Sempre digo que um dos meus filmes brasileiros favoritos é O Bandido da Luz Vermelha, produção de 1968, dirigida por Rogério Sganzerla. Assisti novamente para este post. Continuo achando o filme sensacional. É um policial baseado em fatos reais do famoso bandido que roubava as casas em São Paulo com uma lanterna vermelha. Narrado em off em tom sensacionalista, como se fosse um programa policial de rádio, de enorme sucesso no Brasil até hoje. Enquanto os locutores narram os acontecimentos, as imagens do bandido, vivido por Paulo Villaça, vão tomando conta da tela. Além dos roubos a casas de ricos e homicídios cometidos pelo bandido, ainda há o político mau caráter que quer ser o rei da Boca do Lixo, famosa zona de São Paulo onde se concentravam os cinemas com filmes pornográficos (presentes em larga escala no filme) e que na década de setenta foi palco de inúmeras produções do cinema nacional. Helena Ignez faz Janete Jane, uma garota de programa que foi caso do bandido. Para completar, a narração em off também informa sobre objetos voadores não identificados que foram vistos no Brasil. Há uma relação entre o bandido, o político, a situação política que o Brasil vivia na época e estes objetos voadores. Registro a aparição relâmpago de Sônia Braga como uma das vítimas do bandido e de Carlos Reichenbach, diretor de cinema, como um dos bandidos. Em suma, o filme é um clássico que merece ser visto e revisto.
Tudo a ver com a noite de ontem da Cineop, que ainda que foca a década de 30 e o registro de rádio seja diferente, montou um estudio de rádio no palco ontem para a abertura.
ResponderExcluirFoi bem bacana.
Bjs
ps.: ah, claro que também adoro O Bandido.
Pek,
ResponderExcluirQue sintonia!!! Bom trabalho na CINEOP.
Bjs.