão da TAM, onde uma fila média estava formada. Já cheguei perguntando alto sobre o voo para Brasília. O funcionário TAM disse que era para aguardar na fila, pois o voo já estava fechado. Eu e Paula ficamos na fila, enquanto Telma foi questionar o motivo do fechamento do voo, pois nossas malas demoraram mais de uma hora para aparecer na esteira. Outros passageiros reclamavam o mesmo. O funcionário fez uma ligação interna e gritou para quem fosse para Brasília, São Luís e Aracaju correr e colocar as malas na esteira do despacho. Sem mais delongas, sem conferências, fomos os primeiros a jogar, literalmente, a nossa bagagem na esteira, saindo correndo para o portão de embarque, onde LH estava e nos avisava, por mensagem, que já chamavam para o embarque. Quase atropelei uma família que se despedia atrapalhando quem queria entrar na área reservada a quem tinha cartão de embarque. Nem vi se me xingaram ou não. Corri, passei pelo raio X, desci as escadas rente ao portão 1, encontramos com LH na fila para o embarque remoto. Embarcamos. Conseguimos. Ficou a dúvida se as malas chegariam. Voo lotado. Atraso para decolagem. Somente chegamos em Brasília na madrugada do dia 13. Malas demoraram muito para aparecer na esteira. Todas vieram. Estava de carro no aeroporto. Paguei pelos cinco dias de estacionamento (R$ 124,00) e dei carona para todo mundo, deixando, pela ordem, Paula, LH e Telma em seus respectivos apartamentos, chegando em casa depois de 2 horas da manhã. Ainda desfiz a mala, tomei um longo banho e relaxei. Amanheci com uma gripe fenomenal. Nem fui trabalhar. Vírus inca?

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