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domingo, 24 de abril de 2011

FIM DE VIAGEM

Fizemos o check out no Sofitel Bogotá Victoria Regia às 20:45 horas. Paguei parte da conta com nove vouchers de U$ 60 cada um que acumulei no programa de fidelidade Accor, o A-Club. Às 21 horas, o Sr. Xavier, o motorista contratado para nos levar ao aeroporto, estacionou o carro na porta do hotel. O valor da corrida - 38.000 COP - foi lançado em minha conta no hotel. O trânsito fluiu bem por causa do feriado prolongado, mas o aeroporto é longe. Demoramos meia hora para chegar, sem pegar engarrafamento em um trajeto cheio de obras públicas. Fiquei imaginando como seria em dias úteis na hora do rush. Descemos no Terminal 1 do Aeroporto Internacional El Dorado, destinado aos voos internacionais. Os balcões de check in da TAM se localizam nos identificados com os números de 7 a 12. Fomos direto para tais balcões. Há um verificação prévia antes de entrarmos na fila para realizar o check in e despachar as bagagens. Um funcionário da TAM nos informou que era necessário passar no guichê 19, em frente aos balcões de check in do terminal para pegarmos um voucher de isenção da taxa aeroportuária, pois éramos turistas e tínhamos ficado apenas oito dias na Colômbia. Só de posse destes vouchers poderíamos realizar nosso check in. No tal guichê, o atendimento foi rápido. Bastou apresentar o passaporte. Os funcionários da aeronáutica civil bateram um carimbo no nosso documento e entregaram um voucher nos isentando da taxa aeroportuária. Por curiosidade procurei saber o valor. Fica em torno de U$ 10. Bem ao lado, no guichê 17, é o local para solicitar a devolução do imposto IVA. Aproveitei que lá estava e não havia fila para solicitar a devolução do IVA do tênis que comprei em Bogotá. Um educado funcionário da aduana me deu todas as informações, entregou-me um formulário, explicou como preenchê-lo, mas só poderia atender-me quando eu tivesse em mãos meu cartão de embarque. Eram 21:30 horas e o guichê fechava às 22 horas. No entanto, ele também informou onde ir caso não conseguisse voltar antes da hora de ele encerrar seu expediente. Um detalhe importante  é que só se devolve o IVA para determinados itens e se eles foram pagos com cartão de crédito. Pagamento em dinheiro não vale para a tal devolução. Voltamos para o check in da TAM. Lá, o mesmo funcionário que nos atendeu antes, voltou a nos atender. Fez algumas perguntas, colocou um adesivo no passaporte, etiquetou as bagagens com um selo de segurança, perguntou como se falava a letra "X" em português, indagou se tínhamos frascos com líquido acima de 100 ml nas mochilas e bolsas de mão, e nos liberou para fazer, enfim, o check in. O atendimento foi rápido. Enquanto aguardava os cartões de embarque, aproveitei para preencher o formulário de solicitação para devolução do IVA. Com os cartões de embarque nas mãos, voltamos ao guichê 17. Eram 21:50 horas. As janelas já estavam semicerradas. Havia três pessoas na minha frente. O funcionário da aduana disse que atenderia até a minha posição, informando aos que estavam atrás de mim onde poderiam entregar o formulário ou requerer informações. Quando chegou minha vez, ele fechou a janela e pediu para eu ficar ao lado. Verificou se estava tudo correto no formulário, tirou cópias do passaporte, do cartão de embarque e ficou com o original da fatura e do comprovante do cartão de crédito. Pedi uma cópia destes originais para meu controle pessoal. Ele me atendeu, entregando também uma cópia de meu requerimento, dizendo que em 90 dias, se tudo estivesse correto, o valor do IVA seria creditado na fatura do cartão de crédito que informei no formulário. Era hora de ir para a sala de embarque. Passamos pelos controle de raio X e pela imigração. Só então lembrei que tinha ainda cerca de 200.000 COP. Não havia casa de câmbio na área de embarque. A maioria das lojas estavam fechadas. Uma loja da MAC estava aberta, quando fui verificar se o que minha amiga havia me pedido estava à venda. Não estava. Dirigimo-nos para a sala de embarque número 2, de onde partiria o voo JJ 8041 da TAM para Guarulhos. No caminho, uma loja da Juan Valdez Café estava aberta. Aproveitamos para comprar alguns tipos do forte café colombiano, um pote para guardar pó de café, biscoitos e doces feitos com café e um conjunto de quatro xícaras decoradas com o símbolo da marca. Ainda sobraram pesos colombianos. Estávamos com sede e Ric com fome. Não havia nenhuma lanchonete aberta. Passamos pelo portão 2 até achar um local que vendia refrigerante e salgado. Ainda sobraram pesos colombianos. Em uma loja de perfumes, gastei a maior parte do que sobrara em um produto da Biotherme Homme, revitalizador da pele facial. Fiquei, enfim, com 14.000 COP. Entramos na sala 2 e esperamos meia hora para embarcar. O voo saiu no horário, ou seja, 23:59 horas. Não estava totalmente cheio. Eu e Ric ficamos em uma fila onde ninguém sentou na poltrona do meio, facilitando a tentativa de dormir ao longo das cinco horas e meia de duração da viagem, que transcorreu bem tranquila. O jantar foi servido depois de uma hora da madrugada. Meu sono foi intermitente. Pousamos em Guarulhos às 07:25 horas. O desembarque foi bem rápido e não havia fila na imigração. Esperamos pouco tempo na esteira, pois nossas malas logo chegaram. Nossa conexão para Brasília seria apenas às 12:30 horas. Assim, tivemos bom tempo para passar na loja da Dufry, onde achei a encomenda de minha amiga. Acabei comprando algumas coisas que queria há algum tempo, como um carteira Montblanc, uma base pequena para iPod e iPhone bivolt própria para levar em viagens, garrafas de champagne Moet Chandon, um aparelho de medir pressão, chocolates, um brinquedo para Getúlio, nosso cachorro, e produtos Biotherme Homme para a pele do rosto e para o contorno dos olhos. Ric comprou chocolates, bonés para os sobrinhos e um perfume lançamento da Channel. Passamos pela alfândega, onde entregamos nossa declaração de bagagem e nos dirigimos ao setor de despacho de bagagens da TAM de voos de continuação doméstica para voos internacionais, localizado à esquerda do desembarque internacional. Não havia ninguém, apenas um funcionário orientando para os clientes despacharem as bagagens no andar superior, pois as esteiras estavam quebradas no térreo. Subimos de elevador. Embora as filas fossem grandes no despacho da TAM, utilizamos a prerrogativa do cartão de crédito Itaú TAM Platinum para despachar nossa bagagem em local específico. Entramos logo na sala de embarque, onde fizemos um pequeno lanche. O tempo de espera é grande. Tempo para atualizar planilhas de gastos na viagem, agenda, e-mails, Facebook e este blog. Tempo para desejar FELIZ PÁSCOA a todos os leitores!

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